História Angel - Shame and lust

    Terminamos de guardar tudo e Christian disse que iria para casa tomar banho e trocar de roupa.
    - Vamos tomar banho também. - Falei para Caity e ela fez beicinho. - Porquinha.
    Fui para seu quarto e peguei um pijama confortável pra ela, quando saí de seu quarto a chamei.
    - Vem, Caitlyn. - Ouvi ela reclamar. - Anda logo. - Falei brava.
    Ela levantou do sofá resmungando e veio em minha direção devagar.
    - Caitlyn Blanc! - A repreendi.
    - Tá, Mamãe. - Ela revirou os olhos e andou mais rápido.
    - Você é chata. - Falei entrando no meu quarto.
    Deixei o pijama dela em cima da cama e fomos para o banheiro, tirei sua roupa e liguei o chuveiro, a ajudei a tomar banho e lavei seus cabelos, logo a sequei e a levei enrolada na toalha para o quarto, a vesti e sequei seus cabelos com o secador de cabelo que eu havia comprado.
    - Pode ficar, vou tomar banho e já volto. - Ela assentiu e liguei a tv em um desenho qualquer.
    Fui até o closet, peguei uma camisola que ficava soltinha em meu corpo, ainda não havia a usado, somente quando a comprei, peguei uma calcinha fio dental que achei na gaveta, coisa de Michael. Fui para o banheiro e tirei minha roupa a jogando no cesto, entrei no box e liguei o chuveiro, deixando com que a água quente relaxasse meu corpo, lavei meus cabelos, me depilei e logo saí, me sequei, passei um hidratante com fragrância de frutas vermelhas no corpo e me vesti, fui para o quarto e Caity estava concentrada na tv, fui para o closet levando o secador e sequei os cabelos. Guardei o secador em uma gaveta e voltei para o quarto.
    - Está com fome? - Perguntei e me deitei ao lado de Caity.
    - Não, comemos bolo de banana na cleche. - Ela explicou e deitou no meu peito.
    - Que delícia. - Beijei sua cabeça. - O que acha da mamãe fazer um bolo de chocolate?
    - Faz faz! - Ela disse sorrindo animada.
    - Formiguinha. - Dei risada e a abracei forte.
    - Vai lá fazer, Mamãe. - Ela reclamou.
    - Não posso mais nem ficar mais com a minha bebe?
    - Pode. - Ela sorriu e me abraçou forte.
    - Te amo, meu amor. - Suspirei.
    - Também te amo, Mamãe.
    - Ok, agora eu vou lá fazer o bolo. - Falei e a tirei do meu peito.
    - Cadê o Pudim, Mamãe? - Ela perguntou quando me levantei.
    - Não sei, acho que está na lavanderia. - Falei.
    - Hm, tá. - Ela deu de ombros e saí do quarto.
    Fui para a cozinha e juntei os ingredientes para fazer a massa do bolo, coloquei tudo na batedeira e ralei um pouco de chocolate jogando dentro também, deixei o forno pré aquecer por alguns minutos e coloquei a fôrma redonda com a massa dentro dele. Comecei a preparar a cobertura do bolo e resolvi acrescentar um pouco de côco junto, ouvi a porta ser aberta e Christian entrou vestido casualmente, com uma calça Jeans e uma regata, um tênis estilo skatista e os cabelos arrepiados e molhados, sorriu ao me ver.
    - Oi, Linda. - Disse se aproximando de mim.
    - Oi, estou fazendo bolo de chocolate. - Sorri.
    - Hm, que delícia. - Ele sorriu e me abraçou por trás, beijando minha nuca.
    - Gosta de côco? - Ele murmurou um "Uhum" como resposta.
    Desliguei a boca do fogão em que está a cobetura do bolo e me virei de frente pra ele.
    - Nunca te vi vestido assim, você sempre está com camisas sociais e ternos. - Falei o observando.
    - Justin cobra muito isso. - Explicou colocando uma mecha de meu cabelo atrás da orelha.
    - Hm, entendi. - Sorri fraco.
    - GRANDÃO! - Ouvi Caity e olhamos para a sala, onde ela sorria animada.
    Ele se desvencilhou de mim gentilmente e caminhou até ela.
    - Oi, Loirinha. - Ele a pegou no colo.
    Eu achava lindo o jeito com que ele a tratava.
    - Grandão, eu deixo você namolar a minha mamãe. - Ouvi ela dizer.
    - Deixa, é? Então tá bom. - Ele sorriu.
    - Mas você tem que me dar pilulito. - Ela sussurrou, mas ouvi perfeitamente.
    - Não, senhora. - Falei alto.
    Christian riu e me olhou me lançando uma piscadela.
    Ouvi o forno apitar e peguei dois panos para não queimar as mãos, tirei a fôrma dali e coloquei sobre a mesa, peguei a panelinha com a cobertura e joguei sobre ele.
    - BOLO! - Caity disse.
    Christian a havia colocado sobre seus ombros, enquanto ela segurava na cabeça dele para se equilibrar.
    - Está muito quente, vai dar dor de barriga. - Exliquei e coloquei a louça suja na pia.
    - Não vai, não, Mamãe. - Caity disse mexendo no cabelo de Christian.
    - Vai sim, espera esfriar um pouco. - Falei e coloquei água para esquentar na chaleira.
    - Que prendada. - Christian disse me observando. - Minha mãe iria gostar de você. - Ele sorriu e corei.
    - Quem sabe um dia eu a conheça? - Sorri.
    - Quem sabe.. - Ele me lançou outra piscadela.
    Ficamos conversando por aproximadamente 30 minutos, até nos sentarmos na mesa e começarmos a comer.
    Ouvi a campainha tocar e me levantei.
    - Eu já volto. - Avisei.
    Caminhei até a porta e a abri, dando de cara com um buquê de flores, eram girassóis.
    - Oi. - Quando a pessoa tirou o buquê da frente do rosto, vi que era Justin.
    - Justin? - Perguntei confusa.
    - Eu mesmo, posso entrar? - Perguntou me olhando dos pés a cabeça e mordendo o lábio inferior.
    Christian não podia saber que Justin me beijou, não podia.
    - Para quê?
    - Precisamos conversar. - Ele me deu o buquê.
    - Não precisamos, é sério, está tudo bem. - Sorri nervosa.
    - Posso entrar? - Pediu novamente.
    Suspirei e assenti, dando espaço para que ele passasse.
    - Christian? - Justin disse confuso.
    - E aí, Bro. - Christian levantou e eles fizeram um toque.
    Justin estava com uma expressão desconfiada.
    - O que está fazendo aqui? - Perguntou.
    Fui guardar as flores em um jarro com água.
    - Lembra da garota que eu disse que estava me relacionando? - Justin assentiu e Christian me olhou sorrindo.
    Pude ver os olhos de Justin se arregalarem e isso não é um bom sinal.
    - Ah, sim. - Ele murmurou sem desviar seu olhar de mim.
    - Mamãe, quero mais bolo. - Caity pediu, me salvando daquele constrangimento.
    - Claro, meu amor. - Fui para a cozinha e a servi.
    Pudim estava embaixo da mesa olhando pra ela.
    - Você está dando bolo pra ele, né? - A repreendi.
    Ela corou e me deu um sorriso angelical, tentando apaziguar sua situação.
    - Se fizer isso de novo, vai ficar de castigo! - Avisei.
    - Tá, Mamãe. - Disse tristonha.
    Beijei sua testa e suspirei, peguei Pudim no colo e beijei seu focinho.
    - Foi legal no Petshop ontem, Uh? - Perguntei e ele lambeu meu rosto.
    Sorri e o coloquei no chão novamente, peguei um pratinho e coloquei um pedaço de bolo, peguei um garfo e voltei para a sala, onde Christian e Justin conversavam.
    - Justin, você aceita um pedaço de bolo? - Ofereci.
    - Aceito, por favor.
    Lhe dei o prato com o bolo e me sentei no sofá, ao lado de Christian, que passou o braço por meu ombro.
    - Está uma delícia. - Justin sorriu fraco.
    - Obrigada. - Agradeci.
    - Christian, não esqueça do que eu te pedi. - Justin disse.
    - Beleza, estou indo amanhã. - Christian disse animado.
    Justin terminou de comer e me entregou o prato, agradecendo.
    - Vou indo, preciso comprar sua passagem. - Ele disse para Christian e franzi o cenho.
    - Valeu, Bro. - Eles fizeram um toque e Christian foi levá-lo até a porta.
    - Passagem? - Perguntei quando ele voltou.
    - Vou para o Canadá, Justin vai me dar uma semana de folga e vou aproveitar pra ir ver minha família. - Explicou.
    - Ah, sim. - Murmurei.
    - Ei, é só uma semana e prometo que vou te ligar todo dia.
    - Tudo bem. - Sorri fraco.
    - Que tal se fizermos maratona de filmes? - Sugeriu.
    - Por mim tudo bem.
    - Vou ir buscar a bolinha. - Ele disse e eu ri.
    Vi ele se afastar e ir até a cozinha, voltando com Caity no colo rindo. Liguei a tv e comecei a procurar algum canal de filmes, Christian se sentou ao meu lado e Caity ficou em seu colo, deixei em um canal que estava passando o filme "Frozen", eu já havia visto esse filme milhares de vezes com Caity.
    Passamos a tarde toda vendo filmes, Betty chegou e fui atrás dela.
    - Falei com Justin mais cedo e ele disse que você pode trabalhar comigo. - Sorri.
    - Sério? - Perguntou animada.
    - Uhum.
    - Amanhã mesmo vou pedir demissão. 
    - Tá bom. - Mordi o lábio inferior pensativa.
    - Conta. - Disse me encarando e se sentando na cama.
    - O que?
    - Conta logo.
    - Justin me beijou. - Falei e ela arregalou os olhos.
    - E?
    - Eu retribuí. - Passei as mãos no rosto.
    - E ele tem pegada?
    Assenti.
    - Betty, isso não poderia ter acontecido, estou ficando com o Christian.
    - É só não contar pra ele, se aconteceu, aconteceu, relaxa. - Ela deu de ombros.
    - Eu vou transar com o Christian hoje. - Falei pra ela.
    - Sério? Oh meu Deus! Que emoção. - Ela fingiu limpar uma lágrima.
    Revirei os olhos.
    - E amanhã ele vai viajar para o Canadá, por uma semana.
    - Por um lado isso é bom, diminui a chance de ter um clima pesado entre vocês depois.
    - É, você tem razão. - Suspirei.
    - Caity pode dormir comigo, se você quiser. - Sugeriu.
    - Sério? - Sorri.
    - Sim, não quero minha sobrinha ouvindo a mãe dela trepando.
    - Bettany! - A repreendi corada.
    - O que? - Ela riu.
    - Babaca. - Murmurei.
    - Ok, são 20:00, Caity já deve estar capotada lá no sofá, trás ela pra cá.
    - Tudo bem.
    Me levantei e beijei sua bochecha, fui para a sala e Caity estava adormecida no colo de Christian que agora via um jogo de basquete na tv.
    - Vou levar ela. - Falei e a peguei no colo com cuidado.
    Fui para o quarto de Betty e a coloquei na cama, escutei o barulho do chuveiro ligado, tampei minha bebe e beijei sua testa, saí do quarto e fui para a sala.
    - Vamos lá para o meu quarto, está ficando frio. - Falei.
    - Uh, tudo bem! - Ele se levantou e desligou a tv.
    Fui caminhando na frente, enquanto ele segurava em minha cintura, entramos em meu quarto e ele fechou a porta, caminhei até a cama e puxei o edredom branco, me deitei e olhei para ele que apenas me observava.
    - Vem cá. - O chamei.
    Ele tirou sua camisa e não pude evitar morder meu lábio inferior ao ver sua barriga tanquinho. Suspirei e ele se deitou. Em cima de mim.
    - Você parece um anjo. - Sussurrou perto do meu ouvido.
    Me arrepiei por completo e passei as unhas de leve por suas costas, vendo seus pêlos se arrepiarem também.
    Suas mãos passeavam por todo meu corpo, até chegar em minha coxa, onde ele deu um aperto e a colocou ao redor de sua cintura, me fazendo sentir sua ereção coberta pela calça.
    - Você tem certeza que quer isso? - Perguntou relutante.
    Puxei sua nuca e o beijei como resposta, senti ele sorrir entre o beijo, meus mamilos ficaram rígidos e já sentia minha intimidade molhar a cada toque de suas mãos.
    - Cada curva sua é perfeita. - Ele disse descendo os beijos por meu pescoço e tronco.
    Suspirei e ele me olhou, suas mãos foram até meus seios os apertando por cima da camisola. Arfei e mordi o lábio inferior o observando, suas mãos levantaram minha camisola e o ajudei tirá-la, seus polegares acariciaram meus mamilos e logo sua boca os chupava. Meus gemidos eram contidos por meus dentes cravados em meu lábio inferior.
    Ele desceu lentamente por debaixo das cobertas e logo senti ele tirar minha calcinha, fechei os olhos e abri as pernas, sentindo minhas bochechas esquentarem com um misto de vergonha e tesão. Senti um beijo delicado em meu clitóris e logo sua língua, apertei o lençol e gemi baixo.
    - Christian.. 
    Senti um dedo ser penetrado e senti uma pontada de dor, enquanto ele o mexia devagar.
    - Porra, Angel, você é tão apertada. - Ele bufou parecendo frustrado contra minha intimidade.
    Senti um segundo dedo ser colocado e dei um pequeno solavanco pra cima.
    - Relaxa, Linda.
    Dito isso ele voltou a chupar e lamber meu clitóris, eu estava são sensível que não demorou muito para que eu me desmanchasse em seus lábios e em seus dedos.
    Em seguida, Christian subiu sobre mim novamente e tirou o edredom de cima de mim, me deixando totalmente exposta á ele, logo ele me beijou, fazendo com que eu sentisse meu próprio gosto. Criei coragem e desci minhas mãos, desabotoando sua calça jeans, o ajudei a tirar, empurrando com os pés, o volume em sua cueca estava alto, massageei o mesmo, fazendo ele gemer contra meus lábios.
    - Hoje não, só quero me enterrar em você. - Murmurou.
    Ele saiu de cima de mim e tirou a cueca, pegou sua calça e começou a mexer no bolso, logo tirou um pacote de camisinha e o abriu rapidamente, o colocando em seu membro grosso, deixei as pernas abertas e ele apenas encarava minha intimidade, logo se deitando novamente sobre mim. Senti seu membro roçar na entrada da minha intimidade e ele foi entrando devagar, apertei seus braços com força. Parecia que eu estava perdendo minha virgindade mais uma vez, a dor era a mesma.
    - Você está bem? - Perguntou quando estava totalmente dentro de mim.
    Assenti com os olhos fechados e ele começou a se movimentar devagar.
    - Você é tão apertada, Linda. - Murmurou em um gemido.
    Abri os olhos e me deparei com seus lábios entreabertos, enquanto ele me encarava. Seus bíceps estavam flexionados e sua testa franzida. Olhei em seus olhos e passei as mãos em seus cabelos.
    - Mais rápido. - Pedi um tempo depois.
    Ele sorriu e começou a me entocar mais rápido e forte, eu surrava meu lábio inferior tentando não gemer alto.
    - Oh, Christian! - Gemi em seu ouvido.
    Suas mãos foram até minhas coxas, puxando minhas pernas para ficarem ao redor de sua cintura, em seguida apertou meus seios e beliscou meus mamilos me fazendo revirar os olhos. Fechei meus olhos sentindo aquela sensação que a tanto tempo eu não sentia me dominar, me desmanchei em seus braços sentindo meu líquido lambuzar seu membro. Segundos depois ele também chegou ao seu orgasmo e caiu sobre mim, ambos ofegantes.
    Um beijo foi depositado em meu ombro e sorri com os olhos fechados, meu corpo mole e relaxado.
    - E então, foi bom? - Perguntou distribuindo beijos por meu pescoço.
    - Mmm.. - Resmunguei.
    Ele soltou um risinho pelo nariz.
    - Viajarei bem mais relaxado agora. 
    - Isso é bom. - Suspirei.
    - Bom? É ótimo. Acho que nunca gozei tanto na minha vida. - Ele disse levantando seu tronco e me olhando.
    - Christian! - O repreendi corando.
    Ele riu e me deu um selinho.
    - Um banho seria bom agora. - Disse e concordei prontamente.
    Nos levantamos e fomos para o banheiro, Christian jogou a camisinha no lixo e entramos no box, tomamos um banho rápido, em meio a beijos e carícias. Nos secamos e voltamos para o quarto, vestimos as mesmas roupas e nos deitamos, nos cobrindo com meu edredom.
    - Promete que vai me ligar todos os dias? - Pedi me acomodando em seu peito.
    - Prometo, Linda. - Ele beijou minha testa.
    - Tá bom, boa noite. - Murmurei sonolenta.
    - Boa noite, meu anjo.
    Fechei meus olhos e suspirei, logo sentindo o sono me dominar, enquanto Christian afagava meus cabelos carinhosamente.
                    [...]
    Acordei sentindo beijos delicados em meu rosto, sorri fraco com os olhos fechados e recebi um selinho.
    - Acorda, Linda. - Ouvi a voz rouca de Christian.
    Abri os olhos devagar e me deparei com sua cara de sono.
    - Bom dia. - Ele sorriu.
    - Bom dia. - Murmurei.
    - É hora de levantar, eu preciso ir pra casa arrumar minha mala, mas preciso te deixar na agência antes. - Explicou acariciando meu cabelo.
    - Tá bom. - Suspirei.
    - Vai lá lavar esse rosto lindo, Bettany está terminando de fazer café. - Me deu um selinho e se levantou.
    Respirei fundo e o observei sair pela porta, me levantei e me espreguicei, logo fui para o banheiro, lavei o rosto e escovei os dentes, fui para o closet e vesti um vestido e um tênis branco, passei um pouco de perfume da Victoria Secret, eu havia amado a fragância dele, e penteei os cabelos, os deixando soltos. Passei um batom nude nos lábios e peguei meu Iphone em cima da cômoda. Eu ainda estava aprendendo a usá-lo.
    Quando saí do quarto, fui para a cozinha e encontrei Christian, Betty e Caity sentados, me juntei a eles e tomamos café conversando sobre como seria nosso dia. Em meio a conversa, ouvi a campainha tocar, me levantei e quando abri, dei de cara com Justin.
    - Oi. - Ele sorriu abertamente.
    - Hm, oi. - Falei.
    - Você não parece feliz em me ver.
    - Não é isso, é só que não esperava você aqui a essa hora da manhã.
    - Acostume-se, serei seu motorista por uma semana. 
    Vi um sorriso nascer no canto de seus lábios e engoli em seco.