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História Amor Proibido Revisão - Capítulo 4


Escrita por: Celine_caliXto

Capítulo 4 - Capítulo 4


Fanfic / Fanfiction Amor Proibido Revisão - Capítulo 4

...


Volto para cozinha um pouco pensativa e ainda assustada, quem diria que o filho do patrão poderia ser tão bonito assim.

É algo inexplicável!

Entro naquele cômodo e vejo Grace colocando frutas em uma bandeja, fazendo algo decorativo, ela gosta disso. Às vezes passa horas e horas decorando e arrumando a cozinha.

- Algo não está certo! - Falo ganhando a atenção da moça ali.

- Estou fazendo errado? - Grace faz uma cara esquisita e me olha. - Mas, está tão bonito.

- Não é isso... - Digo e sinto algo estranho.

- O que é então?

- Eu gosto do Jin!

- Okay! - Ela franziu a testa sem entender nada. Mas claro, eu não sei começar um assunto. - Quem disse que não?

- Minha mente.

- Como assim, S/n? - Ela começa a rir e se aproxima de mim.

- Hoje é o dia da chegada de Hoseok, certo?

- Não estávamos falando do Jin?

- Sim, eu vou explicar. Então, hoje é o dia da chegada de Hoseok.

- Você já disse isso, e não sei por que está falando como se ele não estivesse chegado.

- Se você deixasse eu terminar, seria mais fácil! - Ela sussurra um "Okay" e eu continuo. - Então, eu estava lá no aeroporto esperando Hoseok aparecer, até que eu vi um homem muito atraente, parecendo aqueles galãs de novela. Na minha opinião bem mais bonito que o Jin...

- Você achou esse tal homem interessante, gostou dele, mas não teve coragem de chegar nele. Certo?

- Errado. Na verdade, parte disso está certo. Mas esse cara está muito próximo de nós, digamos assim.

- Nossa, quem é ele?

- O filho do patrão! - Sento-me na cadeira mais próxima e Grace me lançou um olhar incrédulo.

- Você se interessou pelo filho do patrão.

- Shii! Fala baixo! - Olho para os lados para ver se não tem ninguém por perto. - Ninguém pode saber disso, nem as outras meninas.

- Não se preocupe. Mas voltando ao rapaz, ele é bonito? - Grace puxa uma cadeira sentando-se perto de mim.

- Ele é muito lindo. Mas você sabe que nunca irei ter chance com ele.

- Por que não?

- Eu sou apenas uma empregada doméstica, o que ele iria ver em mim.

- Para S/n. Você é muito linda!

- Obrigada Grace. - Sorri amigável. - Mas, não... Ele parece ser mulherengo e gosta das riquinhas.

- Acho que isso não tem nada a ver!

- Você não sabe de nada! - Bato em seu braço e começamos a rir.

- Sei decorar a cozinha.

- E faz isso muito bem. Ah, eu esqueci de falar, agora pouco lá no quarto, ele saiu do banheiro, eu estava no quarto arrumando as coisas dele... Ele saiu só com a toalha na cintura dizendo que havia esquecido a roupa. Ele fez de propósito.

- Não pode ser, S/n!

- O que não pode ser, S/n? - Ouvimos a voz de Hoseok ecoar por aquele cômodo. Estremeci com medo dele ter ouvido minhas palavras anteriores.

- Senhor Hoseok... - Virei-me para ele.

- Não me chame de senhor, me chame apenas de Hoseok. Eu já falei isso. - Ele parou em frente a geladeira e pegou uma garrafa de água. - Mas, então o que não pode ser? - Perguntou novamente.

- Er... Eu! Então... Não pode ser que... - Sorri tentando pensar em algo convincente. - Não é possível que, que ... a decoração da Grace tenha ficado melhor que a minha... - Aponto para a bandeja.

- Ata, sei! – Me olha desconfiado e posso ter certeza de que ele não acreditou - Então, estou com fome.

- Okay senhor, já vamos servir o almoço. - Disse Grace sem tirar os olhos dele.

E agora que eu percebi, a Grace o chamou de senhor, por que ele não disse nada?

- Vou ligar para o Sr. Jung e ver se ele já está vindo - Vou em direção a sala onde está o telefone.

- Eu te acompanho! - Hoseok sorriu de um jeito fofo.

- Okay, vamos...

Caminhamos até a sala, eu tentando manter uma distância dele, pois na minha mente tudo estava confuso, qualquer coisa que ele fizesse que aos meus olhos não fossem normais, eu já ia imaginar nós dois com nossos filhos.

- Então, vocês duas parecem ser bem próximas. - Hoseok se joga no sofá já com o celular nas mãos.

- Não só parece.

- São irmãs, amigas?

- Ah, somos amigas, mas fico feliz em dizer que parecemos irmãs.

- Ela está a bastante tempo aqui também? Também conheceu minha mãe?

- Não, vai fazer um ano, ela e as outras meninas.

- Tem mais garotas? - Ele arregalou os olhos e começou a rir, não consegui segurar um sorriso. - Meu pai está mandando ver.

- O que quer dizer com isso?

- Eu? Nada não. – Ele se endireita no sofá me olhando – Você estava aqui na noite do acidente?

Fico confusa com sua pergunta e tento não transparecer nervosismo, já tem muito tempo que ninguém fala daquela noite aqui, apenas eu e as garotas.

- Sim, eu estava. – Solto de uma vez fazendo o rapaz me olhar com mais intensidade.

- Estava? ... E você viu alguma coisa?

E agora, o que eu falo? Não posso dizer nada, isso complicaria minha vida.

- N-não... Eu não vi nada, quando tudo aconteceu eu já estava dormindo. A rotina aqui sempre foi cansativa. – Sorrio um tanto sem graça, mas percebo que me sai bem dessa.

Hoseok me olhou de um jeito muito estranho depois sorriu, eu olhava para todos os cantos da sala menos para ele.

- S/n... - Hoseok me chamou e como eu estava distraída, me assustei um pouco. - Não vai ligar para meu pai? - Riu.

- Ah é ! Havia me esquecido, vou ligar. - Dei um sorriso sem graça e peguei o telefone.

Esse dia vai ser longo e cheio de vergonhas alheias. Hoseok vai pensar que sou doida.

Mas porque estou me preocupando com isso?

Eu sou uma boba, e se ele já estiver pensando que sou doida?

Mas eu sou, ás vezes, não sempre. Será que devo perguntar para as meninas ou não?

- S/n... Está se sentindo bem? Quer um pouco de água? - Esse sorriso zombeteiro me faz sentir uma idiota.

- Hã? Ah não! Estou bem, só me perdi em alguns pensamentos. - Comecei a discar o número já com as mãos trêmulas.

- Alfa Express Bom Dia. – A voz da secretaria soou do outro lado da linha.

- Oi, bom dia, eu queria falar com Senhor Jung, ele está?

- Ele ainda está aqui sim, quem deseja falar?

- Diz que é aqui da casa dele, é um pouco urgente. Meu nome é S/n.

- Ok, só um minutinho, vou passar a ligação.

- S/n, o que aconteceu de urgente? É algo com meu filho?

- Senhor, o Hoseok está aqui!

- Meu filho chegou, que bom, passe o telefone para ele.

- Okay senhor, vou passar.

- Ele quer falar com você Hoseok.

Entreguei o telefone para ele, e só de imaginar a felicidade do Senhor Jung, eu ficava feliz também!

- Fala pai. - Hoseok pareceu tão desanimado. - É, acho que sim, se já estou aqui é porque cheguei bem. Que hora você vem? Estou com fome e tenho que esperar você. - Nossa, que grosso - Anda logo, tchau pai.

- Por que falou assim com ele? - Pego o telefone de sua mão, mas com educação é claro.

- Eu falo como bem entender.

Meu conceito sobre ele, de 15% voltou para 0%.

- Desculpa senhor Hoseok, isso realmente não é da minha conta. Se precisar de alguma coisa vou estar na cozinha. - Faço uma pequena reverência e dou as costas para ele.

- Espere S/n... - Hoseok toca meu ombro, e eu paraliso no lugar onde estou. - Não quis ser grosso com você. Mas é que a relação entre meu pai e eu não é uma das melhores. - Virei-me para ele, eu ia dar um sermão nele, mas eu não tenho autoridade e aqui nessa casa sou apenas a empregada. - Fica aqui comigo até meu pai chegar?

- Acho melhor não, senhor. Minha presença pode incomodar você.

- Vou falar novamente: pare de me chamar de senhor.

- É apenas um ato de respeito. - Respondo me afastando. - E não é só isso, seu pai não iria gostar de me ver aqui.

- Não se preocupe com meu pai.

- Desculpe, mas não posso. Tenho mais coisas para fazer.

- Por favor estou pedindo para ficar. - Insistiu de um jeito fofo e quase aceitei ficar.

- E eu estou dizendo que não posso. Me desculpe.


Notas Finais


Até o próximo capítulo.
Bjss da cereja🍒😙


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