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História Amores Paralelos 2 - Secrets College


Escrita por: NyckFireball e NyckChristine2

Notas do Autor


Eu estava mais ansiosa que vcs pra postar esse capitulo😂fiz até uma capa pra ele por eu em particular amei esse cap😍 Hoje é niver da Gêmeas Diely e Fran do nosso grupinho🎉 Espero que gostem do cap e apreciem ele mais que eu💖

💕Boa Leitura💕

Capítulo 10 - Secrets College


Fanfic / Fanfiction Amores Paralelos 2 - Secrets College

POV Cebola


   Antes eu achava que a coisa ruim estava grudada em mim, agora eu acho que passei para o Cascão, Magali ficou tão ruim após ver seu marido daquele jeito que teve descolamento da placenta e foi para o hospital às pressas, assim como Cascão.

  Eu acabei de colocar as crianças para dormir, todas em meu quarto, coloquei um colchão no chão onde eu dormiria esta noite, se é que eu vou conseguir dormir. Monique estava em estado de choque e segundo o paramédico que os examinou disse que ela ficaria assim por um tempo e se caso piorasse eu devo liga para a ambulância. Deu trabalho fazer ela dormir, já que ela não parava de chamar pela Mônica. Arthur a levou consigo, alegando que no momento, Mônica não estava em condições de cuidar de sua filha.

  Perguntei a ele se ele realmente era pai de Monique e ele afirmou dizendo que o restante da história eu teria que saber da própria Mônica, essa a qual até agora não deu as caras. Fiz chocolate quente para meus filhos e coloquei em uma garrafa térmica, logo eles acordaram pedindo isso já que eles temem a chuva nervosa que cai lá fora. Quando subi o primeiro degrau da escada a campainha tocou, olhei em meu relógio de pulso e vi que já se passavam das quatro da manhã, deve ser a Mônica.

   Fui até a porta e a abri, tive a surpresa de encontrar Miguel atrás de sua irmã. Mônica estava toda molhada, com a roupa cheia de lama e seus lábios roxos, não pude deixar de notar o quão vazio seu olhar estava.

- Achei ela indo em direção a ponte do Limoeiro - disse ele. - Por mais que eu tentei ela não quis ir pra minha casa, então eu a trouxe até aqui. Tem problema?- perguntou. Desviei meu olhar pra ele e sorri.

- Entre, você fez bem - disse dando passagem pra eles entrarem.

   Miguel me ajudou a leva-la até o banheiro, depois pediu desculpas por incomodar e disse que tinha que ir embora pois sua mãe não sabia que ele estava chegando da balada agora. Ri de seu nervosismo quando sua ligou, logo ele foi embora me deixando sozinho com a Mônica.

- O que fazia na Ponte? - perguntei  ajudando ela a se despir.

- Não quero falar sobre isso - falou sem me olhar.

- Monique está com o Arthur - a avisei.

- Pelo menos com ele,ela não corre perigo - falou baixinho, mas tão baixinho que eu escutei por que estava próximo dela.

- Ele realmente é o pai dela? - questionei.

- Não quero falar sobre isso - disse entrando na banheira após ela estar cheia.

- Mas eu quero, porque não me disse que o DC não é pai dela?- questionei, calmo.

   Meu corpo estremeceu quando olhei em seus olhos e como um pisca pisca, ele mudava de cor, entre azul e castanho escuro.

- Não. Quero. Falar. Sobre. Isso - disse pausadamente.

- DC me disse uma vez, que você fez coisa na faculdade e que você não é quem eu penso que é. Me explica isso.

- Não posso. Isso são segredos de faculdade - falou e começou a se banhar.

- Pensei que eu era seu confidente - falei cabisbaixo.

- Entre aqui comigo - pediu. Assenti me despindo e entrando na banheira.

   Ela se aproximou de mim e selou meus lábios, colocou a mão em minha nuca e intensificou o beijo, seu beijo estava diferente, parecia haver dor ali. Ela se sentou em meu colo e deitou a cabeça em meu peito, parecia frágil.

- Quando você foi embora, eu fiquei um pouco abalada. Mas Magali me deu força para fazer a prova de eliminação e essa prova me deixou entrar na faculdade adiantada, ganhei uma bolsa de estudos para cursar dança nos Estados Unidos. Magali, Arthur, Milena, Marisa e eu ganhamos a mesma bolsa, nossa estadia lá durou 2 anos - disse ela fazendo desenhos imaginários em meu braço.

- Essa parte você tinha me contado - falei.

- Sobre o que você quer saber então?

- Sobre os seus segredos de faculdade.

- Pois bem.


Lembrança



         Fomos muito bem recebidos na instituição, ficamos fascinados com toda beleza a nossa volta, menos Arthur. Seu namorado não passou na prova e ele não pode vir junto, acabaram discutindo e romperam o namoro. Magali também estava um pouco triste, Cascão estava no Canadá fazendo sua faculdade de direito e isso acabou os separando.

   Os dormitórios eram em dupla, como não tinha ninguém pra dividir quarto com a Magali, ela ficou no mesmo que Marisa e Milena, e eu fiquei com o Arthur. Era noite dos calouros e houve uma festa na faculdade, estava tudo muito divertido, mas então, as meninas passaram do ponto na bebida e fizeram besteira.

- E ai galera? Que tal deixar as coisas mais animadas por aqui? - Milena subiu na mesa e gritou. Todos foram à loucura quando ela tirou sua camisa e mostrou seu sutiã preto.

  Na mesa foi colocado um tabuleiro e um copo, nem preciso explicar sobre o que era aquilo. O jogo foi iniciado após a roda ser formada e as regras ditadas.

- Tem algum espirito aqui? - Arthur perguntou. Ficou um  agonizante tomou conta do local, eu tinha me recusado a brincar daquele jogo estúpido, mas despertou minha curiosidade quando o copo se mexeu. - Sim - todos gritaram.

- Qual seu nome? - Marisa perguntou. Magali assim como eu, só estava assistindo o jogo, ela mais que ninguém sabia que aquilo não era real.

- Tá vendo o mesmo que eu? - ela perguntou me cutucando para olhar na parte escura onde tinha uma mulher sentada ao pé da árvore, ela não tinha face mas possuía roupas puídas e velhas, notei que seu cabelo era um loiro curto. Seu dedo fazia movimentos em sua perna enquanto o copo se mexia na mesa.

- Queria não estar - disse engolindo em seco.

- Irene - todos gritaram novamente chamando nossa atenção. Magali arregalou os olhos e me olhou depois olhou para a mulher que sorria diabolicamente.

- Conhece alguém aqui? - perguntaram. Acompanhei com os olhos o movimento que o copo fazia mas as vezes olhava pra mulher que agora estava em pé.

 - Mônica e Magali - senti um arrepio e olhei para a mesa, tive um sobressalto quando vi a mulher sentada no espaço vago, ela olhou pra mim e sorriu então o copo se mexeu. - Venha jogar amigas - todos naquela mesa tiveram seu olhar direcionado para nós duas.

- Vocês ouviram a Irene, venham jogar - Arthur me chamou.

  Meio receosa fomos até a mesa e nos sentamos.

- Por que está aqui? - perguntaram.

- Para pedir ajuda - o copo se mexeu mas o olhar dela estava direcionado a mim.

- De quem? - perguntei.

- Sua! - o copo se moveu como.

- Como? - perguntaram.

- Morra! - copo se moveu novamente.

- O Que?! - eu e Magali falamos ao mesmo tempo e sem querer quebramos o laço do jogo.

  O local foi preenchido pelo grito horripilante de Irene, portas e janelas começaram a bater incessantemente fazendo com que todos gritaram com medo, meu corpo começou a formigar e eu deixei todos ali para ir até meu dormitório onde eu me tranquei.

- Irene, eu sei que você me seguiu e se tem algo para resolver comigo, apareça em uma forma que não me assuste e terá a sua ajuda.

    O barulho parou e a luz do quarto se apagou, no canto do quarto uma luz branca apareceu iluminando todo quarto.

- Diga-me, por que quer que eu morra? - perguntei mantendo uma distância razoável pois não quero correr o risco de morrer.

- Para que eu volte a vida através de seu corpo - ela disse.

- Por que você quer voltar a vida? - questionei.

Quero ficar com aquele que eu amo - falou e a luz que de seu corpo emanava ficou mais fraca.

- A quem você ama?

Do Contra - falou simples e sumiu, mas depois de um tempo retornou. - Meus filhos tem a nós duas como mãe e meu desejo é ver eles crescendo - concluiu.

- Não tem outra maneira de eu te ajudar sem  que eu tenha que morrer?

Teria de aceitar, dividir vosso corpo comigo. - parei pra pensar.

  DC sofria em saber que a morte de Irene tinha sido parcialmente sua culpa e eu poderia explicar a ele que quem estava ali seria ela é não eu, eu poderia ficar com aquele que amo sem interferir na felicidade alheia.

- Eu aceito!

- Não irá se arrepender - ela sorriu em comemoração e então se aproximou de mim, ela tocou em meu rosto e começou a me rodar. Parecia que estávamos brincando de roda a roda, mas então ela me puxou para um abraço e tudo se apagou.

   No dia seguinte eu acordei com uma tremenda dor de cabeça, perguntei mentalmente que merda eu tinha feito e eu gritei quando obtive resposta de uma voz desconhecida.

- Vamos supor que eu tinha esquecido que existe a ressaca e bebi um pouco demais ontem, veja pelo lado bom agora você tem uma boa fama na faculdade - Irene respondeu.

- O que você fez? - questionei olhando para minha cabeça. Mas logo ela apareceu sentada na minha cama.

- Bebi um pouco e desci até o chão- deu de ombros como se não fosse nada demais.

- Se você quer que isso dê certo temos que fazer uns acordos básicos - deitei novamente.

- Que você era louca eu sabia mas falar sozinha já é demais - Arthur disse do outro lado do quarto fazendo com que eu notasse sua presença.

- Eu to falando com… - olhei para o lado e Irene acenou com a cabeça dizendo não.- Comigo mesma - conclui.

- Faz isso lá fora porque eu de ressaca - disse ele virando para a parede e voltando a dormir.

   Eu e Irene conversamos em pensamento e para que ambas continuassem a viver decidimos que beber era somente de sábado. Passamos pela recepção de calouros durante 1 semana e logo as aulas começaram, ela me ajuda nos estudos e eu estava começando a gostar da sua presença ali. Mas um dia eu não sei o que aconteceu.

  Magali me pediu para entrar em seu quarto e estranhei quando notei que o mesmo estava iluminado por velas, ela me colocou sentada em um círculo no chão e quando tentei sair tinha uma barreira invisível me impedindo. Arthur, Milena e Marisa entraram no quarto e a porta foi trancada.

- Mostre-me sua verdadeira face Irene-  e nessa hora eu fui expulsa de meu corpo e fiquei como uma uma telespectadora vendo tudo, por mas que eu tentasse fazer algo para impedir Magali de expulsar Irene de meu corpo, ela parecia não me ouvir, assim como todos ali.

   Meus olhos estavam azul e parecia que eu estava de frente a um espelho.

- Preciso que todos imaginem a Mônica como ela era antes e de maneira alguma tentem ter vantagem contra esse espírito, ou nunca mais podemos libertar a Mônica-  ela disse a todos que ali estavam.

  Irene começou a rir alto e piscou pra mim.

- Eu não quero ir - fingiu. Mas eu sabia que ela estava blefando.

  Não o que aconteceu mas o círculo ficou azul e eu retornei ao meu corpo mas ouvi uma voz masculina.

- A alma da Irene não pertence a ti, agora ambas pertencem a mim - aquilo me arrepiou da cabeça aos pés.

- Mônica? - Magali me chamou eu assenti fraca demais pra falar e assustada demais para pensar.- Que bom que está aqui - me abraçou.

- Nunca em hipótese alguma, isso deve ser revelado a alguém, isso é segredo de faculdade e ninguém de fora tem que saber. - Marisa disse e todos assentiram.



Pov Cebola


- Deixa eu ver se entendi - afastei ela de meu corpo e olhei em seus olhos. - Quem está aqui é a Mônica ou a Irene? - questionei confuso.

- Mônica- ela olhou em meus olhos com aquele manto castanhos que eu tanto amo. - Irene-  e então seus olhos ficaram azul e ela sorriu.



Notas Finais


Estou postando na escola😂 nem gosto de estudar mesmo. Entrem no grupo no Whatsapp e venham interagir cmg nossa familia cresce a cada dia😍https://chat.whatsapp.com/3kXDDnQhxVE77Plwq8Brw1

Um beijo 😘 um cheiro👃 e Ate Logo💖😉😘

(Meta de comentarios para o proximo capitulo *sem floop*: 6)


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