História Amor Proibido - O Que Eu Fiz?

As aulas haviam voltado. Os gêmeos não estavam muito animados com as aulas. Mas estavam animados com as aulas de dança. O torneio ainda iria demorar um pouco, mas tinham que treinar duro.

Na primeira aula de dança, os gêmeos não estavam com a sincronia muito perfeita, mas estavam se esforçando.

_ Gente, para. – Disse Gumi ao ver que eles estavam um pouco desanimados. – O que aconteceu com vocês dois? – Os gêmeos se olharam tristemente.

_ Gostaria de saber. – Disse Len cabisbaixo.

_ Bem que meus sensores estavam sensíveis. Vocês estão indo no psicólogo?

_ Hoje será a primeira consulta... – Disse Rin também cabisbaixa.

_ Tudo bem. Vocês descansem. Estão dispensados por hoje. E é melhor voltarem sincronizados. – Disse apontando para eles.

Len e Rin saíram da quadra e foram se trocar. Na sala de Gakupo. Len estava muito quieto. Estava pensando em algo para dizer, mas sentia vontade de dizer nada.

_ Len tudo bem? – Len estava meio encolhido na cadeira. – A Rin fez algo?

_ Não...

_ O que aconteceu?

_ Nada...

_ Então, por que está mais encolhido do que uma tartaruga que está se escondendo do predador? – Perguntou levantando uma sobrancelha.

_ É difícil não toca-la. Sabe? Sinto que se fosse dar apenas um abraço nela já perderia o controle. Sabe quanto tempo estou me segurando? – Disse elevando a voz assustando o mais velho.

_ Calma Len. Você não disse que iria esperar?

_ Mas estou esperando á muito tempo. – Disse passando a mão no cabelo.

_ Por que não me conta o que aconteceu depois da sua festa de aniversário?

_ Rin e eu estávamos na festa de ano novo da Miku e ela perguntou se eu iria esperar.

_ E o que você disse?

_ Eu disse a verdade. Não sei se posso. – Disse cabisbaixo.

_ Sei... Deixe-me conversar com ela agora. – Disse fazendo anotações. Len saiu e brevemente Rin entrou e se sentou. – Rin parece que você está torturando seu irmão.

_ Como? Eu não...

_ Por que não da uma resposta definitiva a ele? – Perguntou cortando-a.

_ Bom... Eu amo ele. Mas aquelas vozes me dizendo que é errado e que é sujo. Como eu deveria me sentir?

_ Me responda você. – Rin se espantou um pouco com a resposta de Gakupo. – Só você pode responder a essa pergunta. A questão é você o ama?

_ Não acabei de dizer isso?

_ Rin tem que provar que esse amor é maior que essas vozes. – Rin soltou uma leve risada. Era a mesma coisa que Lily havia dito a ela.

_ Eu acho que sim... – Sussurrou insegura. – Mas toda vez que penso sobre assunto, aquelas vozes voltam a minha cabeça.

_ Quanto a isso, vai ter que lutar sozinha. Imagine que elas são demônios que você mesma criou e que eles tem que ser destruídos, mas só você pode fazer isso.

_ Os demônios não seriam os que me induzem a ficar com meu irmão?

_ Nada é errado se te faz feliz. Se você fica feliz ao lado dele, tudo que vai contra é errado. – Rin sorriu ao ouvir isso. De certa forma Gakupo tinha razão. – Chame seu irmão. É hora da ultima parte.

Depois que entrou o clima ficou um pouco pesado. Eles mal se olhavam.

_ Bom. Como estamos? – Perguntou Gakupo olhando para ambos.

_ Acho que bem. – Disse Rin sorrindo. Len olhou imediatamente para ela, estava surpreso. A forma Rin havia falado o confortou de algum modo.

_ Estamos? – Perguntou ele confuso.

_ Por que não estaríamos? – Perguntou ela olhando para ele.

_ Porque suas vozes dizem que não podemos ficar juntos. Para mim isso não é estar bem. – Disse cruzando os braços.

_ Mas elas não vão mais incomodar. – Disse Rin segurando uma das mãos de Len.

_ Não vão?

_ Não.

_ Então estamos bem. – Disse Len olhando para Gakupo.

_ Ótimo. Podem voltar na próxima semana. – Disse sorrindo.

Len olhou para Rin enquanto iam para casa. Ela sorria como nunca. Isso o tranquilizava.

_ Que bom humor é esse? – Perguntou a ela.

_ Nii-san. Vou lutar contra essas vozes. – Disse segurando a mão dele. – Só vou precisar de mais um tempinho... – Disse sem jeito.

_ Tudo bem... – Ele entrelaça suas mãos.

O caminho para casa foi cheio de conversas aleatórias. Com os dias passando eles iam melhorando. Rin estava certa de que esse confronto interno que havia criado estava perto de acabar.

(...)

_ Gente! – Rin e Len estavam servindo algumas mesas no café quando um ser de cabelos verdes chega gritando, assustando a todos ali.

_ Miku-chan. Que ideia é essa de chegar gritando no café? – Disse Lily com um tom de reprovação.

_ Gomen Lily-san. Mas tenho uma grande novidade. Posso falar com Len e Rin um pouquinho? – Lily olhou para os gêmeos e depois para a cara de cachorro sem dono da Miku.

_ Tudo bem, mas seja breve.

_ Arigatô. – Ela puxou os dois para os fundos do café. – Gente. Segurem os corações. – Rin e Len olhavam para Miku sem entender. – Hiyama Kiyoteru vai dar uma festa e nossa sala toda foi convidada. – Falou animada.

_ Hiyama Kiyoteru... Aquele que sempre da festas épicas? – Perguntou RIn super animada.

_ Sei quem é... – Disse meio desanimado.

_ Então, vamos? Será nesse sábado.

_ Podemos ir Nii-san? – Perguntou Rin ao irmão. Len coçou a nuca, pensou e suspirou.

_ Tudo bem... – Rin e Miku deram pulo de animação. – Mas agora vamos voltar ou trabalho. – Disse Len puxando a loira.

(...)

_ Sei que é meio idiota pedir isso, mas vocês tem que dançar essa musica. – Disse Gumi tentando acalmar Len.

_ Mas é meio constrangedor... – Disse Len.

_ Para dançar pegando na cintura da sua irmã não é constrangedor, mas se peço para dançar essa musica você fica vermelho? – Disse Gumi com as mãos na cintura.

_ OK... – Disse o loiro de cabeça baixa.

_ Ótimo. – Gumi sorriu e colocou a musica para que eles pudessem dançar.

A musica que tocava era Suki Kirai. Len não gostou muito da coreografia, em sua opinião era meio infantil, mas se Gumi mandou, deveria ser feito.

_ Não sei do que você reclama. Você é muito bom nisso. – Disse Gumi vendo ambos dançando a musica. – Depois quero que tentem dançar uma musica bem animada.

(...)

Sábado havia chegado rápido, Rin estava animada. Sempre ouvia falar dessas festas que Kiyoteru dava, mas nunca foi a uma. Rin estava pronta, ela esperava Len que não estava nem um pouco animado para ir. Quando ele desce olha atentamente para Rin.

_ Onde você pensa que vai assim? – Perguntou colocando as mãos na cintura.

_ Como assim?

_ Esse short está muito curto. Coloca uma calça jeans. – Falou em um tom autoritário.

_ Nii-san assim está bom. – Disse inflando as bochechas. Len não estava a fim de discutir com Rin.

_ Ok... Vamos.

Eles seguiram pelo caminho que Miku havia indicado. Eles chegaram em uma nightclub que estava lotada. Era enorme e havia varias luzes saindo de dentro do local. Quando entram quase se perderam, mas Rin segurou forte em Len. Chegaram bem no meio da pista de dança e viram Miku e Kaito. Eles conseguiram um lugar para conversar, mas não durou muito. Len acabou de separando de todos e ficou meio perdido no mar de pessoas que iam e vinham, até com um das pessoas que não esperava ver ali.

_ Yo Len-kun. – A loira agarrou o braço dele e não largou.

_ Neru. Pode me soltar, por favor? – Pediu com educação.

_ Me deixe ficar assim até encontrar meus amigos?

_ Só um pouco, então. – Se deu por vencido.

_ Também se perdeu?

_ Sim. – Neru levou Len até o bar. – Por que me trouxe para cá?

_ Aqui podemos descansar um pouco. – Neru começou a pedir algumas bebidas.

_ Neru. Vai beber tudo isso? – Perguntou Len surpreso com a quantidade de copos.

_ Não. Eu e você. Que tal uma competição para ver quem aguenta mais? – Perguntou arqueando uma sobrancelha.

_ Eu não bebo.

_ Nem eu. Ta com medo de beber? – Algumas pessoas ao redor começaram a gritar BEBE. Len se da por vencido e começa a beber.

(...)

_ Miku não viu Nii-san por ai?

_ Rin-chan já faz um tempão que não o vejo.

_ Eu vou procurar. – Rin se levanta, mas é parada por Kaito que a segura pelo braço.

_ Vai se perder também. Fica que da aqui a pouco ele aparece.

_ Acho melhor você ficar. – Disse Miku concordando com Kaito. Rin, então, senta-se e continua conversando com Miku.

(...)

_ M-manda mais uma. – Neru bateu o copo na mesa. Estava totalmente tonta, igual à Len já não enxergava nada direito.

_ Neru. Você não vai mais aguentar. – Len estava quase caindo do banco.

_ Garçom. Tem algum quarto aqui? Estou com sono. – Disse Neru manhosa.

_ Tem quartos lá em cima. – Disse o garçom apontando para uma escada.

_ Obigado. – Neru saiu do banco balançando pra lá e pra cá.

_ Deixa eu te ajudar. – Len levantou quase caindo também, segurou-se em Neru, e Neru nele. Eles subiram a escada quase a rolando a baixo e chegaram no que parecia ser um corredor de hotel, escolheram um quarto que não estava ocupado e entraram.

(...)

_ Nii-san está demorando. – Rin olhava para o relógio, preocupada, já havia passado metade da festa e Len não aparecia.

_ Com certeza ele deve estar por ai curtindo. Dá um tempo para ele. – Disse Kaito.

_ Mas mesmo assim... Estou preocupada. Estou com um pressentimento ruim.

_ Relaxa Rin-chan. – Disse Miku. Rin se sentia estranha, mas logo deixou esse sentimento de lado e voltou a curtir a festa.

(...)

_ Neru. Tenho que descer agora. – Len tentava ficar em pé sem cair, mas estava difícil.

_ Para que? Para ficar com sua irmãsinha? O que ela tem que eu não tenho? – Neru estava deitada na cama vendo o loiro caindo no chão.

_ Ele é muito especial para mim.

_ E por isso você vai esperar até morrer?

_ Não será para tanto. – Len se levanta, mas cai em cima da cama, ao lado de Neru.

Neru não pensa duas vezes e o beija. Len induzido pelo álcool retribui. Logo sua mente e coração começam a refletir a imagem de Rin, como estava tonto começa a ver sua irmã. Len pula em cima de Neru e começa a tirar sua roupa.  Primeiro tira sua camisa, depois a saia que a menina usava. Naru fica apenas com roupas intimas. Eles voltam a se beijar. Neru retirou as roupas de Len deixando-o nu. Aos poucos Len foi tirando o sutiã de Neru. Sem hesitar abocanhou um dos seios da loira, ouvindo-a gemer. Len desce uma trilha de beijos até a calsinha da loira. Ele a retira delicadamente e introduz um dedo em sua intimidade. Depois de fazê-la se acostumar, Len a penetra e começa com movimentos fracos, os gemidos iam aumentando com forme Len ia acelerando os movimentos. Estava quase gozando, quando Neru inverte as posições ficando por cima de Len. Ela em fia o membro de Len na boca e começa a chupa-lo arrancando gemidos baixos do loiro. Não aguentando mais Len goza dentro da boa de Neru, ela engole o liquido e acaba deitando ao lado do loiro que estava ofegante.

_ Eu te amo Rin. – Sussurra adormecendo. Neru fica indignada com as ultimas palavras de Len. Ambos adormecem ali.

Ao acordar pela luz que passa pela janela. Len olha em volta e percebe que fez uma grande besteira.

_ Que droga eu fui fazer? – Perguntou com lagrimas nos olhos.

Continua...