1. Spirit Fanfics >
  2. An Ômega to an Alpha >
  3. Capítulo 8

História An Ômega to an Alpha - Capítulo 8


Escrita por: KimMills8

Notas do Autor


Oiiieeee

Como estão?

Capítulo não revisado ⚠️
Boa leitura ☺️❤️

Capítulo 9 - Capítulo 8


O apartamento estava totalmente nublado de fumaça, o local superaquecido dificultava a visão. A ômega não se importou com aquilo, seu coração socava sua caixa torácica, seu sangue corria desesperado em suas veias e o medo dominava seu subconsciente.

- ROBIN! – Gritou. – HENRY! 

- T-tia? – Escutou o menino. – Estamos aqui encima! 

- REGINA! – Lydia gritou.

A ômega observou que uma parte do apartamento continha mais fogo, a tosse subiu por sua garganta seca, e sua respiração ficou mais descontrolada. Seu plano inicial era pegar seus panos e molha-los, entretanto não conseguiu já que a maior quantidade de fogo vinha da cozinha.

O pequeno corredor entre a sala e a cozinha era a única parte que continha menos das cortinas de chama, então ela passou por ali, rápido o suficiente para não se queimar, mas ainda sim numa velocidade segura para parar caso algo acontecesse.

Os corrimões da escada, estavam livres do fogo, porém quentes o suficiente para queimar suas mãos. Quando chegou ao topo da escada, uma parte do telhado caiu no andar de baixo, bloqueando a porta.

- Regina! – Lydia gritou seu nome assim que a viu, como se ela fosse a solução para todos os problemas naquele momento. 

- Leva eles pro quarto do Henry! – Ordenou a ômega preocupada de mais vendo que parte do fogo já havia se alastrado no andar de cima também.

- Tá... Ok, ok! – Ela correu para o quarto de Robin.

Regina foi até o banheiro e então pegou todo as toalhas que estavam ali as molhando no chuveiro, depois voltou para o seu quarto.

- Hey! Henry coloque isso envolta de você e cubra o nariz. – Ordenou para o menino enquanto fazia o mesmo em Robin que chorava a plenos pulmões. – Lydia essa é para você.

- E você? – A ruiva perguntou.

- Eu vou ficar bem. – A mesma ficou de pé novamente. – Vão para perto da janela, eu vou fechar a porta e quando os bombeiros aparecerem vocês gritam, entenderam?

- Mas e você? – Henry perguntou novamente.

- Eu vou ficar bem. – Deu um beijo na cabeça do menino. – Eu amo vocês.

Era óbvio que ela queria ficar junto a ele, mas ela não poderia. Tinha algo lá, que era quase tão precioso quanto sua vida e ela iria pegá-lo.

(...)

- Que merda aconteceu?! – Alisson xingou quando saiu do carro. Os bombeiros estavam logo atrás dela.

- Lydia! – As duas alfas chamaram mas o fogo já tinha se alastrado pelo andar de baixo, e mais quatro casas já estavam no meio do fogo, elas não conseguiam entrar.

- LYDIA! – A voz de alfa de Alisson soou entre o fogo.

- Aqui! Estamos aqui encima! – O quarto do garoto era o mais próximo do lado de fora e sua janela ficava de frente para a rua.

Os bombeiros estavam se mobilizando para conseguir parte apagar o fogo e parte retirar as pessoas que ainda estavam lá dentro.

Ambulâncias também chegaram assim como boa parte de todo o bando, já que o chamado foi geral.

Pessoas do bairro ajudavam os bombeiros com baldes de água de suas próprias casas, e muito rapidamente uma fila indiana surgiu, um na frente do outro passando baldes, Emma entrou junto e todos se juntaram para tentar apagar o fogo.

A primeira a sair foi Robin, a criança chorava envolta de uma toalha que já estava quase seca. 

- Robin!? – Emma foi até a menina. – Está bem? – Segurou a menina no colo logo depois a colocou na ambulância. 

Mas a garota só chamava a tia, assustada demais para fazer algo que não fosse chorar. 

- Precisamos examiná-la senhora Swan. – A paramédica falou a alfa.

Sua atenção foi desviada quando Henry desceu, o menino tossia forte e mal conseguia pensar em alguma coisa coerente. Lydia também foi retirada, mas foi impossibilitada de falar com ela, já que suas alfas se grudaram nela enquanto uma paramédica a examinava.

- Cadê ela?! – Swan perguntou para um dos bombeiros.

– Quem? Não tem mais ninguém lá. – Ele falou a ela.

As pernas da loira falharam, sua garganta se formou um nó duro no qual ela não conseguiu engolir.

- Não, ela está lá sim! – Falou a ele. – Volte lá! – Ordenou.

- Não podemos, tem outras pessoas que também precisam de ajuda. – Ele disse a ela, antes de se afastar para dar mais ordens a seus homens.

Emma olhou para o andar de cima novamente, ela somente via fogo, sem sinal da ômega. 

Não poderia ser, ela mal a teve e ja perdeu?! Não poderia ser assim, não era justo ser assim. A alfa estava parada no meio do caos e fumaça implorando para que Regina aparecesse naquela janela.

Mas não tinha nada, somente o vermelho que refletia na janela aberta e fumaça cinza.

- Emma, as ambulâncias já estão saindo. – Alisson a avisou a puxando dali para que pudesse seguir Henry e Robin na ambulância. – Eu sinto muito, irmã, muito mesmo.

Mas a alfa não a respondeu, aquele sentimento escalando sua garganta como um monstro faminto, ela estava petrificada no chão implorando a qualquer coisa que a escutasse que Regina aparecesse naquela maldita janela.

Quando ela foi se virar o grito alto chegou até seus ouvidos, ela se virou aprutamente e Regina estava ali, clamando por ajuda na janela.

- ALI! – A Alfa gritou para os bombeiros. 

As escadas subiram rapidamente e então o bombeiro a pegou.

A última ambulância que estava ali a esperava antes da nova frota que vinha chegando.

- Regina! – O nome saiu como um suspiro calmo em meio ao caos.

Foi colocado no rosto da ômega uma máscara de oxigênio e ela segurava uma caixa nas mãos.

Emma colocou sua mão sobre a dela e Regina a encarou e depois pegou a caixa das mãos dela.

- Eu vou cuidar disso para você, vai ficar tudo bem. – Disse enquanto a mesma era colocada dentro da ambulância. – Podem fechar. 

Seria difícil esquecer aquela visão, seu rosto estava meio cinza de fumaça, seus cabelos bagunçados e seus olhos desfocados. A marcara cobria sua boca e nariz que juntos buscavam desesperadamente por ar.

 A loira seguiu a ambulância em seu carro, cortando os carros junto a ambulância, já o resto do seu bando ficou para ajudar o bombeiros, mas posteriormente eles a seguiriam até o hospital.

Já no hospital todos foram conduzidos para uma leito para serem examinados e Emma não pode ir junto.

- Como ela está?! – A alfa perguntou afoita para a atendente depois que mais vinte minutos se passaram.

- Senhora Swan, o médico vira informá-la, mas até lá eu não tenho informações sobre a paciente. – A beta quase chorava, era a terceira vez que a alfa ia falar com ela, e a cada vez ela estava ficando com mais medo.

A loira bufou se afundando na cadeira de espera novamente. Alisson e Malia estavam fazendo uma dúzia de ligações na qual Emma naquele momento não pareceu se importar.

O local onde estava tinha paredes cor pastel e os acentos todos brancos, era sufocante, o cheiro de álcool e produtos de limpeza a intoxicavam e as revistas postas na mesinha ao canto da sala eram tão banais que seus olhos mal captaram as palavras contidas nela.

Mas então ela olhou para o acento ao seu lado, e a caixa estava intacta ali. A colocando em seu colo ela observou todos os detalhes, a caixa de madeira retangular parecia já muito gasta pelo tempo e continha encima duas iniciais um pouco tortas "RL" a alfa deduziu ser Regina e Lana.

Retirando a tampa com muito cuidado ela observou que no lado de dentro da tampa tinham duas palmas desenhadas, deixando a tampa de lado ela começou a examinar o conteúdo de dentro da caixa, a primeira foto que ela pegou continha uma Regina ainda mais jovem provavelmente no auge da sua adolescência que gargalhava de algo e sua irmã com um rosto confuso.

Ali tinha fotos de Henry pequeno e outras de Robin quando ainda era somente um bebê no colo da mãe. Estava explicado porquê Regina foi atrás da caixa, tinha uma pequena herança da irmã ali.

- Parentes de Regina Mills, Henry e Robin Mills. – Alisson distanciou o celular do ouvido ao escutar o nome da mesma. – E... de Lydia Martin.

- Martin Tate Swan. – Alisson o corrigiu. – Como ela está?

- Todos estão bem, não tiveram nenhuma escoriação, somente a senhorita Mills que inalou um pouco de fumaça, mas está estável. – Ele falava. – Estão todos perfeitamente consciente, só quero deixá-los mais um pouco em observação por precauções. Querem vê-los? 

- Sim. – Emma respondeu tão rapidamente que o médico mal havia terminado de falar.

- Por aqui.

Regina, Henry e Robin estavam no mesmo quarto e Lydia estava em outro, as duas alfas passaram rapidamente para o outro quarto e Emma entrou naquele.

- Hey... – Disse baixo.

- Hey. – Regina respondeu, sua voz levemente rouca. – A... Caixa?

- Aqui, eu cuidei dela. – Sorriu se sentando na beirada da cama.

- Obrigada. – Respondeu e então descansou sua cabeça olhando para Robin que estava agarrada ao seu corpo.

- Como aconteceu o incêndio? – Emma perguntou a ela passando sua mão na perna dela em um carinho.

- Eu também não sei... Quando eu cheguei tinha muito fogo e eu já segui para eles. – Explicou. – A cozinha inteira estava alastrada de fogo e a sala... A casa toda.

- Veio da vizinha. – O garoto limpou a garganta antes de continuar. – Lydia estava colocando Robin para dormir e eu estava no banho, quando desci toda a cozinha estava pegando fogo, a janela estava aberta e eu acho que a cortina pegou fogo primeiro... Subi novamente, mas depois não dava mais para descer, então nos trancamos no quarto da Robin e eu liguei para os bombeiros. – Ele explicou.

- Como se sente garoto? – Emma foi até a maca dele se sentando ao lado dele.

- Bem... Ao menos eu acho que bem. – Ele respondeu olhando para suas pernas. – Só estou cansado. – Bocejou.

- Durma um pouco, o que acha? – Puxou o lençol fino mais para cima dele.

- Pode ser... – Henry se virou de lado fechando os olhos, Swan fez um pequeno carinho em sua cabeça.

- Emm... – Regina chamou baixo e a atenção da alfa foi voltada para a omega. – Minha casa... Pegou fogo! 

- Eu sei... – Respondeu a ela, os olhos de Regina se encheram de lágrimas não derramadas.

- O que eu vou fazer? Tem as crianças e a casa e... – Foi interrompida.

- Eu vou cuidar de tudo. – Pontuou a ela. – Vão ficar comigo até que eu arrume a casa de vocês, entendeu? Eu vou cuidar de você e das crianças e tudo mais. – Regina suspirou organizando seus pensamentos.

- Não posso aceitar, eu acho que vou ligar para minha mãe ou para Zelena e... – Novamente foi cortada.

- Regina, não foi um pedido, foi uma afirmação. – Disse a ela. – Assim que receber alta, vai para minha casa.

- Mas... – Não terminou sua fala, novamente.

- Não tem mas, entendeu? – Segurou sua mão livre.

- Ok... Ok. – Suspirou enchendo suas bochechas de ar e então as esvaziando.

- Eu estou aqui. – Lhe deu um selinho para logo depois beijar sua cabeça.


(...)


Era quase três da manhã quando receberam alta, Emma conduziu todos a sua casa até mesmo sua irmã, com a desculpa que queria todas elas perto, talvez não fosse uma desculpa.

Robin estava apagada no colo de Emma e Henry estava sonolento mas acordado, o garoto ficou surpreso com a casa da alfa e a elogiou por isso.

- Como estão? – A casa da loira estava cheia de rostos tanto conhecidos quanto desconhecidos.

- Oi gente! – Emma sorriu para eles. – Todo mundo está bem, ninguém se feriu, nem nada. – Ela falou e todos pareceram aliviados.

- Prazer! Eu sou a Mal! – A mesma era uma alfa alta de cabelos loiros, mas os seus eram lisos e iam até quase a sua cintura, lábios carnudos e olhos claros.

- Eu sou a Úrsula é um prazer. – A ômega em questão tinha pele escura e olhos tão escuros quanto, seu cabelo era quase igual a mel e numa ondulação perfeita.

- Cruella, Cruella Devil. – A mulher em questão era uma alfa, e tinha uma aparência intimidadora. Seus cabelos dividos entre o branco e o preto, assim como suas vestimentas. Suas sobrancelhas era grossas em um preto marcante e seus lábios finos marcados por um vermelho sangue.

- É um prazer conhece-las. – Regina disse apertando a mão das três.

- Cruella não a encare assim, por favor. – Úrsula disse a ela. – Está a intimidando.

- Desculpe querida, não queria te intimidar. – Sorriu para ela. – Como se sente? Está bem?

- Sim, bem. – Garantiu a elas.

Elas conduziram Regina até o sofá a entregando um copo de suco, a casa estava diferente e não tinha mais nenhuma rosa ou pratos na mesa de jantar, Henry já estava sentado no sofá quase dormindo.

- Oi! – Regina levantou o olhar para outro alfa que a encarava. – Eu sou o Stiles! Stiles Stilinski, a gente se conheceu hoje mais cedo...

Regina corou subitamente com a memória.

- Desculpa! Não queria te deixar envergonhada... Esse é o Derek meu ômega, e Isaac. – Os apresentou e ambos apertaram sua mão.

- Derek é primo da Malia. – Emma disse se aproximando da ômega. – Ela quer você.

Robin estava sonolenta novamente, depois de ser acordada e muito manhosa naquele momento, por isso se agarrou a morena, escondendo seu rosto no pescoço dela.

- É só sono. – Regina falou a ela.

- Mccall, Scott Mccall. – O alfa se sentou no sofá ao lado de Stiles, já que Derek e Isaac estavam de pé.

Regina olhou para a loira, ao se lembrar do sobrenome que escutou mais cedo.

- Ah não era eu não, só outra pessoa com o meu sobrenome. – Ele disse a ela.

A ômega o olhou com um pedido de desculpas, mas não focou por muito tempo nele, já que a porta se abriu e de lá surgiu Callie e Arizona.

- Regina! – Callie entrou rapidamente. – Como se sente? Você que não me assuste mais assim! Fogo? Como entrou daquele jeito? Está bem, mesmo?

- Bem mesmo, Oi Arizona. – Ela acenou.

- Pode me chamar de Ari. – Disse a ela. – Querida relaxe um pouco. – Afagou as costas da companheira.

- Como se sentem? Robin está bem? – Passou a mão nos cabelos da menina que dormia. 

Henry dormia na outra ponta do sofá z completamente alheio de tudo o que acontecia.

- Sim, só um pouco... Pra baixo, agora. – Sorriu para ela.

- Relaxe, é normal, quando ela acordar coloque um desenho e tudo isso passa. – A loira disse a ela.

- Já se conheceram? Regina tem que dormir. – Emma voltou da cozinha.

- Como Lydia está? – Arizona perguntou para ela.

- Sabe como aquelas duas são... Estão examinado cada célula dela lá encima. – Todos soltaram suas próprias risadas e suspiros aliviados. – Se quiserem, podem dormir aqui também. – Se voltou para parte de seu bando. – Vou mostrar o quarto de vocês. – A loira disse para Regina e Henry, já que Robin estava totalmente apagada, não que o menino estivesse diferente agora.

- Oh não, só viemos aqui por agora, deixei Sofia dormindo e já vamos indo. – A ômega falou se encostando em Callie.

- Nós também, temos algumas coisas para resolver. – Stiles falou.

- Isso mesmo, alguém tem que arrumar a bagunça que fez na minha casa. – Mal olhou para Cruella.

- Em minha defesa, eles estavam na rua. – Cruella pontuou. – Acha que eu ia deixar eles na rua? 

- Doze cachorros Cruella! Doze! Minha casa não é um canil! – Xingou a mulher enquanto seguiam até a porta. – Regina, foi um prazer, vai lá em casa qualquer dia, mas espere Cruella sair, ela somente enche minha casa de cachorros.

- Tchau Gina! – Úrsula falou a ela.

- Até logo querida e é nossa casa, NOSSA! – A Alfa disse fechando de vez a porta.

- Também já vamos. – Derek disse. – Lian está esperando a gente no galpão.

- Até tinha me esquecido. – Stiles falou.

- Ele está com o Theo, relaxem. – E assim eles saíram. – Ah, eu quase me esqueço... Temos um almoço amanhã com a nova seleção de DJs para todas as casas noturnas.

- Verdade, quase me esqueço. – Emma falava com Isaac. – Dessa vez iremos escolher direito os DJs.

- Eu espero, mesmo que eu goste de quebrar alguns dentes, estou cansado de quebrar os deles. – Ele falou já na porta. – Tchau Regina, foi um prazer conhecê-la.

Callie e Arizona posteriormente também seguiram seu caminho e a casa ficou silenciosa.

- Vem, vamos subir. – Emma disse os guiando.


Notas Finais


E foi isso ❤️
Vejo vocês em breve ❤️


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...