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História Anchor - Beacon Hills


Escrita por: autora_santiis

Capítulo 22 - Beacon Hills


Fanfic / Fanfiction Anchor - Beacon Hills

Aaron Carpenter

 

Julie se jogou na minha cama e sacodiu os pés no ar. Revirei os olhos e continuei assistindo, fazia mais ou menos dois minutos que ela estava rodando pelo meu quarto tentando me fazer falar com ela, mas só o silencio saia de mim. Acho que estou a deixando louca.

– Ah Aaron, fala comigo vai – falou emburrada e virou meu rosto para olha-la.

Passei a língua nos lábios entediado e voltei a TV. Pelo espelho vi a mesma jogar o cabelo para trás e cair no chão. Ri alto para a mesma que ainda estava no chão. Deitei a cabeça na ponta da cama e a olhei sereno.

– Se machucou? – Perguntei e ela negou.

Seus olhos se encheram de lagrimas e ela começou a chorar, levantei da cama correndo e me agachei ao seu lado.

– Julie – chamei e ela escondeu o rosto nas mãos – Julie, você se machucou?

– NÃO É A QUEDA AARON – ela gritou soluçando.

Franzi o cenho confuso e a forcei a tirar as mãos do rosto, seu rosto estava vermelho, seus olhos molhados pelas lagrimas que escorriam para o cabelo.

– O que houve? – Perguntei segurando suas mãos, enquanto ela tentava solta-las.

– Você é minha alma gêmea e eu só faço besteira em vez de tentar me conectar – falou com um biquinho.

– É por isso então? – Ri – Julie, não tem nada demais em fazer besteira.

Ela parou de se debater e me encarou.

– Isso não tem graça Aaron – ela se sentou e me encarou.

Suas lagrimas continuavam caindo. Passei a mão pelo seu rosto e um pingo caiu em seu braço, brilhou e desapareceu.

– Julie – chamei fazendo a mesma me olhar – eu gosto de você, mas você é paranoica e um pouco ciumenta, quer território aonde não pode.

Ela deu de ombros.

– Não posso fazer nada Aaron, eu gosto de você e fico irritada sem motivo quando qualquer garota se aproxima, fico louca de ciúmes, com vontade de bater nelas.

Fiquei por um instante calado, ela se levantou e sentou na minha cama.

– Eu acho que já vou – falou.

Levantei e sentei ao seu lado.

– Não quero ficar preso por essa coisa de alma Julie, passar uma eternidade com alguém só é estranho para mim, não posso fazer isso agora – falei.

Ela assentiu com um aceno de cabeça e levantou.

– Já vou – sussurrou e saiu correndo do meu quarto.

Suspirei e passei as mãos pelo cabelo. Por mais que tudo faça sentido, não posso fazer o que é preciso, não estou preparado para assumir essa responsabilidade.

 

Jack Gilinsky

 

Depois que conversamos no café da manhã e a tia Kath contou para nós quem são nossas almas gêmeas eu fiquei mais que animado, eu já tinha a minha ao meu lado e por um instante quase lembrei de algo sobre mim e ela.

Entrei no meu quarto e o Johnson estava largado na minha cama.

– Qual é dude levanta, temos mais um dia de gravação – falei.

– Nate está morto Jack e nem poderemos enterra-lo, como ninguém consegue sentir a tristeza? – Perguntou me olhando sério.

Johnson quase nunca fica sério e quando isso acontece? Ele fica um pouco sentimental demais.

– É tanta coisa para se pensar, para se descobrir, acho que a morte dele vai fazer efeito, mas não agora, não enquanto estivermos ocupados com tudo isso – falei sentando na cadeira.

Ele deu de ombros e continuou lá, olhando para o teto como se a resposta para os seus problemas fosse aparecer gravado a sangue no teto.

– No que está pensando? – Perguntei.

– Cora Hale – ele falou interessado no teto.

Olhei para o teto e olhei para ele, estava confuso, não sei se pelo fato de ele estar fissurado por um teto branco ou pelo fato dele estar fissurado por uma garota que nem eu sei quem é.

– Quem é Cora Hale? – Perguntei.

– Minha alma – deu de ombros sorrindo.

– Como sabe?

– Não está vendo? – Ele apontou para o teto.

Olhei novamente para o teto e tentei imaginar se ele podia vê-la.

– Johnson – chamei fazendo o mesmo me olhar – não tem nada no teto.

Ele fez uma expressão confusa e olhou para o teto, pareceu ter ficado chateado e mais confuso, logo me olhou e franziu o cenho.

– Eu...

– Ligação mental, ou sei lá o que – dei de ombros – deve ser normal, vamos logo, temos um compromisso.

Ele sorriu de lado e levantou.

– Como ela é? – Perguntei antes de sair do quarto.

– É linda – ele sorriu e saiu.

Sorri olhando para o teto e sai atrás dele.

 

Cora Hale

 

Acordei assustada e olhei para os lados, havia mais ou menos onze corpos ao meu lado, entre eles meu irmão.

Levantei e fui até a janela, lá fora estava tudo escuro, a rua estava coberta de corpos, todos adormecidos ou mortos, mas o que estaria acontecendo?

Corri até o Derek e tentei acorda-lo.

– Derek – chamei pela quinta vez.

Respirei fundo e rugi, o mesmo levantou num pulo e me encarou confuso.

– Cora? – Perguntou com os olhos voltando ao castanho.

– Não, madre superior, levanta essa bunda daí – levantei e olhei os outros corpos adormecidos.

Conhecido por mim ali, só havia o Isaac.

– Quanto tempo estou dormindo? – Perguntou olhando para os lados e vendo seus prováveis amigos.

– Acabei de acordar, não tenho bola de cristal – dei de ombros.

– Como você acordou? Precisou rugir para mim.

– Um garoto loiro apareceu no meu sonho e eu acordei – dei de ombros – ele estava deitado numa cama me encarando.

– Você estava tendo um sonho erótico com um garoto que não conhece?

– Eu estava presa no teto panaca – lhe dei um soco e ele riu.

– Como acordamos todos? – Perguntou olhando ao redor.

– Só pode acordar quem você tem ligação – falou alguém e eu olhei ao redor.

Havia uma garota no canto, seus olhos castanhos estavam bem abertos e alertas.

– Não conhecemos você – Derek falou confuso.

– Deve ser porque meu irmão me matou antes de eu me tornar adulta – ela falou serena.

– Você é irmã do Theo?

– Yep – murmurou de mal humor – a propósito, não ainda não tentei matar ele.

– Por que não o acordou? – Perguntei.

– Ele não merece.

– Como sabe disso? – Derek perguntou – da ligação.

– Estou acordada a dias, todos na cidade estão adormecidos e lá fora nunca muda, é noite o tempo inteiro.

– Como voltou dos mortos?

– Achei um espelho que me mostrou um garoto e de repente senti meu corpo sendo puxado, quando acordei, estava aqui – deu de ombros.

Passamos um tempo calados, tudo parecia tão estranho que eu apenas tive vontade de rir e voltar a sonhar.

– Acho que consigo acordar o Isaac e o Jackson, eu os mordi – Derek falou.

– Ótimo, acorde os para a festa sem graça que estamos dando nessa bela cidade adormecida – a garota debochou.

– Acha que estamos sobre um feitiço? – Perguntei.

– Provavelmente – ela deu de ombros.

– Qual o seu nome? – Derek olhou a garota interessado.

– Tara.

– Okay, Tara, pode por favor acordar seu irmão? Precisamos descobrir o que está acontecendo.

– Não dá.

– Precisamos dele.

– Eu sei, eu já tentei, mas não dá, Theo não acorda de maneira alguma, deve estar preso a alguém, não sei, talvez alguém precise lembrar dele como fizeram conosco.

– Ótimo, pessoas desconhecidas nos acordando – ri e olhei para o Derek – talvez nem todos eles consigam acordar.

– Vamos ver – ele piscou e rugiu.

O mesmo que aconteceu com ele aconteceu com o Jackson, o mesmo deu um pulo em completa transformação.

– Está tudo bem gatão, ninguém está tentando te matar – falei fazendo o mesmo voltar ao normal.

– Aonde estou? – Perguntou olhando para os lados e levantando.

– Advinha? – Sorri sarcástica – Beacon Hills.



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