História Amoródio - Eu Vou Sair...

—... N-Não está entrando – Lucy resmungou.

— São pequenas... – Natsu a respondeu enquanto via a mesma tentar colocar o preservativo.

Até que ela forçou e acabou por rasgar o mesmo.

—... Essas são do Sting-nii... Peguei na gaveta dele... Quer dizer que o seu é maior que o dele? – ela não entendeu, já que além daqueles dos vídeos, ela não havia visto nenhum outro.

— Provavelmente... Digamos que sou um ponto fora da curva — ele comentou vendo Lucy tentando colocar outra — Abre a gaveta e pega minha carteira – suspirou.

A loira estranhou, mas assim o fez. E ao abrir a carteira, viu o preservativo guardado. Ela o pegou e então encarou o rosado.

—... O que foi? – ele percebeu o olhar da garota.

— Por que você tem uma?

— Por que eu não teria? – ele se fez de desentendido.

— A pergunta certa é, por que você teria? Nenhuma garota se interessa por você... – Lucy estreitou os olhos.

—... Vai ver só você pensa assim – ele murmurou enquanto ela já colocava o preservativo, mas que não escapou dos ouvidos da mesma.

— Sério? Quem teria coragem? – Lucy debochou.

— Vou te dar uma dica... Colega da faculdade, já veio aqui em casa, não ligou para as besteiras que você fala... – foi a vez de ele sorrir convencido, sentindo a jovem o apertar.

— Então você realmente tinha segundas intenções com ela! – Lucy se levantou rapidamente — Perdi a vontade – se virou rapidamente de costas para Natsu, como se estivesse prestes a sair dali.

Mas então a loira soltou um pequeno grito ao ser empurrada e cair sobre a cama de Wendy. Rapidamente ela sentiu o rosado subir sobre ela, enquanto prensava o corpo dela com o dele contra o colchão.

—... Perdeu a vontade? — ele indagou tocando seus lábios na nuca de Lucy, se aproximando da orelha da mesma logo em seguida — Mentirosa... Você quer isso tanto quanto eu — sussurrou enquanto se esfregava lentamente nela, a fazendo corar.

— I-Isso não é verdade... – ela o respondeu com certo constrangimento, sentindo o membro de Natsu esfregar em seu bumbum, como se estivesse preparando o caminho.

Logo depois a loira viu a garrafa de vidro que trouxera antes descer em frente ao seu rosto. Ela não hesitou em levar a mesma até sua boca e dar um gole de seu conteúdo. Mas foi quando sentiu o rosado começar a penetra-la, a fazendo ter um pequeno engasgo.

— E-Espera! — ela pediu sentindo-o cada vez mais fundo — É-É muito grande, não vai caber — resmungou enquanto se sentia cada vez mais preenchida, como se cada espacinho em seu interior estivesse sendo ocupado pelo rapaz.

— Até parece! — o rosado soltou uma pequena risada — Da última vez você ficou gemendo e dizendo, vai mais fundo, mete com força, enfia tudo — fez a loira ficar ainda mais vermelha — Mesmo que eu estivesse dando tudo de mim...

Lucy então deu mais um gole na bebida que estava em sua mão — E-Eu não lembro de nada disso! — o respondeu, sentindo-o ainda mais fundo — F-Foi minha primeira vez, e estava doendo muito... Por causa dessa sua monstruosidade... E-Eu não disse nada disso.

Natsu então tomou a garrafa da loira e deu um pequeno gole também, colocando o objeto de lado depois.

— Como você poderia lembrar? Você estava completamente alterada por causa do álcool – ele a respondeu, depositando um beijo na nuca dela logo em seguida.

— V-Você estava... N-Na mesma situação — ela o refutou sentindo o rosado na parte mais funda, acreditando que era impossível Natsu ir além.

O rosado então tornou a se deitar sobre as costas de Lucy, se aproximando da orelha da mesma mais uma vez.

— Você falou sobre minha monstruosidade, mas você consegue receber ela inteirinha... — sussurrou para ela —... Ou você é completamente arregaçada, ou então... Fomos feitos um para o outro — completou com os lábios no pescoço da mesma, fazendo a loira se tornar um pimentão, de tão vermelha que havia ficado.

— F-Falando merda... C-Como sempre — ela resmungou enquanto pôde sentir Natsu começar a se mexer — E-Espera... E-Eu estou desconfortável... Nessa posição — ela reclamou por ainda estar da forma em que havia caído ao ser empurrada.

Natsu então parou, mas sem sair de dentro da loira, a prensou novamente contra a cama, forçando o corpo da mesma a subir completamente sobre o colchão de Wendy.

Nesse momento a loira serrou os dentes ao prender um gemido, sentindo Natsu bater mais fundo quando a forçou sobre a cama.

Mas Lucy nada disse. Mais confortável, ela pôde sentir o rosado voltar a se mexer de forma mais lenta

A loira então afundou o rosto no colchão enquanto sentia pontos de seu corpo, que ela nem mesmo conhecia, serem tocados e esfregados. A boca de Natsu parecia caçar cada pedacinho de pele em seu pescoço, em suas orelhas e na parte de cima de suas costas.

Lucy entendeu que naquele momento, naquele raro momento, o rosado só queria fazê-la se sentir bem, só queria lhe dar um pouco de carinho.

Depois de um tempo, o mesmo ergueu seu corpo e então intensificou seus movimentos, passando a explorar o resto do corpo de Lucy com as mãos, deslizando os dedos por sua pele e as vezes dando leves apertões. Se controlando também para não lhe dar uns tapas.

—... S-Seu corpo é tão perfeito... Me faz querê-lo ainda mais... Me faz sentir tão bem... Que eu sinto que poderia continuar assim por dias — Natsu murmurou mantendo a intensidade de seus movimentos.

Obviamente aquilo não escapou dos ouvidos de Lucy, que tentava de todas as formas abafar seus gemidos. Mas então a mesma virou o rosto de lado, o encarando pelo canto dos olhos —... I-Idiota – seus lábios formaram a palavra em meio aos seus gemidos, o que apenas fez com que Natsu ficasse ainda mais excitado, colocando mais força em seus movimentos.

Ele não disse uma palavra sequer, tentava desfrutar o máximo possível de todas aquelas sensações. E ainda que estivesse sendo mais rápido que o costume, não se conteve, permitindo que aquilo saísse em uma onda de prazer, soltando o peso de seu corpo sobre o de Lucy.

—... P-Precoce – ela comentou sentindo a respiração ofegante de Natsu em seu ombro.

— Você fez isso comigo... Mas não se preocupe, eu ainda posso continuar — ele a respondeu calmamente.

— Você tem mais camisinha? — a loira retrucou, já que não havia visto outra.

— Não... Mas vai querer parar? Sei que ainda não está satisfeita — o rosado depositou um beijo sobre a pele de Lucy, que demorou a responder.

A mesma parecia pensar nas consequências e o que podia ser feito enquanto sentia o corpo quente de Natsu sobre o seu. E logo depois sentiu o mesmo roçar nela novamente já completamente duro.

Enquanto ela pensava, o rosado continuou a distribuir beijos por seu ombro, se aproximando novamente de seu pescoço. Lucy então virou o rosto o fazendo se afastar um pouco e encara-la, entendendo a decisão da mesma apenas com o olhar que ela desferiu para ele.

Um leve sorriso brotou nos lábios de Natsu.

Na manhã seguinte Lucy sentia sua cabeça pesada enquanto seus olhos se recusavam a abrir, ainda que soubesse que ela tinha que voltar ao seu quarto. Deitada entre os braços de Natsu, com a cabeça no peito do mesmo, ela pôde sentir a mão do rosado deslizar até o seu bumbum, onde deu uma leve apalpada.

—... Não começa... Minha cabeça vai explodir – ela resmungou e percebeu que o rapaz realmente havia parado.

Estranhando, ela abriu os olhos com certa dificuldade, percebendo como Natsu estava pálido.

— O que foi? – Lucy indagou, mas não obteve uma resposta, apenas viu como o rosado mantinha seus olhos fixados em direção à porta.

Ela então se virou e viu a pequena Wendy parada em frente a porta, os encarando completamente incrédula. Então foi a vez de Lucy ficar extremamente pálida.

Os dois puderam ouvir a voz de Sting questionando Wendy do porque ela estava parada ali, aparecendo para o rosado e a loira logo em seguida.

Rapidamente Sting tampou os olhos da pequena, sendo ele agora a encarar os dois totalmente incrédulo.

Natsu aproveitou que os olhos da irmã estavam cobertos e se levantou, caçando suas roupas para que pudesse ao menos cobrir a parte de baixo de seu corpo.

—... Ei! – o rosado tentou chamar a atenção de Lucy, que apenas parecia travada em baixo do lençol.

— MAS QUE MERDA É ESSA?

Natsu reconheceu de imediato a voz de sua tia. E já vestido com sua cueca, ele voltou a se virar para a porta, vendo Jude e Layla os encarando completamente abismados.

O silêncio se fez presente, até que todo o nervosismo de Lucy se transformou em náuseas, a fazendo vomitar ali mesmo.

Poucos minutos depois estavam os quatro na cozinha. Jude e Layla estavam sentados de um lado da mesa, enquanto Natsu e Lucy estavam do outro lado.

O rosado podia ouvir sua irmã mais ao fundo chorando e indignada enquanto reclamava.

— Eles fizeram isso na minha cama! Eu nunca mais vou dormir nela! Nunca mais! – Wendy resmungava com Sting em alto e bom tom para que o irmão pudesse ouvir.

Os dois mais velhos presentes na cozinha apenas os encaravam seriamente, enquanto Lucy permanecia com a cabeça deitada sobre a mesa e Natsu apenas mantinha seus olhos fechados. Ambos sentindo que suas cabeças poderiam explodir a qualquer momento.

—... Eu achei que vocês se odiavam — Layla começou.

— Nos odiamos — os dois mais jovens responderam ao mesmo tempo.

— NÃO MINTAM PRA MIM! — a mãe de Lucy bradou irritada, fazendo os dois levarem a mão até suas cabeças, como se a dor houvesse intensificado — Vocês estavam fazendo isso pelas nossas costas? Toda aquela briga era só para despistar?

—... Mas é verdade... Só aconteceu de estarmos sobre o efeito do álcool... E acabamos não pensando direito — Natsu tentou se explicar, podendo ver a irritação de Jude ao mencionar as bebidas que eles haviam conseguido acabar com quase todas.

— E por que vocês beberam? Que eu saiba, nunca fizeram isso antes — foi a vez do pai da loira questionar.

Natsu e Lucy se viraram um para o outro, onde se encararam por alguns instantes. Pareciam se perguntar se deviam simplesmente contar sobre o reencontro com o agressor de anos antes.

— Eu decido deixar vocês a sós na esperança que se entendessem, torcendo para não achar um cadáver quando voltasse, e encontro vocês dois dormindo juntos — Layla ainda não conseguia aceitar o que havia visto.

— Bem... Nós quase nos matamos mesmo... Se você prestar atenção, vai sentir falta de alguns pratos e copos — Lucy tentou mudar de assunto, mas não resolveu muito.

— A verdade, tia Layla, é que Lucy escondia que me amava. E quando ela teve a oportunidade abusou de minha inocência e de minha pureza — o rosado brincou, fazendo a loira mais velha estreitar os olhos.

— Mas não foi você quem disse que me deixaria em paz se pudesse me amar por uma única noite? — Lucy o questionou no mesmo tom.

— ISSO NÃO É BRINCADEIRA! – Layla bateu a mão sobre a mesa, fazendo com que os dois mais jovens voltassem a levar as mãos até suas cabeças e fazer expressão de dor —... Eu criei o Natsu como um filho! Então vocês dois...

— Sinto muito, tia. Mas somente a Wendy é minha irmã... Não tenho a Lucy como irmã, nem mesmo o Sting como irmão... Ele é meu primo e melhor amigo, não mais que isso — Natsu foi sincero ao interromper Layla, fazendo a mesma e Jude o encararem por alguns instantes.

A mãe de Lucy então soltou um longo suspiro —... Então o que? Vocês estão namorando?

— Não mesmo! — os dois a responderam ao mesmo tempo.

— Foi só um acidente... Não vai acontecer de novo — Lucy explicou, fazendo o primo confirmar com a cabeça.

— Entendi... Mas falando sobre acidente, vocês ao menos se preveniram? — Layla já escorava a testa com a mão, tentando imaginar se realmente não haveria nenhuma mudança brusca em sua família.

—... Na primeira vez sim — Lucy levantou a cabeça, mas desviando o olhar para o lado.

— Na primeira vez? Como assim? Teve outras? — a mãe da loira parecia confusa.

— O que eu podia fazer? Ele parecia uma besta insaciável, então... — ela tentou jogar a culpa para o rosado.

Mas mais uma vez Layla bateu a mão sobre a mesa, se levantando rapidamente da cadeira.

— Vocês poderiam ser qualquer coisa, mas nunca imaginei que fossem tão irresponsáveis! — falou em tom mais elevado, puxando Lucy para fora do local, em direção aos quartos.

E então ficou somente Jude e Natsu na cozinha, onde ambos se encararam em um completo silêncio.

—... Não se preocupe, do mesmo jeito que sua tia não da irmãos aos seus primos, ela não vai deixar que a filha dela a dê um neto — Jude suspirou, fazendo o rosado confirmar com a cabeça —... Mas e agora? Querendo ou não, isso vai mudar a relação de nossa família — ele comentou em um tom calmo — Como podemos confiar que isso não voltará a acontecer de baixo do nosso teto? E mesmo que você não nos veja como seus pais, sua tia o tem como um filho... Então é difícil para ela aceitar que seus filhos estão se relacionando dessa forma — Jude explicou — E mesmo que não volte a acontecer, não vai ficar um clima estranho entre você e a Lucy? Eu realmente não sei o que esperar...

O rosado então soltou um leve suspiro

—... Não precisa se preocupar tio, eu...

Layla e Lucy já voltavam do quarto, com Wendy atrás das duas reclamando.

— Tia, eu quero uma cama nova! Eu não vou conseguir dormir imaginando o que foi feito sobre o meu colchão! — a pequena praticamente chorava.

— Foi feito seu futuro sobrinho... — Lucy brincou, espantando a pequena.

— Pare de provocar sua prima! — Layla a repreendeu.

Foi então que as três puderam ouvir a resposta de Natsu para Jude ao chegarem na entrada da cozinha.

—... Eu vou sair de casa.