1. Spirit Fanfics >
  2. Angel With A Shotgun - Ruggarol >
  3. Angels And Demons. Which One Are You?

História Angel With A Shotgun - Ruggarol - Angels And Demons. Which One Are You?


Escrita por: ritavbbbb

Notas do Autor


;)
Aqui eu de volta <3

Espero que gostem :D

Capítulo 2 - Angels And Demons. Which One Are You?


- E são…15 Dólares. – A senhora da caixa pediu o dinheiro. Tirei minha carteira da mala e a abri, tentando não ficar com o olhar preso na foto da minha mãe.

- Aqui tem. – Lhe dei o dinheiro

- Obrigada. – A senhora sorriu e eu retribui. Voltei a guardar a carteira, peguei o saco com as compras e saí da loja.

(…)

Estava caminhando para casa, como estava na calçada e a poucos passos de entrar em minha rua, por impulso peguei o celular e comecei a mexer nele.

Continuei a caminhada. Passado um tempo desliguei o celular e o guardei no bolso das calças, assim que desviei meus olhos do ecrã e olhei em frente, me deparei com…Ele.

Era ele!

Um garoto virado de costas, com o mesmo cabelo, e o mesmo estilo de roupas! Rapidamente me dirigi até ele correndo que nem uma completa desesperada!

- Você! – O virei para mim pondo minha mão em seu ombro.

- Ai! – Se queixou. – Quê isso, porra? Ta louca?

Rapidamente percebi que me tinha enganado…

- D…Desculpe. Foi sem intenção, pensei que fosse outra pessoa… - Me justifiquei envergonhada e certeza estava corada, pois senti minhas bochechas queimarem.

- Ok, sem problemas.

Me afastei dele ainda envergonhada e segui caminho para casa.

- Mas posso ajudar em alguma coisa? – Aquele homem me virou para ele

- Creio que não.

- Va lá. Ao menos vamos tentar. Qual o nome do seu amigo?

- E…Eu não sei… - Falei envergonhada

- Não sabe? – Ele franziu a sobrancelha

Confirmei com a cabeça.

- Ok… - Ele estranhou. – Como ele é?

- Bem parecido com você.

- Assim é complicado. – Ele riu. – Não estou vendo quem possa ser. Desculpe.

- Tudo bem. – Sorri

Voltei a me virar para ir embora, quando ele me perguntou algo.

- Qual seu nome?

Me virei e o encarei

- Karol. – Hesitei

- Agustín. – Ele sorriu

- Mas…Porquê a pergunta? – Tentei criar conversa

- Sei lá…Parece que já vi você sabe? Seu rosto é me familiar.

- Bem…Eu pensava o mesmo de você, e parece que me enganei. – Ri

- Agustín Bernasconi não lhe diz nada? – Ele perguntou insistindo em seu pressentimento

Pensei um pouco antes de responder, mas realmente não me lembrava.

- Não. Desculpe.

- Ok. Mas… - Ele retirou do bolso um papelinho e me entregou o mesmo. – O meu número. – Ele sorriu e eu fiz uma cara confusa. – Bem…Ambos estamos buscando duas pessoas, e ambos pensamos que eramos nós. Eu gosto de ver isso como “Destino”.

Ri da sua frase, e do jeito com que ele a disse.

- Ok. – Ri nasalmente. - Lhe chame-mos Destino, então. – O olhei ainda rindo nasalmente, e reparei o seu olhar intenso sobre mim, o que me fez parar imediatamente o riso…Que é que ta acontecendo? – Bem… - Falei sem jeito. – Preciso ir…Tchau.

- Tchau. – Ele deu um sorriso amoroso.

Me virei para ir embora, mas voltei a virar-me para lhe perguntar algo

- Uma pergunta. – Ele se virou e me olhou. – Você fabrica destes? – Levantei o papel, me referindo ao facto dele já ter um no bolso. Agustín riu e logo me respondeu.

- Nunca se sabe quando nos iremos cruzar com alguém interessante. – Ele falou me olhando nos olhos. Eu apenas ri. Voltei a me virar, e desta vez fui para casa.

Acho que as vezes que desviei meu olhar para a janela foram incontáveis. Eu agitava minha perna direita velozmente como forma de me acalmar, pena que não estava dando certo. Eu via várias pessoas passando, e passando, porém nem um sinalzinho daquele homem.

Começo a pensar que estou meio obcecada com ele, afinal, hoje quase desloquei o ombro a um desconhecido pensando que era…Outro desconhecido.

Talvez eu deva me acalmar, e parar de tentar o perseguir…

Ou talvez não…

(…)

- Olá. – Chamei cutucando seu ombro.

- Olá… - Ele se virou

Bem…Eu tentei…Mas não consegui me conter.

Já tive falando com 3 vizinhos, perguntando se conhecem aquele tal homem.

- Desculpe, incomodar, queria apenas fazer uma pergunta.

- Ok.

- Por acaso conhece aquele homem que esteve aqui há uma semana?

- Que homem?

- Um de cabelo bagunçado, barba aparada, roupa de tons escuros…?

- Desculpe, não conheço ninguém assim. Conheço todos os vizinhos, nenhum deles é assim como você descreveu.

- Ok… - Abaixei a cabeça.

O senhor se distanciou de mim.

“Estou ficando uma completa obcecada, eu deveria estar em casa neste momento e não interrogando metade dos vizinhos!” – Pensei.

Me virei para ir para casa, o sitio de onde eu não deveria ter saído! Mas assim que fiz isso, me deparei com o único vizinho que ainda não conhecia. Acho que não tem nada de errado em cumprimentar um vizinho.

Ele acabava de chegar em casa com o seu Nissan Gtr preto. Fui me dirigindo até ele.

Ele estacionou, e abriu a porta do carro para sair.

- Olá. – Eu falei o vendo sair do carro.

Ele se virou para mim depois de fechar a porta. Senti um choque em meu coração depois de o analisar. Ele era moreno. Usava uma camisa azul escura de ganga, calças Chino pretas, e sapatos Blucher Soft. O seu cabelo bem penteado, barba cerrada e uns óculos de sol Ray Ban. O moreno também trazia ao pescoço um colar cinza com a ponta de uma flecha tribal. Não vou mentir…Fiquei bastante hipnotizada com a imagem.

Ele retirou os óculos, me permitindo ver seus olhos marrons. Pendurou os óculos na gola da camisa e me olhou com atenção.

- De onde eu conheço você? – Ele falou em um tom meio frio

- N…Não conhece. – Gaguejei. Ele me pós nervosa de alguma forma

Assim que dei minha resposta ele me olhou confuso. Eu não disse nada, não fui capaz, as palavras não saiam, e com isso ele acabou por virar costas e caminhar até a entrada de sua casa.

- Meu nome é Karol Sevilla! – Ele parou. – Qual o seu?

O moreno permaneceu parado, o que estava me pondo ainda mais nervosa. Mas me acalmei quando o vi se virar e me encarar outra vez.

- Você parece bem intrometida.

- Eu sou nova aqui. No país e na cidade. Não conheço praticamente ninguém. E como você é meu vizinho, achei que poderia começar uma amizade com você.

- Nunca entendi esse negócio de amizade. Numa hora ou outra você sempre as perde.

- Os momentos sempre ficarão em nosso coração. E farão sempre um sorriso sair de nossos lábios.

- Ou gritos… - Ele murmurou

- O quê? – Perguntei, pois não consegui ouvir bem o que dissera.

- Nada.

Ficamos em silêncio. E minha mente batalhou para encontrar algum tema para pudermos continuar falando, eu odeio quanto se forma esse silêncio constrangedor e ironicamente barulhento numa conversa.

- Não me chegou a dizer o seu nome.

Ele me olhou um tanto que desconfiado, eu apenas sorria tentando demonstrar afeto.

- Ruggero. – Ele hesitou

- Você é daqui, Ruggero?

- Não. Vim de Itália. Me mudei para Buenos Aires já há vários anos.

- Que legal. Eu sou do México.

- Cancun?

- Sim…C…Como sabe?

- Não sabia. Provavelmente iria continuar jogando ao ar caso errasse.

Pela falta de assunto, voltamos ao mesmo silêncio. Um silêncio bem desconfortável.

- Talvez eu devesse ir andando. – Falei atrapalhada

- Ok. – Falou curto e grosso

- Tchau.

Ele apenas se despediu agitando a mão, enquanto mantinha a sua expressão facial séria.

(…)

Enquanto andava pela casa parei em frente a janela que me permitia olhar a casa de Ruggero, meu vizinho da frente. Era tudo tão estranho nele…Na verdade, é tudo tão estranho…

Por muito que tente evitar, não saber quem é aquele homem ainda me “afeta”. Será essa a palavra certa? Bem…Não sei, só sei que realmente estou dando em louca por não saber nada sobre ele. Mas isso é intrigante, quer dizer, é só uma pessoa, não era suposto invadir meus pensamentos, e me causar tanta curiosidade. Foi tudo muito estranho sabe? E eu realmente estou morrendo de curiosidade.

Outra coisa que me despertou a curiosidade foi Ruggero. Bem fechado, calado, um tanto que frio, sério…misterioso. Sim, misterioso, porque sinceramente não é todo mundo que se dá ao trabalho de por 3 fechaduras na porta e uma camara de vigilância a entrada de casa! Isso e o seu comportamento…Ah, sei lá, é estranho. Ou se calhar são tudo coisas da minha mente.

Sabe que mais? Estou farta de ficar tendo dor de cabeça tentando decifrar alguém.

Saí de ao pé da janela, já era de noite, e eu estava sentindo meu corpo mole e meus olhos pesados.

Vesti meu pijama, e me envolvi nos lençois brancos da cama. Cerrei os olhos, e pude sentir minha alma se entregar ao sono.

      Narradora

Karol tinha acabado de adormecer, mas mesmo prestando atenção a tudo e sendo bastante atenta e curiosa, ela não reparou em um detalhe…

De longe, em sua casa, Ruggero a observava pela janela. O seu olhar fixo e todos seus músculos contraídos.

- Eu não irei cometer o mesmo erro…Não outra vez… - Ele falou olhando fixamente para a janela do quarto de Karol, mesmo com as luzes de seu quarto apagadas ele conseguia vê-la. As luzes da rua eram fortes, e além disso, ele estava bastante habituado a ver no escuro.

Em sua mente passavam várias coisas, vários pensamentos, histórias, dúvidas. Seu coração continha um óleo tóxico, em seu peito combatiam anjos e demónios, e ele estava deixando os demónios ganharem. Ele conseguia sentir o buraco em seu coração ser cada vez mais profundo, o seu passado são agora pequenos Flashbacks que voltavam em sua mente dispersa.

Ele apenas sabia de uma coisa: Agora era tarde demais para afogar seus demónios. Eles tinham aprendido a nadar.


Notas Finais


Bem...Para quem que o Ruggero era aquele Mr.Mistery lá...Se enganou forte e feio :)

➙ E aí? Quem será aquele homem que está fazendo tanta confusão na cabeça de Karol?
➙ Qual o papel de Agustín nesta fic?
➙ E Ruggero? Qual sua história?
➙ Quais são os segredos que esta carinha bonita esconde?

Colar De Ruggero: https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/236x/34/2e/42/342e42b4fe732aaaaf5d82eb1c73d431.jpg


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...