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História Angels 2, Werewolves Against Vampires. - White Wolf


Escrita por: Ersj

Notas do Autor


No capítulo anterior, Travel e Frederic arrumam uma jeito de acordar May, depois acabam se metendo em confusão e vão parar na cadeia. May e Léo vão atrás de uma nova varinha mágica para Léo, depois de alguns riscos eles conseguem. No fim do dia são convidados para dormir na casa de uma gentil senhora da Argélia, porém de madrugada May acha Léo sangrando e é atacada.

Capítulo 13 - White Wolf


Travel escuta May gritando, ele levanta da cama assustado e vê um rastro de sangue no chão, então segue correndo. David, que está dormindo, começa a pressionar os olhos como se estivesse tendo um pesadelo.

Traval entra no porão, ele escuta May lutando com alguém, além de coisas caindo e quebrando. Travel se transforma em lobisomem e usa sua visão noturna, ele vê que May luta contra um lobisomem branco. O lobisomem ia arranhar o rosto de May, mas Travel pula em cima dele e os dois caem em cima de algumas caixas. May corre e procura o interruptor, ela acha e liga a luz, em seguida corre até Léo que está machucado.

May: Léo, o que ele quer?

Léo: Ele quem?

May: O lobisomem.

Léo: A varinha, quer a varinha de cristal.

May: Está com você?

Léo: Sim, mas tem um detalhe. Não é ele, é ela.

May olha para trás e vê Travel e o lobisomem em uma luta feroz.

May: Léo, suba as escadas e chame o Frederic, tirem o David e aquela senhora daqui. Eu irei ajudar o Travel.

Léo: May, você ainda não entendeu? Esse lobisomem é a senhora Sabrina.

May fica surpresa com a resposta. Ela ajuda Léo a se levantar, ele sobe as escadas e ela vai ajudar Travel. Sabrina morde o pescoço de Travel, ele dá uma patada no rosto dela, ela solta e depois vai pra cima dele enfiando as garras em suas costas. Travel tira as garras dela de suas costas e depois morde o braço esquerdo dela, May segura o braço direito, que Sabrina ia usar para arranhar Travel.

May: Não foi dessa vez.

Travel larga o braço dela e depois dá uma patada em seu rosto, fazendo ela apagar.

May: Ela está...?

Travel: Não, ainda está viva.

Ela se transforma em humana novamente.

Travel: Temos que chamar a polícia.

Travel e May sobem as escadas do porão, eles tracam Sabrina lá. Em seguida, Travel vai para a delegacia e May vai falar com Léo e Frederic, que ia levar o David para fora.

May: Travel desmaiou ela.

Frederic: Está tudo bem agora?

May: Sim.

Frederic deitou na cama novamente. Haviam quatro camas de solteiro nesse quarto, onde dormiram May, Travel, David e Frederic. Léo dormiu em outro quarto.

May: Como está sua barriga, Léo?

Léo: Não está perfeita, mas também não está tão machucada assim.

May: Quer ajuda? Vou pegar água com sal.

May vai até a cozinha e mistura água e sal em um copo, depois leva para Léo.

May: Joga aos poucos em cima da ferida.

Léo: Vou ficar todo molhado.

May: Vai ficar melhor também, ajuda a estancar o sangue.

May repreende Léo com o olhar.

Léo: Tá bom.

Ele pega o copo e May senta na cama de David. Ela olha para ele com esperança.

May: Você ficará melhor David, acharemos algo para te ajudar ainda hoje.

Horas depois, a polícia leva Sabrina aos berros, ela até tenta resistir se transformando em lobisomem, mas como todos os policiais também são, não adiantou. Por enquanto que alguns policiais revistam as casa, May vai até Travel.

May: Obrigada... Por me ajudar.

Travel: Foi um prazer, sei que faria o mesmo por mim.

May: Se machucou?

Travel: Não muito.

May vira a cabeça de Travel e vê que seu pescoço está ferido.

May: Foi a mordida, não foi?

Travel: Sim, mas não é nada que precise se preocupar.

May vai nas prateleiras de Sabrina, ela olha as coisas mágicas que tem nela. Ela acha alguns líquidos de cura, então dá um para Léo e um para Travel, eles bebem mas não acontece nada. Um tempo depois, todos os policiais vão embora, Léo e Travel já tinham se curado, graças aos líquidos. Agora eles se preparam para sair da Argélia, estavam indo se encontrar com um amigo de Travel. Frederic e Travel estão carregando David.

Travel: Um cara que conheço vai para Níger, vamos com ele.

Léo: Andando nesse deserto quente? Estamos no Deserto do Saara, não sei se lembra.

Travel: Claro que não, ele tem um jipe.

Eles chegam em uma casa, na frente dela tem um jipe verde e preto. Travel e Frederic botam David na parte de trás do jipe. Um homem sai da casa, é baixo, forte, com cabelo curto, crespo e preto, sua pele é escura e seus olhos castanhos.

Travel: Pessoal, esse é o Nick. Nick, esses são Frederic, Léo e May. O que está apagado é o David.

Nick: Prazer.

Nick aperta a mão de Frederic, May e Léo.

Travel: Conheci ele assim que saí do Brasil.

May: Que coincidência se encontrarem aqui.

Nick: Na verdade não, eu sempre morei aqui, foi aqui que Travel me conheceu.

May olha desconfiada para Travel.

May: Você veio para a África?

Travel: Sim.

May: E o que veio fazer aqui?

Travel: Meu pai, já tinha te dito isso.

May: Mas por que seu pai quis vir pra cá? Apenas me disse que seu pai quis sair do Brasil, mas não que ele queria vir para África.

Travel: Depois falamos sobre isso.

Nick: Por que não entram? Ainda não tomei café, seria ótimo que me fizessem companhia. Nós iremos depois do almoço, ainda tenho muito que fazer agora de manhã e de tarde.

Frederic: Já que ofereceu, adoraria.

Nick abre a porta, Frederic e Travel entram.

May: Mas e o David? Ele não pode ficar muito tempo nesse sol escaldante.

Travel e Frederic não escutam May. Ela olha para Léo, ele vai até o jipe com May e ajuda a levar David para dentro da casa também, botam ele no sofá.

May: David está a muito tempo sem beber sangue ou então comer. Já percebeu que a comida ajuda ele? Talvez até não pareça, mas ele não se satisfaz apenas com sangue.

Léo: May...

Léo pensa um pouco.

Léo: Você já pensou na chance do David ser híbrido?

May: Híbrido?

Léo: Sim, isso explicaria muita coisa. Pense bem, o David sangra e respira normalmente, o sangue satisfaz ele mais rápido, porém também se contenta com comida por mais que não goste de admitir. Ele dorme quando está muito cansado e pode aguentar o sol por mais tempo que os vampiros normais. Tudo isso me leva a crer que ele é híbrido.

May: Você é um gênio, isso pode explicar até aquilo que aconteceu na guerra contra os humanos.

Léo: Seus olhos terem ficado amarelos?

May: Sim, aquele instinto selvagem e destruidor.

Léo: Acha que o David pode ser uma mistura de lobisomem e vampiro?

May: Faria sentido, já que há um certo descontrole quando seus olhos amarelam. Além disso, ele não se lembra do que fez depois de normalizar. Mas se pararmos para pensar, se ele fosse metade lobisomem, ele só sofreria efeitos selvagens na lua cheia, não é?

Léo: Verdade, lobisomens podem se controlar ao se transformarem normalmente, mas apenas na lua cheia perdem total controle, a não ser que sejam muito experientes e até na lua cheia consigam se controlar.

May olha para David.

May: Vamos arrumar algo para ele, depressa.

May e Léo vão para a cozinha, onde Nick, Travel e Frederic estão.

Em Surrey, na Inglaterra, o Gênio está do lado de fora da resistência. Nevava de leve, mas isso não parecia incomodá-lo.

Gênio: Por que até hoje não voltaram?

Emilly sai da resistência e corre até ele.

Emilly: Por que eles demoram tanto? Será que aconteceu alguma coisa  com eles?

Gênio: Entre em casa e não saia em hipótese alguma, entendeu?

Emilly: Sim.

Gênio: Usarei magia para te proteger mais, agora vá.

Emilly abraça o Gênio e depois corre para dentro da resistência. O Gênio se concentra e faz com que a resistência fique invisível, mas isso deixa ele muito cansado.

Gênio: Agora ninguém poderá vê-la.

Ele vai andando com a respiração ofegante, pelo gasto de energia, em direção ao castelo de Hefesto.

Na Argélia, África, May vai até David que está deitado no sofá, ela segura uma bolsa de sangue na mão direita. Se abaixa, ficando ajoelhada na frente do sofá. Ela alisa o rosto de David.

May: Tudo vai ficar bem de novo.

Ela levanta um pouco a cabeça dele e abre a bolsa de sangue, ele abre um pouco os olhos.

May: Precisa beber isso David.

Ele bebe com certo esforço. Quando acaba, May deita a cabeça dele no sofá novamente, ela ia se levantar mas ele segura sua mão.

May: Está sentindo algo?

David: Eu... Preciso...

May: Sim?

David: Tomar um banho.

May: David, achava que estava sentindo alguma dor.

David ri, mas sente uma pequena dor ao fazer isso.

May: Acha que consegue se levantar para tomar banho?

David: Sim.

David ia se levantar, mas sente uma dor forte e cai novamente.

May: Fique calmo, tentarei fazer uma coisa.

May coloca as duas mãos sobre a barriga de David, ela fecha os olhos e um brilho verde se espalha por ele.

David: O que... Está fazendo?

May tetira as mãos, David parecia limpo.

May: É uma espécie de regeneramento, ou então uma cura. Ainda tenho que aperfeiçoar, não funciona tão bem assim, mas por via das dúvidas.

May levanta a camisa de David, a mancha ainda está lá, não havia piorado, mas também não houve melhora perceptível.

David: Veja... Pelo lado bom...

Ele suspira.

David: Não estou mais fedendo.

Ele esboça um sorriso, ela retribui por mais que seus olhos estejam cobertos de tristeza.

May: Descanse, partiremos logo para te curar.

May levanta e vai falar com Léo e Travel. 

Já de tarde, perto das quatro horas, David está sentado na parte de trás do jipe encostado em May, que está do lado direito dele, Léo do esquerdo. Na frente estão Nick, como motorista, e Travel.

Léo: E o Frederic? Vamos dar um espaço para ele.

Travel: Não será necessário, nós revezaremos.

May: Como que vocês vão revezar?

Travel sorri e olha para Frederic que estava de pé ao lado do jipe.

Travel: Frederic.

Frederic se transforma em um leão.

Nick: Nossa! O que é você?

Léo: Um druida ou um animago, talvez até um metamorfo.

 May: Como sabe disso tudo?

Léo pega mostra um livro para May.

Léo: Peguei isso na loja da Sabrina, aqui mostra todas as criaturas sobrenaturais, na verdade mostra até os humanos como uma raça.

May: Interessante, mas isso não é roubo?

Léo: Você pegou poções para me ajudar e ajudar o Travel, achei que podia pegar algo também.

Nick: Se segurem, agora vamos para Níger!

O jipe segue para fora da cidade, Frederic corria em forma de Leão atrás dele. Léo lê sobre as três possíveis criaturas que Frederic pode ser, May mexe no cabelo de David para tranquilizá-lo, Travel lê uma revista sobre as cidades da África e Nick apenas dirige.

Certo tempo depois, May vê o oásis que ela e Léo foram antes. Mas um furacão está se formamdo no local bem onde ele está.

May: Léo, aquilo era pra estar daquele jeito?

O furacão suga toda a água do lago e começa a sugar a areia ao redor, além das plantas do oásis.

Léo: Com certeza não.

O furacão explode, causando uma grande onda de areia e vento, que faz Frederic e o jipe serem lançados para o lado. O jipe capota e para emborcado, no local onde explodiu o furacão está um serpente gigante com asas, ela solta um urro, por enquanto que se espalha pelo céu.

 

 

 

Continua...


Notas Finais


No próximo capítulo veremos que ser é a grande serpente e como os Angels reagirão a isso.


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