História Amor Proibido - Mais Um Longo Dia

_Nii-san.

_ Já vou, vá mais devagar. – o loiro corria atrás da pequena loira. – Neru cuidado. – Dizia Nero olhando Neru correr por uma colina.

A colina em que os dois corriam ficava em um grande penhasco. Era perigoso correr por ali, mas a vista era incrível.

_ Nii-san Olha. – Dizia Neru parando em frente á ponta do penhasco.

_ Neru Cuidado. –Diz ele com uma expressão preocupada. Ela olhava a avista enquanto sorria.

_ Tudo bem. Nii-san está aqui. – Ela brincava perto do penhasco. Para Neru aquilo era só diversão. Nero estava apenas observando a pequena. Neru acaba chegando perto de mais da ponta e se desequilibra. – Nii-san.- Em um grito desesperado Neru tentou se segurar na ponta

_ Neru. – Nero corre e segura Neru pela mão. – Não solte. – Ele fazia o máximo de força para trazê-la para cima.

_ Nii-san. – Os olhos da loira se encheram de água. – Nii-san, não me deixe cair.

_ Nunca. Nunca te deixarei cair. – Pendurada apenas pela mão de Nero, Neru fez um certo esforço para tentar subir. Nero a puxou e com muita dificuldade, Neru conseguiu voltar para á borda.

Ele a abraçou forte como se fosse, como se fosse uma necessidade.

_ Nunca mais me assuste assim. Ouviu? – Disse ele com certo desespero.

_ Nii-san... – Ela o aperta e deixa algumas lagrimas caírem.

(...)

O loiro abriu os olhos um pouco ofegante. Algumas lagrimas caiam de seus olhos. Há tempos ele não tinha uma lembrança tão distante como aquela.

Nero estava deitado em sua cama e se lembrou de que tinha passado mal na noite passada. Ele ficou deitado por mais alguns minutos olhando o teto.

_ Nero? Já acordou? – A voz de sua mãe do outro lado da porta, ela estava com a voz estranha.

_ Já. – Ela abre a porta e o fita com um sorriso.

_ Tenho boas no... – Ela é interrompida pela própria tosse, ultimamente ela tem estado muito mal. – Boas notícias. Neru vai voltar pra casa em algumas semanas.

_ Serio? – Pergunta ele com certa animação.

_ Serio. – Mais uma tosse.

_ Oka-san. Você está bem? – Perguntou ele preocupado.

_ Estou bem. Só preciso descansar um pouco. Você já melhorou?

_ E você se preocupa comigo? – Ele se levanta e empurra sua mãe com delicadeza até seu quarto. – Deite-se. – E assim ela o fez. – Fique tranquila, hoje eu irei cuidar de você. – Disse ele com um sorriso.

_ Mas você também está doente. – Disse ela com certa preocupação.

_ Você é minha mãe. Nada que fez por mim a vida toda pode ser retribuído. Então ao menos, me deixe cuidar de você. – Dito isso ele saiu do quarto e pegou o telefone.

_ Alo.

_ Lily? Posso pedir um favor?

_ Quem fala?

_ Akita Nero.

_ Ah, sim. Claro que pode querido.

_ Pode vir aqui em casa me ajudar a cuidar da minha mãe? Ela não está se sentindo muito bem.

_ Eu posso, mas você não consegue cuidar dela sozinho?

_ Posso, mas é que eu também não estou bem...

_ Ok, mas antes tenho que resolver uma coisinha de nada aqui.

_ Ok, vou te mandar uma mensagem com o endereço.

_ Ok. – Lily desligou o telefone e Nero foi observar sua mãe, a mesma dormia enrolada entre as cobertas. Ele apenas sorriu e voltou ao quarto.

(...)

_ Ok. – Lily desliga o telefone. – Parece que estou pra ajudar todo mundo hoje. – Disse Lily suspirando pesadamente.

_ Aconteceu algo? – Perguntou Amatsuki enquanto comia pudim.

_ Tenho que ajudar uma cara, o qual tem uma irmã psicopata. E parece que os gêmeos ali foram expulsos de casa. – Disse ela apontando para Lenka e Rinto, que usavam os uniformes do café e serviam algumas mesas.

_ Eh? Por quê? – Perguntou ele indignado. Quem põe os filhos pra fora de casa? Pensou ele.

_ Bem é complicado... – Amatsuki apenas olhou Lily como quem queria saber. – Ok. Eles disseram que foram pegos se beijando na escola e quando a mãe ficou sabendo os jogou pra fora de casa no mesmo instante. – Lily sentou-se na mesa com Amatsuki. Eu sabia... Eles tem uma conexão parecida com os gêmeos do concurso...

_ Lily-chan aqui. Diga “Ahh” – Disse Amatsuki com um enorme sorriso.

_ O-o que pensa que está fazendo? – Perguntou ela corada e ao mesmo tempo brava.

_ Te animando. Vamos. – Com a insistência dele ela acabou cedendo e fazendo o que ele dizia. – Isso boa garota. – Disse ele sorrindo e colocando a colher com pudim na boca dela. – Vai ficar tudo bem. – Disse ele com um sorriso inocente.

(...)

_ Miku? Como você está? – A rosada falava ao telefone, estava deitada na cama de seu quarto.

_ Eu? Bem. Por que a pergunta? – A esverdeada estava assistindo TV na sala de sua casa.

_ Eu fiquei sabendo que Kaito não está muito bem... – A menina não queria tocar nesse assunto, mas Miku precisava saber.

_ Mesmo? – Perguntou ela meio preocupada.

_ Ele se trancou em casa á dias e não sai pra nada. Ele está sem comer e não faz nada. Está apenas deitado na cama.

_ Serio? – A menina se exaltou. – Bem,realmente não tenho visto ele durante as aulas...- Ela suspirou pesadamente – Eu vou até lá. – Luka sorriu.

_ Ok, boa sorte.

Depois de desligar o telefone Miku correu para a casa de Kaito. Não é um motivo especial é só uma colega de classe preocupada. Não tenho mais nenhum sentimento por ele... Repetia em sua mente. Mas quanto mais repetia, mais parecia que era mentira.

Miku chegou na casa de Kaito e tocou a campainha. Depois de longos minutos o azulado apareceu. Ele não parecia bem. Estava com um pijama que parecia não ter sido trocado há dias e sua cara era a de um zumbi com várias bolsas de olheiras em baixo dos olhos. Miku o olhou de cima a baixo.

_ K-Kaito? Tudo bem? – Kaito olhou lentamente para Miku. Ele estava com o raciocínio lento.

_ Miku? Veio me ver?

_ V-vim... Você está bem? – Repetiu a pergunta.

_ Miku... – Kaito deu um passo para trás cambaleando.

_ Kaito? – Perguntou com certa preocupação. Kaito deu mais um passo a trás e caiu no chão. – Kaito! – Miku o olhou, preocupada. O menino havia desmaiado. Ela o levou até seu quarto. – Isso é mal. O que eu faço? – Se perguntou preocupada.

_ Miku... – Kaito murmurava. – Miku não vá... – Miku o olhou surpresa.

_ E-eu estou aqui, Kaito. – Disse ela segurando na mão dele.

_ Miku... – Ela pôs a mão sobre a testa dele.

_ Está com febre... – Miku foi até a cozinha preparar algo para Kaito.

Não é pra menos que ele não está bem. Olhe esse lugar... Ela arrumou a casa dele e fez sopa.

(...)

_ Len, o que vamos fazer hoje? – Perguntou a loira.

_ Não sei... – Disse ele com uma voz sonolenta. Ambos estavam deitados na cama, do quarto do Hotel.

_ Devemos aproveitar. Demos sorte de ter conseguido essa viagem com tudo pago. – Rin se levantou em para o banheiro e Len foi atrás da loira. Rin tirou a roupa junto a Len e os dois entraram no banheiro.

Desta vez, sem graçinhas, Len lavou o corpo de Rin e vice-versa. Depois do banho eles colocaram uma roupa fresca e saíram do quarto.

Chegando ao saguão avistaram Oliver.

_ Rin-san. Já está melhor? – Perguntou ele indiferente.

_ Sim, obrigado.

_ Só fiz o que deveria ser feito.

_ Mesmo assim. Quero me redimir. Que tal um jantar? – Perguntou ela sorrindo.

_ Não, serio. Não precisa. – Disse ele sem jeito.

_ Ok. Não vou insistir, mas se precisar de qualquer coisa é só falar. – Rin e Len saíram do saguão. Eles iriam aproveitar o dia maravilhoso pela frente.

(...)

_ Luka? Luka esta me ouvindo? – Gakupo estava sentado ao lado da rosada.

_ Hum? Desculpe. Pode repetir? – Disse ela meio distraída.

_ Conheço essa cara. O que foi? – Perguntou ele serio. A menina abaixou o olhar e apertou as pernas contra seu peitoral.

_ Lenka e Rinto foram pegos... E se nos pegarem? Ou pegarem Len e Rin? Isso tudo não é... Errado? – Ela abaixou a cabeça apoiando-a em seus braços.

_ Escuta vai ficar tudo bem. – Disse ele.

_ Não! – Gritou ela. – Você não está entendendo. O que pode acontecer se meus pais me levarem embora ou você for despedido porque fomos vistos juntos?

_ E se nos formos morar em outro lugar? – Perguntou ele olhando pro teto. Luka arregalou os olhos e olhou pra ele surpresa.

_ Você faria isso? – Perguntou com algumas lagrimas caindo.

_ Quem sabe?

(...)

_ Nero-kun? – Lily bateu na porta. – Nero-kun, sou eu. – Lily bateu na porta incontáveis vezes, mas Nero não abriu. Ela percebeu que a porta estava aberta e entrou.

Ela andou pela á procura de algum sinal de vida. Ela andou pela sala até chegar na cozinha.

_ Nero-kun? – Lily gritou ao ver o loiro caído no chão. Ela foi até ele colocou a mão sobre a testa dele. – Febre... – Ela o puxou até o sofá, pegou uma manta que tinha por lá e o acomodou ali.

Lily voltou á cozinha e reparou no chão. Nero parecia estar cozinhando algo. Havia uma panela caída no chão e um liquido que parecia ser sopa, todo derramado.

_ Essa vai ser uma longa tarde...

Continua...