Friday, January 22; Toronto, Canada (8:08 pm - -2 ⁰C)
A noite está chuvosa, ouço a campainha tocar. Meus pais estão viajando e hoje é o dia de folga da Cristina então resolvi atender a porta.
Ao abrir a porta não vi ninguém. Quando saí não tinha ninguém em frente a casa, aquela sensação esquisita voltou a me perturbar. Tenho que admitir que estou com medo, estou sozinha aqui. Resolvi ligar para o Miguel.
– Amor? - Disse após o quinto toque.
– Miguel - Disse com a voz assustada – Está ocupado esta noite?
– Mais ou menos - Disse confuso – Estou organizando algumas coisas para uma viagem rápida que vou fazer - Respirei fundo – Por quê? Aconteceu alguma coisa?
– Não... Não é nada - Disse com a voz fraca – Tchau, depois a gente nos falamos.
– OK... Te amo.... - Disse e esperou a minha resposta, eu apenas desliguei.
Mais uma vez ele me deixou não mão, que ódio. Resolvi ligar para outro número da minha agenda.
– Connor? - Disse assim que ele atendeu.
– Amitta? - Disse surpreso – Aconteceu alguma coisa?
– Não... - Disse com a voz fraca – Meus pais viajaram e eu.... Bom... Eu estou aqui sozinha.... - Disse sem jeito.
– Quer que eu te faça companhia? - Perguntou instantaneamente.
– Não esta ocupado? - Me incomodaria se o tirasse de suas obrigações.
– Um pouco, mas, eu vou até a sua casa mesmo assim.
– Não precisa se... - Me interrompeu.
– Chego em dez minutos - Desligou.
Nos exatos dez minutos ouço a campainha tocar, corro para atender.
– Oi - Disse com uma das mãos encostada no batente da porta.
– Entra - Dei espaço e ele entrou – Não queria te incomodar - Me virei para ele – Desculpa.
– Não precisa se desculpar - Se aproximou – Estar com você não é incômodo nenhum - Me puxou com força pela cintura, colando nossos corpos.
– Já jantou? - Me soltei dos seu seus braços.
– Já - Sorriu – Mas estou afim de uma sobremesa - Me olhou maliciosamente.
– É? - Me aproximei novamente – E o que gostaria? - Cruzei meus braços em seu pescoço.
– Você - Apertou a minha cintura, descendo as mãos até as minhas nádegas, apertando-as.
– Ok... - Umedeci os lábios – Mas eu não jantei ainda.
– Posso ser o seu prato principal - Atacou os meus lábios, explorando toda a minha boca, eu puxei a sua nuca para intensificar o beijo.
– Vamos lá pra cima? - Perguntei entre o beijo.
– Não estamos sozinhos? - Perguntou parando o beijo.
– Temos seguranças que podem vir aqui ver se está tudo bem comigo se me ouvirem gritar - Sorri – Sería uma situação bem constrangedora - Ele beijou o meu pescoço.
– Admito que estou com vontade de ver essa cena - Voltou a me beijar, me deitou no sofá e ficou entre minhas pernas.
– Você gosta disso não é? - Disse quando ele desceu os beijos por meu pescoço – Gosta da sensação de poder ser visto a qualquer momento... - Não me respondeu, apenas me olhou maliciosamente.
Tirou a camisa revelando os seus músculos definidos.
– Eu já disse que você é lindo? - Disse e ele sorriu – Lindo e gostoso pra caralho - Ele se enclinou e voltou a beijar o meu pescoço deixando vários chupões – Ah... E fode bem pra caralho também - Mordeu o meu pescoço.
– Você fala demais sabia? - Tirou o meu moletom, eu já estava sem sutiã – Você me deixa louco - Beijou os meus seios antes de começar a chupa-los. Puxei levemente os seus cabelos enquanto ele chupava um dos meus seios e acariciava o outro, depois invertia as tarefas me deixando louca de prazer.
– Ahhh - Gemi ao sentir minha intimidade pulsar, eu já estava encharcada.
Parou de chupar os meus seios e tirou o meu short, me deixando apenas de calcinha.
– Por favor... - Disse quase que eu súplica – Por favor... - Levei dois dos meus dedos até o meu clitóris e comecei a estimular, ele assistia a isso fascinado – Ah... - Gemia enquanto olhava em seus olhos.
– Você quer me enlouquecer? - Tirou minha mão rapidamente e em seguida tirou a minha calcinha – É isso que você quer? - Colocou um dedo sobre minha intimidade o que me vez contrair o quadril com tamanho prazer – Se é isso que você quer está conseguindo - Colocou um dedo e eu gemi alto – A cada dia que passa você me deixa mais louco - Introduziu outro dedo me fazendo quase esmagar as almofadas do sofá – Isso não é justo - Começou a movimentar os dedos vagarosamente. Fechei os olhos com força e respirei fundo – É a minha vez de te enlouquecer - Sorriu e aproximou os lábios da minha intimidade. Minhas pernas temeram só de sentir a sua respiração conta minha pele.
– Me chupa logo! - Disse impaciente. Ele sorriu e encostou os seus lábios nos meus, me chupava devagar me fazendo soltar gemidos arrastados – Ah... - Gemi com os lábios entreabertos e apertando as almofadas.
Me estocava com os dedos enquanto me olhava nos olhos. Ele estava conseguindo me enlouquecer.
Aumentou a velocidade me fazendo arquear as costas.
– Ah... Connor - Gemi puxando os seus cabelos e movendo o quadril conta sua boca – Hummm - Deixava leves mordidas nos meus lábios me fazendo arfar.
Os seus movimentos se tornaram frenéticos, a essa altura já não conseguia raciocinar direito.
– Ah.... - Gemi enquanto ele explorava a minha intimidade com sua língua, me fazendo revirar os olhos ao alcançar o meu orgasmo.
– Boa garota - Se levantou e tirou a sua calça e logo em seguida a sua cueca.
Me deitou completamente no sofá e ficou entre minhas pernas novamente.
– Sabe que eu gosto quando você me aperta desse jeito? - Disse introduzindo devagar – Me deixa louco quando faz isso - Entrou em mim por completo.
– Agora é você quem está falando demais - Sorriu.
–Ok... Foi você quem pediu - Começou a me estocar rápido e forte apoiando as mãos no sofá.
– Ahh.... - Praticamente gritei quando ele tocou o meu ponto de prazer.
Arranhava as suas costas enquanto ele me penetrava de maneira rude.
– É assim que você gosta? - Perguntou me fitando, eu estava ofegante e meus olhos entreabertos.
– Si-sim.... Assim - Disse num fio de voz - Ah... - Me penetrou mais forte.
Me apoiei nos cotovelos para ficar mais próxima dos seus lábios onde roubei um beijo quente e necessitado. Ele segurou a minha nuca e me ojhou fixamente nos olhos enquanto me estocava freneticamente.
– Ah... Connor.... Humm - Gemi alto. Acho que todos que é estão nessa casa podem nos ouvir, que constrangedor. Mas foda-se, eu não me importava com nada quando estava com ele, só conseguia pensar nele e em como era maravilhoso estar perto dele.
Senti outro orgasmo próximo. Ele não parou de me estocar até que eu senti as minhas pernas tremerem e minhas costas arquearem. Ele levou os seus dedos até o meu clitóris, aumentando ainda mais a intensidade do meu orgasmo. Agarrou o meu corpo e me penetrou ainda mais forte, me fazendo gritar e revirar os olhos.
– Continua... - Disse ofegante e com as pernas dormentes. – Eu não quero que você pare.
– Gosto quando fica incansável - Sorriu – Quero te foder a noite inteira - Se levantou comigo no colo e foi em direção a escada.
– Eu quero você Connor - Disse em seu ouvido – Agora - estávamos subindo a imensa escada quando ele inclinou o meu corpo e me fez apoiar os braços no corrimão frio da escada,segurando as minhas pernas.
– Essa escada é imensa - Disse se posicionando na minha entrada – Não vou aguentar chegar lá em cima - Sorriu – Quero te foder aqui mesmo.
– Então me fode com força - Começou a me foder do jeito que eu queria.
– Caralho - Disse inclinando a cabeça para trás – Ah... Amitta - Segurou as minhas nádegas com força.
Aumentou a velocidade, segurei no corrimão com força a fim de não desequilibrar. Seu membro grande e grosso se movia dentro de mim rapidamente, ele fechava os olhos com força e mordia o lábio inferior.
– Ah... Isso... - Disse com os dentes trincados.
Começou a se movimentar rapidamente dentro de mim e eu percebi que ele estava próximo do seu limite. Rebolei devagar em seu pau.
– Ah... Amitta, filha da... - Gemeu alto. Senti o seu líquido dentro de mim, mas ele não parou de me estocar – Agora eu acho que consigo chegar lá em cima - Sorriu - Me agarrou pela cintura e me levou em direção ao meu quarto.
Me jogou de bruços na cama e deu um tapa estalado na bunda. Gemi contra o colchão.
Com brutalidade me fez empinar a bunda, me estimulava com os dedos enquanto eu revirava os olhos.
– Ah... Connor... Eu não aguento ma... - Fui interrompida quando sem aviso prévio, ele me penetrou de uma vez só. – Ah... - Me estocava rapidamente com as mãos apoiadas no colchão.
– Tão apertada... - Com uma das mãos segurou a minha cintura e se afundou em mim.
– Awn... Connor... Mais forte... - Não sentia as minhas pernas mas fazer o que? Eu precisava dele.
– Eu te amo - Se curvou e sussurrou no meu ouvido.
– Eu... - Dizia num fio de voz – Eu... Te am... - Fui interrompida quando juntos e ao mesmo tempo chegamos ao nosso ápice.
– Nossa... - Saiu de cima de mim – Isso foi muito bom - Não conseguia me mexer – Você é maravilhosa - Acariciou as minhas costas nuas. Eu apenas o olhava de maneira apaixonada. Isso é bom demais para ser verdade, não pode ser real.
Quando consegui me mexer, fomos tomar um banho de banheira.
[8:48 pm]
– As minhas pernas ainda estão bambas - Me apoiei na cama – Você pegou pesado hoje - Rimos.
– Me desculpa por não parar quando você pediu - Segurou um lado do meu rosto – Eu não podia para naquele momento porq...
– Se tivesse parado ia se ver comigo - O abracei – Dorme aqui?
– Depende... - Me deu um selar – Eu vou poder dormir com a dona da casa ou vai me oferecer um quarto de hóspedes? - Semicerrei os olhos.
– O que você acha? - Sorri.
– Então sim. - Sorriu e me abraçou.
[8:51 pm]
Vesti um moletom que ia até a metade da minha coxa e um short curto. O Connor se juntou a mim, ele estava apenas de calça.
– Você não sente frio? - Me olhou – está nevando muito lá fora.
– Digamos que a ser vampira me ajuda com isso.
– Mas você não é uma vampira comum. Você não é uma assassina sangunaria, você sai no sol ... Você é completamente diferente de todos os vampiros que eu já esbarrei. - Concordei.
– Isso acontece porque tenho boa parte de sangue humano em meu organismo, a minha mãe era humana quando engravidou. - Me olhava atentamente – Isso faz com que eu tenha algumas "habilidades"... Imunidade ao sol é uma delas... E o fato da minha alimentação ser apenas de sangue animal e comida humana me faz ser mais fraca do que os outros da minha espécie. Eu não tenho características visíveis de vampiro.
– Se você beber sangue humano será como os outros?
– Tenho muitos motivos para acreditar nisso, eu já tive alguns momentos inoportunos e que eu me arrependo... Não são momentos que eu gosto de lembrar mas eu era um pouco mais parecida com os outros. - Assentiu. – Eu era mais forte, mais rápida... Mas ainda sim um vampiro diurno.
– Isso é uma vantagem.... Não é?
– Sim, é uma vantagem... Os vampiros ficam completamente inválidos quando estão em contato com o sol, eu nunca sofri com isso, foi o que ajudou a "viver" entre os humanos sem parecer esquisita.
– Você... Sente vontade de sangue humano? - Neguei.
– Não mais, aprendi a viver com isso... Mas não vou arriscar, não posso perder tudo o que eu já construí.
– Eu não me importo se você é humana, vampira, ambas ou nenhuma - Disse sarcástico – O que importa é que eu te amo.... Do jeito que você é. - Me olhou nos olhos.
– Eu te amo - Me deitei em seu peito e adormecemos.
Saturday January 23rd; Toronto, Canada (1:46 am - -27 °C)
Acordei de madrugada com um toque de celular, era o celular do Connor. Quando abri os olhos, estava em outra posição e o Connor não estava mais comigo. - Onde ele foi? - Resolvi atender.
– Alô? - Disse sonolenta.
– Connor? - Era uma mulher, ela parecia assustada.
– Não, ele... - Me interrompeu.
– Passa pro Connor, rápido - Ela estava nervosa – Eles estão aí... - a ligação caiu.
Quem era ela? Por que ela está tão assustada? Quem está aqui?
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.