Chegando ao local do assalto, Leon observara. O rapaz era careca, tinha olhos azuis, e era magro. Apontava uma pistola na cabeça da mulher – negra, dos olhos castanhos, magra, com os cachos até a cintura, a mulher era linda – Leon aproximou-se dos policiais e encarou o bandido.
- Se soltá-la, prometemos a você que ficará livre. – gritou Leon
- Não! Saiam todos daqui! Eu vou atirar nela! – Leon limpou a garganta e apontou a arma para o mesmo
- Você tem cinco minutos para LARGAR essa mulher, agora. – ordenou
O bandido riu e continuou com a arma apontada na cabeça da mesma.
Logo, Chris aproximou-se de Leon.
- O distraia. – ordenou
- Onde irá? – perguntou Helena
- Irei desarmá-lo. – disse dando a volta no local.
Entrou pelas portas do fundo e caminhava lentamente até o mesmo, que estava distraído olhando para os policiais. Logo, Leon o desarmou, jogando-o no chão e dando um soco no rosto do mesmo.
- Isso é pra você aprender a não apontar uma arma na cabeça de uma mulher e de ninguém, otário. – disse num tom grosseiro e o prendeu.
Leon levantou-se, observando a mulher aproximar-se do mesmo e o abraçá-lo. Leon ficou sem reação, só fingiu um sorriso falso.
- Obrigada, senhor! – dizia feliz, com os olhos cheios de lágrimas.
- De nada. – disse guardando sua arma e voltando para os policiais.
Chris aproximou-se
- Isso foi perigoso, Leon! Ele poderia ter visto...
- Eu não to nem ai, Redfield.
- Irmão.. – segurou Leon pelo braço – Você tem que dar um tempo da delegacia.
Leon revirou os olhos e voltou seu olhar para Chris.
- Não darei esse gosto pra você, Redfield. Não vou deixar.... – foi cortado por Helena
- Gente, temos noticias de quatro dos assaltantes da Casa Da Moeda.
Leon o largou e aproximou-se de Helena.
- Diga. – disse
- Eles utilizavam números, Um, Dois, Três. E esse... – mostrou a foto – Piers. – Chris abaixou a cabeça de decepção
- Onde ele está? – perguntou Chris
- Em Manhattan. – respondeu Helena – Chegou faz pouco tempo. Foi localizado no cemitério onde... – encarou Leon – Ada foi enterrada junto com Wesker. Por isso, descobrimos que ele estava aqui. – Leon colocou as mãos nos bolsos da frente de sua calça jeans.
- Vamos atrás dele. – disse Leon
Chris o encarou.
- Não, Leon. Deixe-me ir dessa vez. – pedira – Eu preciso ter uma conversa séria com Piers.
- Ok, bom que terei folga. – respondeu – Cuide-se. – pediu enquanto pegava a chave do carro – Iremos pra onde? – perguntou a Helena, que abrira um sorriso
- Temos mais esses três assaltantes pra localizar, Leon. – respondeu – Que tal?
- Tá. – bufou – Vamos.
Helena e Leon caminhavam até o seu carro, enquanto Chris pegava a moto e ia até a localização de Piers.
Não pensou duas vezes, entrou com uma camisa de manga cinza e uma calça com estampa de exercito. Retirou do seu coldre uma pistola, e arrombou a porta do cativeiro. Lá estava Piers, levantando-se assustado da cama.
- C...Chris? – assustou-se – Como...
- Seu filha da puta... – começou com um soco no rosto de Piers e o jogando contra-parede. Pressionando-o na parede. – Porque fez isso? – jogou-o no chão com mais um soco no rosto – Desgraçado, eu te treinei pra trabalhar conosco e logo virou o jogo.
- Redfield... – passava sua mão direita no teu lábio, que sangrava – Eu precisava de mais. Eu não conseguia...
- CALA A BOCA, PORRA! – apontou a arma para Piers – Você é um merdinha. Você escolheu o lado da Ada Wong! Você é um lixo, porra. – o empurrava contra a prateleira, fazendo quebrar a prateleira e Piers cair sentado naquele chão.
Piers rira.
- O que há, desgraçado? – perguntou estranhando a risada.
- Você não está assim porque eu te trai, não é mesmo Redfield? – levantava-se devagar secando o lábio – Você está assim porque eu trai a união, pra ficar ao lado de Ada Wong. – disse – E não ter me arrependido de nada... – Chris avançou no mesmo e os dois começaram uma luta ali.
Logo, Chris o jogou no chão.
- O seu problema, é que se apaixonou por Ada. – disse Piers – E não aceitou ela ter escolhido Leon, ao invés de você. – rira fazendo com que Chris desse mais um soco no supercílio do mesmo. Piers estava fraco, sentiu as algemas frias em seus pulsos.
- Está preso, Piers. – disse o levantando e levando-o para a delegacia – Seu merdinha. – cuspiu na cara do mesmo, jogando-o no carro da polícia.
[CONTINUA]
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