1. Spirit Fanfics >
  2. Amor, no bairro da luz vermelha >
  3. Inicio

História Amor, no bairro da luz vermelha - Inicio


Escrita por: RosaEmFulga

Notas do Autor


Oiiiiii, pessoas, essa é a minha mais nova fanfic, esta cheia de mutas cositas mas kkkk, vai deixar vcs quentes e envolvidos! ela é uma releitura de uma fanfic minha, mais acabei perdendo a conta T.T
espero que gostem, se tiver muitos comentes pedindo eu continuo.

Capítulo 1 - Inicio


Fanfic / Fanfiction Amor, no bairro da luz vermelha - Inicio

Sakura*

Mais um dia se levantava em Kabukicho, uma pequena comunidade ao leste do Japão, o bairro era conhecido como o distrito da luz vermelha, o local tem sexshop, motéis, boates de prostituição. É o lar de milhares de restaurantes, karaokê, clubes e bares.

É também o lar de uma grande variedade de estabelecimentos do submundo que atraem esquisitos e bandidos em massa. É o tipo de bairro onde é comum ver a polícia de choque caminhando casualmente na rua. A maioria dos visitantes não veem nenhum problema em ir aos restaurantes e bares deste bairro, mas evitam morar nele.

Mais fora isso o bairro era na maior parte do tempo tranquilo, claro, para as pessoas “normais” por assim dizer, que não eram envolvidas com o crime ou coisas erradas, as crianças iam para as escolas municipais e o comércio abria normalmente, as mães de família cuidavam da casa e batiam os lençóis no varal, as casas eram de material simples, mais aconchegantes e as pessoas eram calorosas, era isso que o que eu havia conseguido de informação no Google noite passada e é o que estava constatando com meus próprios olhos enquanto o táxi amarelo adentrava cada vez mais as vielas do local.

meu nome? Sakura Haruno e eu tinha perdido tudo…. bom, não necessariamente eu…. meu pai na verdade, ele era um viciado em jogos, de todos os tipos, porém tudo piorou quando eu tinha seis anos e minha mãe morreu, desde então ele chutou o balde e mandou a vida se fuder… começou a afundar nos jogos, e cada vez mais as coisas de dentro de casa iam sumindo, ele parou de trabalhar e, óbvio, não tinha mais dinheiro, então apostava as nossas coisas, porém,... meu pai era um péssimo jogador e sempre perdia feio, só não se conscientizou disso… e eu, a minha infância inteira, com minha mente de criança fui vendo a casa onde morava ficar vazia até termos que mudar dela porque o seu Miro, o proprietário nós despejar na rua por falta de pagamento do aluguel, enquanto tudo acontecia ele dizia que não tinha feito isso a tempos pois respeitava a memória da minha mãe e porque meu pai tinha uma criança , mas que agora não podia mais adiar, precisava do dinheiro…

não sei se devo chamar isso de sorte, mais como não tínhamos mais nada, apenas corri para dentro da minha casa eu tinha apenas seis ou sete anos e peguei meu cadernos, coloquei dentro da mochila, pois pelo menos para escola pública eu ainda ia… e peguei o ursinho de tecido que minha mãe tinha feito para mim, era a única coisa que tinha sobrado dela além das lembranças naquela casa...que agora eu teria que ir embora…botei a mochila que era um pouco grande para uma criança, meu pai pegou na minha mão e saímos assim, sem nada nas mãos rua abaixo, sem saber para onde ir…. e a partir daí eu não tinha mais endereço fixo, não ficávamos mais que um mês em uma casa, que sempre era um quitinete sujo e fedorento, mas eu não me importava , só sentia falta da minha mãe, eu apenas acordava e meu pai ia me deixar na escolinha onde eu passava o dia e fazia as refeições, e voltava no entardecer , quando o céu estava laranja , e os dias viraram meses, e depois anos, meu pai cada vez mais velho e cansado, virou alcoólatra e fumante, quase nunca estava em casa depois que tive idade para me virar sozinha, e eu até agradecia. Pois imaginava a casa cheia de homens nojentos, jogando e bebendo, quando completei 15 ele já passava a semana fora, eu não sabia se ainda estava vivo até ele passar pelo assoalho da casa com os olhos cansados, nós mal conversamos, e eu não era nada próxima a ele, as vezes ele me olhava com dor… e eu nunca soube o porquê, quando completei 16 ele levou uma surra feia na rua e chegou em casa todo arrebentado...é, meu presente de aniversário foi fazer pontos nele, bem... por causa dessa vida aprendi muitas coisas que nem todo mundo sabe fazer e depois… quando completei 17 .. ele morreu...levou tanta surra que não voltou mais no fim das contas, fui avisada por um policial de madrugada em casa, no fim do mês tive que entregar o quitinete que moramos porque eu não tinha dinheiro para pagar, e quando me vi sem ninguém, pois minha única família era ele, minha melhor amiga Ino me convidou para morar com ela, nós conhecíamos desde o jardim, na escolinha, e depois fizemos o ensino médio juntas. ela era loira e louca - sorri fraco -assim era um ótimo jeito de defini-la, e aqui estou eu indo para casa dela...em Kabukicho… que raios de nome era esse?

sai dos meus devaneios quando o motorista do taxi me chamou

Deu R$ 34,65…

como? - disse ainda aérea

então ele repetiu mecanicamente olhando para mim - Deu R$ 34,65…

abri minha mochila, a única coisa que eu tinha, e lá dentro tinham bolinhos de dinheiro, eu tinha achado isso quando estava arrumando a casa um vez, e resolvi guardar, meu pai nunca disse ou senti falta de nada, eu não fazia ideia como esse dinheiro tinha sido conseguido...mas  era o único dinheiro que eu tinha, não era muito para pagar um aluguel, mais tbm n era pouco...eu sabia disso, ..eram notas de cem…

retirei uma cédula e entreguei pro homem velho a minha frente, ele fitou a cédula e me olhou por uns segundos, mais depois deu de ombros e me deu o troco...e quando desci do carro ele deu o pé como se fugisse….

ajustei a mochila nas costas….sim , ainda era a mesma mochila infantil do dia que fomos despejados, e olhei ao redor, este lugar até que não era mal, o chão batido de terra avermelhada, algum lixo aqui e ali, muitas pessoas na rua andando  a pé ou de bicicleta...entregadores de água…, crianças brincando na rua e levantando poeira…, parei os olhos em Ino, que acenava para me sorridente do outro lado da rua - sorri aliviada -estava com medo de estar perdida, se eu tivesse no lugar errado não poderia falar com ela, e não teria onde dormir...eu não tinha telefone, como toda adolescente, eu nunca tive dinheiro para isso

Testa!!!!! - gritou ela me abraçando- ai!!! estou tão feliz que vamos morar juntas é tipo as três espiãs demais. Só que só de duas – rimos juntas.

É essa seria minha nova vida, eu estava com medo?

É claro!!, agora eu estava sozinha, por mais que sempre estivesse nesses últimos tempos agora era oficial, tenho 17 anos e não seu nem o que vai ser de mim amanhã, o futuro é tão incerto que... era turvo, mais deixa pra lá.

vai dar tudo certo, não é?

Sasuke*

Acordo com a porra de um som alto lá em baixo, - levanto bufando – mais que saco!

Vesti apenas uma calça moletom preta e desci em passos duros e largos, eu tava puto.

Eu moro em uma casa em Kabukicho com meu irmão, mas ele geralmente não vem aqui porém isso não muda muito o fato dos “colegas dele” não terem limite, e fazem o que querem aqui dentro, sorte que nossa casa e muito bem dividida, exatamente pra ninguém ter “problemas” não é padrão como as casas que você já viu, imagino.

Lá em baixo tinha uma garagem espaçosa, que pegava a pare de baixo da casa inteira, e aí tem uma escada para o andar de cima, com uma sala pequena com uns sofás, a última coisa que você iria fazer era almoçar naquela sala por exemplo, acredite em mim, depois tinha um corredor a direita e outro a esquerda com alguns quartos , mais geralmente eles ficavam vazios, e a última porta do corredor da direita era a escada que dava pro meu “apartamento”, era só um quarto grande com mais coisas que deviam ter, tinha frigobar, uma cama, tv grande, essas coisas. E a última porta do corredor a esquerda era a área do meu irmão, quase nunca vou lá, não somos muito próximos hoje em dia, nos distanciamos muito e nem pense em ir lá enquanto ele não estiver, o último que tentou fazer isso hoje não tem os dedos do pé, como nós tínhamos uma casa assim? Nem queira saber.

Voltando a minha manhã que começou ótima.

- Baixa isso daí caralho! – gritei ainda da escada da garagem, mais tinha certeza que eles iriam me escutar

- iiiiii, o patrão acordou – disse Kisame, um membro, mais seu sorrisinho debochado mostrava que ele não estava nenhum pouco preocupado. Ele gostava de me desafiar.

Os outros apenas se levantaram rapidamente e desligaram o som.

Agora com tudo em silêncio, finalmente, terminei de descer as escadas e fui de encontro deles, todos me olhavam com temor, mais Kisame apenas fingia tentando segurar o sorriso falso, cheguei bem perto dele a ponto de ver o fundo daqueles olhos desafiantes, falei bem perto da sua cara pra ele sentir até o meu cuspe.

- Você! – gritei em frente a sua face – um dia eu, você, vamos acertar as contas e esse seu sorrisinho vai sumir, vai me implorar pra eu não ti matar, mais eu é que vou rir na sua cara. Fica esperto Kisame. – E dei as costas, me botei a subir as escadas novamente – e agora que vocês já me acordaram vão fazer a ronda, vão! Vão! Vão! – eu não escondia minha fúria. Bati a porta do meu quarto ouvindo os carros e as motos saírem.

Vi uma loira que dormia nua na cama, eu nem tinha perguntado o seu nome, mais o que importa, ia tudo morrer na manhã seguinte.

Eiei!  - Disse batendo palmas pra ela acordar, ela se remexeu e me encarou – se veste e cai fora, tenho que sair.

Ela se levantou vagarosamente se espreguiçando na cama, olhei pra ela – rápido garota! – então ela rapidamente apanhou suas roupas e vestiu o mais rápido que pôde, vi ela sair do quarto.

Entrei no banheiro – suspirei olhando no espelho – eu me chamo Uchiha Sasuke, tenho 25 anos e trabalho... como vou te explicar... digamos que trabalho nas “empresas Uchiha” - sorri com isso.

Tudo o que eu quero eu vou lá e consigo, é assim que eu sou, tudo na nossa casa é do bom e do melhor, tem luxo, tem personalidade, não é um barraco de favela se é o que tá pensando, nós só MORAMOS aqui por motivos profissionais. Eu posso escolher o que eu quiser, mulher pra mim não é problema, dinheiro também não, mais nem sempre foi tudo tão bom.

Já fui um desses moleque, magro que corre na rua, sem comida nas panelas, sem sapato pra calçar, sem escola, afinal como ir pra uma maldita escola se ninguém te deixa entrar sem tênis ou caderno, sempre foi só apenas eu e meu irmão, nosso tio criava a gente, nossos pais foram mortos quando eu nasci por conta da violência, porém de uma hora pra outra meu tio também não voltou mais, esperamos ele dia após dia, mais nenhuma notícia, duas crianças, uma de cinco e uma de outra de doze vendo tudo ser cortado por causa de falta de pagamento, passamos fome, e quando a noite chegava dormíamos juntos na mesma cama no escuro em uma casa que fazia barulho com o vento, até que um dia eu e Itachi brincávamos no quintal e acabamos desenterrando um objeto prateado, ficamos olhando pra aquilo ali por horas em cima da mesa da cozinha, na época eu não entendia mais era uma arma, então Itachi ficou pensativo e sério, eu nunca tinha visto meu irmão assim, ele olhou pra mim e disse que esta noite nós iriamos jantar com um grande sorriso, perguntei como, mais ele apenas saiu e disse pra eu ficar em casa até ele voltar e foi o que eu fiz, quando a noite caiu Itachi chegou em casa com a manga da camisa rasgada mais cheio de sacolas, um frango assado, um pão quentinho, arroz, feijão, uma caixa de suco e por aí vai, comemos tão felizes.

Até hoje lembrar desse dia ainda mexe comigo. – Molhei o rosto

Depois disso nunca mais passamos fome, voltamos a ter luz e gás em casa e Itachi cuidou de mim até eu ter idade suficiente de me ensinar a usar “a arma”. Cometemos pequenos furtos, mais nessa vida uma coisa puxava a outra, você deve imaginar, e então... aqui estamos, o que podemos dizer?... fizemos o negócio crescer. – sorri dando de ombros.


 


Notas Finais


eai? eu devo continuar?????


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...