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História Amoreira-de-papel - Capítulo VIII


Escrita por: LinaKwon e liraorpheu

Notas do Autor


Algumas coisas vão ficar meio tensas, por favor não me matem...rs

Gente eu havia eskecido de colocar uma observação: nessa época os presentes do casamento era assim:Um para o sacerdote, o dote da moça para o marido e um presente qualquer, normalmente era um imobiliário da casa para a esposa como 'recompensa' por cumprir seus deveres como mulher na noite de núpcias...

depois vao entender o pq escrevi isso xD

Capítulo 8 - Capítulo VIII


 

Ao amanhecer Sofia percebe que Seung não voltou para o quarto na noite passada, por um lado ela estava aliviada, desse jeito ele não poderia tentar nada com ela de manha. Ela se vestiu com a ajuda de uma das criadas que já havia entrado no quarto para acordá-la, colocou um vestido novo que provavelmente foi dado como presente de Seung para ela, um tecido fino  da cor roxa com seus detalhes em dourado.

-O café da manha está servido Alteza- Anuncia outra criada ao bater na porta.

-Sim, obrigada, estou indo.- Sofia se desloca para a sala de refeições e para de frente para a mesa, Seung já estava lá, na cabeceira da mesa agora se encontrava o Rei. Sofia ficou pensando em como seria vêlo, será que ele era tão bruto assim como o filho? Por qual motivo Seung teria tal comportamento?!

-Bom dia Princesa, prazer em vê-la. Faz tantos anos que não a vejo, talvez nem se lembre de mim –Diz ele segurando a mão da moça para beijar o topo das costas de sua mão. Sofia ficou um pouco surpresa com a gentileza do senhor de barba branca que agora se sentava

-Bom dia- respondeu ela gentilmente com um sorriso no rosto – Sinceramente não me lembro de sua Majestade, me perdoe.- Ela se senta a mesa e fita Seung, afinal de onde ele teria tirado esse comportamento grosseiro?

-Não tem problema, você me lembra um pouco minha falecida esposa, é tão gentil e sincera. Bom, eu gostaria de ficar mais um pouco, mas tenho alguns compromissos, foi um prazer revê-la –Ele se levanta e dá um casto beijo na testa da jovem.

 

-É difícil acreditar que ele seja seu pai, um homem tão gentil e educado, bem diferente de você.- Ela rebate.

-Porque ainda não tocou na sua comida?

-Não estou com fome, posso sair?

-Nâo, coma!- Ela arrumou forças para colocar o pão na boca, não sentia fome e muito menos vontade de comer, talvez fosse pela presença de Seung?! –Vou ficar fora por uns dias, então você ficará sozinha. Seu cavalo está no estábulo, quando quiser é só ir lá para se distrair um pouco.

-Obrigado – ela diz baixinho.

-Mandei colocarem um novo baú em seu quarto, sua mãe passou suas medidas para meu alfaiate e mandei fazer novos vestidos para você.

-Um novo baú? Mas nós nem...- Sofia sentiu suas bochechas corarem.

-Nem fizemos amor?- ele completou – Não importa, a partir de hoje terá um quarto só para você, terá mais privacidade.- Sofia engoliu em seco e ficou paralisada olhando para a comida.- Não tem mais fome?

-Não.

-Então saia- ele rebate enquanto limpava sua boca delicadamente com o guardanapo que estava em seu colo.

Sofia se sentiu mais aliviada por ter saído de perto daquele corpo estranho que estava sentado frente a ela, ela não se sentia cômoda ao lado dele, e seu corpo ficava tenso cada vez que ele a fitava. Passando pelo belo jardim da noite anterior, olhando a roseira ela lembra da cena mais cedo, onde Seung levou o dedo indicador dela à boca, ela sentiu uma vibração estranha por seu corpo.

Ela vai então para o estábulo, vários cavalos de raças se encontravam, cada um em sua divisória, ela encontra seu cavalo branco e penteia com as mãos a crina branca, um barulho de um balde caindo a assusta, ela olha ao redor e vê a imagem de um homem vindo em sua direção.

-Seung é você? –Ela pergunta assustada.

-Não me reconhece mais minha princesa?! –Ela reconheceu a voz, era Taeyang. O jovem se aproximou e tocou o rosto da menina, ela deu um passo para trás.

-O que faz aqui? Vá embora!!!

-Me desculpe, eu não tive escolha...

-Vá embora! –Ela grita com a voz fraca prestes a chorar.

-Eu sei que você não me esqueceu. –Ele se encostou sua testa na dela e segurou sua nuca, com a outra mão agarrou firmemente a cintura – Sinto falta dos seus beijos, do seu cheiro....- Ele selou os lábios envolvendo a moça, ela por um momento empurrou o peito de Taeyang para afastá-lo, mas ele era mais forte do que ela.

 

-Que merda é essa? –Grita Seung do outro lado. Sofia soltou imediatamente taeyang o empurrando, assustada, seu corpo paralisou. – Infeliz, saia daqui! Como entrou?- Seung retira o punhal da bainha e vai em direção a Taeyang com a arma empunhada para o peito do jovem.

-Bom dia Alteza!- com seu tom sarcástico. Ele da alguns passou para trás e corre para a mata fechada.

-Lute seu covarde!!! Eu vou arrancar seu coração!- Seung tenta seguir o fugitivo, mas é impedido pelo corpo de Sofia.- Foi você não foi?

-O que?- assustada ela da alguns passos para trás.

-Como foi que ele entrou no castelo, você o ajudou?- Ele segura com força o frágil pulso de Sofia- Como ele entrou?- Ele gritou. Sofia estremeceu aos gritos e se encolheu.

-Eu não sei....eu...- Seung enfurecido agarra com mais froça o braço da moça- Está me machucando...me solte...

-Está mentindo, eu vi você aos beijos com ele, como tem coragem de fazer isso em minha própria casa?- Indignado ele a leva dali.

-Onde está me levando? Me solta está me machucando –Ela tentava soltar os dedos que agarravam seu pulso, sendo arrastada para dentro do castelo ela chora –O que vai fazer comigo?? Eu não fiz nada, me desculpa!!!

Seung sem escutar os apelos da menina, ele a leva para uma das torres, subindo os vários lances de escada para uma das celas onde os prisioneiros eram colocados.

-Vai ficar aqui! Até que me diga o como fez para deixar ele entrar.

-Mas eu não fiz nada...ele entrou no estábulo enquanto eu estava lá.- Ele a jogou dentro da cela fria e fechou a porta de ferro, apenas uma frestinha estava aberta para que ele a pudesse ver de fora.

-Mentira! Vai ficar ai até que me conte a verdade. Vai ficar a pão e água até eu voltar, e quando voltar quero que me explique a merda que vi hoje.- Seung sai de lá embriagado pela fúria ignorando o choro de sua esposa que batia em vão na porta.

-Seung! SEUNG!!! – Ela encosta na porta de ferro e cai ao chão em prantos –Me tira daqui...eu tenho medo....SEU MONSTRO! EU TE ODEIOOOO!!!- Seung estava parado nas escadas ouvindo os gritos de Sofia. Não seria demais castiga-la dessa forma? Mas e se ela realmente tivesse ajudado Taeyang a entrar?! Ele tinha suas dúvidas e se lembrou da noite passada de quando Seung a viu chorando por ele, o Príncipe  não sabia como reagir àquela situação então a deixou lá, talvez seria bom para ela chorar um pouco sozinha....

 

Cristina comia seu café da manha calmamente sentada junto aos seus familiares à mesa. Jiyong não estava lá.

-Filha por que não chamou seu marido para comer?

-Eu não sei onde ele está.- Friamente ela responde e continua a comer.

-Está de mau humor? Por que não vai dar um passeio com seu marido?! –Cristina bufa ao ouvir os pobres conselhos da mãe.

--Não mãe! Eu não quero sair com ele, eu não quero tomar meu café da manha com ele. Por que age como se não soubesse que meu casamento é uma mentira?

-Cristina já chega! –repreende o pai falando alto.

-Não! –Ela continua – Eu nunca serei feliz ao lado dele, será que não entendem isso?

-CHEGA! Saia da mesa – diz o pai cocando a mesa. Ela rapidamente se levanta, seu pai tenta se desculpar com o Duque que ficou indignado com a reação da moça, sua mãe ficou chocada ao ver que a filha a respondia, ela nunca havia agido daquela maneira, muito menos na frente de outras pessoas. Ao sair de perto da sala ela se depara com Jiyong a sua frente.

-Bom dia – ele sorri timidamente- Parece estar um pouco zangada, que dar um passeio para relaxar?- Ela não entende a atitude dele e o fita, desviando o olhar para baixo ela observa que os sapatos de Jiyong estavam sujos de lama, igual ela havia visto da outra vez.

-Onde estava?- ela pergunta ainda olhando para os sapatos.

-Fui cavalgar.

-Onde exatamente?

-Ah, é um pouco longe daqui, encontrei uma árvore frutífera quer ver?

-Oh não obriga...- Ji a interrompe puxando seu braço indo para fora do castelo, no jardim ele a monte em cima do cavalo e sobe junto atrás dela. – O que está fazendo? Me larga, eu quero descer – ela reclama, mas ele a ignora dando um leve tapinha no cavalo para que corresse para longe.

-Está gostando? –Ele grita sorridente, os cabelos ruivos de Cristina se espalham pelo vento refrescante em seu rosto. Aos poucos ela foi se soltando e um leve sorriso se formou em seu rosto, há muito tempo ela não sentira a sensação de estar livre por mais que Jiyong estivesse a prendendo em seus braços.

Cavalgando mais a frente, devagar, eles admiravam a paisagem, Cristina não se sentia maquis desconfortável perto do seu marido, ver que ela sorria deixava Jiyong feliz.

-Eu encontrei novamente essa árvore, veja! – ele aponta, Cristina ficou paralisada, ela não sabia o que responder, afinal como ele havia chegado ali se foram por outro caminho? –Ela logo não terá mais frutos, estão muito maduros, então eu pensei: Para que desperdiçar algo tão bom? Então eu te trouxe aqui! – eles desceram e ela pode observar bem o lugar, era exatamente o mesmo lugar onde ela se encontrava com Seungri, mas por que ele a trouxe ali? Estava fazendo de propósito, ou foi apenas coincidência?

-Venha –Ela a leva para debaixo da árvore, Jiyong se apressa e começa a colher algumas das poucas frutas que ainda restavam na árvore, uma estavam muito altas e ele chegou a ficar na ponta dos pés. –Agrr eu não consigo pegar, e ela está tão bonita...arrrg!- ele tentou esticar a mão o quanto pode, mas não conseguiu.- Ah já sei.

Ele sobe em cima do cavalo e fica de pé e finalmente consegue pegar o fruto. Um pequeno ruído de um graveto se quebrando é ouvido pelo cavalo, Jiyong estava atento ao que estava fazendo que não se deu conta quando o cavalo começou a andar quando se assustou com um ruído.

-Jiyong! –Cristina grita assustada quando o vê caindo ao chão batendo as costas com força. Ele se contorce de dor e coloca a mãos nas costas aonde doía.

-AHHH isso dói –ele gemia.

-Seu doido por que fez isso, não viu que isso poderia acontecer? –Ela o adverte tentando ajuda-lo a se levantar, mas ele era muito pesado para que ela o pudesse carregar.

-Eu queria pegá-la pra você, estava tão bonita... suas bochechas as vezes me lembram elas....- ele dizia ainda com dor deitado ao chão, ele abriu a mão e por incrível que pareça, nenhum gesto havia ferido a tal fruta, estava intacta na palma da mão de Jiyong.- Pegue, é pra você!

Um pouco sem jeito ela pegou delicadamente o fruto da mão de Jiyong.

-Não vai comer?

-Ah, Jiyong...- Ela sem jeito leva a pequena fruta à boca. Ela acena com a cabeça em positivo para ele.

-Certo! Agora me ajude a levantar –Os dois  se esforçam para se levantar, Cristina colocou um dos braços de Jiyong sobre seu ombro, ele era pesado, talvez não conseguiria aguentar por muito tempo. Jiyong sentia muita dor em suas costas abaixo da cintura, e seu tornozelo estava inchado, eles não tinham outra alternativa a não ser ter que andar até o castelo já que o cavalo havia sumido.

 

-Oh meu deus o que aconteceu? –Assustada a mãe de Cristina corre até eles, chamando alguns dos criados para ajuda-los.

-Nada de mais senhora- Ji tenta ser gentil.

-Como assim nada? –Os criados levam o Duque para o quarto o deitando na cama. –Cristina o que houve afinal?

-Ele caiu do cavalo mamãe- ela diz secamente. Jiyong explica o como havia caído, mais algumas pessoas estavam perto dele envolta da cama, um médico havia sido chamado, mas a única coisa que ele podia fazer era aconselhar para Jiyong que não poderia fazer esforço já que havia machucado a coluna e poderia ser pior se tentasse se mexer.

 

-O que? Eu vou ter que cuidar dele? –Cristina apontava para o morto na cama.

-Sim claro, você é a esposa, nada mais do que sua obrigação cuidar do marido quando precisa certo?! –Dizia o médico – Não deixe que ele faça esforço, sim! –O senhor de barba branca desajeitada sai do quarto deixando os dois sozinhos. A mãe de Cristina ao sair não parava de dizer o quão gentil ele teria sido com sua filha ao tentar dar o melhor para ela. Mas Cristina não estava gostando nada daquilo, ela teria que passar muito tempo com ele nos próximos dias e isso estava a tirando do sério.


Notas Finais


O que acharam????


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