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História Amor para três - Só com Minato


Escrita por: namyda2

Capítulo 34 - Só com Minato



— Você está me perguntando se eu posso cuidar dos trabalhos por aqui enquanto você sai pra resolver umas coisas?

— Sim Sai, exatamente.

— Vai sair uma hora dessas? Tipo... Acabou de dar duas da manhã meu filho.

— Idai? – Riu da indignação do amigo.

— Vai a onde?

— Ver a dona Kushina por uns dias.

— Tome cuidado no caminho, me liga quando chegar, vou dormir, eu tô morto.

— Certo, boa noite.

Desligou a ligação e foi procurar Boruto na sala, só estava levando lanches numa bolsa e algumas coisas numa mochila pequena, não precisava levar roupa, já que tinha tudo dele e do filho lá na casa dos pais, e a viagem era de quatro horas de relógio.

— Vamos amor? – Boruto estava quase cochilando no sofá, se levantou sonolento e caminhou para fora de casa, estava agasalhados por conta frio.

Naruto terminou de fechar a casa e foi em direção ao seu carro o destravando.

Boruto se prendeu sozinho na cadeirinha e Naruto estava esperando só o portão da garagem abrir para começar a dirigir.

— Se quiser dormir, pode, você ainda está doentinho. – Disse assim que saiu de sua rua sem olhar para uma certa casa ao lado.

— Não, eu vou ficar acordado até a gente chegar. – Protestou de olhos fechados, Naruto sabia que ele iria dormir já já.

— Está bem então.

— Eu queria ver o pai...

— Desculpa, eu não lembrei de falar com ele, depois nós conversamos sobre isso pode ser? – Boruto assentiu se aninhando mais ainda no casaco.

Naruto sorriu se concentrando no caminho, mas não quer dizer que ele não esteja mais triste, porque ele estava.



(...)


Naruto respirou fundo sentindo a nostalgia bater enquanto ele olhava para rua que passava todo dia quando ia para escola.

Tinha acabado de dar seis horas da manhã, já era possível ver algumas pessoas na rua, mercados abrindo, e o sol começando a aparecer com mais nitidez.

— Boruto. – Viu o filho piscar os olhinhos sonolentos. — Chegamos.

— Hm... – Boruto olhou para fora e sorriu ao ver que era verdade. — Aquele era o parquinho? – Perguntou assim que passaram em frente a uma pracinha, Naruto também já brincou muito ali.

— É, está diferente né? Depois eu te levo pra você brincar.

Diferente da rua onde moravam, ali era bem animado, as pessoas sorriam umas para as outras, tinha muita criança, festivais no centro. Não que lá onde estava era ruim, Naruto quase não via seus vizinhos, e era um silêncio enorme, a não ser quando tinham alguma festa.

O loiro abriu um sorriso grande assim que parou em frente a casa dos pais, Boruto já estava mais animado, saiu do carro sozinho, seguido de Naruto.

O mais velho abriu lentamente a porta com sua chave e entrou na casa, era tudo tão lindo, Naruto sempre se admirava com tudo na casa dos pais.

Estava um pouco escuro, as cortinas tampavam as janelas fechadas, ainda sorrindo, Naruto fez sinal de silêncio para Boruto e fechou os olhos, se concentrando em deixar seus feromônios se espalhar por todo o lugar.

Abriu os olhos e com um olfato impecável de alfa, Kushina desceu as escadas correndo e pulou nos braços do filho.

— Meu bebê. – Naruto não conseguia respirar, as vezes Kushina se esquecia que ela era alfa e forte, muito forte.

— Oi mãe. – Falou aliviado por ela estar abraçando Boruto agora.

— Eu também sou seu bebê? – Boruto perguntou ansioso pela resposta.

— É claro, claro que sim. – A ruiva franziu o cenho ao ver o neto ofegante, colocou as mãos no pescoço dele e levantou. — Ele está com febre.

— Desde ontem. – Suspirou.

Kushina pegou Boruto no colo e começou a andar em direção ao quarto de Naruto. O loiro a seguiu e no caminho, entrou no quarto dos pais deixando um beijinho na bochecha de Minato.

Quando entrou no seu quarto, viu a porta do banheiro aberta, entrou vendo a mãe dando banho no neto, Boruto tinha um bico enorme na boca, e os bracinhos cruzados.

— Porque está assim amor?

— Vovó tá me dando banho frio.

— Depois vai vestir uma roupa bem quentinha, tomar uma sopinha gostosa, depois um remédio e vai dormir, quando acordar, já vai estar bom. – Boruto estreitou os olhos e depois cedeu aos cuidados da avó.

— Eu faço a sopa então. – Naruto tirou o casaco e se esticou estalando as costas, desceu para a cozinha e começou a pegar as coisas para fazer a comida do filho, até que seu celular toca, era Sai.

Chegou?

— Sim.

Boruto está melhor?

— Vai melhorar.

Você contou a eles?

Naruto imaginou que o amigo já soubesse a resposta.

— Claro que não, eles pediram um tempo e eu estou dando e aproveitando pra pelo menos tentar cuidar de mim, e cuidar totalmente do meu filho, e também não acho que eles vão sentir minha falta, você está sabendo que eles não me quiseram por causa da rivalidade estranha dos dois? – Riu sem humor. — Eu estou tão triste. – Apoiou a testa na geladeira.

Infelizmente eu não posso estar aí com você, fale com o Neji, vá na casa de algum dos nossos amigos aí, saia com o Boruto quando ele melhorar, se divirta, eu sei que é difícil mas tente não pensar muito.

— Vou tentar mesmo. – Escutou um bip. — Tem outra pessoa me ligando.

— E eu já vou trabalhar, beijo, se cuida.

Naruto rapidamente atendeu a outra ligação.

Amorzinho, eu estou de folga, vou na sua casa–

— Não estou em casa, Neji.

Tá aonde?

— Estou na casa de dona Kushina.

Puts. – Fingiu estar triste. — Nem me avisou.

— Desculpe, Boruto ficou doente e tem muita coisa em minha cabeça.

Boruto ficou doente? Meio dia eu chego aí, eu vou ver ele, com ele dormindo ou não, depois vou aproveitar e passar na casa de meu pai, quando ele acordar você leva ele lá.

— Tá bom, vem logo.

Eu conheço essa vozinha... Você está triste, foram aqueles dois? Mas eu vou dar–

— Quando você chegar aqui, a gente conversa, não faça nada por favor.

Hm... Tá bom, vou arrumar umas coisas e já estou a caminho.



(...)


Naruto entrou no quarto vendo Boruto todo enroladinho e com Kushina contando alguma coisa para ele que a olhava com os olhinhos brilhando, a mãe só podia estar contando mais uma de suas histórias de como ela bateu em um alfa quando era menor.

— Alô, alô, interrompemos as histórias exageradas para a hora da sopa. – Boruto sentou na cama e Naruto entregou o pratinho para a mãe dar comida ao neto, sabia que ela queria cuidar dele.

— Falou com o pai? – Perguntou e abriu a boca para receber a colher.

— Ele vai vim te ver, mas provavelmente você vai estar dormindo, quando você acordar eu te levo na casa do vovô Hiashi pra você ver ele.

— Eba. – Bateu palminhas fracas. — Vovô Hiashi vai apertar minhas bochechas. – Apertou as próprias bochechas imaginado as mãos do seu avô alí.

— Abra a boca, o avião de sopinha está para aterrissar. – Kushina fez um barulho fofo na visão de Boruto e estranho na visão de Naruto.

O menino comeu quase tudo pois começou a ficar muito sonolento. Kushina olhou para o filho sugestiva.

— Colocou o remédio na comida?

— Sim, ele não gosta de remédio líquido.



(...)


Era a quinta vez que Naruto suspirava, e Kushina desistiu de ignorar. Naruto estava deitado no sofá enquanto a mãe afagava seus cabelos, assistiam televisão.

— O que está te incomodando, filho?

— Nada.

— Está suspirando demais, eu te conheço e não é de ontem nem do mês passado, é a vida toda.

— Não é nada pra você se preocupar mãe, fique tranquila.

— Amor? Eu sonhei que o Naruto estava aqui em casa...

Naruto se levantou ao ouvir a voz do pai e correu para o abraçar.

— Matem a saudade. – Kushina disse antes de se levantar e ir par a biblioteca da casa.

Minato ia falar algo mas parou assim que percebeu que o filho chorava.

— Quer conversar né?

Naruto assentiu ainda com o rosto no pescoço do pai.

Só com Minato ele conseguia ser totalmente sincero.





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