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História Amor Vagabundo - Uma vida por outra


Escrita por: Feer-chan e Egoist

Notas do Autor


Oie gente, como vocês estão? Como disse que voltaria a postar depois de um mês da minha cirurgia e cá estou! Torcendo para que ninguem tenha me abandonado.. kkkk
Gostaria de agradecer as energias e a todos os comentários carinhosos, não poderia estar mais feliz..

Bom, o capitulo esta em primeira pessoa e assim como o outro dividia as pessoas que narram com um corta tempo, fiquem atentos pois não determinei com Pov's, ok? Para facilitar, a primeira narração sera de Sting, ok?

Espero que gostem.. *-*

Capítulo 10 - Uma vida por outra


Ela entrou em sua casa com um sorriso nos lábio e brilho nos olhos, batendo a porta delicadamente atrás de seu corpo curvilíneo e ali mesmo apoiou suas costas, parecia absurdamente avoada e se não estivesse a olhando não acreditaria se alguém me contasse que ela realmente possuía um breve sorriso em seus lábios, quase que imperceptível, mas estava ali.

Para mim que conhecia cada detalhe dela, tinha total consciência de que algo errado, ou melhor, muito errado, estava acontecendo.

Lucy estava tão perdida em seu próprio mundinho que parecia não se dar conta que até mesmo Spto-san preocupava-se com sua sanidade, mas em resposta a mulher ela acenou com a cabeça sendo amável, o que definitivamente me deixou ainda mais petrificado enquanto a observava do segundo andar, apoiando meu corpo no corrimão.

― Que bicho te mordeu, Blondie? – indaguei a fazendo tomar nota da minha existência naquele instante, e ela sorriu para mim – como uma criança quando vê seu brinquedo, e céus, eu sou isso. Seu brinquedinho particular e mesmo assim me submeto a tal merda, simplesmente por amá-la e conhecê-la há tantos anos...

Amigos de infância em outras palavras.

― O que esta fazendo aqui? – o disparo em minha direção gerou uma careta imediata, o que não passou despercebido por ela que deu uma pequena risadinha, enquanto subia a escada em minha direção.

― Nós costumamos fazer isso, lembra? Passar a tarde juntos... falando asneiras... Às vezes se pegando pra variar um pouco.

Ela parecia muito leve para se importar até mesmo com o fato de ter a chamado de “blodie” o que sempre gerava um tipo de chiado, então quando a respondi daquela forma apenas pude sentir o toque sutis de sua mão em direção a minha bochecha a apertando com força. Resmunguei imediatamente apertando a sua da mesma forma e ela sorriu para mim, mesmo que de alguma forma conseguisse notar algo estranho... Algo que ia além da alegria exagerada.

Seus olhos estavam profundos como se tivesse dormido pouco na noite anterior, seu cabelo não cheirava tão doce como de costume, havia mudado o shampoo? Alem disso, seu andar era engraçado enquanto caminhávamos para o quarto... Não parecia com nariz empinado de sempre, olhando para os lados e curvando seu corpo quando ouvia algum barulho, como se estivesse a espera de algo.

― O que há com você? – chutei, jogando meu corpo em sua cama sem nem ao menos pedir licença enquanto ela colocava sua bolsa em um canto e removia os sapatos. Lucy parecia deveras estranha e aquilo já vinha passando do meu nível de preocupação para irritação. Ela suspirou pela milésima vez, fechando os olhos e se direcionou a cama, deitando-se ao meu lado encarando persistentemente o teto repletos com aquelas estrelas idiotas que brilhavam a noite – mais uma das nossas idéias de jerico, pensando que ao pregar estrelas no teto daria na mesma de observar o céu noturno, mesmo do lado de dentro daquela mansão.

― Me desculpe por não ter te respondido ontem... – antes mesmo de lhe perguntar ouvi seu tom sair em um miado manhoso e a encarei, analisando a maquiagem carregada, principalmente aquele batom vermelho um pouco desgastado, alem disso o cachecol parecia desnecessário já que não estava tão frio para tal, muito pelo contrario, estava um calor dos infernos.

― Que diabos aconteceu ontem?

Ela fechou seus olhos e sua respiração pareceu falhar, enquanto seu peito inflava captando a maior quantidade de ar possível em sua inspiração e na sequencia o expelia, virando seu corpo de lado ficando cara a cara comigo, enquanto a franja comprida brincava com seus lábios. Em um movimento instaneo a toquei na região, apenas para remover os fios da frente, mas sua reação revelou o corte profundo ali. Uma briga?

― Eu acho que alguém vem tentando me atingir?

― Ta. Quer falar isso antes ou depois de me explicar esse seu machucado ai? – surpresa com minha resposta sorriu de canto, realizando que não poderia esconder muitas coisas de mim. A conhecia muito bem para saber que o buraco era bem mais profundo do que parecia.

― Promete guardar segredo? – até parecia uma criança e, por isso, ri do questionamento enquanto tocava seus fios dourados, os colocando para trás de sua orelha, tendo uma visão mais ampliada de seu rosto angelical e acenei positivamente, lhe dando a liberdade de contar tudo o que a afligia.

Surpreso a cada detalhe do que me contava, me sentei na cama não contendo a raiva quando descobri o acontecido da noite anterior sendo também o motivo de seus ferimentos. Não gostava de Natsu, mas de alguma forma agradeci aos céus por tudo que vinha fazendo, mesmo que tudo curiosamente tenha vindo à tona logo depois que ele se aproximou da Lucy. Bufei, fazendo um “uau” gesticulado, e ela riu forçado.

― Você tem que reportar isso para a polícia. – completei não entendendo o porquê dela se manter tão relutante a tal ocorrência, principalmente quando a mesma saltou da cama tocando minha mão aflita ― EU não vou falar nada. – conclui, tendo em vista que a mesma provavelmente começaria um discurso desesperado de que “você prometeu e mimimi”. Pareceu aliviada no mesmo instante.

― Obrigada.

― Pelo que? Saber que algo estranho vem te perseguindo e não fazer nada? Oh, por favor, não me agradeça... Eu provavelmente ainda vou me arrepender disso.

Ela franziu o cenho, parecia não compreender o quão preocupado ficava com a mesma, tendo em vista que ela não era qualquer um... A conhecia desde os 13 anos e a considerava mais do que qualquer um na vida. Porque não conseguia entender?

― Mas queria que você falasse com o tio Jude, diga a ele que você vem se sentindo insegura... Se isso realmente tiver alguma relação com vocês e alguém estiver tentando te atingir graças à empresa de seu pai, ele com certeza não negara esforços para te proteger. – ela acenou positivamente e eu me levantei imediatamente, tinha um compromisso com Yukino e não poderia me atrasar.

― Já vai? – pela primeira vez ouvi aquilo e céus, quase joguei tudo para os ares e fiquei, mas pela primeira vez na vida tive que me negar a tentação também.

― Sinto muito... Eu preciso ir. Mas se qualquer coisa acontecer quero que me ligue! Imediatamente, entendeu? – ela sorriu acenando positivamente, me acompanhando até a saída da mansão, me dando um breve beijo na bochecha, trancando a porta logo em seguida. Muitas novidades em um dia... Isso me preocupou e muito.

 

― Papa, podemos conversar? – o chamei após longos minutos em frente a sua porta, pensando se realmente o conselho de Sting valeria de alguma coisa, concluindo que só saberia se tentasse, então o fiz.

― Entre, não tenho muito tempo. – como sempre aquele homem que dizia ser meu pai parecia muito distante para se dar ao trabalho de reparar meus ferimentos ou algo do tipo. Isso não me incomodava tanto, desde que ele me escutasse... O que parecia ser algo bem difícil para ele.  

― Papa, queria saber se o senhor pode ver um segurança particular para mim. – ficou quieto e me encarou, mirando seus olhos sutilmente caídos e castanhos em meus, não contendo a risada exagerada. Eu não entendia, realmente não entendia o que tinha de tão engraçado, então cruzei meus braços, aguardando uma resposta adequada...

― É isso Lucy? Quando pretende crescer?

Oi? O que ele estava falando?

― Pare de se achar tão importante... Não precisa de um segurança... Agora saia logo e me deixe trabalhar. – novamente calculista, fechando seus lábios que eram tampados pelo bigode loiro, o encarei com seriedade e incrédula... Jude se quer quis entender o motivo.

―Papa é sério! Estou sentindo como se alguém estivesse tentando me atingir.

― Você é da mesma sala de Natsu, certo? – indagou, tentando solucionar o problema da forma mais estúpida o possível, eu acenei com a cabeça, querendo o matar apenas por ter cogitado tal barbaridade. ― Ele tem bons conhecimentos de defesa pessoal graças a Igneel, certamente se pedir sua ajuda ele não ira negar.

― Eu te peço um segurança e você me oferece um marginal? Papa, você esta brincando não é? – aquilo era muito, simplesmente era muito, até mesmo pra mim.

― Você que deve achar que tudo é uma grande brincadeira, Lucy... Agora saia da minha sala, estou muito ocupado e preciso trabalhar.

Sem relutar sabendo que aquela discussão não nos levaria a lugar algum a não ser o estresse de um pai ausente com sua filha infantil...  coloquei em pauta minha infantilidade fazendo jus da mesma, batendo a porta com força e imediatamente que o fiz senti o antebraço machucado fisgar. Algo estava errado com aquilo, provavelmente por não ter tomado nenhum tipo de cuidado com o mesmo, alem disso meu corpo parecia muito exausto quando colocado em qualquer tipo de discussão ou estresse.

Tendo isso em mente, e mesmo que relutante, troquei minhas roupas, colocando um moletom simples e após pegar minha carteira e celular, tomei rumo a farmácia mais próxima de casa, no intuito de trocar o curativo e comprar analgésicos.

 ♦

Se me perguntar, direi que nunca fui a favor com esse plano bizarro de Bickslow, mesmo assim, trabalhava para ele e o que uma abelha rainha não faria para ajudar seus amigos, certo? Bom, era assim como me sentia enquanto coletava informações para ele.

― Evergeen, conseguiu algo? – me perguntou pela milésima vez aquele dia e não aguentando mais a amolação, decidi que o melhor seria tomar ruma ao colégio da princesa e descobrir se a mesma realmente possuía algum tipo de relação com Natsu Dragneel. Qualquer tipo de informação seria mais do que necessária pra que aquele cara acabasse com a loirinha.

De espreita, aguardei até o ultimo instante quando finalmente a vi sair da Academia Fairy Tail, sendo surpreendida quando a mesma estava sendo acompanhada por ninguém menos que nosso Natsu. Realmente, algo estava acontecendo entre os dois e não pude sentir mais pena de alguém quanto eu sentia da amável Heartphilia que parecia um tanto quanto perturbada desde o ocorrido da noite anterior. Suspirei, os acompanhando distante...

Quando Natsu não virou na rua para sua residência seguindo em direção a mansão Heartphilia me via realizando o maior dos meus problemas, capturando uma foto onde a loirinha estava entrando em casa sorrindo e o mesmo aguardava que ela entrasse em segurança.

Clichê? Mas é claro. Tão clichê que fora suficiente para que Bickslow sorrisse como o diabo naquela manha quando recebera minha foto em seu celular. As engrenagens estavam realmente se encaixando e por essas e outras ele não iria desistir de atingir Natsu da mesma forma que o mesmo o havia feito com sua Lisanna.  

Após deixar a princesa em sua casa, senti um peso gigantesco em meus ombros já que mesmo que quisesse resolver tudo daquela forma – retirando informações da loira – apenas me frustrei com a idéia de que a única coisa que ela poderia me passar seria o nervoso e preocupação.

Deixando as coisas jogadas na casa, tirei minhas roupas e me vi de baixo do chuveiro logo em seguida... Sentindo a água quente deslizar por meu corpo, queimando minha pele como uma punição por ser tão idiota em imaginar que de alguma forma aquela menina poderia ter alguma ligação com as gangues de Magnólia.

― Argh... – rosnei me dando conta que somente pensava nela, não conseguindo relaxar em nada. A visão se seus lábios feridos me perturbavam, mas não tanto quando a de seu corpo seminu a minha frente ou até mesmo de seu beijo quente.

Demorou muito até conseguir ao menos parar de pensar por um segundo em si, voltando minha atenção a Lisanna. Céus, as duas ainda me deixariam maluco sem nem se esforçarem para tal. Passei as mãos nos fios cor de rosa, percebendo que os alguns se soltavam da minha cabeça ― E ainda vou acabar careca de estresse... – murmurei sozinho, parando quando minha atenção se voltou ao celular na pia que vibrava ao som de uma mensagem, abaixando a musica que tocava a pouco.  

Curioso por não ser o tipo de pessoa que recebia muitas mensagens durante o dia – a não ser as da operadora – estendi meu braço até o aparelho, tomando nota que o contato não estava registrado em minha conta, para tal decidi terminar rapidamente o banho e ainda mais curioso desliguei o chuveiro com a mão livre e rapidamente me enrolei em uma toalha, voltando à atenção para a mensagem que poderia ser muito mais perturbadora e incomoda quanto o pensamento de Lucy e Lisanna ao mesmo tempo.

Sendo dona de uma imagem singela, que mostrava ela sorrindo para mim enquanto a deixava em casa.

Engoli em seco, correndo meus dedos para a pequena frase escrita pouco abaixo da foto.

“Uma vida por outra” – era o que dizia.

 

 ― Lucy...


Notas Finais


Pessoas queridas do meu core, mereço comentários?? Por favor, se estiverem gostando ou não, deixem um para que eu fique bem feliz e inspirada..pode ser?

Bom, muito obrigada viu ! (: Espero que estejam gostando..

XoXo


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