História Amor por conveniência - Bughead - Capítulo 22 - Ser você

Betty

- Céus! um jantar na casa da família Jones? preciso confessar que estou muito mais muito nervosa mesmo, ouvi dizer que Gladys Jones não é muito simpática e eu não sei nem o que vestir, droga! odeio ficar nervosa.

Depois de Jughead se arrumar nós entramos no carro para ir até a corporação.

- Tudo bem pra você esse jantar, Betty? - Jughead me pergunta assim que põe o carro em movimento

- Não sei, Jugh, estou tão nervosa, seu pai eu já conheço e nós nos damos super bem, seus irmãos também, mas e sua mãe? se ela não gostar de mim. - Eu revelo a ele minha insegurança

- Betty, meu anjo, é impossível não gostar de você. - ele diz e segura minha mão

- Ah menos quando eu sou a namorada do seu filho, aí é bem possível. - eu digo preocupada

- Não se preocupe com isso. - ele diz levantado minha mão e a beijando.

- tudo bem, que horas nós vamos? - eu realmente preciso saber para me arrumar nem que for somente um pouquinho

- Uma 20:00 hrs, pode ser? - então eu faço um cálculo rápido, se eu sair às 17:30 do trabalho, chego em casa 18:00 até às 19:50 estarei pronta, então Okey

- Sim, pode ser, o que devo vestir? - sei lá o que eles usam para essa ocasião.

- Qualquer roupa, você é linda de todas as formas. - ele diz me dando um sorrisinho e saindo do carro pois já chegamos na corporação, ele da a volta e abre minha porta e consigo perceber que em nossa retaguarda existe ao menos 3 guarda costas.

- E hoje vou trabalhar no protótipo de um novo sistema, então não poderei ir em sua sala e nem almoçar, então nos vemos de noite, tudo bem? - eu digo a ele enquanto entramos na empresa

- Tudo bem, querida! eu também estou com a agenda lotada de reuniões, terei tempo de almoçar porque tenho uma reunião marcada em um restaurante, eu vou pedir pra entregarem algo pra você meio dia. - ele diz assim que entramos no elevador.

- Não se preocupe, Jugh, ficarei bem. - eu digo a ele, não quero que fique se preocupando comigo.

- Sou seu noivo, e não tem mais volta, eu com certeza vou me preocupar sempre com você. - ele diz me dando um beijo que só parou porque cheguei em meu andar.

- Bom trabalho, Jughead, te espero as 20:00. - eu digo mandando um beijo

- Bom trabalho, pequena abelhinha, eu estarei lá. - ele me dá uma piscadela enquanto as portas do elevador se fecham.

-- Chegando em meu posto de trabalho encontro meu chefe já com um humor terrível, Cristo! hoje vai ser um dia daqueles, eu me arrumo e começo a trabalhar no novo projeto, estamos desenvolvendo uma tecnologia para dar mais segurança as casas, ela terá um leitor digital que assim que tocarem a campainha ou encostarem na maçaneta da porta será identificado, o único detalhe, estamos desenvolvendo esse projeto com a empresa "Pandora" que não é nada mais nada menos que a empresa de Alice, minha mãe. Eu fico tão empolgada no desenvolvimento que quando percebo já é 12:00 e estou sozinha no escritório, 12:01 em ponto meu almoço é entregue com um buquê de rosas e um cartão.

"Bom almoço, minha princesa"

- Céus! acho que toda mulher merecia um Jughead, mas esse é só meu! e falando nisso, não pude deixar de notar os comentários direcionados a mim, como por exemplo: Interesseira, vagabunda e outros que nem quero pensar, mas eu consegui ter resiliência e apenas ignorar, eu comi bem rapidinho e voltei agora para escrever um relatório sobre o projeto, eu finalizo o mesmo as 17:15 e o deixa na mesa de meu chefe que já foi embora, então me arrumo e me despeço de um amigo meu que infelizmente senta bem longe de mim e vou embora, quando saio tem um dos guarda costas de Jughead me esperando.

- Olá, senhorita Cooper - ele diz abrindo a porta do carro

- Boa noite! - eu digo de forma educada entrando no carro. - Você conhece bem a Gladys?- eu pergunto ao moço bonito e simpático que me leva para a casa

- Bom, conheço sim, eu as vezes trabalho na mansão Jones. - ele me responde formal.

- Céus! tem algum conselho pra mim? - eu imploro

- Com todo respeito senhorita, você é encantadora, apenas seja você mesmo. - ele diz e me dá um sorriso que vejo pelo retrovisor.

- Ah, Jughead, me disse algo parecido, eu vou ouvir vocês! - digo e seguimos o caminho para minha casa em poucos minutos chegamos. - Muito obrigada por me trazer, tenha uma boa noite! - eu digo acenando para ele

- A senhorita também. - ele diz e dá a partida no carro, céus! agora começa a missão "ficar gata para impressionar a sogra", eu sento em meu closet e começo a puxar vestidos, e mais vestidos, agora que sei que Alice está viva seria estranho usar seus vestidos, depois de horas eu chego a um consenso de qual usar, então tomo banho, arrumo meu cabelo, maquiagem, coloco um vestido e um sapato, estou realmente satisfeita com o resultado, eu fico pronta as 19:58, isso, sem atrasos, então desço as escadas e já deixo tudo arrumado, sei que Jugh é bem pontual, as 20:00 a campainha toca e sei que é ele.

- Uau, você está incrível meu amor! - ele me elogia com um olhar e um sorriso encantador

- Você também, querido. - eu digo dando um selinho nele

- Como foi seu trabalho hoje? - ele me pergunta assim que entramos no carro.

- Estou trabalhando no projeto que será desenvolvimento juntamente com a empresa de Alice.- eu digo esperando a reação dele

- Espero que não seja problema pra você.

- Não, claro que não, é uma das melhores tecnologias que já vi, vale a pena o investimento. - eu digo entendendo o ponto administrativo que ele precisa seguir.

- Está nervosa, pequena abelhinha? - ele me pergunta

- Um colega me disse algo que me deixou mais calma. - eu digo a ele

- Que bom, meu bem! pois acabamos de chegar. - ele estaciona o carro e eu fico deslumbrada com aquela mansão, que daria tranquilamente pra morar umas 20 pessoas, céus! que império

- Olá meu filho, boa noite! - Gladys abre a porta e beija o rosto de Jugh. - Olá, Betty, querida, é um prazer te ter aqui. - ela diz e me abraça, ainda há esperança pra mim.

- Boa noite, senhora Jones, é um prazer estar aqui. - eu digo sendo educada.

- ah, me chame apenas de Gladys, por favor. - e assim foi nossa noite, conversamos muito, rimos de histórias antigas e nos conhecemos melhor.

- Assim podemos entender que o bom mesmo é ser você!