História Amor por conveniência - Bughead - Capítulo 44 - amor por conveniência

Jughead

- No momento em que pisamos na casa de Sweet Pea eu percebi que tinha sido uma péssima idéia, mas tudo bem, eu faria isso por Betty, a cada provocação de Sweet eu pensava no que o médico disse a Betty: " você não pode se stressar, procure ficar calma" e foi justamente por isso que não soquei a cara dele antes, mas quando ele chamou Betty para seu quarto e fez ela sentar em seu colo, achei a gota d'água, não consegui mais me controlar, então dei um leve soco em sua carinha de deboche e eu precisava sair dali antes de fazer algo bem pior.

- Jugh, me espera! - ouço Betty chamar por mim. - Por favor, Jughead! - ela me chama de novo então eu achei melhor parar.

- O que foi, Betty? - pergunto a ela respirando fundo e mantendo a calma.

- Você sabe que eu não fiz nada, né? - céus!

- Sim, eu sei, mas não me leve a mal, Sweet Pea te quer e ele está fazendo de tudo para te ter, não consigo suportar isso. - eu digo enquanto estamos parados ao lado de fora da casa de Sweet.

- Eu entendo, me desculpa, eu realmente pensei que ele me via só como amiga. - ela diz e percebo que seus olhos de enchem de lágrimas.

- sabe, eu nem posso culpar muito ele, você é tão linda e doce mas também é quente e sensual, você é a combinação perfeita, uma mulher maravilhosa, é impossível não se apaixonar por você. - eu digo a ela pondo uma mecha de seu cabelo atrás da orelha enquanto limpo um lágrima que escorre em seu rosto.

- Ah, Jugh, você é o melhor noivo do mundo, eu te amo tanto. - ela diz me abraçando.

- Eu também te amo, querida! - digo dando um beijinho no topo de sua cabeça.

- Vamos pra casa? - ela se solta um pouquinho de meu abraço e me olha nos olhos.

- E Sweet Pea? - questiono intrigado.

- Eu tentei ajudar ele, tentei ser uma boa amiga, mas ele não foi um bom amigo, então deixa, amanhã eu terei uma conversa bem séria com Sweet Pea. - ela parece bem irritada com as atitudes ridículas dele

- Tudo bem, o que você acha de irmos a praia? - sim, estou com vontade de ir na praia as 23:45h

- Ah, faz tanto tempo que não vejo o mar, eu com certeza quero ir. - ela diz enquanto entramos no carro.

- Então vamos. - e assim partimos em direção ao mar, naquele dia tudo que eu precisava era de um pouco de calmaria.

- Essa vista com certeza é linda. - Betty diz enquanto nos sentamos na areia, o céu estava estralado e tinha uma grandiosa lua que deixava tudo perfeito.

- Está mesmo, radiante. - eu concordo com ela, nós ficamos um tempo ali apenas aproveitando a companhia um de outro até que Betty olha pra mim, parecendo pensativa.

- Nossa, Jugh, quem diria, né? eu e você aqui, a luz do luar completamente apaixonados um pelo outro e esperando um fruto de nosso amor. - ela diz enquanto acaricio sua barriga. - Imagina se eu não tivesse entrado na sala de seu pai aquele dia. - Então eu interrompo ela

- Eu com certeza te acharia em algum lugar, porque tinha que ser você Betty, desde o momento em que te vi, eu sabia que era você, e sei também que iríamos nos encontrar, e mesmo tudo começando com um amor por conveniência, hoje temos um amor de verdade, então bendito seja o louco que tentou invadir a rede da corporação Jones e fez nós nos conhecermos. - então Betty se levanta e se ajoelha em minha frente

- Jughead Jones, você aceita se casar comigo? - ah, céus!

- Eu já aceitei. - digo mostrando a aliança de noivado

- Mas agora é sério, eu sou tão louca por você que poderia te pedir em casamento todos os dias da minha vida. - ela diz e vejo seus olhos brilharem com lágrimas

- E eu com o maior prazer aceitarei todos os dias me casar com você, amor. - eu digo puxando ela pra cima de mim e ali nós nos beijamos, um beijo doce e sincero, naquele momento éramos somente nós, sem preocupações os desentendimentos.

- Você ficou com muito ciúme? - ela me questiona quando nos separamos do beijo.

- Sim, muito. - eu admito. - Juro que fiz um grande esforço pra não socar a cara dele, mas não aguentava mais.

- Eu entendo, eu também estava ao ponto de dar um belo de um tapa nele. - ela diz balançando sua mão no ar, como se estivesse dando um tapa em um rosto invisível. - Mas o que será que aconteceu com ele?, ele não estava assim antes do acidente, parecia até que nos apoiava.

- Acho que ver a morte assim tão de perto muda uma pessoa, provavelmente ele está percebendo que não se vivi somente uma vez. - eu digo enquanto olhamos o luar

- É, talvez. - ela diz me olhando pensativa, e ali nós ficamos por quase uma hora apenas sentindo a brisa do mar, e por insistência dos poetas eu digo: Amar é dar alguém a paz que o mundo te tira.