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História An evil girl Vol.1 - I needed to do something


Escrita por: Jamilemendes7

Capítulo 28 - I needed to do something


Fanfic / Fanfiction An evil girl Vol.1 - I needed to do something

          – Eu posso explicar - Tentou se aproximar mas eu recuei.

– Não tem explicação para isso Connor - Disse com o tom de voz elevado.

– Não é o que você está pensando - Tentou segurar a minha mão.

– Me larga! - Gritei – Vai se foder! - Me virei em direção da porta e ele segurou o meu braço.

– Ami... - O interrompi

– Eu já mandei você me largar. - Soltou o meu braço e eu o fitei por alguns segundos – Era por isso que você estava estranho comigo? - Disse com os olhos marejados.

– Nã... - O interrompi novamente.

– Se era por isso por que você não me disse? - Já estava gritando.

– Me ou... - O interrompi de novo.

– Por que não rompeu comigo? Por que apenas me ignorou e fingiu que nada tinha acontecido?

–... Eu.. - O interrompi mais uma vez.

– E eu como uma idiota imaginando o que eu tinha feito pra você estar me tratando daquele jeito - Sorri e tombei a cabeça para trás – Que porra é essa?

–...

– Você não vai falar nada?

– Eu...

– Não tem o que falar né? - Ri de nervoso – Eu sou uma idiota! - Sequei as lágrimas – Quem é a vagabunda? - Gritei mais uma vez.

– AMITTA, ME OUVE - Gritou e eu me assustei – Não é nada disso - Tentou se aproximar novamente – Esses sapatos são da...

– Meus... - Uma voz conhecida surgiu das escadas – Que ciumenta Amitta... - Disse debochada.

– Rachel? - Não consigui acreditar.

– Era isso que eu queria te explicar. A Rachel veio dormir aqui. - Explicou – Ela e a nossa avó tiveram uma briga feia e ela pediu para dormir aqui. Foi só isso... - Eu não acredito que eu fiz esse escândalo por nada.

–... - Respirei fundo. – Me desculpa, eu me exaltei.

– Não gostei nada de você ter me chamado de vagabunda - Sorriu – Mas eu te perdoo.

– É... - Estava muito envergonhada – Eu achei que o Connor estava....

– Te traindo? - O olhei – Eu jamais faria isso.

– Eu vou deixar vocês dois conversarem - Sorriu – Qualquer coisa eu estou no quarto - Saiu – Connor, vista-se - Disse da escada – Ou não - Rimos.

– Me desculpa Connor, eu fiz um escândalo desnec... Do que você tá rindo?

– Você fica ainda mais linda quando está brava - Se aproximou mas dessa vez eu não recuei – Gostei de saber que você sente ciúmes de mim - Rolei os olhos.

– Eu não estava com ciúmes - Tentei argumentar, eu estava sim – Só não estava entendendo o por quê de você está estranho, e quando eu chego aqui "vejo" que você estava transando. Foi revoltante. - Acho que fui convincente mas ele não pareceu acreditar muito.

– Como eu disse: eu jamais faria isso - Me beijou.

– Por que você estava tão estranho nos últimos dias? - Disse ao parar o beijo.

– Precisava pensar - Colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha – Depois da nossa última conversa eu lembrei do meu passado mais do que deveria.

– Desculpa - Olhei para baixo – Eu não deveria ter tocado nesse assunto - O olhei nos olhos novamente.

– Não precisa se desculpar - Deu um beijo na minha testa – Esquece isso.

– Vou tentar - O beijei. 

Deslizava os meus dedos entre os seus cabelos ainda úmidos.

– Para com isso - Disse entre o beijo.

– Com o que? - Disse em um tom de inocência.

– A minha irmã está no quarto - Segurou os dois lados do meu rosto – Ela pode nos ouvir - rolei os olhos. – O quarto de hóspedes é ao lado do meu, acredite, a Rachel tem ótimos ouvidos.

– Você tem razão - Cruzei os braços em volta do seu pescoço – Que loucura... - Olhei para o teto – Alguém sabe da gente.

– Fica tranquila - O olhei – A Rachel não vai falar nada - Me deu um selar – Eu garanto.

– Então tá bom - Sorri aliviada.

– Dorme comigo? - Apertou a minha cintura.

– Não posso - Mordi o lábio inferior – Eu gostaria muito mas eu tenho um compromisso amanhã cedo - Rolou os olhos – Deixa para a próxima, quando a sua irmã não estiver aqui - Sussurrei a última parte.

– Eu sinto muito por não poder te satisfazer hoje - Disse na curvatura do meu pescoço, deixando vários beijos molhados que me fizeram arrepiar. – Sei que foi essa a sua intenção ao vir aqui.

– Tem razão - Sorri – Mas nem tudo saiu como o esperado.

– Estou com saudades do seu corpo - Deslizou as mão por meus braços. – Quero te sentir - Colou ainda mais os nossos corpos. - Seu membro estava duro. Respirei fundo.

– Para... - Me afastei – Nós não vamos transar então por favor não me tortura - Ele sorriu 

– Gosto de te torturar - Me puxou de volta – E você gosta também - Deixou um chupao no meu pescoço.

– Por favor, não faz isso - Disse num sussurro.

– Você me tortura sempre Amitta - Mordeu levemente o meu ombro – Toda vez que está com o seu noivo publicamente, quando fala os seus planos com ele - Apertou o meu quadril com força – Essa é a única forma que eu encontrei de te torturar - Apertou minha bunda – Mas eu sou um idiota, eu nunca consigo te torturar. O meu desejo por você é maior que qualquer coisa - Me olhou nos olhos – No final de tudo eu sou o único torturado.

– Então não nos torture.

– Eu não sei expressar em palavras o tanto que eu te desejo - Mordeu o meu lábio inferior – Você é irresistível - Abriu o botão do meu short – Você nem imagina o que eu tenho em mente quando estou com você - Colocou a mão dentro do meu short até alcançar a minha intimidade.

– Para Connor - Retirei a sua mão – Eu não vou aguentar - Me afastei – Vá se vestir, é o único jeito de conversar com você - Ele sorriu.

– Tá bom - Foi até o quarto.

[10:05 PM]

Ficamos algumas horas conversando, ele me contou sobre algumas de suas experiências como rei, são muitas. Depois resolvi voltar para casa e refliteir um pouco sobre os acontecimentos de hoje. Eu tive ciúmes do Connor, isso está indo longe demais, deu um maior escândalo sem nenhum motivo. A Rachel sabia do nosso relacionamento, não sabia até que ponto eu deveria me preocupar, ela me pareceu confiável mas eu não sei não.

Saturday, October 31st; Toronto, Canada (7:36 pm – 3 ºC)

Hoje o Miguel e eu comemoramos o nosso aniversário de namoro. Dois anos de relacionamento, dois anos que eu imaginei que seria completamente diferente.

Nós estamos no Tim Hortons como de costume, o Miguel falava mas eu não prestava atenção. Só conseguia imaginar no que eu faria daqui 'pra frente, não sabia quais atitudes tomar. Casar com o Miguel é com certeza o melhor a se fazer, ele está tão empolgado com isso e eu... Bom, não estamos no mesmo clima.

– Lembra quando eu te pedi em casamento? - Sorriu.

– Claro que sim, como esquecer?

– Eu estava tão nervoso...

[..]

Eu pedi o meu donut favorito, chocolate com baunilha, mas desta vez demorou um pouco mais para chegar.

– Obrigada... - Sorri.

Os donuts do Tim Hortons geralmente vinham iguais, a quantidade de donuts que você pediu e um café ou capuccino, mas desta vez algo estava diferente, havia uma caixinha pequena.

Olhei para o Miguel e ele estava com os olhos marejados, então eu percebi o que estava acontecendo.

Abri a caixinha e nele estava o anel mais brilhante que eu já vi em toda a minha existência (Capa). Meus olhos se encheram no mesmo instante.

–.... - Olhei para o Miguel e ele sorriu – Sim! - Assenti repetidas vezes. – Claro que sim! - Ele se levantou e eu pulei em seus braços.

Todos os funcionários aplaudiram, obviamente aquele momento aconteceria no Tim Hortons.

[...]

– Foi o dia mais especial da minha vida. - Segurou a minha mão – Eu te amo. - Beijou as costas dela e eu sorri.

Eu mudei tanto desde aquele dia, completamente para falar a verdade.

Não sei se o amo mesmo ou deixei de ama-lo com o tempo, mas sei que tenho que levar em consideração tudo o que vivemos. Eu não posso deixa-lo.

Friday, November 7th; Toronto, Canada (12:47 pm – 6 ºC)

– Você foi ótima Amitta - Agradeci a todas.

– Tchau, até amanhã.

– Tchau garotas - Me virei em direção ao espelho.

– Meus parabéns Amitta - Rolei os olhos – Você foi muito bem pro primeiro dia - Se aproximou.

– Kiara... Eu não estou afim de brigar - Me virei e encostei na pia

– Eu não quero brigar com você - Cruzou os braços – Só quero te dar um aviso.

– Do que se trata?

– Você não vai tomar o meu lugar.

– Eu nunca quis fazer isso Kiara. Para com essa rivalidade que só existe na sua cabeça.

– Você se faz de sonsa mas eu vou te dar um aviso - Se aproximou ainda mais – Saí do meu caminho ou eu acabo com você - Disse me olhando nos olhos

– Eu deveria ter medo? - Riu soprado

– Você não sabe do que eu sou capaz.

– Digo o mesmo.

– Você foi avisada - Saiu.

Ser ameaçada por um humano era o que faltava para preencher a minha cota de coisas absurdas. Era óbvio que eu não estava com medo, afinal, ela não pode me machucar, eu jamais permitiria isso. Mas não deixa de ser uma situação extremamente chata, a sua implicância comigo estava transcendendo os limites. Eu precisava fazer alguma coisa.



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