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História An evil girl Vol.1 - To screw my life


Escrita por: Jamilemendes7

Capítulo 2 - To screw my life


Fanfic / Fanfiction An evil girl Vol.1 - To screw my life

O convite para o evento de moda brilha na tela do meu celular, enquanto aguardo ansiosamente a resposta de Miguel. Mas, como sempre, o silêncio ecoa do outro lado da linha. Ele está ocupado demais, afundado até o pescoço em seus projetos na empresa. E eu, mais uma vez, fico em segundo plano.

Miguel, preciso falar com você - Mandei um áudio – Me liga quando puder - Guardei o celular e dormi.

[11:53 pm]

Acordei com a Cristina batendo na porta.

– Pode entrar Cris. - Me sentei na cama. 

– Como você está? - Entrou após alguns segundos.

– Entediada... - Joguei o meu corpo para trás. – As vezes é um saco ter a eternidade.

– Tem razão. - Sorriu – E por que você não aproveita essa eternidade? - A olhei – Você deveria ir ao shopping, comprar roupas novas, se divertir... - Sorri – Os seus pais te dão um cartão sem limites, você deveria aproveitar. 

– Sem clima pra shopping... - Respirei fundo – Vou ficar aqui, no meu quarto, cuidando da minha vida... - Gargalhou.

– Bom, você quem sabe. - Se levantou – Qualquer coisa estarei no meu quarto. - Saiu.

Na falta do que fazer resolvi dormir, amanhã talvez aparecesse algo.

Saturday, May 2nd; Toronto, Canada (9:46 am - 22 °C)

Acordei com o meu celular tocando, era o Miguel.

Oi amor! - Disse assim que eu atendi – O que queria falar comigo? Peço desculpas mas só pude te ligar agora. 

– Tá tudo bem - Passei os dedos entre os cabelos – Eu só queria te convidar para uma festa... - Ficou em silêncio – Miguel?

Ah... Oi amor... Desculpa, você disse festa? - Rolei os olhos.

– Sim Miguel. - Me deitei novamente – A Catherine Grier terá um evento na cidade hoje, eu queria saber se você quer ir comigo.

Eu quero... - Sorri – Eu quero muito.

– Tá então... - Me interrompeu.

Mas não dá... - Paralisei – Desculpa não ter te falado antes mas eu estou indo hoje a tarde para a Suíça...

– Mas Miguel, hoje é a noite do donuts esqueceu?

Não esqueci meu amor - Respirou fundo – Me desculpa, prometo te recompensar depois.

–...

Queria estar com você mas é uma viagem de trabalho super importante. 

–... Ah, é claro... Uma viagem de trabalho - Respirei fundo – Super importante...

Eu queria muito ir com você - Ficamos em silêncio por alguns segundos.

–... 

Eu sinto muito - Passei a língua na bochecha.

– Tudo bem - Fitei o chão – Não é nada que eu já não esteja acostumada - Desliguei e joguei o celular em um lugar qualquer.

A decepção se mistura com a frustração dentro de mim, e me vejo hesitante em ir ao evento sozinha. Sem o apoio de Miguel, parece que toda a empolgação que tinha antes se dissipa, deixando apenas um vazio em meu peito.

Eu queria que ele estivesse aqui, ao meu lado, compartilhando esse momento comigo. Mas parece que isso é pedir demais. Mais uma vez, me vejo confrontada com a dura realidade de que nossas vidas estão indo em direções diferentes.

Enquanto o evento se aproxima, estou presa em um impasse. Devo ir sozinha, mesmo que a ideia me deixe desconfortável? Ou devo simplesmente desistir e deixar essa oportunidade escapar?

É uma decisão difícil de tomar, e eu me pego questionando não apenas minha vontade de ir ao evento, mas também o estado atual do nosso relacionamento.

 "Por que você não aproveita essa eternidade?" 

Com as palavras de encorajamento de Cristina ecoando em minha mente, decido que não deixarei a falta de acompanhante me impedir de aproveitar essa oportunidade. 

[2:35 pm]

Com determinação renovada, dirijo-me ao shopping em busca do look perfeito para o evento.

Nas lojas, sou envolvida por uma infinidade de opções, mas finalmente encontro o vestido que parece ter sido feito sob medida para mim. Ele envolve meu corpo com elegância, realçando minhas curvas de forma sutil e complementando minha figura de maneira deslumbrante.

Ao experimentar o vestido diante do espelho, sinto uma onda de confiança inundando meu ser. Não é apenas o vestido que me faz sentir tão poderosa, mas sim a determinação e a coragem que encontrei dentro de mim mesma.

Depois de escolher os acessórios perfeitos e fazer um make impecável, olho-me no espelho mais uma vez e mal consigo reconhecer a pessoa que vejo refletida ali. Minha beleza fica ainda mais evidente, destacada pela minha confiança interior que irradia através de cada gesto e cada olhar.

Com um sorriso nos lábios e a cabeça erguida, estou pronta para enfrentar o evento sozinha, sabendo que sou mais do que capaz de brilhar por conta própria.

Ao final, paguei tudo com o cartão dos meus pais. Eles sempre me dão um cartão sem limites e me deixam gastar o quanto eu quiser. Eles não fazem isso por pura bondade mas sim para tentar compensar a ausência em minha vida...

Confesso que nunca gastei tanto em tão poucas peças de roupas mas o que importa é que eu estava maravilhosa como eu almejava.

[6:00 pm]

De volta à segurança e conforto da minha casa, sinto um misto de excitação e nervosismo após a transformação que passei no shopping. Ainda me delicio com a sensação de confiança que envolve cada passo que dou.

Enquanto caminho pela garagem, uma fileira de carros luxuosos se estende diante de mim. Opto por um deles, sentindo-me irresistivelmente atraída pela elegância e potência do veículo. É hora de assumir o controle, literalmente.

Antes que eu possa entrar no carro, Cristina aparece, seu rosto iluminado por um sorriso caloroso. 

– Uau - Seus olhos percorrem meu visual com aprovação, e suas palavras de elogio me enchem de orgulho. – Você está deslumbrante, Amitta - Me fez dar uma volta. – Estou tão orgulhosa de você por ter coragem de enfrentar essa situação sozinha. - Ela diz, sua voz repleta de admiração.

– Obrigada Cris! - Sorri. Seu apoio significa mais para mim do que posso expressar em palavras, e eu lhe agradeço com um sorriso grato. 

– Vi que você seguiu o meu conselho.

– O Miguel foi para a Suíça, e eu queria muito ir para esse evento... - Respirei fundo – Então, eu vou sozinha.

– Você será a mais linda da noite! - Inclinei a cabeça – todos os holofotes estarão direcionados a você.

– Eu não gosto muito dessa ideia mas eu posso me acostumar. - Gargalhamos – Eu tenho que ir.

– Quer que eu chame o Joel?

– Obrigada, Cris, mas hoje eu mesma vou dirigir - Respondo confiante, tomando a decisão de assumir o controle total da minha vida, tanto dentro quanto fora da estrada. – Estarei de volta daqui a algumas horas. - Assentiu.

– Tchau - Abri a porta – Te amo.

– Também te amo - Com a chave na mão e meu coração batendo forte de empolgação, entro no carro e dou partida no motor. Estou pronta para enfrentar qualquer desafio que o destino colocar em meu caminho, guiada pela minha própria coragem e determinação.

[6:38 pm]

Ao chegar ao local do evento, sou imediatamente cercada por uma multidão de paparazzi, suas câmeras piscando freneticamente enquanto tentam capturar cada momento meu. Sinto-me sufocada pela atenção indesejada, uma sensação que me deixa desconfortável até o âmago.

A fama nunca foi algo que desejei ou busquei. Mesmo sendo filha dos donos da maior empresa tecnológica do mundo, sempre mantive uma distância segura desse mundo de holofotes e atenção excessiva. Sempre preferi a privacidade e a tranquilidade da minha própria vida.

O brilho das câmeras e o burburinho da multidão ao meu redor são como uma invasão ao meu espaço pessoal, uma intrusão que me deixa ainda mais desconfortável. Sinto-me exposta, vulnerável, como se estivesse sendo julgada por todos os olhos que estão sobre mim.

Tento manter a compostura, forçando um sorriso para as câmeras, mas por dentro, estou lutando contra uma sensação avassaladora de desconforto e desamparo. Esta não é a vida que eu escolhi, e cada flash das câmeras me lembra disso com uma crueldade dolorosa.

Com o coração acelerado e a mente cheia de pensamentos turbulentos, saio do carro e entrego a chave ao chofer com um gesto automático. Ele me oferece um sorriso discreto e um aceno de cabeça, mas mal consigo registrar sua presença diante da enxurrada de flashes e perguntas dos paparazzi.

Sinto-me aliviada por me ver livre da responsabilidade de dirigir, mas ao mesmo tempo, uma sensação de vulnerabilidade me atinge ao perceber que estou completamente exposta à atenção implacável dos fotógrafos.

Engolindo em seco, tento manter a compostura enquanto me movo em direção à entrada do evento, consciente de que cada passo que dou está sendo registrado por dezenas de câmeras. É uma sensação sufocante, como se não houvesse escape dessa tempestade de atenção indesejada.

Mesmo assim, ergo a cabeça com determinação, decidida a não deixar que essa experiência perturbe minha coragem recém-descoberta. Se há algo que aprendi, é que a verdadeira força reside na capacidade de enfrentar os desafios de frente, mesmo quando tudo dentro de mim clama por fugir.

Ao adentrar o salão do evento, sinto um alívio palpável ao perceber que a quantidade de jornalistas diminuiu consideravelmente em relação ao caos lá fora. Respirando fundo, meus olhos escaneiam o ambiente, buscando identificar os rostos conhecidos entre a multidão.

Ainda assim, consigo reconhecer alguns jornalistas dispersos pelo salão, seus olhares atentos e câmeras prontas para capturar qualquer movimento. Decido mentalmente evitá-los ao máximo, sabendo que qualquer interação com eles só aumentaria minha exposição na mídia.

Deslizando entre os convidados, mantenho minha postura graciosa e um sorriso cordial nos lábios, mas por dentro, estou alerta e vigilante, consciente do perigo representado pela presença dos jornalistas. Cada passo é calculado, cada palavra escolhida com cautela para evitar chamar a atenção indesejada.

Apesar do desconforto e da tensão que permeiam o ambiente, estou determinada a aproveitar ao máximo essa experiência, focando no motivo que me trouxe aqui: a oportunidade de descobrir um novo aspecto de mim mesma.

O ambiente do local era verdadeiramente encantador, com uma atmosfera vibrante e acolhedora que contrastava com a tensão lá fora. Uma suave música eletrônica ecoava pelo salão, preenchendo o ar com uma melodia cativante e envolvente, criando uma trilha sonora perfeita para a noite.

Enquanto eu caminhava pelo salão, pude observar a variedade de pessoas bem vestidas e elegantes que conversavam animadamente, compartilhando risadas e histórias aleatórias. Grupos se formavam e se dissolviam ao sabor das conversas, criando uma atmosfera efervescente e dinâmica.

O clima era descontraído e cheio de energia positiva, e por um momento, pude me permitir relaxar e desfrutar da companhia das pessoas ao meu redor. Esquecendo por um instante as preocupações e tensões do mundo lá fora, mergulhei na experiência única que o evento proporcionava, deixando-me envolver pelo espírito de celebração e camaradagem que permeava o ambiente.

– Boa noite - Um garçom gentil se aproximou, oferecendo-me uma taça de champanhe rosé com um sorriso cortês. Aceitei o gesto com gratidão, apreciando a elegância da bebida borbulhante e o frescor delicado que ela prometia.

Segurando a taça entre os dedos, dei um pequeno gole, deixando que o sabor suave e refrescante se espalhasse pelo meu paladar. Era como se cada bolha de champanhe dançasse em minha língua, trazendo consigo uma sensação de leveza e sofisticação.

Com a taça em mãos, continuei a explorar o ambiente, absorvendo cada detalhe e desfrutando da atmosfera luxuosa e envolvente do evento. Era um momento de indulgência e celebração, e eu estava determinada a aproveitar cada segundo ao máximo.

Enquanto eu dava uma volta pelo salão, esperando encontrar algum rosto familiar entre a multidão, percebi que minha busca estava destinada à decepção. Em vez de encontrar alguém que pudesse me proporcionar conforto ou companhia, deparei-me apenas com olhares furtivos e comentários sussurrados que perfuravam minha consciência com precisão dolorosa.

Minha audição aguçada como vampira captava cada palavra carregada de reprovação e desdém, como se fossem flechas disparadas em minha direção. Era como se todos ao meu redor pudessem sentir minha solidão e incerteza, transformando-me em um alvo involuntário de sua atenção crítica.

Conforme os murmúrios e olhares persistiam, senti-me cada vez mais desconfortável e deslocada, como se estivesse perdida em meio a uma multidão que não me aceitava. Era uma sensação dolorosa de isolamento e inadequação, que parecia envolver-me como uma névoa densa e sufocante.

Apesar de todos os meus esforços para manter a compostura e esconder minha angústia por trás de um sorriso educado, era evidente para todos ao meu redor que eu estava perdida, em mais de um sentido. Era uma revelação cruel e humilhante, que me deixava exposta à piedade e ao escrutínio implacável dos presentes.

– Olá - Enquanto eu lutava para manter minha compostura diante da avalanche de olhares críticos ao meu redor, fui surpreendida por uma mulher elegante e amável que se aproximou com um sorriso caloroso nos lábios – Amitta Walker certo? - Reconheci-a imediatamente como Catherine, a dona do evento, cuja presença irradiava uma aura de calma e confiança.

– Sim, sou eu - Estendeu a mão e eu a cumprimentei.

– Boa noite, querida – Disse Catherine, estendendo a mão para cumprimentar-me. – Sou Catherine, é um prazer conhecê-la.

– O prazer é todo meu. - Assentiu – Peço desculpas pela ausência dos meus pais, eles estão em... Algum lugar. 

– Não se preocupe, querida - Respondeu ela com um sorriso tranquilizador. – Eu entendo completamente. A vida pode ser uma correria, não é mesmo? É uma grande pena, mas ter você aqui já é maravilhoso. 

– Sério? - Respondi, sentindo-me genuinamente tocada por suas palavras gentis.

– Claro, seu vestido é absolutamente deslumbrante, - elogiou ela, seus olhos brilhando com sinceridade. – Combinado perfeitamente com sua beleza natural. 

– Obrigada - Olhei por cima do ombro de Catherine ao perceber a entrada de um casal no evento. A presença deles chamou imediatamente minha atenção, especialmente a figura masculina. Com um leve franzir de sobrancelhas, virei-me para Catherine com curiosidade.

– Quem são eles? - Perguntei, tentando disfarçar minha crescente intriga.

Catherine olhou para trás brevemente, mas seu olhar pareceu desviar rapidamente, como se algo a tivesse surpreendido. Uma expressão fugaz de desconforto passou por seu rosto antes que ela voltasse sua atenção para mim com um sorriso forçado.

– Eles são Connor e Rachel Lancaster - Respondeu ela, sua voz soando um pouco tensa. – São conhecidos da alta sociedade local.

Sua reação incomum deixou-me perplexa, e não pude deixar de notar a estranheza em seu comportamento.

– Está tudo bem, Catherine? - Perguntei, preocupada com sua súbita mudança de humor.

Catherine forçou outro sorriso, tentando parecer tranquila. "Sim, está tudo bem, querida. Apenas um pequeno susto, nada importante."

Apesar da resposta tranquilizadora, a sensação de estranheza persistiu dentro de mim, deixando-me inquieta e cautelosa. Lancei um último olhar na direção do casal, encontrando os olhos do homem, antes de desviar rapidamente o olhar, sentindo uma inexplicável onda de desconforto percorrer meu corpo.

– Então, eles são um casal? - Perguntei novamente, minha curiosidade ainda aguçada.

Antes que Catherine pudesse responder, fomos interrompidas por outra pessoa que se aproximou, cortando nossa conversa abruptamente. Uma sensação de frustração se misturou com minha curiosidade enquanto eu me preparava para ouvir o que a nova pessoa tinha a dizer.

– Bonjour (Olá) - A pessoa que nos interrompeu era uma mulher incrivelmente elegante, com uma aura de sofisticação que capturava a atenção de todos ao seu redor – Catherine, quel merveilleux événement (Catherine, que evento maravilhoso) - Ela se aproximou com graça, sua voz fluindo em francês enquanto ela parabenizava Catherine pelo evento.

Um sorriso iluminou o rosto de Catherine, e ela respondeu com gratidão em sua própria língua materna.

– Merci (Obrigada) - Disse Catherine, sua expressão radiante. – É um prazer tê-la aqui conosco.

A mulher elegante então se voltou para mim, seus olhos brilhando com interesse quando Catherine me apresentou.

– Amitta, gostaria de apresentá-la a Lis Chapelle - Anunciou Catherine, seu tom de voz reverente. – Ela é uma estilista talentosa, responsável por muitos dos deslumbrantes trajes que vemos esta noite. Inclusive, ela foi a mente brilhante por trás do vestido que você está usando.

Um calor de surpresa e admiração se espalhou por mim quando percebi a importância da mulher diante de mim. Eu a cumprimentei com um sorriso tímido, sentindo-me honrada por estar diante de alguém tão renomado na indústria da moda.

Parabéns, Lis, pelo seu talento excepcional (Félicitations Lis, pour ton talent exceptionnel) - Eu disse, expressando minha admiração sincera. – É uma honra usar uma de suas criações. (C'est un honneur de porter une de vos créations) - Lis sorriu gentilmente, seu olhar irradiando calor e gratidão. 

Obrigada, Amitta (Merci Anita) - Ela respondeu, sua voz tingida de emoção. – É verdadeiramente gratificante ver uma de minhas obras sendo vestida por uma pessoa tão importante como você. Espero que o vestido esteja à altura de sua beleza e elegância (C'est vraiment gratifiant de voir une de mes œuvres portée par quelqu'un d'aussi important que vous. J'espère que la robe est à la hauteur de votre beauté et de votre élégance.)

Um calor reconfortante se espalhou por mim diante das palavras gentis de Lis. Era um momento de conexão genuína e apreciação mútua, e eu me senti profundamente tocada pela sinceridade de suas palavras.

– Preciso cumprimentar os outros convidados - Disse Catherine com um sorriso amigável. – Foi um prazer conhecê-la, Amitta.

– O prazer foi todo meu, Catherine - Respondi sinceramente, sentindo-me grata pela breve interação que compartilhamos.

Catherine então chamou Lis para acompanhá-la, e as duas se afastaram, deixando-me sozinha mais uma vez no meio da multidão. Um sentimento de solidão e desamparo envolveu-me quando percebi que estava novamente isolada, sem ninguém com quem conversar ou interagir.

– Ótimo, sozinha de novo. - Disse para mim mesma.

Engolindo em seco, fiz o meu melhor para manter a compostura, embora uma sensação de desconforto persistisse dentro de mim. Eu me sentia como se estivesse à deriva em um mar de desconhecidos, perdida em meio à agitação do evento, sem ninguém para me ancorar.

Respirei fundo, tentando afastar os pensamentos negativos que ameaçavam me consumir. Eu sabia que precisava encontrar uma maneira de me recompor e aproveitar a noite da melhor forma possível, mesmo que isso significasse enfrentar a solidão que me cercava.

Com um suspiro resignado, me dirigi a uma cadeira próxima à passarela, preparando-me para assistir ao desfile que logo começaria. Enquanto me acomodava, uma mistura de nervosismo e excitação pulsava dentro de mim. Nunca antes havia participado de um desfile de moda, e a perspectiva de testemunhar esse mundo fascinante pela primeira vez era emocionante e intimidadora ao mesmo tempo.

Observando os preparativos finais ao meu redor, senti-me envolvida pela atmosfera elétrica e pela antecipação que permeava o ar. Modelos deslizavam graciosamente pelos bastidores, vestindo trajes deslumbrantes e exalando uma confiança imponente enquanto se preparavam para conquistar a passarela.

Apesar da solidão que me cercava, uma centelha de empolgação ardia dentro de mim, alimentando a esperança de que essa experiência pudesse me oferecer uma nova perspectiva e talvez até mesmo abrir portas para um futuro desconhecido.

Assim que Catherine apareceu, uma onda de aplausos irrompeu pelo salão, ecoando o reconhecimento e a gratidão de todos os presentes. Eu me juntei aos outros convidados, batendo palmas com entusiasmo.

O sorriso radiante de Catherine iluminou o ambiente, sua presença imponente e elegante inspirando respeito e admiração de todos ao redor. Era evidente que ela era uma figura central naquele cenário, uma mulher cuja visão e determinação haviam transformado simples tecidos em obras de arte que desfilavam pela passarela.




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