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História An evil girl Vol.1 - Why is it so hard to say goodbye?


Escrita por: Jamilemendes7

Capítulo 55 - Why is it so hard to say goodbye?


Fanfic / Fanfiction An evil girl Vol.1 - Why is it so hard to say goodbye?

Monday, May 10, Toronto, Canada (11:10 pm – 14 °C)

– Eu preciso falar com você - Entrei assim que ele deu espaço.

– Pode falar - Cruzou as braços quando chegamos na sala, eu ainda permanecia de costas

—.... - Não sabia se conseguiria fazer aquilo –... - Respirei fundo e me virei para ele – Eu... - perdi totalmente a coragem quando olhei em seus olhos 

– Você... - Se aproximou mas eu o afastei.

–.... - Fechei os olhos e respirei fundo.

– Você está bem? - Abri os olhos lentamente e o olhei

– Não... - Ele me olhava incrédulo, parecia tentar ler o meus pensamentos – Connor.... - Vai Amitta, você consegue - Suspirei – Não podemos ficar juntos - Meus olhos se encheram no mesmo instante em que a frase saiu da minha boca

– O que? - Parecía não acreditar no que estava ouvindo – O que está dizendo? - Se aproximou ainda mais e eu recuei.

– Eu pensei muito e percebi que não posso fazer isso com o Miguel, ele não merece, não posso fazer is... - Me interrompeu

– Está dizendo que vai desistir da gente? 

–.... - Engoli seco. – Sim - Engoli seco .

– Não pode fazer isso - Segurou os dois lados do meu rosto – Não pode desistir da gente, nós nos amamos - Disse olhando nos meus olhos.

– Eu não me sinto bem fazendo isso - Me afastei – O Miguel me ama, demonstra isso e como eu retribuo? - Chorei – Eu o traio - Limpei as lágrimas.

–....

– Eu não posso - Fitei o chão – Me desculpa - Fui em direção a porta.

– Amitta - Me puxou e me prenssou na porta – Olha nos meus olhos e diz que você escolheu ele - Disse segurando os meus ombros.

– Eu... Estou escolhendo ele - Me soltou lentamente. 

– Tudo bem... - Se afastou lentamente – Você ia ter que escolher mais cedo ou mais tarde - Ele evitava me olhar nos olhos, talvez para evitar as lágrimas. – Fui tolo em esperar que você me escolhesse - Riu sem humor. 

– Connor, eu te amo - Me aproximei mas ele se afastou – Eu te amo imensamente - Virou de costas .

–... Palavras não são suficientes pra mim - Abaixou a cabeça – Agora, me deixa sozinho - Fungou .

– Connor... 

– Sai daqui! 

– Eu sinto muito. - Sussurrei e saí.

Fazer isso foi uma das coisas mais difíceis que eu eu tive que fazer. Eu amava o Connor mas não posso esquecer tudo o que o Miguel faz por mim. Eu não ligo para a minha infelicidade contando que as pessoas ao meu redor estejam felizes.... Eu deveria me sentir realizada.

[11:53 pm]

Não fui para a minha casa, desta vez fui para a casa dos meus pais e subi diretamente para o meu antigo quarto. Os meus pais e a Cristina estavam na sala mas eu não dei importância, me joguei na cama e me rendi ao choro.

Eu não queria estar sentindo aquilo mas era o certo a se fazer.

Talvez um dia eu me acostume com esse vazio, talvez um dia eu possa ver o Miguel como amor da minha vida, talvez um dia eu entenda que o melhor para todos também pode ser o melhor para mim.

[00:11 am]

– Filha? - Meu pai entrou no quarto – Você está bem? - Se sentou na cama. Eu me sentei, limpei as lágrimas e me virei para si. – Está chorando? O que ouve? - Se aproximou.

– Não posso voltar para casa. - Disse sussurrando devido o choro. – Por favor me deixa dormir aqui essa noite.

– Claro mas, o que aconteceu? Você brigou com o Miguel? - Neguei.

– Eu... Terminei com o Connor - Meus olhos se encheram novamente. Ele me olhou serio, parecia não acreditar.

– Você.... O que? - Balancei a cabeça negativamente e mordi o lábio inferior – Por que fez isso? Ele te fez alguma coisa?

– Não.... - Fitei os dedos – Ele não me fez nada... - Respirei fundo – Terminei com ele porque é o certo a se fazer.

–....

– Depois de Volterra eu percebi o quanto o Miguel me ama - O olhei nos olhos – Percebi o quanto ele estava disposto a se sacrificar por mim.... Para estar do meu lado - Limpei as lágrimas – Eu não posso fazer isso com ele - Funguei – Então eu terminei com o Connor.... Por mais que isso tenha arrancado uma parte do meu coração..... Eu fiz o certo.... Não é?

– Filha... - Segurou a minha mão – Foi um ato muito nobre, estou orgulhoso de você - Sorriu – Mas... Está feliz?

– Não.... - Disse num fio de voz devido as lágrimas – Eu amo o Connor e ele me ama... Essa era a última coisa que eu queria fazer.

– Eu sei que esse não é o conselho que um pai diria mas.... - Abaixou a cabeça – Fazer o certo não pode custar a sua felicidade - Me olhou novamente – Você não quer magoar o Miguel mas está colocando a sua felicidade em risco.... Como será daqui 'pra frente? Pretende ficar infeliz pro resto da vida dele?

– O que eu faço pai?

– Gostaria de te dar um bom conselho mas... É o seu coração, não posso te dizer como ele deve seguir - Abaixei a cabeça – Posso te dizer que isso não vai ser fácil, você terá que pensar bastante.... Com o tempo saberá o que fazer. - Sorriu fraco.

– Sabe o que eu acho sobre o tempo....

– Sei, mas ele é a sua única resposta agora...

Friday, May 21, Toronto, Canada (3:08 pm – 20 ⁰C)

Uma semana se passou, admito que foi uma das piores semanas da minha vida.

Prometi ao meu pai que esperaria o tempo que fosse preciso para ter uma boa resposta sobre tudo e é isso que eu estou fazendo.

– Dois meses para o nosso casamento - Sorriu empolgado mas eu não retribuí – Dá pra imaginar que daqui a dois meses seremos só eu e você?

– Ainda estou me acostumando com essa ideia - Sorri fraco – Nunca imaginei que um dia estaria me casando.

– Você é uma vampira, deve ter vários anos, com certeza você já teve um experiência parecida - Colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha.

– Na verdade não.... Não sou tão velha - Sorriu.

– Quantos anos tem?

– Essa pergunta nunca será respondida - Disse sarcástica – Continue acreditando que eu tenho dezessete anos - Lhe dei um selar.

[3:48 pm]

– Oi mãe, oi pai - Os cumprimentei na sala.

– Oi filha - Minha mãe veio em minha direção – Seu pai e eu precisamos falar com você.

– Tá.... - Cruzei os braços – E o que seria?

– Vimos que nos últimos dias você esteve bastante triste e cabisbaixa - A olhei – Sabemos que tudo isso tem haver com Connor Lancaster - Respirei fundo – Admito que estou feliz que esse relacionamento acabou - Meu pai a repreendeu com os olhos – Enfim.. - Respirou fundo – Não queremos te ver desse jeito então faremos o possível pra te deixar alegre - Sorriu.

– Olha.... Mãe, pai.... Eu agradeço mas..... Não precisa - Mordi o lábio inferior – Eu estou bem.... - Sorri fraco.

– Não, você não está bem - Rolei os olhos – Vejo nos seus olhos - Bufei.

– Tá.... E o que querem fazer? - Disse ironicamente.

– Amanhã iremos a Amsterdã - Meu pai se pronunciou – Iremos até a casa dos Jackson's.

– Dos Jackson's? Eles não são caçadores?

– Sim, mas temos interesses em comum - Rolei os olhos.

– Dinheiro em comum - Corrigi – Não estou nem um pouco interessada.

– Mas você vai. - Minha mãe respondeu – E vá se arrumar, a noite iremos a um evento

– Mas o Miguel... - Me interrompeu.

– O Miguel sabe se virar sem você filha.

– Vamos sair assim do nada?

– Sim, a sua roupa já está pronta - Bufei e fui para o meu quarto

[6:55 pm]

Me vesti e algumas horas depois eu estava pronta. Não sabia para onde nós iríamos mas sabia que seria chato pra caralho.

– Um coquetel? - Disse assim que chegamos no local.

– Vai ser interessante, você vai ver - Minha mãe disse e sorriu. Mal posso esperar para sair daqui.

[8:02 pm]

Depois de horas cumprimentando pessoas chatas e interesseiras nós finalmente estávamos sozinhos.

– Deveria se enturmar com essas pessoas - Minha mãe disse tomando um pouco do champagne

– Eles não querem fazer amizade comigo... Aposto que vocês terão mais sorte - Disse ironicamente

– Filha.... Não deveria julgar as pessoas assim...

– Eu julgo sim, eles só faltam beijar o chão que vocês dois pisam e isso por quê? Por dinheiro - Disse firme – As pessoas só pensam nisso - Respirou fundo.

– Vai dar uma volta... Conhecer gente, socializar - Me olhou – Não vai ser tão ruim assim - Rolei os olhos e respirei fundo.

– Cinco minutos... Em cinco minutos iremos embora - Levantei e ela sorriu.

Eu não sei porque eu insisto em vir nesses lugares, está na cara que o meu lugar não é aqui e que estou completamente deslocada... Eu jamais deveria ter vindo.

Não iria conversar com ninguém então fui até o banheiro até passar os cinco minutos. Na saída, me deparei com alguém inesperado.

– O-Oi - Gaguejei.

– Olá senhorita - Sorriu fraco

– O que faz aqui?

– Acompanho a minha irmã. - Assenti – Como está? - Me olhou fixamente nos olhos me fazendo prender a respiração com tamanho nervosismo.

–... Eu - Soltei o ar que tanto prendi – Eu.. Estou bem - Sorri fraco e ele assentiu – E você?.... Está bem?...

– Sim - Eu via nos seus olhos que ele estava mentindo, ele não parecia bem.

– Tem certeza? - Riu soprado.

– A sua concepção de estar bem é muito diferente da minha - Fitei o chão.

– Eu sinto muito - O olhei nos olhos – Não queria que estivéssemos passando por isso - Me aproximei – Eu só estou tentando fazer o que é certo - Disse firme – Eu não posso e não consigo magoar o Miguel. .

– Você não quer terminar com o Miguel com medo que ele se machuque, você não quer terminar com o Miguel 'pra não sentir culpa - O olhei seria – Você não suportaria saber que alguém está sofrendo por sua causa, você está pensando em si mesma - Meus olhos se encheram – Não vê que está fodendo com a vida de todo mundo? Não vê que vai acabar com a vida dele de qualquer jeito?

–.... Eu só não quero que ele se machuque - Balancei a cabeça negativamente.

– Você não percebe que entrou em uma história que é impossível alguém não sair machucado? - Seus olhos se encheram.

– Está falando de você? - Negou.

– Eu já estou acostumado a ser machucado por alguém que eu amo - Engoli o choro que estava tentando sair – Eu só peço que você saia do muro... Não por mim... Por você e pelo Miguel - Saiu . Fechei os olhos para conter as lágrimas que estavam por vir.

Ver ele se afastar doeu muito, saber que eles estava triste doeu ainda mais... Por que eu não posso fazer uma decisão sem ninguém sair machucado? Por que é tão difícil dizer adeus?



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