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História Angelos et Daemones - Justiça ou vingança part-1


Escrita por: Jovana22

Notas do Autor


desculpa o atraso, estava com problemas para entrar no site.

Capítulo 5 - Justiça ou vingança part-1


Retire-me do quarto, deixando Bruno sozinho. Andei até a varanda do meu quarto e observei o dia e a paisagem que me traziam uma paz profunda, uma sensação de familiaridade.

- eu estou em casa – disse para o nada.

-que bom que se sente em casa- disse Ryan aproximando-se.

-humrum.

-Lexie, você precisa entender, eu tenho um código e morreria por ele – ele segurou a minha mão.

- eu entendo, eu te perdoo.

Serio?

-sim, afinal você não é o inimigo. O inimigo são eles. – disse virando o olho em direção ao quarto de Bruno.

- Lexie não é bacana você guardar tanto ódio.

-Ryan eu te perdoei porque somos aliados, mas não somos amigos. Cuide da sua vida.

Sai da varanda e fui dar uma volta pela ilha. Enquanto caminhava me peguei pensando no dia em que eu e Bruno saímos e ele me carregou de bicicleta, logo repreendi meus pensamentos e acabei sendo interrompida quando bati minha cabeça, em algo duro e com um leve perfume masculino.

-ai – disse levantando minha cabeça e me dei conta de que tinha batido o rosto no peito de um menino.

O menino aparentava ter uns 18 anos, era branco, alto, magro, mas não magro do tipo bem esquelético, só magro, e seu cabelo era preto e liso em um corte social.

- desculpe – disse ele sorrindo.                Era o sorriso mais lindo que já havia visto, as presas dele eram pouca coisa maior que os outros dentes o que lhe dava um completo charme no sorriso.

- você esta bem? – perguntou ele prestativo.

-sim, não foi nada – respondi balançando a cabeça.

Ia saindo de perto dele e continuando minha caminhada, quando ele me chamou.

-moça? – ele esperou que eu me virasse – acho que isso aqui é seu. –ele me entregou um papel que havia caído do bolso do meu casaco.

-obrigada senhor... – fim uma pequena pausa

-Theo, meu nome é Theo. E o seu nome senhorita?

-Lexie.

-a gente se vê Lexie.

-a gente se vê.

Esse foi um daqueles momentos que a gente sabe que só acontece uma vez. E o Theo é uma daquelas pessoas que a gente sabe que só vera uma vez. Lembrei-me  meu pai já deveria estar em casa, então voltei correndo. Quando cheguei fui até meu pai, ele estava na sala junto com meu irmão.

-pai,  a gente pode conversar um pouco?

-sim, minha criança.

-eu acho que preciso avisar os meus pais adotivos que estou com minha família de verdade.

-não precisa se preocupar, eu já cuidei disso.

- que bom, meu pai.

-Lexie, hoje nos vamos para um povoado um pouco distante da ilha, reunir alguns demônios, você se importa de ficar sozinha? – perguntou Léo.

-não, esta tudo bem.

- Henry vai ficar aqui, ele pode preparar o jantar.

-vou pedir a ele.

Léo e Dimon saíram da casa e Lexie foi falar com Henry e logo em seguida subiu para o quarto de Bruno. Bruno estava acorrentado na parede e deitado no chão com a boca no piso.

-Lexie me tira daqui, eu vou guardar o seu segredo. – Bruno soluçava e ajoelhou-se.

- nem tente. Trouxe um pouco de agua para você – entreguei o copo para ele. Bruno bebe a agua muito rápido, parecia estar com muita sede.

- agorinha Henry traz sua comida.

- estou sem fome.

-precisa de alguma coisa?

- tipo o que? Ir pra minha casa? Preciso sim.

-vou trazer um livro para você.

- só me diz uma coisa, por quê? Você viveu todos esses anos sem eles, você esta bem. Não precisa dele agora.

-eu...- fiz uma pausa e me sentei no chão na frente dele – nunca me senti muito encaixada, em lugar nenhum, nem na escola, nem em casa, só com o Ryan. Quando eles me disseram a verdade, pela primeira vez eu me senti bem, eu me senti encaixada e que tudo fazia sentido. Eu sinto muito por você estar passando por isso, mas eles são minha família, e eu preciso deles e eles precisam que você esteja aqui.

- ok.

- sinto muito.

- não sente não.

Sai do quarto e fui para a cozinha.

- Henry, o que tem de divertido para fazer nesse lugar.

- deixe-me pensar, tem uma mesa de tênis de mesa e algumas raquetes lá no fundo. Tem uma piscina, a biblioteca e uma pista de corrida do lado do jardim.

- Henry por que essa casa é tão grande e tem tantas coisas maravilhosas?

-como você sabe, seu pai é o rei do submundo, ou seja, isso aqui é um castelo. E ele e sua mãe pretendiam ter muitos filhos. – Henry respondeu enquanto colocava a comida na mesa.

- submundo? Existe mais coisas do que anjos e demônios?

- você não sabe sobre os outros?

- não, espera, existe outros?



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