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História Amor Platônico - Ichihime - Amor e suas possessividades


Escrita por: Nyyanmaru

Capítulo 4 - Amor e suas possessividades


Fanfic / Fanfiction Amor Platônico - Ichihime - Amor e suas possessividades

 

 Fui acordado pelo meu velho, estava tão perdido ainda, perdido em meus pensamentos impuros com a bela ruiva, pensar não faz mal a ninguém, meus reflexos impediram seu soco direcionado a mim, após o expulsar de meu quarto fiz minha higiene e peguei minhas coisas.


  Desci e me sentei a mesa, tomando o desjejum que minha irmã havia preparado, apesar de todos estarem animados eu sequer prestava a atenção, saindo o mais rápido dali para ir a escola afinal todo e qualquer um com ela é válido.


   Meus colegas já estavam lá esperando por mim, chegamos na escola e passei direto pelos de mais indo até a ruiva e pegando em sua mão.


  Observei suas bochechas pegarem fogo enquanto eu ria internamente, ela é tão fofa, um pouco acanhada ela depositou um beijo em minha bochecha com dificuldade, erguendo seus pés e ficando na ponta dos mesmo.


  Eu a olhei e discretamente lhe lancei um sorriso pequeno de lado sem mostrar os dentes, seus olhos brilhavam e seu sorriso se ampliou, se tornando ainda mais, se isso é possível, claro.


  Todos os olhares caíram em nós como estava se tornando costume, como se o casal mais improvável se tornasse a atração matinal.


  A garota risonha e feliz junto ao garoto sério e fechado. Ótimo. Pessoas hipócritas.


  A garota sorria e cumprimentava todos por onde passava e eu ficava ainda mais emburrado, esses garotos risonhos com a felicidade estampada por receber um 'Oi' dela me deixava cada vez mais irritado.


  Nem mesmo sua cara amarrada os faziam desistir, nem mesmo sua fama ruim os faziam desistir.


  Chegamos a sala e fomos para nossos lugares que se tornaram um ao lado do outro, todos a rodiavam me fazendo olha-los com ódio.


  Ela sorria sem perceber nada, tão linda e inocente, e eu estou me tornando cada vez mais ciumento e possessivo, não que eu quisesse mas.. Droga. Ela é Orihime Inoue a garota mais bonita da escola, a mais desejada da escola, a garota pela qual muitos se matricularam aqui... Exagerado? Não, nem um pouco.


  Tsc.


   Todos se sentaram o que me fez relaxar um pouco... Momentaneamente.


  Logo vi aquele garoto imbecil, Ulquiorra, o garoto dos olhos verdes e frios conversando com ela, ela falava animadamente enquanto ele respondia seco.  


  Desde os tempos que a observava ele era um dos "concorrentes" que mais tinha chance de conquistá-la, em primeiro lugar empatados estavam três, Ulquiorra, Byakuya e Uryuu. Em segundo lugar Grimmjow e em terceiro lugar Chizuru. Sim, uma mulher.


    O professor chegou e eu pela primeira vez não amaldiçoei sua a, muito ao contrário, fiquei muito feliz, praticamente rezando mentalmente aos deuses agradecendo por suas existência.


   Ignorando tudo ao meu redor eu comecei a prestar a atenção a aula mesmo não precisando ou querendo.


  Pela primeira vez desde que a conheci não olhei para a ruiva, eu queria muito corta em fatias com uma uma espada bem grande, aqueles que desejavam minha garota.


  Uma pena que não poderia fazer, assassinato era crime se bem que poderia conviver com isso mesmo não gostando de ferir ninguém.


  No máximo poderia surrá-los até eles nem sequer quiserem olhar para sua garota, bando de urubus.


  O sinal da próxima aula foi anunciado e depois a próxima e próxima... Finalmente intervalo, um tempo a sós com a sua garota.


  Sem sequer se importar com os de mais, esperou a garota pegar seu lanche esquisito diário e a pegou pela mão, a levando para o terraço a tendo apenas para si, por pouco tempo mas a tendo.


  A puxei para mim e grudei nossos corpos, colei nossos lábios e a surpreendendo os suguei com avidez, minha língua adentrou a sua sem permissão fazendo-na se entregar, ouvi algo caindo e suas mãos ir para minha nuca nos aproximando ainda mais se possível.


  Nos desgrudamos tentando controlar sua respiração assim como eu mas não era apenas isso, ela é minha.


  A puxei mais uma vez e grudados nossos lábios novamente, meus dedos entrelaçaram em seu cabelo, enquanto novamente travavamos uma guerra em nossa boca.


  A outra mão estava em sua cintura colando nossos corpos, por fim rompi o beijo não pela falta de ar mas pelo começo de minha ereção no meio das pernas, constrangido.


  A ruiva é completamente linda e excitante.


  Mal nos separamos e nossos amigos começaram a entrar, me virei escondendo minha excitação e apenas ouvi a minha garota, reclamar do seu lanche e quando virei ela sorria como se não importasse ou apenas que o beijo foi melhor do que seus lanches mirabolantes.


  O restante do intervalo passou tendo apenas umas trocas de olhares entre nós, cúmplices pelo ocorrido.


  Na verdade o restante das aulas se passaram assim e após a volta pra casa eu estava diferente.


  Radiante por dentro, hoje combinei que a levaria para passear novamente mas não seria nada extravagante.


  A busquei em sua casa e a levei a praça, passeando de mãos dadas assim como os de mais casais.


  Olhavamos os cachorros correndo com seus donos e as criança brincando ou correndo.


  Ela sorria de tudo, parque me lembrava nosso primeiro beijo e sempre que pudesse a levaria para que sempre se lembrassem como tudo realmente começou.


  Não, não começou mas quando finalmente tive coragem de assumir.


  Começou um vento fraco e seus cabelos balançaram como naquele dia, a virei de frente a mim e a olhei nos olhos.


  Ela é menor que eu mas apesar disso ela é grande, a garota que furtou meu coração.


  - Você é a melhor coisa em minha vida - sussurrei.


  Ela se aproximou mais de mim e então me mostrou um de seus sorrisos, aquele sorriso que eu raramente via, aquele radiante, por mais que sorri, existem vários tipos, com vários significados.


  A olhei como se memorizasse ainda mais cada detalhe seu, cada fio de cabelo, cada cílios ou dentes, cada pinta ou sarda, a cor dos seus doces olhos penetrantes.


  - Você é minha vida. - ela fechou os olhos e eu rompi a distancia entre nossas bocas, enquanto o vento balançava seus cabelos e o tempo parava eternizando o momento.



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