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História Amores e amizades (NejiSaku) - Românticos


Escrita por: AnnieWitzon

Capítulo 16 - Românticos


— Aah!— Sakura grita escondendo a cara no peito do mais velho, que ria abertamente.— Ridículo! 

— Eu não fiz nada!— Ele falava em meio aos risos.— Você que é medrosa. 

— Eu não sou medrosa!— Ela diz inflando as bochechas, com uma cara emburrada. 

— Você é muito medrosa, e fofa.— Ele dá um beijo na bochecha corada da menina. 

— Não quero conversa contigo!— Ela se desvencilha, dos braços do menino, que continuava a rir, então ouve-se a campainha tocando.— Hum?

— Está esperando alguém? A essa hora da madrugada...?— Neji perguntava, ouvindo batidas incontidas na porta.

— Já vai! Não, nem faço idéia de quem seja.— Sakura se levanta indo até a porta, ao abrir vê um moreno dos olhos ônix à sua frente.— Sasuke-kun?

— Sakura, eu queria conversar com você, iria esperar até o amanhecer, mas eu preciso falar o que eu sinto.— Ele admite, pela a voz o julgava-o bêbado.

— Sasuke-kun...— Sakura parecia com dó, lembra do que era sentir isso.

— Eu preciso de você... Preciso te sentir... Preciso do seu cheiro...— Ele ia se aproximar, mas Neji aparece atrás de Sakura.— Então é você? Eu já sabia...

— O que quer aqui Uchiha?— Neji empertigou-se para falar com o menino que estava do lado de fora.

— Pegar o que é meu.— Ele diz encarando os olhos perolados do Hyuga.

— Nada aqui é seu.— Neji continuava no mesmo tom, com um ar de superioridade.

— A Sakura me ama.— Sasuke levanta uma sombrancelha.— Me ama, certo?

— E-Eu...

— Sakura, você ainda o ama?— Neji faz a mesma pergunta.

— Na-Não.— Ela nega com certeza.

— É impossível esquecer assim um amor tão rápido.— O menino insisti.

— Entenda Uchiha, você perdeu.— Neji diz abraçando Sakura por trás.— A Sakura não te ama mais.

— Sakura...?— Ele olha para os olhos esmeraldas da rosada.

— Desculpe Sasuke-kun...— Ela pede e ele ri. 

— Pensei que me esperaria...— Ele se vira de costas e começa a andar.— Desculpe pelo incômodo.— Ele saí do campo de vista dos dois que estavam na porta.

— Sasuke-kun...— Os olhos da rosada começam a lacrimejar.

— Sakura.— Neji a aperta.

— Ele não está bem... E é por minha culpa...— Ela se vira pro menino, o abraçando, molhando sua camiseta.— E-Ele está sofrendo...

— A culpa não é sua... Ele escolheu isso. — Neji tentava acalma-lá.— Fique calma.— Ele fecha a porta atrás dela e pega a menina no colo.

— Neji...— Ele não a deixou terminar,  pois juntou os lábios em um beijo calmo.

— Apenas, fique calma.— Ele diz a levando para o sofá.— Eu não aguento ver você assim, ainda mais por causa daquele... Cara.— Ele diz e a sentou no sofá.— Vamos assistir comédia romântica e se intupir de chocolate.

— Você está parecendo a Ino...— Sakura diz com a voz ainda embargada.

— Eu posso não ser loira, mas quero a mesma coisa, que ela: te ver bem.— Ele sorri pra rosada que pega o pote de chocolate que tinha feito.

— Eu quero continuar o filme.— Ela manda com um bico, e enfiando a colher de chocolate na boca.

— Certeza? 

— Eu já disse que não sou medrosa!!— Ela fica emburrada.

— Você é minha princesinha.— Ele rouba um selinho do bico da menina.

— Eu quero assistir!!— Ela diz afastando o rosto dele com a mão.

— Está se rebelando?— Ele pergunta com um sorriso zombeteiro no rosto.

— Shiu! E coloca o filme!

— Já vou! Já vou! 

E assim foi, Sakura com um pote de chocolate na mão, sem ao menos deixar Neji tocar na colher, mas ele conseguia roubar alguns beijos da menina, que cedia, irritada. Eles assistiam grudados, Neji afagando o cabelo da menina, ou fazendo cafuné e a mesma tomando susto, atrás de susto. Até que ela dormiu apoiada no corpo dele, ele apenas sorriu, e ao menos notar seus olhos já pesavam...

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A noite foi rápida e passou em um piscar de olhos,  Neji ao abrir os olhos, piscando, se acostumando com a claridade, não sentiu o peso que deveria estar em cima dele, ele sentiu a coberta, e o travesseiro que não estava ali, percebeu que estava numa cama, não mais no sofá —"É sério que ela me trouxe aqui?"— Ele se perguntou sentando na cama, analisou o quarto, ele era bem confortável, a cama era de casal, tinha uma penteadeira do lado esquerdo no quarto, e o guarda-roupa do outro lado. Um criado-mudo do lado da cama, tinha um abajur e uma carta. Ele logo a pegou.

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Amor da minha vida, lírio do meu campo, tive que ir para o hospital, mas o café está na mesa e pode tomar banho se quiser. Espero que não fique bravo, mas não quis te acordar, estava tão lindo dormindo... Nos vemos mais tarde. 

Sakura.

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Ele ao ler, tinha ficado um pouco corado, ele tinha dormido até  tarde, e isso o envergonhava,  era sempre o primeiro ao acordar. Ele fez sua higiene matinal, arrumou a cama, e desceu para  a cozinha, ao passar pela a sala, se sentiu mal por ela ter que arrumar as coisas sozinhas, Sakura era realmente era alguém maravilhosa, e ele tinha sorte ao tê-la, pensava. Ao ver a mesa feita, suspirou e sorriu fraco, aquilo é injusto, mas ele não comer vai fazer que seja mais. Sentou na cadeira e pegou algumas torradas, começando a se deliciar do café da manhã no horário de almoço. Ele prestava atenção na cozinha que não tinha entrado ainda, era média, a mobília era branca o cinza, o que o deixava bem intrigado, ela era tão colorida, pra ter uma casa tão morta de cores. Mas, achou ela bem bonita, para seu gosto, claro. Ao terminar, guardou as coisas, do jeito que achou certo, e lavou a louça.  

Depois de acabar seus afazeres, deixou a casa, trancando com a chave. Ele foi direto para o hospital, levar a chave, e de quebra trocar uns beijos. Ao chegar lá, foi mandado pela a Yamanaka Pervertida Ino, para a sala de Sakura, falou que ela estava fazendo uma consulta, mas que logo iria voltar.

Ele ficou  lá, olhando com todo o cuidado, a sala de sua amada, tinha quadros na mesa dela, com fotos dela com seus amigos, e agora tinha percebido, que nunca foi tão próximo da menina. Tinha fotos com todo mundo reunido, os únicos que não estavam lá era ele e o Sasuke, mas ele tinha escolha de estar lá. Se sentiu culpado, nunca ter sido amável,  com ela. Ele ouviu passos e se apressou para olhar para a porta se abrindo. Ao ver o menino ela sorri, alegremente.

— Que bom te ver aqui.— Sakura se aproxima dando um selinho no Hyuga.— Está tudo bem?

— Sim, eu vim entregar a chave de sua casa.— Ele remexe seu bolso e tira o molho de chavez, que tinha umas três chaves.

— Obrigada Neji.— Ela dá outro beijo, agora mais longo, mais intenso. Ao pedir permissão para a língua, ela permite e passa os braços pelo o pescoço do menino, só pararam para respirar.— Tenho que trabalhar.

— Sério?— Ele pergunta manhoso, o que fez ela rir, e se desvincilhar dos braços do mais velho.

— Quando não tenho missões, tenho que me dedicar ao hospital.— Ela diz se sentando na sua cadeira, que tinha acolchoado. 

— Ah... Eu vou indo, ainda tenho que encontrar com os outros dois  e dar esporro.— Neji diz fazendo Sakura rir. 

— Tchau meu doce.— Ela se despede.

— Nos vemos mais tarde...— Ele abre a porta, mas logo se vira pra ela.— Aliás, nunca tinha percebido que a Ino era pervertida ao ponto que chegou.

— O que ela fez?— Sakura sabia do que sua amiga era capaz, por isso já foi arqueando uma de suas sombrancelhas. 

— Investidas. Deve conhecer sua amiga.— Ele logo fechou a porta, deixando uma Sakura nervosa para trás. 

— Ela não teria coragem!— Foi a última coisa que ele ouviu antes de ir embora, tinha ferrado muito a loira, o que o fazia sorrir. A Ino não era uma de seus melhores amigos, se tivesse algum, e ela realmente era muito pervertida. 

O Hyuga andava pela a rua, julgando pelo o tempo, pensava que já era umas três horas. Sabia que não veria tão cedo Sakura, o que o deixava pra baixo, nunca pensou ficar assim por alguém, ainda mais por uma menina tão... Sakura. Não teria uma palavra só para definir aquela menina, e ele sabia muito bem disso. Ele teria que ser cuidadoso com a rosada  como Tenten disse uma vez, o currículo amoroso dela, nunca foi um dos melhores, e ele não poderia a decepcionar, nem se decepcionar. Ele sabia que um relacionamento que dura, é aquele que é mantido em pessoal, não para o mundo saber, mas sim só eles. Pediria a permissão dos pais dela, queria consolidar aquele relacionamento, queria viver o resto de suas vida, ao lado da rosada. 

Ao chegar no Distrito Hyuga, foi para sua casa, ela estava vazia, poderia se acostumar muito bem com aquilo, o silêncio a calmaria... Mas, metiria pra si mesmo, se dissese que queria depois daquela experiência, acordar e dormir com aquele rosto angelical ao seu lado. Foi para o banheiro e tomou um banho, vestindo sua roupa costumeira, indo para frente do espelho do banheiro, onde iria para pentear seu cabelo, era naquela hora que ele poderia pensar no que acontecera em sua vida no momento. Passou seu olho no selo em sua testa, o maldito selo, não era livre e  sabia muito bem disso. Não queria aquilo para seu primogênito, se existir um. Não se perdoaria se aquilo acontecesse para o que viesse. Se pegou pensando, se era aquilo que ele queria para sua vida, para a vida de sua amada. A prisão, pois ela teria de virar uma Hyuga, e viver sobre as regras do clã, iria viver presa. Ele não aceitava aquele final, para ninguém, muito menos para a pessoa que ama. Se ele realmente amasse Sakura, teria que abrir mão dela, não aguentaria viver com o peso de ter a guiado por um caminho sem volta. Para ser uma Hyuga. 

Ele terminou de pentear, e colocou sua habitual bandana, e foi para seu quarto, onde iria para meditar, assim o fez, ficou por horas de olhos fechados, no completo silêncio que tanto amava. Quem o visse duvidava de seu estado vivo. Quando pela primeira vez em algumas horas, abriu os olhos, vendo já o sol se pondo de sua janela. Ele queria ir buscá-la, mas não sabia que horas ela sairia. Olhou por mais alguns segundos o tão lindo pôr do sol, e logo tomou coragem para ir até o hospital.

Saíu de casa, indo para o portão principal, para sair logo do Distrito, mas foi parado por sua prima mais velha. Hinata.

— Neji-san.— Ela o chama, no seu mesmo tom baixo.— Você não durmiu aqui, aconteceu algo?

— Eu passei a noite na casa de um amigo.— Ele menti, fazendo Hinata abrir a boca num pequeno "o".

— Amigo?— Ela parecia surpresa, pois seu primo não era da amizades.

— Poderia não transpassar tanta estranheza.— Ele diz calmamente retomando seu caminho, ela logo o segui.

— Desculpa Neji-san, é que você não é de muitos amigos.— Hinata trata de se corrigir.

— Hum...—  Neji apenas murmura.

— O Sasuke e o Naruto-kun voltaram, a Sakura-san deve está feliz... Seu desejo está se concretizando.— Hinata diz, arrancando uma carranca do mais velho. 

— Eu preciso ir.— Neji diz curto e grosso, fazendo Hinata suspirar.

— Ah... Tchau Neji-san.— Ela se despede, e ele volta a andar  para a cidade.

 Ao chegar no hospital, esperou na receção, não queria incomodar. Mas, ao ver o Uchiha entrando sem permissão, seguiu ele, e como pensou ele foi para a sala de Sakura. Neji ativou o Byakugan, para ver o que acontecia na sala.

— Sasuke-kun.— Sakura sorriu fraco, não poderia esquecer o que aconteceu na noite anterior.— Tudo bem? Aconteceu algo? 

— Eu vim pedir desculpa, eu estava idiotamente bêbado e não deveria ter feito aquilo.— Ele despeja fazendo a menina o olhar.— Eu só estava deprimido, por não ter em casa alguém me esperando... Eu só achei que você iria me esperar, até eu chegar... Agora que o Hyuga está aqui, você realmente me esqueceu? 

— Sasuke-kun...— Ela suspira se levantando.— Eu nunca te esqueceria.— a declaração fez tanto Sasuke como Neji se assustarem, mas por motivos diferentes.— Afinal, você é meu amigo, e eu faria outra vez tudo que eu fiz para ter você aqui, comigo e com o Naruto.— Ela coloca a mão no ombro dele.— Você está certo, é quase impossível esquecer assim um amor tão rápido...— Ela sorri sem graça.— Mas o que eu senti por você não era amor, era uma admiração, egoísta, superficial.— A declaração faz o Uchiha ficar chateado, mesmo não transparecendo.— O que eu sinto pelo o "Hyuga" é amor.— Ela completa.— Amor de verdade.— Ela o abraça, para a supresa dos dois.— Tenho certeza, que conseguirá achar alguém que te mereça.— Ela separa o abraço.— Boa sorte.

— Sakura...— Ele sussurra, mas apenas vira indo para a porta, fazendo Neji se esconder rapidamente.— Obrigado...— Ele saí da sala, deixando a rosada suspirando.

— Boa sorte.— Ela sorri ao repetir, e volta para sua mesa, ela ouve batidas na porta.— Entre.— A Haruno não tinha dado atenção para a porta, mas sim para seus pensamentos. Ele estava lá, o sonho dela estava se concretizando, ela lutou tanto para o sentimento ser recíproco, e quando o tem, dá de mãos beijadas para outra...

— Eu te amo...— Arrepia ao ouvir a voz perto de seu ouvido.

— Eu também te amo...— Ela diz se virando pra ele.— O que faz aqui?

— Vim te buscar.— Neji dá um beijo na testa dela.

— Assim ficarei mal acostumada.— Ela brinca, arrumando suas coisas, e levantando.— Mas, já terminei por aqui.

— Então vamos.— Ele diz juntando os lábios no dela, num selinho.— Quero passar o resto de nossa tarde juntos.

— Tudo bem docinho de coco...— Ela faz uma cara confusa.— Se bem, que coco não é tão bom... Ah, você entendeu.

— Sim, sim, eu entendi, agora vamos.

— Você é muito apressado, eu não vou fugir.

— Só quero passar o mais tempo possível ao seu lado.— Ele diz, e ela junta os lábios novamente, aquele beijo foi o calmante do Hyuga, ele ansiava por aquilo, começou um pouco lento, mas ela pede passagem para língua, que logo ele logo cede apoiando suas mãos na mesa, enquanto ela enrolava seus braços no pescoço do menino. Sakura não queria parar, estava amando aquele final de tarde, seria o melhor que passara em sua vida, ao faltar o ar, os dois se separam ofegantes, um olhando ao outro, o sorriso logo preencheu os lábios da rosada, enquanto ela dava uma sequências de selinhos rápidos no menino.

— Nunca irei te deixar... Passaremos por tudo  juntos, pois eu te amo.— Ela diz encostando as testas.

— Obrigado...





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