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História Amor Marginal - Ciúmes


Escrita por: EvilSwan10

Notas do Autor


Mais um para vcs!!
Ja agradecendo aos comentários e favoritos.
Não vou ficar de enrolação. Espero que gostem!!

Capítulo 4 - Ciúmes


A relação de Regina e Emma tinha mudado desde o dia do parque e conforme os dias passavam elas iam se aproximando mais. Regina começou a ceder, e aos poucos ela foi deixando de se afastar. A verdade é que ela estava gostando do efeito que Emma lhe causava. Às vezes enquanto estavam comendo Regina se distraía olhando para a loira conversando com Lily. Via como ela ficava mais séria quando ela falava com Robin e como parecia sem jeito ao falar com ela. Também se.pegava suspirando enquanto via sua filha brincar com a mulher que posava sua mente assim que acordava até a hora que ia dormir. E a morena não sabia o porquê, ou não queria saber o que a fazia pensar tanto em Emma.

Essa por sua vez sabia, sabia muito bem que estava apaixonada, completamente apaixonada. E estava ferrada também. Além de Regina ser hétero era casada, casada com seu primo, ou seja, até Emma ir embora ficaria com aquela paixão corroendo seu corpo.

E ela estava tentando levar isso da melhor maneira, saia a noite, e ia ao Rabbit Hole. Ficava com a moça de lá, Elsa que era garçonete do bar. As duas iam pra cama e depois ia pra casa, pra Regina, pra Lily. Mas Emma estava com aquilo incubado dentro dela.

E o pior é que Emma gostava, há gostava! Gostava de ficar parada na porta da cozinha olhando pra morena rir de alguma palhaçada que ela dizia, gostava dos sorrisos que trocavam, dos olhares. Sempre que ela estava estudando e Regina na sala, sentia o coração palpitar sempre que seu olhar cruzava o da morena, ela se olhavam e desviavam o olhar, abaixavam  cabeça, se olhavam e sorriam, de vez em quando acompanhado de um suspiro.

Ou quando brincava com Lily no quintal e via Regina olhando da janela e sorriam uma para outra. Quando conversavam aos sussurros depois do jantar na mesa da cozinha.

E Emma ficava prestando atenção em Regina, no jeito, no sorriso, na risada, a loira suspirava, pirava e ia dormir rindo a  toa.

O que mais lhe incomodava era Robin, e o jeito que tratava Regina, tinha vontade de voar nele a cada comentário idiota, cada vez que ela via ela se encolher e abaixar a cabeça cada vez que ele se irritava. Mas ela fingia não ouvir e se distraía com Lily, tinham formado uma relação muito especial e ia com a pequena para todos os cantos. A buscava na escola e voltava pra casa pelo caminho mais longo tomando sorvete e levavam bronca de Regina sempre que a menina não comia todo o almoço.

Se aproximava cada vez mais, se envolvia cada vez mais. E via a cada dia que passava o quão impossível seria aquele romance. Sempre que ia dormir Emma pensava, imaginava, sonhava acordada com Regina, de como seria ficar com ela, dormir e acordar com aquele sorriso. Ter o primeiro bom dia e último boa noite dela todos os dias. Isso quando pensava no corpo de Regina, em como seria sentir a pele, o cheiro, e o beijo. Ah o beijo, Emma soltava altos suspiros imaginado como seria  o beijo da morena. Mas o pior de  tudo era  quando a noite chegava e todo mundo ia pra cama. Emma deitava.na cama e antes de dormir enquanto pensava em Regina ouvia os gemidos da mesma no quarto ao lado, ouvia os de Robin também, mas eram os da  morena que a torturavam, que fazia sua  imaginação ir a  mil por hora, seu corpo esquentar e fazer Emma levantar quase todas as noites  pra tomar um banho gelado, pra parar de pensar em Regina.

A morena por outro lado adorava os momentos  com a loira, sentia que tinha ganhado uma nova amiga, porém esse termo a incomodava, não queria ser  só amiga da loira, queria , mas não sabia  o que, queria ser importante na vida da loira como a mesma tinha se tornado essencial na sua vida. Pensava muito na loira, a queria perto  o tempo todo. Seu coração acelerava só de ouvir a voz da loira quando  ela chegava com Lily. Isso só aumentava.

— Mamãe, mamãe olha que eu ganhei da minha ‘pofessola’! - Lily chegou correndo dentro de casa tirando a morena dos pensamentos. — Olha  que bonito mamãe! - mostrou um livro pra Regina. O pequeno príncipe. — Você lê pra  mim mamãe antes de eu dormir? Por favor! - juntou as mãozinhas e fez bico  e Regina riu.

— Por quê você não pede para o papai? - passou a mão  no rosto da filha e beijou sua cabeça.

— Há! Papai não vai ler! - disse triste e sentou no  colo da mãe.

— Então por que você não pede pra tia Emma? - viu a pequena sorrir e pular do seu colo.

— TIA EMMA! - gritou e saiu correndo. Regina foi  atrás da menina. Chegou na cozinha e pela janela pode ver a loira  sentada em um banco lendo. Viu Lily chegar animada e pedir pra ela ler o livro, viu as duas riem e Regina soltou um suspiro. Era tão bom ter  a loira ali.

Depois do almoço Robin não voltou a trabalhar, ficou deitado no sofá e fez questão de Regina ali com queria ficar  como ele dizia “no chamego com com sua morena”. E isso incomodava Regina, incomodava porque Robin só se aproximava quando queria sexo, mas se incomodava  principalmente por Emma estar perto. Não gostava que Emma visse e via como a mesmo  ficava incomodada, não sabia o porque, mas se sentia mal por isso.

— Regina, eu…. - Emma estancou na porta da sala quando viu Regina e Robin deitados no sofá. Soltou um suspiro e foi para o quarto brincar com a Lily, mas durante todo  o tempo que brincava com a pequena não conseguia tirar  os olhos dos dois no sofá. Via os beijos, os abraços, os carinhos, mas por parte da morena, e isso  lhe dava raiva, sentia o ciúmes lhe corroendo, e lhe deixando cada  vez com mais raiva.

O dia ia passando e toda a vez que Emma passava pela sala soltava um suspiro. Depois de Regina, Lily também a largou pra ficar com os pais o que não lhe restou mais nada a não ser se trancar no quarto e ler, continuar com a sua pesquisa e seu trabalho, afinal era pra isso que ela estava ali. Enquanto estava sentada na rede lendo, soltou um olhar furtivo para a sala e viu Regina lhe olhando do sofá e não fez questão nenhuma de esconder toda a sua irritação no olhar, depois desviou e voltou a ler. Porém não conseguia prestar atenção, se manter atenta, e já não estava entendendo nada. Ouvia as risadas da menina na sala e isso a fazia babar. Robin nunca estava ali, sempre trabalhando, sempre cansado, criticando dando broncas e ordens o tempo todo, sempre distante. E quem estava ali, era Emma, sempre que Lily pedia ajuda com a lição, quando tinha um pesadelo, era Emma que estava ali, mas o que ela queria? Que a Lily trocasse o pai por ela? É ridículo! Ela era só uma parente que estava ali por um tempo e que logo iria embora sem ao menos fazer falta.

Quando anoiteceu todos se juntaram  a mesa pra jantar, mas Emma não aguentou ver aquela cena de comercial de margarina e em vez de iri se juntar a eles, ela se arrumou para sair. Iria para o bar beber, encher a cara e ficar com alguém que realmente a quisesse e que não iria trocá-la por qualquer demonstração de afeto de algum idiota.

_ Emma, onde vai? - ouviu Robin perguntou enquanto passava pela cozinha em direção a porta. Ela parou e olhou para os três ali na mesa, viu Regina lhe medir. Emma estava de calça jeans escura, regata branca e coturno marrom, prendeu o cabelo em um rabo de cavalo e pois sua jaqueta vermelha, poi naquela noite por incrível que pareça fazia frio em Storybrooke.

_ Vou sair, respirar um pouco… - ela olhava pra todos os lados, menos para os três.

_ Ah tá, tome cuidado viu! E não demore! - Emma o encarou com a raiva espumando. Quem ele pensava que era pra falar com ela desse jeito? Não era seu marido, nem seu irmão, muito menos seu pai e mesmo que fosse não lhe deixaria falar assim com ela. Emma travou o maxilar e respirou fundo.

_ Vou chegar, no horário que eu achar bom… - soltou suavemente e viu Regina lhe encarar surpresa e Robin confuso.

_ Não vai ler pra mim hoje tia Emma? - a menina perguntou da ponta da mesa.

_ Não, hoje não! - Ela não deu mais tempo para discussões e saiu. Fechou a porta e deu alguns passos quando ouviu a porta abrir e fechar.

_ Emma, onde você vai? - ouviu a voz da pessoa que menos queria. Parou a caminhada e virou lentamente.

_ Pra que você quer saber? - soltou com todo o seu ciúmes saindo pelos poros.

_ Oxé, não posso perguntar mais não? - a morena não estava entendendo o jeito da loira, muito menos gostando da sua saída repentina.

_ Vou sair, arejar, beber um pouco! porque? Não posso? - Emma até tentou, mas não conseguiu segurar a língua.

Regina não gostou nem um pouco da maneira que Emma tinha falado, resolveu não perguntar, até porque não tinha nada com isso, não tinha o porque se preocupar, nem ficar perguntando, então só ergueu o queixo e assentiu.

_ Faça o que você quiser! - cruzou os braços.

_ AH eu vou fazer! Pode ter certeza! - se virou e voltou a fazer seu caminha, rumo a cidade, a um bar e cama de uma loira.

Regina ficou ali olhando a loira se afastar. não queria que a loira saísse, queria gritar pra mesma voltar. Começou a andar de um lado para o outro, enquanto via a outra se afastar, sentiu um desconforto na boca do estômago e um raiva lhe subir, porque que Emma tinha que sair? Não podia ficar ali? E Lily ia ficar sem a história? E ela iria ficar sem suas conversa na mesa depois do jantar? Bufou de raiva quando não percebeu que não tinha mais a loira no seu campo de visão e voltou pra dentro. Encarou o questionário do marido dizendo que só foi atrás da loira para lhe pedir pra comprar alguns temperos se pudesse e depois ficou o jantar todo em silêncio, enquanto ouvia a loira tagarelar. Sentia falta da loira ali, queria levantar o olhar e da de cara com os olhos verdes lhe olhando, queria aquele sorriso ali, e não tinha, não tinha a voz da loira, a risada, nem os comentários idiotas que arrancavam risos da mesma e de repente a morena  se pegou pensando em quando Emma fosse embora. Um medo se formou e ela ficou sem reação por um minuto, falando o nada e imaginando quando não tivesse mais a loira ali definitivamente. Sem conversas e sorrisos, sem sussurros a meia noite, sem o bom dia da loira todos os dias e seu coração acelerou. Emma iria embora e ela ficaria sem tudo, sem alguém que lhe ouvia e que prestava atenção em tudo que dizia, sem alguém que lhe fazia rir, e alguém que sai com ela pra cidade simplesmente pra rir e conversar. Soltou um suspiro exasperado e fechou os olhos. Robin ao menos percebeu seu mal estar. Ela o encarou. Se fosse Emma perguntaria se ela estava bem e lhe sorriria, mas Robin não, Robin só se preocupava se ela estaria inteira quando ele fosse pra cama, só isso!

Depois que Robin foi deitar, não sem antes lhe chamar Regina ficou durante um tempo na janela esperando Emma, e bufou indignada quando não viu nenhum sinal da mesma, depois foi deitar. Mais tarde depois de Robin cair ao seu lado fungando e respirando com dificuldade, Regina o esperou dormir e quando viu que ele não acordaria mais foi até o quarto da filha e viu que Emma não estava lá. Sentiu o estômago retorcer ao ver a rede vazia e foi pra sala. Andava de um lado para o outro, roía a unha e olhava o relógio sem parar.

Já passava da três horas da manhã quando viu Emma entrar quase que tropeçando nos pés. Ela estava sentada na mesa encarando uma xícara de café que tinha feito, mas não tomou um gole quando ouviu os tropeços. Deu de cara com uma Emma vermelha, de olhos pequenos e risonha.

_ Emma, por que demorou tanto? - A loira tomou um susto. Não esperava Regina ali. sentiu a tontura do álcool lhe empurrar um pouco para trás mas ela se segurou na parede e sorriu pra morena sentada à sua frente.

_ Porque eu esta.. estava me… - parou para raciocinar, mas isso parecia muito difícil naquele momento._ me… divertindo! - sorriu travessa.

_ E eu posso saber como, e com quem? - Regina não estava gostando nem um pouco do estado da loira.

_ Bebendo e flertando com uma mulher maravilhosa, e sabe por que? - Regina ficou levemente surpresa com Emma dizer que estava com uma mulher, mas aquilo também lhe agradou e lhe irritou ao mesmo tempo.

_ Não, porque? - falou baixo.

_ Pra tentar esquecer um pouco da mulher que está aqui! - apontou para Propriá cabeça._ E que eu.. - apontou para si mesma e se enrolava nas palavras._ Não posso…. ter! - riu triste.

_ Quem? - Sussurrou e levantou se aproximando da loira. A respiração da loira acelerou e ela pensou seriamente em gritar: Você!. Mas não o fez e se endireitou. Por que Regina queria saber? Emma já estava com coragem de falar, Regina ainda queira saber, só dificultava tudo!

_ Não vou dizer, você não precisa saber! - a raiva e o ciúmes de Emma voltou com tudo e o de Regina começou a aparecer. Emma bambeou e quase caiu chegando bem perto da morena. Encarou sua boca  e respirava fundo pra não fazer nenhuma besteira.

_ Você está bêbada! - Regina disse com desdém. _ O que você tem na cabeça pra sair pra beber assim do nada?

_ Por que? Não posso mais? Eu não posso nada! Já não basta o seu marido querer me controlar como ele faz com você, agora você quer fazer o mesmo? - soltou e se arrependeu assim que viu a morena recuar e abaixar a cabeça._ Desculpa! Eu… ha…

_ Tudo bem! - sussurrou de cabeça baixa e se virou de costa pra Emma. Aquilo tinha lhe machucado, mas não queria que a loira visse.

_ Me desculpa! - fez a morena lhe olhar _ Me desculpa? - sussurrou e desceu seu olhar para a boca da morena.

De repente sua mão tomou vida própria e subiu a nuca de Regina, a outra foi pra cintura e respirando com dificuldade e o coração acelerado ela puxou Regina para um beijo. Foi forte, fez a loira delirar e…

_ Emma! - a loira saiu do seu transe com Regina estalando os dedos na sua frente e percebeu que não fez nada do que queria ter feito, não passou do seu inconsciente bêbado lhe dizendo o que queria. Emma se afastou atordoada e quase caiu de novo._ Tudo bem?

_ Sim, eu… - falava enrolado. _ Eu vou dormir… - Saiu tropeçando e quando deitou na sua rede tocou a sua boca, parecia que tinha mesmo beijado a morena. Suspirou alto e deixou o sono lhe levar.

 



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