História An evil girl Vol.1 - I did what should be done

Wednesday, August 28; Toronto, Canada (7:09 am – 20 °C)

Connor

Eu estava decidido a por um fim nesta situação. O Rick já dominou por tempo de mais, tudo que ele fez comigo seria alvo de vingança se eu não o proupasse em nome do meu amor pela Mia. Hoje me vejo em uma situação diferente, eu preciso fazer algo, não tenho escolha, o Rick precisa sumir. 

Marquei um encontro com o meu ex cunhado em um galpão abandonado que ficava na fronteira de Toronto, escolhi este lugar para garanti que eu não fosse interrompido. Exigí que ele fosse sozinho e desarmado e em troca eu garanti o mesmo. Eu encerrei a chamada antes que ele pudesse responder mas eu sabia que ele cumpriria com as minhas exigências, ele não iria me matar pelo mesmo motivo que eu não o mataria. Pelo menos era isso que eu pensava, mas agora a situação é outra. Ele está encurralando a Amitta e eu não posso deixar a mulher que eu amo passar por esse tipo de situação.

Neste momento eu estava em meu carro, indo em direção ao local combinado. Não contei a ninguém aonde eu iria e muito menos o que eu pretendia fazer, nem mesmo a Hanna que era a minha melhor amiga e confidente sabia das minhas intenções futuras.

Preocupada que as minhas ações se voltassem contra mim, a Amitta me ligava incontáveis vezes, eu recusei as suas quarenta e oito tentativas de chamadas. 

Cheguei no galpão e respirei fundo, o que eu estava disposto a fazer mudaria as minhas percepções e deixaria de vez o meu passado para trás. Afinal, o Rick era a única lembrança que eu tinha da Mia e este laço familiar sempre foi o motivo para eu não acabar com a vida dele.

Deixei o meu carro do lado de fora e entrei no galpão, o Rick já se encontrava no local. Com as duas mãos no bolso e uma expressão neutra no rosto. Ele não tinha medo de mim e eu não esperava por isso. Certifiquei-me de que não havia nenhum capanga infiltrado e que ele realmente havia ido sozinho. Estávamos a sós, no meio do nada e um milhão de coisas se passavam por minha cabeça neste momento. Mas o sentimento de arrependimento não me dominava, eu estava determinado a acabar com tudo.

– Olá ratinho. - Se pronunciou. – Fiquei surpreso com a sua ligação. - Me olhou nos olhos. 

–... - Me aproximei em silêncio.

– Não vai me dizer o que quer comigo? 

–....

– Não me chamou aqui apenas para admirar o meu belo rosto não é? - Sorriu.

– Eu te disse 'pra ficar longe da Amitta. 

– Ah... Então é isso.

– Eu te dei um último aviso, eu te disse 'pra ficar longe dela.

– E eu tentei. Sério cara, eu juro que eu tentei esquecer a Amitta. Mas a sua namorada é tão gostosa... Sempre que eu fechava os meus olhos eu conseguia ver aqueles peitinhos deliciosos. - Travei os maxilar, ele estava me provocando e eu não cairia nessa. – Ah, qual é ratinho? Não me diga que está com ciúmes? - Balançou a cabeça negativamente. – Quando nós transamos vocês não estavam juntos, por que tanta furia? Tem medo que ela tenha gostado mais de mim?

– Cala essa boca! 

–.... - Deu um sorriso vitorioso, ele estava conseguindo me tirar do sério.

– O meu amor pela Mia foi o único motivo que me fez poupar a sua vida.

– Digo o mesmo. - Rebateu. – O que vai dizer agora? Que vai me matar? - Sorriu sarcástico. – Só por que eu comi a bocetinha gostosa e apertada da sua namorada? - Serrei os punhos. – Você não é de nada, você nunca chegará aos meus pés. Você sempre estará um degrau abaixo.

– É isso que você acha? - Foi a minha vez de ser sarcástico. – A sua soberba está mais próxima do fim do que você imagina.

– Você não vai me matar. Não depois de ter matado a minha irmã.

– E por que eu teria misericórdia de você? - O olhei nos olhos.

– Talvez por que eu tenha te dado tudo. - Ri soprado.

– Acha que isso é um motivo? - Me olhou sério.

– Então me mata se é isso que você quer. - Se aproximou ainda mais. – Não anula os fatos anteriores. Você ter iludido a minha irmã e depois acabado com a vida dela. Não muda o fato de ser um traidor e muito menos muda o fato de eu ter gozado gostoso na boca da sua namorada. - Dei um soco em seu rosto e ele caiu no chão me dando oportunidade de desferir outros ainda mais fortes.

A minha raiva aumentava, as suas palavras martelavam em minha cabeça. Ele havia conseguido me tirar do sério em poucos segundos. Coloquei as duas mãos em seu pescoço e apertei com força, tirando todo o seu ar. O seu olhar pedia socorro e eu sentia um certo prazer com isso.

– Vai se arrepender. - Se debatia em busca de ar.

Conseguiu forças para sair do meu domínio e me empurrou fazendo com que eu caísse no chão.

– Seu filho da puta! - Deu vários chutes na minha barriga. – Eu vou acabar com você!

A furia tomava conta de mim fazendo vir a tona o lado que mais odiava, o meu lado maligno.

O olhei e ele parou de me agredir me olhando assustado.

– Mas o que... - Andou para trás. – O que você é? - Levantei.

– Sou alguém que você jamais deveria ter encontrado.

[9:41 am]

Amitta

Eu estava preocupada com o Connor. Ele não atendia as minhas ligações, temo que ele tenha feito algo por imprudencia por mais que não seja do seu feitio. Fui para sua casa na esperança de que ele chegasse logo. As minhas chamadas continuavam sendo negadas e o meu coração estava quase saindo pela boca.

Após algumas horas de espera e aflição, o Connor passa pela porta sem alguma expressão facial.

– Connor. - Me olhou e eu fui em sua direção. – Amor onde você esteve? - O olhei nos olhos mas ele evitava me olhar. – O que você fez? - Fitou os meus olhos pela primeira vez, eles estavam distantes e malignos, algo que eu nunca vi e me fez ficar assustada.

– Fiz o que deveria ser feito.