História Amor quadruplicado -- TodoKiriBakuDeku - Solto...?

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O quadrisal estava no quarto, Kirishima e Midoriya deitados na cama, abraçados, e Todoroki e Bakugou abraçados, trocando carícias, assistindo uma série (Santa Clarita Diet, a autora recomenda, spoilers a frente).

- Eita, a Sheila comeu o Gary. Literalmente... -- disse desanimado o bicolor.

- Mas o vagabundo merecia. Deu em cima da mulher casada.

- Verdade. Mas o vizinho deles é policial, será que ele não vai desconfiar de nada?

- Sei lá.

Sentiram mãos em seus ombros, uma em cada um, se assustaram e viram que era Kirishima.

- CABELO DE---

- SHHHHHHHIU! Você vai acordar o Izuku! Seu telefone tá tocando, Bakubabe.

Bakugou pegou o celular e saiu do quarto, e atendeu a ligação.

- Alô?

- Katsuki, você pode conversar agora?

- Ah, oi velha, posso sim. 

- Então, você sabe que Hisashi Midoriya, o pai do Izuku, ta preso, né? Ou eu deveria dizer, estava...

- Como assim "estava"? Ele foi solto?

- A sentença dele acabou hoje, ele acabou de sair da prisão.

Katsuki sentiu um pequeno medo dentro de si, ficou com medo de Hisashi ir até a casa do mesmo e fazer algo com Izuku.

- Merda...

- Não conta pro Izuku ainda, Katsuki. E se ele bater aí na porta de vocês, não atendam. Chamem a polícia, se necessário.

- Beleza. Vou pedir o jantar, tchau velha.

- Cuidado, Katsuki. Tchau.

Desligou o telefone e se apoiou na parede. Estava com medo. Sentiu as mãos de Todoroki em suas costas.

- Bakugou, tudo bem? Parece tenso e assustado.

- Cheguei a te contar do pai do Deku?

- Preso por espancamento e estupro? Sim.

- Ele foi solto hoje. Não conta pro Deku, por favor. 

- Você me pedindo assim eu faço o que você quiser.

- Obrigado. 

- Vem, vamos voltar pro quarto. A Abby e o Erick descobriram do Gary.

Ambos voltaram pro quarto, viram Kirishima abraçado a Izuku, aproveitaram para tirar uma ou duas fotos da cena, depois sentaram-se na cama novamente. Bakugou e Todoroki estavam assustados com a notícia de Hisashi, quase não conseguiram prestar atenção na série que passava na TV. E Eijirou notou isso.

- Ei, vocês dois. Quase não estão comentando nada sobre a série. Tudo bem?

Katsuki se pegou com lágrimas nos olhos. Todoroki reparou e abraçou o mesmo.

- Tá tudo bem, Kats. É o Eiji, podemos contar para ele.

- O pai do Deku, que tava preso, saiu hoje da prisão. Eu tô com medo de ele achar a gente e machucar o Zuzu... -- se permitiu soltar uma risadinha enquanto pronunciava o apelido.

- Ah, meu Deus. Temos que proteger o Zuzu a qualquer custo.

Bakugou afundou o rosto no peito do bicolor, que acariciava seus cabelos loiros. Kirishima fazia um pequeno carinho na coxa de Izuku, sem segundas intenções. Nenhum dos três queria contar ao esverdeado sobre seu pai, depois da tarde deliciosa que os mesmos tiveram. Não queriam estragar o humor raríssimo de Izuku com essa notícia não tão agradável. Mas, Shoto sentia que precisava contar, mesmo sabendo que Midoriya ficaria nervoso com essa notícia. O esverdeado acordou.

- Hm? Que horas são?

- Oi, Zuzu. -- cumprimentou o bicolor.

- Oi Shoto, oi Eijirou. Cadê o Kacchan?

- Aqui no meu colo. Ele é lindo dormindo.

- Sim, muito fofo. Já pediram o jantar?

- Ainda não. -- Kirishima desligou o celular e abraçou Midoriya por trás.

- Aww, vocês são tão fofos assim com sono. Eu vou lá pedir o jantar.

- Eu vou com você.

O esverdeado e o falso ruivo foram até a cozinha, resolveram pedir duas pizzas e um refrigerante de 1,5L.

- Pede uma meia calabresa e meia mussarela, aí a gente teria que perguntar pro Shocchan e pro Kacchan qual sabor eles vão querer.

- Vai lá perguntar.

Izuku voltou pro quarto e acabou escutando a conversa do bicolor com o loiro.

- Shoto, eu tô com medo. É o cara que abusou dele quando ele era menor. Ele pode vir aqui e... -- Bakugou tremia pensando em tudo que Hisashi poderia fazer com Izuku se pudesse.

- Kats, para de pensar nisso, ele está seguro aqui conosco. Se ele tentar fazer algo com o Zuzu, a gente chama a polícia.

- Você tá certo. -- Katsuki se ajeitou no colo de Shoto.

- Você é tão fofo assim.

O esverdeado apenas encarava a cena, uma parte de si estava assustada, a outra estava se sentindo agraciada com a cena a frente, seus namorados se abraçando. Entrou no quarto como se não tivesse escutado a conversa.

- Nós vamos pedir duas pizzas, pedimos uma meia calabresa e meia mussarela, queríamos saber qual sabor vocês querem.

- Pede uma mussarela inteira e uma calabresa inteira. -- o bicolor disse.

- Ok.

O esverdeado voltou para a cozinha, simplesmente esqueceu sobre seu pai ter saído da prisão.

- E aí, Midobabe?

- Pediram uma inteira calabresa e uma inteira mussarela.

- Beleza. O refri vai ser coca, não é pizza gostosa sem coca, concorda?

-Hahah, sim, concordo Eiji.

Kirishima terminou de pedir as pizzas e colocou o esverdeado em cima do balcão de frente para si, abraçou o mesmo e começou um beijo confortável, que se intensificou aos poucos. O falso ruivo colocou a mão dentro da camiseta do mesmo e acariciou seu abdômen, mas Midoriya quebrou o beijo e tirou a mão do mesmo de dentro de sua blusa.

- Midobabe?

- Me perdoa, Kiri. Eu não gosto quando colocam a mão dentro da minha blusa assim, mesmo que seja você, ou o Shocchan, ou o Kacchan.

- Tudo bem. Um abraço, pelo menos?

- Claro.

Kirishima abraçou Midoriya e acariciou seus cabelos esverdeados. 

- Me diga quando estiver pronto pra isso, ok?

- Ok. Eiji, posso colocar a sua blusa?

- Claro. Deixa eu ir pegar. Deixei na sala.

Kirishima foi pegar sua blusa na sala, enquanto Izuku puxava levemente a gola de sua camisa e via seu peitoral cheio de hematomas.

Bullys de sua faculdade.

Homofóbicos.

Pessoas que não gostavam de Izuku, no geral.