1. Spirit Fanfics >
  2. Amor, ódio e zumbis. >
  3. A decisão é sua.

História Amor, ódio e zumbis. - A decisão é sua.


Escrita por: Armylovely

Notas do Autor


Olá pessoinhas, volteei! Espero que vocês estejam gostando... esse capítulo de hoje vai ser um pouco maior, eu me empolguei um pouco! kkkk enfim, vamos logo para o capítulo novo...

Capítulo 2 - A decisão é sua.


           ~Sehun p.o.v~
  Vi seu corpo pesar e começar a cair, a segurei para que ela não atingisse o chão. Fiquei sem reação, não sabia o que fazer. Levar ela em meus braços de volta para o refúgio seria quase impossível, porque mesmo aquela rua estando praticamente vazia de andarilhos (zumbis), havia outras com dezenas deles, e se já era impossível se livrar de uma rua assim com as mãos vazias, imagine elas ocupadas. Por outro lado, eu não teria coragem de deixar ela aqui, ela não teria chances, era pequena e indefesa. Se esconder e esperar a noite também não seria uma boa idéia.  É verdade que eles ficariam mais calmos de noite, mas seria mais difícil enxerga-los e poderíamos entrar em uma enrascada.
  Suspiro e olho para o corpo pequeno caído sobre o meu. Seus cabelos estavam escondendo sua face, deslizei meus dedos até os mesmos os colocando atrás de sua orelha. Meus lábios ficam entreabertos quando finalmente presto atenção em seu rosto, e em como ela era linda. Parecia até um anjo dormindo serenamente. Baixo minha boca até o seu ouvido, sem saber ao certo se ela ouviria ou não.
- eu prometo que logo você vai estar segura no refúgio,  nem que eu me desgaste todo para isso...
          ~Sehun off~
          ~____ on~
  Meus olhos se abriram lentamente, estavam pesados. A primeira coisa que eu vi foi um teto circular e bem liso. Eu estava deitada em um colchão,  que se encontrava em um chão todo forrado com um carpete preto, parecidos com aqueles dos carros. Havia caixas com roupas do outro lado do ambiente, e também havia mais um colchão. Existia uma janela ao meu lado, e lá fora eu só conseguia enxergar um matagal enorme. Estava na cara que eu estava bem longe da cidade e dentro de um quarto de um trailler, mas eu não tinha nenhuma recordação de como havia chegado ali.
  De repente a porta é aberta e entra um homem que eu nunca vi na vida, totalmente despido e molhado, e se não fosse por uma toalha eu estaria vendo TUDO. Mesmo tendo um deus grego e escultural em minha frente eu so consegui pensar que ele era um tarado. Gritei e comecei a tacar tudo o que tinha ao meu alcance nele.
-AI! Calma, calma! Eu sei que esse não é meu trailler, mas o chuveiro só funciona aqui!-ele fala em inglês tentando desviar de tudo o que eu jogava nele.
-sai de perto de mim!
Ele levanta as mãos mostrando rendimento.
-eu não vou machucar você! por favor...-ele da pequenos passos em minha direção.
-EU MANDEI SAIR!-pego um outro objeto e o vejo arregalar os olhos.
-certo, certo, eu saio. Mas por favor, abaixe a arma.
Sem entender, olho para a minha mão e o que eu segurava era uma pistola.
-ah meu Deus!!-grito soltando aquilo no chão.  Ele sorri e apanha aquele objeto segurando como se já tivesse manuseado aquilo umas milhões de vezes. Me encolho ao vê-lo se levantar ainda segurando aquilo, mas ele se afasta e vai para o outro lado do minúsculo cômodo.
-eu já disse, não vou machucar você.-ele larga a pistola ao seu lado e se ajoelha, mexendo nas caixas e escolhendo uma muda para si. Acalmei minha respiração,  e finalmente perguntei algo.
-quem é você?
-o meu nome é JongIn, e sou um dos protetores do grupo de refugiados. Que nem o homem que te trouxe, Sehun, se lembra dele?
Balanço a cabeça positivamente.
-e você, tem nome?
-____.
-então ____, esse é seu refúgio,  seu novo lar. E como já deve ter percebido, eu estou aqui para te proteger, e nao te machucar.-ele fala debochado.
Fico vermelha.
-oh! Eu sinto muito...
-não precisa se desculpar. Nesse novo mundo em que estamos, você realmente precisa desconfiar de todos...
Estranhei o que ele disse, mas ignorei.
-onde está Sehun?
-está com JunMyeon, tratando de seus ferimentos. Sabe, ele passou por muita coisa para te trazer até aqui.-ele fala, sério. Imediatamente, me sinto culpada. Se eu tivesse controlado minhas emoções, isso nao teria acontecido.
-será que eu poderia vê-lo?
-vou trocar de roupa e te levo lá. -ele fala sem expressão, saindo do quarto.
            --------
  Descemos do trailler e percebi que realmente estávamos dentro de um matagal. Existiam 4 traillers ali, cada um meio distante um do outro. O meu era o único mais afastado de todos, e parecia que o pneu estava atolado na areia. Ainda era de dia, e estranhei.
-faz quanto tempo em que a cidade foi tomada por aquelas coisas?
-uns 2 dias. Sehun achou você um dia depois do ocorrido, e depois que você desmaiou, só acordou hoje. Ele chegou com você nesta madrugada.- o olho boquiaberta, mas ele me ignora e continuamos andando.
  Chegamos em uma fogueira ascesa, onde um homem, magro e bonito, cozinhava algo. Ele nos olhou e me cumprimentou, todo educado, mas eu não entendia nada do que ele dizia.
-ela não fala coreano, idiota!- JongIn fala seco, e eu o olho feio. Fiquei me perguntando o porque que ele tinha o tratado assim.
-ah, sinto muito... seja bem vinda ao refúgio.  Eu sou Lu Han. Peço desculpas, não falo tão bem o inglês... mas espero que você e eu possamos ser amigos.
-claro, não se preocupe...-sou interrompida pelo JongIn, que fala tão seco quanto antes.
-amigável como sempre, não é? Infelizmente, não é com você que ela quer falar. Onde está o líder?
-está com Myeon no trailler de enfermagem...-Lu Han olha feio para JongIn, e estava vendo a hora deles se baterem, então saí puxando o moreno comigo em direção ao trailler mais perto.
-obrigada Lu Han, te vejo depois.
-não há de que.-ele ascena.
Ando com JongIn até o trailler sem falar nada. Pelo visto, ou ele tinha algo pessoal com o Lu Han, ou não era flor que se cheire.
  Abri a porta do automóvel sendo seguida por ele, que não falava nada. Meu cérebro bugou quando analizei o interior daquilo. Não havia quartos, exceto pelo banheiro. Tudo era branco, e havia macas ali, aparelhos, seringas, bisturis, panos... tudo em caixas separadas, esterelizadas e organizadas. Ao fundo, havia um homem de costas e jaleco branco, mexendo no rosto de uma pessoa sentada na maca (que eu deduzi ser Sehun). Parecia, realmente, a sala de um hospital.
-er...licença...
  O médico olha para mim se virando ainda com as mãos na testa de Sehun. Ele suturava ali, bem acima da sobrancelha. Fico assustada ao ver o estado em que estava, parecia até que havia apanhado. Minha culpa cresceu ainda mais. "Ele está assim por minha causa."
Ele me olha surpreso.
-oi... Você acordou! Você está bem?-ele fala se levantando, mas o médico arregalou os olhos e o sentou denovo de imediato.
-está louco?! Ainda não acabei a sutura!
-sim, e-estou bem, mas...- falo respondendo a pergunta de Sehun-... eu que deveria estar te perguntando isso, não?
-ah, isso?-ele aponta para si mesmo-não se preocupe, nao foi nada. Só uns probleminhas de percusso...
Balancei a cabeça negativamente como se não acreditasse.
-pronto, acabei.- o médico disse, tirando o jaleco e olhando para mim.- eu sou o médico daqui, meu nome é JunMyeon, mas pode me chamar de SuHo. Imagino que queira conversar com o nosso líder, então eu e JongIn vamos deixar vocês a sós.
-que? Eu não concordei em nada!-JongIn se pronuncia, mas SuHo sai puxando ele.
-você poderia ser um pouco menos implicante, só para variar.
Os dois saem, me deixando sozinha com ele. Sento ao seu lado na maca, ele apenas me observa.
-obrigada por me tirar de lá.
-não precisa agradecer. Ei, eu ainda não sei o seu nome!
-é ____.-falo, ainda tímida-será que eu posso te perguntar uma coisa?
-claro, qualquer coisa.- ele sorri sendo simpático.
-eu estava com os meus pais durante o ocorrido, mas acabamos nos separando... eles pediram para eu os esperar em um lugar, mas acabei saindo. Então eu tenho que perguntar, por mais que me doa...- tiro a minha carteira do bolso, lhe mostrando uma foto minha com os meus pais.- você viu algum corpo no chão das ruas que se parecia com algum dos dois?-falo com a voz tremula, já sentindo meu rosto ficar molhado com minhas lágrimas quentes.
Vi ele ficar bastante comovido e olhar a foto com bastante atenção.
-...Não.
-não? ... Então... viu algum zumbi parecido com eles?
-também não.
Arregalo os olhos e paro de chorar. Mimha cabeça se enchia de perguntas e girava
-ah meu Deus...-me levanto e deixo a foto escorregar de minhas mãos. -então eles ainda estão vivos!
-ei... eu não disse isso!
-precisamos ajuda-los, Sehun! Eles devem ter ficado presos em algum lugar, estão com fome e frio!
-olha, me escuta!-ele me segura e me senta novamente-você precisa de acalmar, ta bom?
-acalmar?! como eu posso me acalmar?! Eles ainda estão lá! -falo idguinada.-precisamos traze-los para cá!
-em primeiro lugar, só porque não os vi não signigica que estão vivos! A cidade é muito grande, e praticamente toda a população virou andarilhos. A chande deles estarem vivos é mínima!
-eu não acredito que existe uma probabilidade dos meus pais estarem vivos e você está querendo me fazer acreditar no contrário!
-não é isso,____! Eu só estou dizendo que a cada dia que passa, os andarilhos se espalham mais tornando as ruas mais inacessíveis.  Tentar passar por uma rua cheia deles é como assinar o seu leito de morte, é impossível! mesmo que ainda estejam vivos, o que eu particularmente acho difícil, eles não tem chance de sobreviver. E eu não vou com você para lá para nos contaminarmos ou morrermos também!
-eu não acredito que você está dizendo isso!-me levanto batendo as botas com força no chão dando passos largos em direção a porta, mas ele segura meu braço e eu o olho. Sua expressão estava triste, como se tivesse se segurando para não chorar.
-por favor pequena, não fica com raiva de mim. Eu só quero proteger você...
-me solta! E eu não sou sua pequena!-gritei, puxando o meu braço,  saindo e batendo a porta com força.
           -------
  Já era de noite, eu estava em meu quarto, e pela janela pude ver a fogueira ascesa. Em volta dela estavam JongIn, SuHo, Lu Han e um menino que eu não havia visto antes, mas que aparentava ser bastante fechado e sorria pouco.
  Eu havia passado o dia todo trancada em meu quarto, evitando contato visual com Sehun. Pelo visto, ele teve a mesma idéia que eu. Eu sei que deveria ser grata a ele e também sei que ele falou aquelas coisas na tentativa de me proteger, mas eu não queria acreditar no que ele havia dito. Eu não podia acreditar.
  Ouvi batidas na porta. Enfio minha cabeça debaixo do travesseiro e ouço ela ser aberta.
-vai embora! Não quero falar com você!
-tem certeza?- ouço a voz do Lu Han e me sento denovo.
-ah, oi Hannie. Não era com você,  eu pensava que era o...
-Sehun? Já fiquei sabendo da discussão.  Mas olha, já é hora do jantar, e ele não está lá. Porque não desce? Eu adoraria que você se divertisse conosco. Além do mais, você não conhece MinSeok. Ele é seu colega de quarto...-ele fala com dificuldade.
Sorri.
-claro, eu vou sim. Só me dê um instante.
-certo!-ele sorri fofo e me deixa sozinha.
  Resolvo olhar para mim um pouco. Tirando o meu rosto que alguém claramente tinha limpado o sangue, eu estava um trapo. Toda suja e com roupas rasgadas. Entro no chuveiro e tomo um banho rápido,  pois a água estava gelada. Saio do banho e vou em direção as caixas de roupas, logo ficando idguinada." Como assim só tem roupas masculinas?! Tem shorts e blusas de todos os tamanhos, mas nenhuma peça feminina!"
  Pego a maior blusa que tinha e a visto. Como esperado ficou parecendo um vestido em mim. Um tanto vulgar, mas não tinha muita opção.
Desço do trailler e vejo a fogueira um pouco distante. Vou caminhando lentamente, quando sinto braços me puxarem pela cintura. Tento gritar, mas a minha boca é tapada. A pessoa me leva para trás do meu trailler e chegando lá, me vira para ele me prensando na porta. Me assusto ao ver quem era.
-JongIn?! O que está fazendo?...
  Ele tinha um sorriso malicioso nos lábios e cheirava a álcool, e isso me incomodou. Puxo meu "vestido" para baixo na tentativa de me esconder mais, mas ele segura os meus braços bem acima da minha cabeça.
-você está querendo me matar? Já não basta ser gostosa, ainda se veste desse jeito? Vou ser bem sincero, você deixou meu amiguinho aqui animado...
  Olho para baixo e vejo aquele volume bem visível em sua calça.  Coro com isso, e ele aproveita entrando com a mão por debaixo da minha roupa, apertando a minha bunda com força e depois subindo para o meu seio, enquanto mordiscava e passava a língua pelo meu pescoço.  Meu corpo se arrepia por inteiro e mordo a minha boca segurando um gemido.
-JongIn, me solta!
-só depois de conseguir o que eu quero.
-eu vou gritar!
-isso, grita mesmo! Assim tudo fica mais interessante...- ignoro seu comentário sujo, gritando bem alto.-esqueça, ninguém vai te ouvir daqui.- ele levanta minha blusa até o meu pescoço e avança em meus seios que estavam sem sutiã,  ao mesmo tempo que desliza seus dedos até minha intimidade, a massageando por cima da calcinha. Eu já estava delirando com os seus toques e gemendo baixo, mas eu não poderia me entregar, aquilo era errado. No meio de tudo aquilo, ouvi um barulho no mato. Um vulto veio se aproximando aos poucos, bem atrás de JongIn. Um andarilho.
-J-jongIn, atrás de você!
-ah, não vem com essa, eu não sou idiota assim!
-não, é sério! é um andarilho!!
  Ele rosna atrás de JongIn, que rapidamente me solta, pegando uma faca que estava presa em seu cinto e enfiando bem no meio da testa dele. 2 rápidos movimentos, um segundo. Um golpe perfeito...
Eu fiquei pasma, mas precisava sair dali. Aproveitei que ele estava distraido e sai devagar, indo em direção a fogueira.
-ah, olha quem chegou! Voce demorou, ein?-fala Lu Han me entregando uma tigela com carne e hachis.
-obrigada.
-esse aqui é o MinSeok. Diz oi para ela, cara!
Ele levanta a cabeça devagar e me olha.
-oi... seja bem vinda ao refúgio. -ele sorri brevemente e baixa a cabeça novamente, em silêncio. Ele não parecia ser alguém mal humorado, e sim alguém tímido e extremamente triste. Respeitei seu silêncio, comendo calada. "O que será que ele tem?". Começo a conversar com SuHo e Lu Han, quando JongIn chega ao meu lado. Olho em seus olhos, que pareciam arder de raiva, olhando para mim. Me encolho em meu canto e desvio o olhar.
-meu Deus, o que houve com você?!- Lu Han grita ao ver JongIn todo sujo de terra e sangue.
-um imprevisto com um andarilho. Mas o que eu faço ou deixo de fazer não é da sua conta, não é mesmo? Vou comer no quarto!-ele fala pegando a tigela da mão de Lu Han e saindo sem me olhar.
-MAS QUE DROGA, PORQUE VOCÊ É ASSIM?!- me levanto irritada, mas ele finge que não me ouve e entra no 3° trailler batendo a porta.
-não vale a pena gastar saliva com ele.-SuHo começa a falar calmamente.-tem dias que ele fica impossível.  Mas é extremamente bipolar,  você vai ver. Vai ter dias que você nem vai reconhece-lo de tão calmo e até mesmo carinhoso.
  Faço uma careta, duvidando disso. Os assuntos foram mudando, até que eles tocaram no assunto "família".
-você morava com alguém? -SuHo pergunta.
-sim. Com os meus pais, Isaque e Marília.
-e porque vieram para a Coréia? -Lu Han pergunta.
-bom, o meu pai foi promovido...
-desculpe, mas seus pais morreram no acontecido com os andarilhos?-pergunta MinSeok, interessado do nada.
  Paro um momento, pensando se eu deveria dizer sim ou não.  Eu não fazia idéia... de repente eu estava triste novamente.
-e-eu não sei... acho que sim...
-mas você... É tão nova! Quantos anos?
-17...
-oh...-de repente os olhos de MinSeok se enchem de lágrimas. -...Eu sinto muito, mesmo.
Ele se levanta e sai, do nada. Fico sem entender, e vejo os meninos com uma feição de pena. Resolvi não me intrometer e fiquei calada. Seja lá o que for, não era da minha conta.
-mas que droga...-Lu Han fala, mexendo na panela do jantar.
-o que foi, Hannie?
-é que... eu pensava que a comida duraria mais...
-mas todo mundo ja comeu!
-não é isso! Não deu tempo de pegar tantos suprimentos quando tudo aconteceu...
-como assim?-SuHo arregala os olhos.-está me dizendo que a comida toda acabou?!
-não acabou. Mas com a quantidade que temos, só teremos mais uns dois jantares com pratos bem moderados...-ele faz bico.
-então, o que vamos fazer? Os andarilhos estão por toda a parte lá na cidade!-suspiro.
-se pelo menos os meninos tivessem um local exato para chegar, fariam uma rota e talvez até tivessem chances...-SuHo fala tocando sua própria testa como se estivesse fazendo esforço pra pensar.
  Uma idéia ascendeu em minha mente. Não consegui conter um sorriso.
-e se eu disser que tenho uma idéia?
-sério? -os dois falam em coro, esperançosos.
-sim, mas para dar certo...eu preciso falar com Sehun. Qual é o trailler dele?
-o nosso é o último...-Lu Han aponta o quarto e último trailler.
-com licença...-falo me retirando e andando em direção ao automóvel.  Abro a porta com cuidado e entrando.  Ando em direção ao quarto.
-Sehun?
-____?-ele fala com uma voz de sono, se sentando na cama antes que eu chegasse ao quarto.
-você estava dormindo? Sinto muito, eu volto depois.
-não, por favor!-ele segura meu braço. -...fica...
  O olho, e ele estava com o mesmo rosto triste de hoje mais cedo. Sento ao meu lado na cama, um tanto envergonhada.
-olha, me desculpe por hoj...
-não se preocupe, eu já esqueci. Mas, temos assuntos importantes para falar.
-o que houve?!
-nada ainda. Mas logo teremos problemas...
-como assim?
-Lu Han não lhe falou nada sobre a comida?-ele faz que não com a cabeça. -ela está acabando. Dentro de dois dias, nao teremos mais nada para comer.
Ele fica pálido e começa a ficar nervoso.
-e-eu não posso voltar lá assim! No primeiro dia, os poucos sobreviventes que sobraram assaltaram os supermercados e sumiram do mapa. Não é tal fácil assim achar comida, isso pode se tornar uma missão suicida.
-e se eu disser que tem um lugar que está lotado de comida para meses, intacta. Foi onde eu estava escondida...
-e onde fica?-os olhos dele brilham.
-então, esse é o problema. Eu não me lembro o nome da rua...-falo, sorrindo cinicamente.
Ele parece entender o meu jogo, e não gosta nada.
-ah não!  Eu já entendi tudo! Você quer que eu te leve para achar seus pais, não é?
-não vou mentir, o motivo principal é esse sim. Mas é claro que eu não posso deixar esse pessoal morrer de fome, eu gosto deles. Acredite, eu realmente quero que você encontre os alimentos. Mas por favor me entenda, eu preciso encontrar meus pais, e infelizmente se não for por chantagem você não vai deixar. E então,  Sehun, o que vai ser?
-por favor,  não faça isso comigo...-ele põe as mãos no rosto.-...está tentando me fazer escolher entre você e eles. Eu preciso cuidar de todos, por favor! Não faça isso...
-se você e JongIn me treinarem, eu não vou ser algo a mais para você se preocupar. Eu posso me defender sozinha, quem sabe até te ajudar!
Ele suspira.
-eu só não quero que você se machuque...
Seguro seu rosto e o faço olhar para mim.
-ei, acredita quando eu digo que nada vai me acontecer. Mas se você não se decidir logo, as coisas se complicarão. A decisão é sua.
  Ele morde os lábios, relutante. Mas no fim, uma decisão:
-eu ainda vou me arrepender de aceitar essa loucura....

 


Notas Finais


E aí, gostaram?! O que vocês acham que o MinSeok tem? E o JongIn, realmente tem seu lado bom? Nossa garota encontra seus pais? Eles voltam a salvo? Aguardem os próximos capítulos♡...


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...