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História Amuleto de Sangue - Livro 1 da Coletânea Van Helsing - Parente de Terceiro grau


Escrita por: Fanycarey

Notas do Autor


Divirtam-se!!

Capítulo 5 - Parente de Terceiro grau


Fanfic / Fanfiction Amuleto de Sangue - Livro 1 da Coletânea Van Helsing - Parente de Terceiro grau

"Black." Ela sobressaltou-se assustada ao deparar-se a intensa tempestade rara contida naqueles glóbulos acinzentado.

"Sam!!" Ah maldição! Ele tinha que pronunciar seu apelido justo com a voz tão rouca?! "O que aconteceu com você?" Ele indagou vendo-a ajeitar-se e sentar-se notando ainda mais proximidade entre ambos.

"Vicente." Ela sussurrou baixo.

"Vicente?! O que ele tem haver com isso?!" 

"Ele mandou caçar você, quer que volte pra casa." Ela se afastou e levantou-se do chão onde se encontrava numa tentativa sem sucesso de encontrar firmeza nas pernas, sua sorte fora o apoio contido nele que a estremeceu.

Não, não e não. Ninguém,excepcionalmente ninguém iria ver um Van Helsing confessar tão facilmente gostar ou sentir falta de alguém. Eram todos orgulhosos, teimosos, belos, instintivos, caçadores e irritantemente sexy. Normalmente extremamente frio aos olhos do mundo. Ah tá, você esta se perguntando o que Sam, ou melhor, Samantha tem haver com isso?! Simples. Ela é ninguém menos que Samantha Black, filha da filha da tia de Siriús, no caso a terceira irmã de sua mãe,ou seja, prima de terceiro grau.

Sim complicado, muito complicado. Eles nasceram juntos e juntos cresceram e amadureceram como irmãos, mas com a chegada da bendita adolescência isso transformou-se em algo diferente do qual escondiam, e muito mal, de todos criando uma relação baseada em raiva, provocação e ódio. Mas até quando permaneceriam assim só Deus sabe. Ou o Diabo em todo caso. Mas com a fase adulta isso pareceu drenar-se por natureza tornando-os mais ternos as vezes. E talvez, só talvez aquele algo ainda latejasse em ambos bem no fundo de suas almas obscuras e sombrias.

"Precisa de um médico esse ferimento é grave." Ele analisou o ferimento cuidadoso querendo trata-lo, mas fora impedido por ela que afastou-se dele rapidamente em busca de suas coisas sem sucesso.

"Não é como se se importasse." Ele revirou os olhos notando que o ataque já havia começado o que era um sinal que estava bem.

"Ironias a parte já me parece bem melhor agora, não é mesmo?!" Ele ironizou e ficou de pé fazendo-a notar que ele parecia ter crescido uns 3 metros mais ainda só tinha 2,1 de altura. O que para ela, era bem alto, muito alto.

"Então você vai por bem ou eu terei de carrega-lo?!" Ela pôs as mãos na cintura encarando-o vendo-o rir gostosamente, no fundo ela até gostava, mas dar o braço a torcer? Nunca.

"Tem certeza? Você não obteve grande êxito da última vez e não quero que se machuque." Ele caçoou com a lembrança da última vez que se viram. 

"Não é como se eu tivesse medo de você." Ela desafiou-o.

"Devia ter, particularmente eu teria se fosse você." Ele riu com certo escarnio implícito, mas um pouco incomodado ao lembrar-se do que fez a ela, aparentemente não parecia sentir culpa alguma, mas interiormente sentia. Não queria tê-la machucado de modo algum e ainda remoía um pouco de culpa pelo que fez, um dos motivos pelos quais se mantinha longe de casa. 

FLASH BACK ON 

Ele estava cego, feroz e sedento de sangue, carne e morte. Não via ninguém alem do ódio refletido em sua força e grandeza capaz de assustar até mesmo um dragão de cospe fogo. Corria numa velocidade tão rápida e intensa que só era visto como um vulto de vento vagando floresta a dentro, sem medo e com a fúria latente de um exercito de mais de 300 soldados raivosos. E estava prestes a descontar naquela cidade inteira quando foi barrado por ela.

"SIRIÚS, NÃO!" Ele a ouviu gritar, porém não respondeu nem poderia aquele não era Siriús Black era a fera. Nascida consigo prometida para o mal fazia sua revelação naquele momento.  Ele imprensou  dez dos guardas contra fortaleza enquanto os mesmo tentavam afasta-lo, mas em plena falta de sucesso pelo medo contido em todos que despertava ainda mais força e diversão na fera. "Siriús, esse não é você! Você é mais do que isso! Você não é um monstro, Siriús!" A fera virou-se encarou-a com raiva a medida em que ela lhe tacava pedras para chamar-lhe atenção. 

Quando Samantha encarou os grandes olhos da fera e viu a intensa tempestade seguida de raios fortes que faziam plena combinação com a escuridão tempestuosa dos céu que os regia. Então ela pode ver melhor o toque caramelado no canto da iris que dava a plena visão de um Sol quente surgindo da densa tempestade. Era a prova, ele ainda estava ali, estava vivo e seu medo transformou-se em esperanças de trazer totalmente de volta aquele que tanto amou. Mas antes que pudesse pensar em qualquer coisa foi instantaneamente pega pela fera que entrou em sua frente envolvendo-a com suas patas enormes recebendo diretamente as flechas envenenadas miradas para ela como forma de proteção.

O ódio na fera era maior que tudo naquele momento quando ela rosnou e virou-se diretamente para o castelo de onde vinha aquele ataque pelas costas e deixou-a ali indo em direção ao mesmo para desespero do rei. A fera caminhou arrancando a força de si as flechas e tacou-as contra os arqueiros que caiam do alto da torre mortos pelo próprio veneno. O rei desesperado e com medo explicito mandou seus guardas usarem toda a munição que tinham sem sucesso algum despertando apenas mais raiva nele. As pessoas corriam em repleto desespero tendo se proteger daquele monstro horrível,sangue e fogo eram alastrados para todo canto junto com o medo, pavor, terror, horror e o nosso já intimo ódio.

A fera subiu pela torre indo de encontro direto ao rei e jogando para fora daquela altura de montanha para um abismo sem fim sendo acompanhado por seus gritos e o de sua família ao vê-lo morrer ali. Samantha viu-se mais do que desesperada com aquela cena, não fazia a menor ideia do que fazer estava imobilizada e sem ação. Nunca havia o visto daquela maneira e isso doeu nela. Doeu porque fora ela a provocar toda aquela situação incendiando-o como podia em busca de vitorias e da descoberta da já antiga desconfiança da existência da fera habitada nele. Nem Deus fazia ideia de como se arrependera amargamente de tais atos, mas agora não havia mais volta para nenhum dos dois. Era mata-lo ou morrer tentando.

E era o que faria que já não havia outra escolha, ela correu em direção a fera no alto da torre procurando o modo mais fácil de descobrir a chegada rápida para cima...

FLASH BACK OF

Seus pensamentos foram abruptamente interrompidos por pássaros negro que pousou em seu ombro. Um corvo que tinha na pata uma mensagem. Ele estranhou, normalmente eram corujas ou pombos que enviavam esses telegramas, não corvos.

Ele delicadamente sem fazer movimentos bruscos pousou sua mão direita na pata do animal desenrolando a mensagem dali,assim que foi o feito o corvo voou para longe das vistas. Siriús desenrolou o papel de pergaminho e encarou silenciosamente a mensagem descrita com sangue.

"Assim como uma maçã não cai longe de sua árvore, um pai não se esquece de seus filhos."

Aquela mensagem arrepiou e esquentou-o de modo que mal pode controlar o calor que sentiu misturado ao vento quente que bateu contra seu rosto fazendo-o sentir nitidamente o já íntimo cheiro de enxofre fervendo em larva quente. Uma mensagem do Inferno.

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Não se preocupem leitores eu terminarei de um jeito ainda melhor o Flash Back.

E é eu também sei que esse capitulo não ficou dos bons,mas melhores virão. Beijos da sua autora de primeira viagem.


Notas Finais


Me conte o que acham! É,eu sei. Pelo que escrevo pareço má e talvez seja um pouquinho,mas não mordo! Juro! Kkkkkkkkkk


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