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História An evil girl Vol.1 - We need to talk


Escrita por: Jamilemendes7

Capítulo 112 - We need to talk


Fanfic / Fanfiction An evil girl Vol.1 - We need to talk

–... - Abaixou a cabeça.

– Você matou a Mia? - Me olhou.

–... - Seu olhar continuava indecifrável, era quase impossível saber o que ele estava sentindo.

–... - Essa era a minha última esperança de que o que estão dizendo é mentira.

– Não. - Meu coração sentiu um rápido alívio – Eu não matei a Mia.

–... - Suspirei. 

–... - Ele me olhava esperando alguma reação minha mas eu simplesmente não conseguia me mexer.

– Vo-Você... 

– Eu menti - Completou – Eu sei...

–... Você me disse que não sabia de nada sobre a morte da Mia.

–...Eu não queria tocar nesse assunto, eu não queria que você soubesse de tudo e me largasse - Eu não conseguia vê-lo como um monstro. Tudo isso parecia uma cena de novela amadora.

– Como você...

– A Mia e eu tínhamos uma relação complicada... Na verdade, eu era o complicado - Colocou as mãos dentro dos bolsos – Acredito que você já saiba tudo que eu fiz com ela - Engoli seco e assenti – Não deveríamos estar tendo essa conversa, eu tentei evitar ao máximo.

–... - Saiu e foi em direção a cozinha – Eu quero saber tudo - Me olhou.

– Não há mais nada que você precise saber.

– Não posso acreditar que você foi capaz disso, eu sei que você não fez isso. - Sussurrei devido as lágrimas que já se faziam presentes 

– Então porque está me interrogando - Voltou a ficar perto de mim – Você deveria saber que eu jamais seria capaz disso.

– Eu não tenho certeza - Me olhou confuso – As vez você tem umas atitudes... 

– O que te disseram? - Me olhou nos olhos.

– Isso não importa? - Cruzei os braços – Eu soube que você empurrou a Mia para a morte.

– Foi isso que a Maeve te disse?

– Não só a Maeve... - Fechei os olhos e respirei fundo – O Rick.... - O olhei novamente

– Não acredito que você foi atrás dele...

– Não desvie do assunto... Eu quero saber de tudo. - Fitou o chão

– Ele não te contou a história verdadeira - Franzi o cenho.

– Connor... - Me interrompeu.

– Você quer saber a verdade? Eu vou te contar.

–.... - Fitei os seus olhos, esperando que ele continuasse.

– Eu não empurrei a Mia - Disse firme – Eu jamais faria isso, eu a amava.

–...

– Mas... A sua morte foi totalmente culpa minha.

–... Como assim? - Essa história estava cada vez mais confusa.

–... - Respirou fundo – Nós não estávamos juntos, a Mia e eu estávamos passando por uma... Fase ruim... 

–...

– Ela fez a coisa certa em querer se afastar de mim mas ela não tomou essa decisão sozinha....

– Quem a encorajou?

– O Rick, eu acredito... Ele sempre foi contra o nosso relacionamento

– O que aconteceu depois?

– A Mia se arrependeu... Queria voltar pra mim mas eu não podia fazer isso.

– Você a recusou? - Assentiu.

– Ele me amava e não via o quão ruim eu era. - Seu olhar estava distante, parecia lembrar dos seus momentos – Eu era um monstro, um idiota, sádico... Eu maltratei a Mia de todas as formas possíveis e imagináveis... Ela não era mais a Mia doce e gentil que eu conheci... Ela já estava morta antes de subir naquele terraço.

– Então... Ela realmente se matou?

– Por minha causa... Eu fodi com a cabeça dela, ela já não estava bem a muito tempo.

– Então você não a matou...

– Você não ouviu o que eu falei?

– Ouvi cada palavra... Mas você não a matou, você a amava...

– Amitta... - Interrompi.

– Connor! Não foi culpa sua... A história de vocês não teve um final feliz mas... Eu sei que você é uma pessoa boa - Acariciei o seu rosto – Eu não estou enganada sobre você - Sorri fraco – Vamos deixar isso 'pra trás, vamos esquecer tudo isso....

– Tem certeza de que quer continuar depois disso?

– É claro que eu tenho... Nós precisamos seguir em frente.

– Eu te amo....

– Eu te amo... Eu sei que você nunca me faria mal - O beijei.

Eu não estava enganada, o Connor não é um monstro, ele não matou a Mia. Foi trágico o que aconteceu com ela mas, devemos seguir em frente. Não devemos remoer o passado, apenas viver o presente.

Thursday, August 22; Toronto, Canada (4:27 pm – 20 °C)

– Temos - Fotografamos a tarde inteira e eu estava exausta.

– Você foi maravilhosa com sempre Amitta, mas eu preciso ir... - Se levantou – Tenho um jantar com um cliente novo e não posso me atrasar.

– Tudo bem Kim, te vejo amanhã. - Assentiu e saiu.

– Ela vai transar - A olhei – Eu conheço esse olhar, ela não vai jantar coisa nenhuma - Sorri – Como esta você e o meu irmão? Digo, vocês estão bem? - Suspirei.

– Ele está um pouco distante, não estamos em um bom momento - Fitei os dedos.

– O que aconteceu? 

– Eu fiz perguntas de mais - A olhei nos olhos – Perguntei o que realmente aconteceu com a Mia - Ficou séria – Isso mexeu muito com ele.

– Amitta... Esquece essa história. A Mia está morta, não deixe que um fantasma acabe com o relacionamento de vocês.

–... - Respirei fundo – Eu sei... - Mordi o lábio inferior – Mais uma vez a minha curiosidade estragou tudo.

– Nem tudo está perdido. Vá vê-lo esta noite, vocês irão se entender.

[8:38 pm]

– Oi - Disse assim que ele abriu a porta.

– Oi - Seu olhar era triste –... - Deu espaço e eu entrei.

– Precisamos conversar - Parei na sala.

– Eu concordo - Me virei para si – Por favor, me deixa falar primeiro - Me olhou nos olhos.

–...- Assenti.

–... - Respirou fundo – Eu entendo que você esteja confusa em relação a mim. Você tem toda razão em se sentir assim, eu menti pra você.

–....

– Eu sinto muito por tudo isso - Ele falava com dificuldade, tentava segurar as lágrimas – Eu tive medo - O olhei nos olhos – Tive medo de perder você.

–.... - O olhava atenta.

– Eu fui egoísta, pensei somente em mim... Não me importei se você ficaria abalada com isso, eu só não queria que você pensasse que eu sou uma assassino e que me abandonasse.

–.... - Fitou o chão.

– Eu não vou pedir que você me perdoe, eu não posso te pedir isso - Enxugou as lágrimas – Eu só posso dizer que sinto muito e que eu vou entender se não quiser mais ficar comigo.

–.... - Me aproximei. – Eu estaria maluca se deixasse você. - Me olhou nos olhos. – Seria loucura e eu não conseguiria mesmo se eu quisesse. - Balancei a cabeça negativamente. 

– Eu não suportaria se você me abandonasse.

–... - Toquei o seu rosto. – Como pode ter total controle sobre mim apenas com pequenos gestos? 

– Amitta... Eu te amo. - Olhei em seus olhos. – Ninguém nunca amou e nunca vai amar alguém como eu amo você. - Se aproximou. – É você quem tem total controle sobre mim. - Beijou o meu pescoço. – Eu nunca vou te deixar escapar. - Segurou os dois lados do meu rosto e me beijou com ardência.

Eu não conseguia resistir aos seus toques, sempre que eu tentava fazer isso eu quebrava a cara logo de inicio. Mesmo ainda estando confusa consigo reconhecer que preciso do meu homem neste exato momento.

Lentamente, abriu o zíper do meu vestido e passou por minhas pernas, voltando a me beijar com vontade, mordendo o meu lábio inferior em intervalos curtos.

O fiz sentar na cama, sentei sobre o seu colo e tirei a camiseta que ele usava. Beijei, lambi e mordi todo o seu peitoral e abdômen. Ele segurava a minha nuca e me olhava em silêncio enquanto eu o olhava nos olhos.

O fiz deitar no colchão e retirei a sua calça do seu corpo, deixando-o apenas de cueca. Ele inverteu as nossas posições e ficou por cima de mim, marcando a minha pele, chupando e apertando com força as minhas coxas e me fazendo arquear as costas.

– Connor... - Tirou a minha lingerie.

–... - Tirou a cueca e voltou a se deitar sobre mim. Sua boca estava próxima ao meu ouvido e quando eu pensei em me pronunciar ele fez isso primeiro. – Eu te quero tanto... - Mordeu levemente o lóbulo da minha orelha.

–... - Eu também o queria, mas não era necessário que eu dissesse isso, ele já sabia muito bem. 

Desceu os beijos por minha barriga e com os olhos fixos em minhas reações, começou a me chupar lentamente. Fechei os olhos e mordi o lábio. 

– Connor... - Apertou as minhas coxas e afundou ainda mais o seu rosto entre as minhas pernas.

Introduziu dois dedos para dentro de mim e eu me remexi, apertando os lençóis com força e consequentemente rebolando em seus lábios. 

– Já chega. - Fechei as pernas e avancei em seus lábios para beija-lo e acabei por sentir o meu próprio gosto, ele sorria entre o beijo. Passei meu braço em volta do seu pescoço e aprofundei o beijo. 

Segurei o seu pau e desci sobre ele devagarinho. Ele abraçou o meu corpo com força e escondeu o seu rosto na curvatura do meu pescoço.

– Devagar... - Segurou os dois lados da minha cintura e me ajudou com os movimentos da forma que queria.

Tirou uma das mãos da minha cintura e a levou a minha nuca, me olhando nos olhos. Após segundos nos olhando, o beijei profundamente, deixando que os nossos gemidos e ofegos escapassem durante o nosso ósculo. 

Me tirou do seu colo e me deixou de quatro e assim, me preencheu devagarinho. Agarrei o lençol da cama com força e mordi o lábio para não gemer alto e correr o risco de algum vizinho chamar a polícia. 

– Amor... - Gemeu sofrego. 

Com o passar dos segundos, as suas investigas em mim passaram a ter mais força e eu já estava gemendo muito alto. O Connor tentava me manter calada, mas eu sempre voltava a gemer. Estava expressando o que eu estava sentindo, e se ele está ame fazendo gemer é porque é bom no que faz. 

– Mais! - Me puxou ao encontro só seu peito, segurou um dos lados da minha cintura e com a outra mão, segurou o meu rosto em direção aos seus lábios. – Humm, Connor! - Puxei os seus cabelos com força. – Connor... Por favor! - Ele sorriu.

– Senti falta de te ouvir suplicando por mim. - Apertou um dos meus seios. – O que você que meu amor? - Ele se movía lentamente e aquilo estava me irritando, ele queria me torturar.

– Eu quero você. - Sussurrei.

Tentava me mover mais rápido mas o Connor me contia com a sua mão que estava em minha cintura.

– Você me quer? - Meteu tão forte que se ele não tivesse coberto a minha boca com a sua mão, eu teria gritado alto e os vizinhos teriam ouvido que neste exato momento, eu estava sendo fodido pelo meu namorado.

– Quero.... Ah! Eu quero... ! - E assim continuamos até chegarmos em nosso limite. 

Friday, August 23; Toronto, Canada (9:13 am – 26 °C)

– Amitta, ja conversamos sobre atrasos...

– Desculpa Holly, eu perdi a hora completamente. - Disse sem jeito.

– A estreia de vocês dois como dupla é semana que vem, tudo tem que estar perfeito.

– Ah irmãzinha... A nossa apresentação está impecável, deixa a Amitta transar um pouquinho... - Semicerrou os olhos.

– Você é tão indecente Ryan. - Balançou a cabeça negativamente. – Comecem a se aquecer, começamos em cinco minutos. - Saiu.

– Se for 'pra me defender desse jeito é melhor ficar calado. - Me sentei para calçar os meus patins. – A minha vida íntima não lhe diz respeito.

– Se eu desse qualquer outra desculpa a Holly não relevaria, ela se sente constrangida quando o assunto é sexo. - Deu de ombros.

– Deveria aprender mais com a sua irmã. - Levantei e fui para a pista. 

Aquele dia seria longo, a minha primeira apresentação depois de três anos se aproximava e a Holly quería que tudo estivesse perfeito. Como sempre eu estava me esforçando bastante, mesmo tendo que aguentar a indelicadeza do Ryan.

[12:14 pm]

– Por hoje é só gente, não vou explorar vocês mais do que o necessário agora que estamos tão perto. Não quero que isso influencie na apresentação então vocês estão liberados. Vão descansar e repassar os movimentos no conforto de suas casas. 

– Relaxa irmãzinha, nós iremos arrasar nessa apresentação. - Sorriu.

– Não espero menos que isso de vocês. - Saiu.

– Finalmente estamos liberados! - Retirou os patins.

–... - Peguei o meu celular para ver se tinha alguma mensagem importante mas não tinha nenhuma. 

– Garota, larga essa celular, vamos viver um pouco. - Tirou o meu celular de minhas mãos.

– Devolve Ryan. - Estendi a mão.

– Com uma condição. - Franzi o cenho. – Almoça comigo? - Ri soprado. – É sério Amitta, eu estou tentando ser seu amigo mas você precisa se esforçar também.

–... - Suspirei. – Tá bom, se eu não aceitar você não vai parar de insistir mesmo....

– Exatamente. - Deu um sorriso vitorioso. – Eu conheço um ótimo lugar, não é um desses lugares cheios de frescura que você costuma frequentar mas é... Decente. - Sorri negando.

[2:03 pm]

O almoço foi muito agradável, o Ryan não foi incoveniente e não fez nenhuma piada suja, ele me mostrou o lado divertido que eu admiro em alguém.

– Foi muito bom passar esse tempo com você. - Sorriu.

– Digo o mesmo, por incrível que pareça você é uma ótima companhia. - O olhei e sorri de volta.

– Podemos fazer isso todos os dias se quiser.

– Eu não prometo nada. 

– Nós dois queremos isso.

– Sem falas de duplo sentido por favor. - Sorriu.

– Tá bom. - Levantou as mãos em sinal de rendição. – Te vejo depois. - Me deu um beijo no canto dos lábios o que me deu um susto.

– Por que você....

– Eu só te dei um beijo na bochecha, isso não quer dizer nada. - Deu de ombros.

– Como você é sínico. - Semicerrei os olhos. – Tchau Ryan. - Entrei no meu carro e respirei fundo.

Olhei pelo retrovisor e vi ele entrar em seu carro. Quando eu penso que esse garoto tomou jeito ele vem e me surpreende mais uma vez. 

Coloquei o cinto de segurança e lembrei que não havia travado as portas mas não antes de uma mulher entrar no meu carro sem ser convidada.

– Maeve? - A olhei confusa.

– Precisamos conversar.



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