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História An evil girl Vol.1 - What comes after the start?


Escrita por: Jamilemendes7

Capítulo 35 - What comes after the start?


Fanfic / Fanfiction An evil girl Vol.1 - What comes after the start?

Estávamos a duas horas na estrada, o silêncio tomava conta daquele ambiente. Os flocos de neve que caiam sobre a janela do carro e se transformavam em gotas eram a minha única distração.

– Tá bom... - Respirou fundo – Que comecem as dúvidas...

– O que? - O olhei.

– Pergunte o que quiser - Disse sem tirar os olhos da estrada – Sei que tem diversas perguntas na sua cabeça.

–..... - Encostei as costas no banco e respirei fundo – Por quê? - Me olhou rapidamente – Por que você faz isso? - Sorriu fraco.

– Eu precisava de dinheiro. - Explicou – Então eu conheci algumas pessoas... Como eu sempre tive curiosidade, foi mais fácil para me adaptar - Sorriu.

– E a Hanna? - Suspirou.

– Ela teve os seus motivos - Me olhou rapidamente – No começou eu fui contra, mas hoje vejo que foi o melhor, a Hanna é incrível, eu não sei o que faria sem ela.

– A Hanna falou sobre o Algus... - Me interrompeu.

– Eu já falei que não precisa se preocupar com ele.

–... - Me olhou

– O Algust não gosta de testemunhas, ele se livra de todas.

– E vocês concordam com isso?

– Não.... Nem a Hanna e nem eu...

– E por que não se opuseram?

– Ele também é líder... Tomou uma decisão.

– E se um de vocês tomar uma decisão que os outros não concordem... Qual é considerada?

– A de quem decidiu primeiro - Isso só pode ser loucura.

– Ah... Tá - Encostei as costas no banco.

–...

–...

– Você é estranha - Sorriu.

– Ah... Eu sou estranha? - Gargalhei.

– Você foi a única pessoa que não explodiu ao saber dos meus segredos - Me olhou – Quero dizer, quando eu contei isso pra minha avó e para a Rachel, elas me xingaram, fugiram...

– Ah, claro... Estou esperando você parar o carro para dar o fora - Me olhou sério e eu gargalhei – Estou brincando - O olhei – Eu nunca imaginei que você fosse um gangster mas tenho que admitir que imaginei coisa pior.

– Sério? - Me olhou – O que é ser pior que um criminoso? - Sorriu.

– É melhor você não saber... Não quero dar ideia - Gargalhamos.

Conversamos muitas coisas durante a viagem, o tempo passou até mais rápido

[6:31 am]

Chegamos no hotel quando faltava apenas uma hora para amanhecer. Alugamos um quarto e nos acomodamos nele.

– O que foi? - Disse ao perceber que o Connor me encarava.

– Eu estou feliz por isso tudo sabia? - Sorriu.

– Como assim? - Sentei na cama – Quase morremos.

– Não por isso - Se sentou de frente para mim – Estou feliz por não te esconder mais nada - Segurou as minhas mãos – Agora você me vê como eu realmente sou - Me olhou nos olhos – Sem segredos, sem mistérios... Tudo que eu sempre quis - Respirei fundo – Eu sei que você está brava comigo mas, eu não tive escolha - Fechei os olhos enquanto ele acariciava o meu rosto – Eu te amo Amitta Walker - Me beijou.

– Você não deveria ter escondido isso de mim - Disse ao parar o beijo – É uma coisa muito grave.

– Não vai me perdoar não é? - Disse com um semblante triste.

– Vamos dormir - Me deitei – Estou cansada agora, depois conversamos - Me cobri.

– Tá bom - Se deitou também.

Será que eu estou sendo rude demais? Claro que não Amitta, ele te escondeu uma coisa importante, ele deveria ter te contado. Agora você está aqui, eu perigo... Sua família está em perigo.... Mas ele não imaginava que isso iria acontecer, ele me salvou quando aquele homem me atacou...

É foi com tantas controvérsias que acabei adormecendo.

[8:37 am]

Meu sono foi interrompido por um trovão. Me assustei e percebi que o quarto inteiro estava escuro e o Connor na estava do meu lado.

Me levantei e resolvi procurar o Connor.

– Connor - Gritei seu nome – Connor - Entrei no banheiro e vi que estava repleto de sangue – AHHH!!!... - Me assustei e sai correndo pelo corredor do hotel – CONNOR.... CONNOR... Cadê você? - Corria pelo corredor que parecia infinito – Connor... - Um homem apareceu na minha frente, ele sorria como um psicopata. – Quem é você? - Andei de costas – Onde está o Connor? - Continuei me afastando – CADÊ ELE PORRA? - Gritei mas ele não me respondeu.

Continuei andando de costas até sentir uma pessoa atrás de mim, me virei para olhá-lo, era o homem que me atacou. – Você... Você Está morto... Eu vi.... Vo-você... - Me interrompeu.

– Vim terminar o meu serviço - Sorriu – Agora aquele merda não pode me impedir – Me agarrou.

– NÃO.... SOCORRO - Me debatia em seus braços – CONNOR!!!... - Gritei – NÃO!!!... - Ouvia o meu nome ser chamado várias vezes – SOCORRO... - Chorava enquanto me debatia – SOCORRO!!! - Me jogou no chão e sacou um revólver, apontando para mim.

– Amitta... Amitta - A voz se tornou mais presente.

– NÃO FAZ ISSO POR FAVOR - Engatilhou a arma – POR FAVOR.... - Atirou – NAAAAAO!!!

Me sentei na cama ofegante e soada.

– Amitta... Você está bem? - O Connor segurava em meus ombros – Você teve um pesadelo. - Me olhou nos olhos – Você estava me chamando e pedindo socorro... - Não consegui dizer nada, apenas o abracei com todas as minhas forças e chorei muito. – Calma... - Acariciou as minhas costas – Foi só um pesadelo... Acabou....

– Foi horrível - Disse enquanto chorava – Eles... Eles - Não conseguiram terminar a frase.

– Está tudo bem - Sussurrou no meu ouvido – Eu estou aqui, nada de mal vai te acontecer - Soltou o abraço e segurou os dois lados do meu rosto – Vai ficar tudo bem - Voltou a me abraçar.

[8:48 am]

– Ele está morto - Disse enquanto olhava em meus olhos – Você mesma viu quando... - O interrompi

– Eu sei... Eu sei - Passei os dedos nos meus cabelos – Mas... Tudo pareceu tão real - Olhei em seus olhos.

– Está tudo bem - Segurou as minhas mãos – Foi só um pesadelo, pode ficar tranquila - Olhei para baixo – Você está segura - Olhei em seus olhos – Eu não vou deixar que nada te aconteça - Beijou as costas da minha mão – Volta a dormir - Sorriu fraco – Você está cansada - Não disse nada e ele se levantou.

– Connor - Se virou para mim instantaneamente olhando em meus olhos – Não me deixa - Disse com os olhos marejados – Por favor - Sorriu ladino.

– Eu nunca vou te deixar - Se sentou novamente – Não precisa se preocupar... Descanse - Sorriu e me deu um beijo na testa.

Me deitei e adormeci novamente, desta vez não tive sonhos ruins. Dormi o dia inteiro, realmente estava cansada.

[5:05 pm]

Acordei com um celular tocando, o Connor não estava no quarto então resolvi atender, era a Hanna.

– Oi Hanna - Disse ainda sonolenta.

Oii Amitta - Disse com o seu timbre de voz habitual – Liguei para saber se estão bem.

– Sim, até agora sim - Sorri.

E o Connor? - Me levantei e o procurando pelo quarto.

– É... - O vi na sacada – Ele está aqui... Está bem... - Sorri ao ver a cena mais encantadora do meu dia. Em meio ao pôr do sol mais lindo que já vi, o Connor estava com os braços apoiados na grade de proteção da sacada... Ele olhava o horizonte, seus pensamentos pareciam distantes.

Ótimo - Me tirou do transe – Eu preciso ir agora... Se cuidem... Não saiam do hotel, vejo vocês depois... - Desligou.

Como eu já estava com o celular na mão, resolvi registrar aquele momento e aquela cena maravilhosa. Tirei várias fotos suas até ele perceber a minha presença.

– O que é isso senhorita? - Sorriu e se aproximou – E os meus direitos autorais?

– Eu... A Hanna ligou - Tentei disfarçar – Queria saber como você está... - Sorri fraco – Eu não quis te incomodar... Parecia tão distraído.

– É.. - Respirou fundo – As vezes eu gosto de parar 'pra pensar um pouco - Sorriu – É libertador - Me olhou – Deveria experimentar.

– Eu acho melhor não - Sorri – Já pensei muito.

– No que você pensou? - Se aproximou ainda mais.

– Eu não vou te julgar - Olhei em seus olhos – Eu te prometi isso.

– Você me perdoa? - Sorriu – É sério?

– Sim... - Acariciei o seu rosto – Mas se mentir pra mim de novo eu acabo com você - Fechei a cara e saí.

O Connor continuou na sacada e eu aproveitei para ouvir música no celular da Hanna, ela tem um bom gosto musical.

[5:30 PM]

– Vamos sair? - Retirou os meus fones.

– O que? - ajeitei a minha postura – Claro que não Connor, é perigoso. - Suspirou.

– Nada vai acontecer - Me olhou nos olhos – A gente não pode ficar aqui o tempo todo.

– Não tem necessidade - Tentei explicar – Não podemos sair daqui só por sair... Esqueceu que estamos escondidos?

– Não, eu não esqueci - Se levantou – Não aguento mais ficar nesse quarto - Passou as mãos no rosto – Nós temos um motivo - Me olhou – Precisamos comprar roupas, estamos desde ontem com essas - O olhei sarcástica, ele queria arrumar qualquer desculpa para sair – Precisamos comer...

– Nós podemos pedir comida aqui - Me escorei na cabeceira da cama.

– E as roupas? - Rolei os olhos.

– Tem certeza que quer ficar de roupa? - Mordi o lábio inferior – Eu quero te ver sem - Sorri.

– Vai Amitta, vai ser rápido - Me olhou com os olhos pidões – Eu prometo que depois eu te fodo com força.

– Ah... Tá bom - Respirei fundo – Rápido - Sorri.

Fomos para o shopping e compramos algumas roupas. Na volta, pedimos comida japonesa para o quarto, não demorou a chegar.

[7:09 pm]

Estávamos comendo em silêncio então resolvi puxar assunto.

– Aqueles caras que estavam na minha casa... - Me interrompeu.

– Não precisamos nos preocupar com eles - Me olhou – São peixes pequenos, foram mandados por alguém.

– Temos que nos preocupar com esse "alguém"?

– Você não... Eu, a Hanna e o Algust sim... - Continuou comendo.

– Por que eu sinto que isso não é verdade? - Parou do comer – Eu sinto que uma hora ou outra isso vai me atingir - Me olhou novamente – E eu sinto que eu preciso estar preparada para isso.

– Você não vai precisar se envolver com isso, tudo está sendo resolvido.

– O que a Hanna vai fazer?

– As gangues tem diversos subordinados, dificilmente os líderes fazer algo com a próprias mãos - O olhava atenta – Esses subordinados estão espalhado por todo o mundo... Em cada cidade existem capangas que fazem o trabalho sujo... - Explicou – Os homens que te atacaram são capangas que trabalham para o líder dessa gangue na nossa cidade... Seria praticamente impossível fazer uma limpa em todos da gangue. Então faremos só com os dessa cidade - Disse simplista.

– Estamos falando de quantos homens?

– Nem um por cento - Me olhou – São muitos subordinados... Matá-los seria apenas a ponta do iceberg.

– Então por que vão fazer isso?

– Com certeza o lifer ficará sabendo se todos os seus subordinados de uma cididade específica simplismente desaparecerem.

– Nossa - Respirei fundo – Isso é loucura.

– Relaxa... Não precisa se preocupar - Tentou me acalmar – Nós também temos muitos sobordinados.... Talvez até mais.

– Como isso funciona? Vocês são líderes do crime mundial? - Negou.

– Existem diversos tipos de esquemas criminosos, tráfico de drogas, prostituição, jogos de azar, tráfico humano, entre outros. A Hanna o August e eu comandamos o apenas una parte do esquema de jogos de azar, é um meio muito amplo, ainda não conseguimos dominar.

– O tal do Lucchesi domina tudo?

– Não, mas boa parte... Este meio é muito competitivo.

– Tá bom... - Respirei fundo – Vocês também tem capangas espalhados pelo mundo?

– Sim, nosso negócio é bem organizado e distribuído pelo mundo inteiro....

– Uma quadrilha organizada - Gargalhou – Como vocês consegue disfarçar isso? - Olhei em eus olhos – Você não deixa transparecer isso nenhum momento - Sorri – como consegue esconder isso de todo mundo?

– Eu não tenho envolvimento direto, sou uma espécie de investidor.... - Explicou

– Entendi... - Continuou comendo – O que você faz com o dinheiro? - Me olhou – Você tem uma empresa multimilionária, não precisa desse dinheiro adicional.

– Tudo que eu tenho hoje em dia veio desse "Dinheiro adicional" - Deu de ombros.

– Mas hoje em dia você não precisa mais dele.

– A Hanna precisa de mim, não vou abandonar o barco e deixar ela sozinha com o August.

– Se não confia no August, por que dividem a liderança?

– Ele é bom com os negócios. - Disse simplista.

– Esperto - Sorri – E os seus parceiros? O que fazem da vida?

– O dois vivem disso e a Hanna tem centenas de cassinos espalhados no mundo inteiro.

– Isso deve dar muito dinheiro...

– Ficaria surpresa - Sorriu maliciosamente.

Passamos a noite inteira conversando sobre diversas coisas,nem vi o tempo passar.

[10:39 pm]

Estávamos na cama, eu estava deitada em seu peito.

– Eu adoro estar com você sabia? - Disse acariciando o seu tórax.

– Está dizendo isso para mim ou para o meu corpo? - Disse debochado.

– Seu bobo - Me inclinei para olhá-lo – Eu te amo, amo estar com você, simplesmente amo tudo em você... Inclusive o seu corpo - Gargalhamos.

– Quando estou com você, esqueço do mundo... - Acariciou a minha bochecha – Eu esqueço do mundo lá fora, dos meus problemas... Esqueço que você não é inteiramente minha e que posso te perder a qualquer momento...

– Você não vai me perder - Acariciei o seu rosto – Eu sempre vou estar aqui com você - Tomei os seus lábios com um beijo calmo, que logo se tornou quente e malicioso.

Fiquei sobre o seu corpo com uma perna de cada lado. Enquanto o beijava, suas mãos percorriam por todo o meu corpo, apertando com força.

Ficou por cima de mim e desceu os beijos para o meu pescoço, suas mãos apertavam firmemente as minhas coxas.

– Estou com saudades de você - Disse descendo os beijos até o meu quadril antes de retirar o meu short.

– Então me mostra o quanto - Acariciei os seus cabelos enquanto ele distribuía selares em minha intimidade – Me mostra o quanto sentiu minha falta - Sorriu, me olhou nos olhos e começou a me chupar vagarosamente, mordi o lábio inferior.

A sua língua percorria por toda a minha intimidade e eu puxava os seus fios entre os dedos.

– Ah... - Gemi quando ele penetrou um de seus dedos e começou um vai e vem enlouquecedor. Logo em seguida colocou outro me fazendo arquear as costas em resposta.

Voltou a me beijar enquanto tirava a roupa. Rapidamente ele se posicionou na minha entrada e me penetrou vagarosamente, umedeceu os lábios e começou a me estocar devagar.

– Pode ir mais rápido se quiser - Queria provocá-lo.

– Calma senhorita - Sorriu – Estamos apenas começando - Foi fundo.

– Ah... - Olhei em seus olhos – Como preferir - Ataquei os seus lábios com fúria o que fez ele aumentar a velocidade.

Gemia entre o beijo enquanto os seus movimentos se tornavam frenéticos.

– Ah... Amitta... - Apertava o lençol da cama com força enquanto gemia ofegante contra o meu pescoço.

– Forte... Ahh... - Mordi o lábio inferior quando ele tocou o meu ponto de prazer – Ah... Connor.... E-eu vou... - Disse num sussurro e ele parou os movimentos.

Me virou bruscamente e empinou a minha bunda, eu adorava quando ele me fodia assim.

Voltou a me foder brutalmente.

Desferiu vários tapas em minha bunda que com certeza estariam estampadas em mim por um bom tempo.

– Ahh... - Gritei – Isso... Forte... - Tentei me virar mas ele me impediu.

– Porra Amitta - Puxou o meu cabelo com força – Ah... Caralho - Vi que ele iria gozar então comecei a rebolar devagar – Filha da puta - Sorriu com os dentes trincados e saiu de dentro de mim. – Não quero gozar agora, e você também não vai.

Me virou e atacou os meus lábios. Abriu as minhas pernas e me penetrou novamente.

– Caralho - Gemi cravando as unhas em suas costas.

Colocou as minhas pernas sobre os seus ombro e inclinou o seu corpo contra o meu indo ainda mais fundo.

Minhas pernas já estavam bambas, ele parecia nunca ficar cansado.

–... Co-connor - Disse com os olhos entreabertos – Por favor - Me olhou – Não aguento mais... Eu vou... - Disse ofegante.

– Goza - Elevou o seu tronco e meu estocou ainda mais rápido – Goza pra mim - Disse com um sorriso malicioso nos lábios.

Puxava os lençóis da cama com força. Senti o meu quadril tremer quando cheguei ao meu ápice, ele chegou ao seu limite logo depois, gozando dentro de mim e caindo do meu lado.

Não dissemos nenhuma palavra, apenas dormimos em meio às carícias trocadas

Sunday, January 24th; Ottawa, Canada (11:56 am - 39,2 °F)

Saí do banheiro com uma toalha enrolada no corpo quando o celular tocou, o Connor atendeu

– Oi Hanna - Comecei a me vestir

Eu posso saber que merda vocês foram fazer no shopping? - Ela estava furiosa.

– A gente só foi dar um volta e comprar roupas novas - Disse simplista – Está nos seguindo?

Claro - Rebateu – Mandei dois homens atrás de vocês, sabia que você faria alguma merda

– Nada aconteceu.

– Vocês estão em perigo, a Amitta está em perigo - Me olhou – Todo cuidado é pouco Connor - Respirou fundo

Eu sei... - Massageou as têmporas – Não vai se repetir

Tudo ainda não está resolvido, vê se fica na porra do hotel! - Desligou

– Ela está bem brava - Me sentei ao seu lado.

– Ela odeia quando eu não sigo algo que ela fala - Sorriu – Mas ela vai superar - Me olhou – Ainda não podemos voltar - Olhei para baixo – Precisamos arrumar algo para fazer mas estamos limitados a esse quarto...

– Vomos encontrar algo.

Durante três dias eu precebi que estar dentro de um quarto mesmo estando com o amor da sua vida pode ser a coisa mais intediante do mundo.

Nós tentamos não morrer de tédio de todas as formas.

Nós tentamos mímica, palavras cruzadas, soletrar, pedra, papel e tesoura dentre outras dezenas de brincadeiras e é claro, transamos muito.

Wednesday January 27th; Ottawa, Canada (11:54 am – 41 °F)

Acordei e ouvi o Connor falar com alguém no celular, deve ser a Hanna.

– Tudo bem, iremos em breve - Voltou ao quarto – Bom dia meu amor - Tirou o celular da orelha e me deu um selar – Ok, eu confio em você - Voltou a ligação – Até mais, tchau, tchau - Desligou.

– Quem era? - Me sentei na cama.

– A Hanna - Me olhou – Poderemos voltar hoje a noite - Disse entusiasmado.

– Sério? - Assentiu – Não aguento mais ficar aqui - Me deitei de braços abertos na cama.

– Nossa... - Se aproximou – A minha companhia é tão péssima assim? - Se deitou por cima de mim e eu gargalhei.

– Já disse que amo a sua companhia? - Perguntei sarcástica.

– Não... Aliás, hoje não - Respondeu no mesmo tom.

– OK... - Sorri – Eu amo a sua companhia - Disse olhando em seus olhos – Eu amo você por inteiro - Umedeceu os lábios.

– Agora estou satisfeito - Sorriu, me deu um selar e saiu de cima de mim.

– Que horas nós vamos? - Disse me sentando novamente.

– A estrada é longa, precisamos ir logo... Arrume suas coisa.

– Na trouxe nada... - Olhei em volta – Só temos coisas que compramos e... Não temos malas.

– Deixa tudo aí então - Sorriu – Um presentinho para o hotel - Entrou no banheiro.

E agora? O que iria acontecer depois? Estávamos fugindo, devo admitir que não foi tão ruim assim... Nos divertimos um pouco mas... E de agora em diante? Estávamos começando a uma nova etapa, mas admito que não faço a mínima ideia do que fazer a partir de agora... O que vem depois do início?



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