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História Angels Fall First - Êxtase: Hot


Escrita por: jeontaste , darkiot e callistos

Notas do Autor


FINALMENTE dei as caras, não é mesmo?
Gente do céu, justificativas nas notas finais.
E OLHA SÓ, JÁ SOMOS 400 FAVORITOS, EU TÔ TODA 🥺🥺🥺🥺🥺
Muito obrigada 👉👈
Ademais, boa leitura e perdoem qualquer erro. Não revisei o capítulo por estar muito cansada e querer postar logo pra vocês, mas, depois farei isso.
Bom, é isto.
Xero.

Capítulo 24 - Êxtase: Hot


Fanfic / Fanfiction Angels Fall First - Êxtase: Hot

“Meu amor, se estou embaixo do vai e vem de tuas pernas, se estou perdido num vai e vem de quadris. Isto é o céu, é meu céu.” – Labios Compartidos (Maná)

L U A

Cortando entre o nevoeiro que pintava a paisagem de branco, Jungkook dirigiu de volta até o chalé em uma velocidade mediana.

Eu estava tentando esquecer de que minha ansiedade me queimava as bochechas, mas, o toque de Jungkook na minha própria mão me fazia sentir que ele estava meio ansioso também.

E ele estava me deixando saber disso.

Seu roce me transmitia confiança e por aqueles minutos que se arrastaram até nossa volta, eu me mantive até que controlada.

Eu não era neurótica com o assunto sexo. Nunca tinha transado com alguém porque não me senti segura com nenhuma pessoa até então. Porque sexo pra mim era isso, mesmo se fosse casual, se não houvesse sentimento, tinha que ter respeito e confiança. Afinal, é o seu corpo que estará nas mãos de outra pessoa.

Também não era muito romântica, não sonhava com uma primeira vez num lugar planejado, depois de um jantar a luz de velas, por exemplo. Qualquer lugar (que não fosse um carro, porque Isa, minha antiga amiga me contara como foi traumatizante e horroroso dar pra o namorado pela primeira vez no seu Fiat Uno) com a pessoa pra mim seria suficiente.

Resumidamente, eu era bem tranquila quanto a isso. Ou eu achava que era.

Porque, de repente saber que eu e Jungkook íamos mesmo transar me deixava nervosa ao ponto de suar naquele gelo. Era um combo de emoções, eu estava nervosa, com medo de fazer alguma merda na hora, ansiosa porque estávamos chegando e com vontade, porque eu também sou ser humano e não sentir vontade de dar pra aquele homem era um pecado terrível e imperdoável.

– Flor... – Ele começou, a voz bem macia. – Sua mão tá quase fazendo uma piscina sobre a minha. – Constata e eu abro a boca, chocada. – Você tá mais corada que o normal e sua respiração não tem ritmo constante. Tem certeza que quer isso? Podemos esperar mais um...

– Eu quero. – Digo, com confiança. Sua percepção sobre mim me deixa encabulada. – Só tô... Um pouco nervosa. Nada demais. – Posso ver nitidamente uma das sobrancelhas bonitas dele se erguer por trás da franja encaracolada.

– Um pouco? – Ele morde a boca bonita, me olhando de lado. – Você já fez isso com outra pessoa? – Posso sentir, bem lá no fundo em seu timbre a hesitação. Sua pergunta levada ou por curiosidade ou para fins futuros. Talvez, para os dois.

E ok, eu estou nervosa.

Respiro devagar.

Não era vergonha nenhuma ser virgem aos 18 e eu sabia disso. Você não é menos descolado ou burro por causa desse fator. Não sabia porquê as pessoas faziam disso um paradigma em suas vidas.

– Nunca cheguei tão longe. – Ele assente vagamente. Então, leva o dorso da minha mão até sua boca, os lábios quentes e macios pairando na minha pele por alguns segundos antes dele beijá-la. Para só então, um sorrisinho se espalhar.

– E esse sorriso? – Jungkook sorri maior com meu tom acusatório.

– Nada, Flor. – Cerro, os olhos em sua direção, e aperto a coxa firme em repreensão. E pensar que eu podia sentar nela hoje... Meu Deus, o inferno me espera. Pigarreio, para abstrair do meu pensamento devasso.

– Safado.

– Bom, hoje você vai descobrir se eu sou mesmo. – Ele me lança um sorriso desprezivelmente sacana e o pior de tudo é que a droga do sorriso é lindo.

Bosta.

Quando Jungkook estaciona em frente a entrada do chalé, por um momento não sinto minhas pernas com forças o suficiente para sair daquele carro.

Faço rapidamente uma avaliação mental se estou com um sutiã e calcinha que preste, porque normalmente eu misturava uma peça de cada cor. Mas até que estou bem.

Ok, tudo certo.

Não tem ninguém nervosa aqui.

Saio, batendo a porta fracamente e o sigo até o hall.

O chalé está do mesmo jeito de quando saímos, mas, posso sentir que o clima fica mais denso assim que estamos sozinhos de novo com um intuito.

– Você pode pegar uns cobertores e travesseiros no closet pra mim, Flor? Vou reacender a lareira. – Ele diz baixo atrás de mim quando me ajuda a tirar a jaqueta para guardar.

– Anh... Tá. – Fico com um ponto de interrogação na cabeça, mas, obedeço.

Agradecida por ele provavelmente ter me dado um momento de surto sozinha propositadamente. Eu realmente precisava.

Primeiro, vou até o lavabo da sua suíte e me isolo lá, as costas encostadas na madeira. Vislumbro meu próprio reflexo corado no espelho e só aí toda a noite cai como uma avalanche sobre mim.

Jungkook me ama.

Tipo, realmente. Ele. Me. Ama.

A paixão em algum momento havia evoluído para o amor, tão complexo e incabível para mim.

Agora sim, eu me sentia assustada. Como um viajante perdido numa cidade nova, mas deslumbrante. E ainda que esse sentimento fosse verídico, não perderia tudo aquilo por medo.

Se fosse para me arrepender, seria então por ter tentando e não pela probabilidade do que poderia ter sido.

Sendo assim, tomo mais um fôlego de determinação e tiro o cabelo do rosto para lavar este último e tentar espantar o calor que se espalha.

Saio do lavabo diretamente para o closet me surpreendendo totalmente com o tamanho e a organização. Jungkook era metódico o suficiente para organizar por cores. Impressionante como éramos opostos. Eu guardava de qualquer jeito, isso quando não jogava dentro do guarda roupa e misturava uma coisa com outra.

Passo o dedo por as texturas ali presentes. Jungkook possuía roupas variadas. De seda, algodão, cetim, lã vucana. De marcas como Gucci, Dior, Channel, Burberry, Doce & Gabbana, Valentino, Calvin Klein, Adidas, ternos da Armani, e tantas outras que se eu já imaginava que ele era podre de rico, agora eu tinha completa certeza.

Aquele closet podia salvar um país!

Perfumes então, botas, sapatos, tênis, chinelos. Meu Deus do céu.

Fuçando as gavetas, achei finalmente cobertores, mas achar os travesseiros foi uma verdadeira missão.

Quanta abundância.

– Você trafica órgãos ou alguma coisa do tipo? – Já chego perguntando pra um Jungkook distraído. Ele arruma uma cesta cheia de comida em cima da mesinha de centro.

– Hm?

– Aquele closet é maior que a minha casa inteira. – Seu sorriso arteiro chega vagamente. – Hm... O que você pretende? – Observo ele vir até mim e pegar os cobertores e travesseiros, não antes de dar um beijinho na ponta do meu nariz.

Fofo do caralho, que ódio.

– Me ajuda aqui, Flor. – Em contrapartida, é o que ele responde.

Estendemos o amontoado de cobertores sobre o tapete felpudo encostado no sofá em forma de L até ficar confortável o suficiente.

– Bom, vem cá. – Ele me oferece a mão e eu a aceito imediatamente. – Pensei em jogarmos algo pra você relaxar. – Ai Meu Deus. Ele me guia para sentar e assim que o faço ele se senta a minha frente.

– Ok, tipo o que? E só pra frisar, não estou nervosa. – Ele levanta as mãos em sinal de paz. Tira a rolha de um vinho e despeja sobre duas taças.

– Não tem álcool, é um espumante francês branco.

– Que chique. – Aceito a taça que me é oferecida e dou um longo gole de primeira. E é muito bom, com toques de maçã verde e adocicado na medida certa. – Então, o jogo. – Jungkook ri leve da minha impaciência e se senta a minha frente com uma taça em mãos também.

– Verdade ou desafio, topa, Flor? – Dizer que tremi na base seria um eufemismo. Eu me tremi inteira. Verdade ou desafio era o pior jogo possível, terrível, destruidor de vidas.

– S-só nós dois? – Vergonhosamente, gaguejo.

– Só nós dois. – Ele confirma, ainda sorrindo, provavelmente da minha pergunta idiota.

– Ok, né. Eu topo. – Cara, como eu era doida.

Ele pega uma taça vazia para usar no lugar da costumeira garrafa e põe em cima da bandeja para girar melhor.

– Boca da taça responde e fundo pergunta. Quer começar? – Eu não acreditava que estava quase hiperventilando, mas, eu estava.

Olhando pelo lado positivo, eu poderia arrancar umas respostas de Jungkook. Tentei ser otimista.

Girei a taça sobre a bandeja e a observei quase hipnotizada. Como uma grande sacanagem do destino, ela parou em Jungkook pergunta e eu respondo.

– Essa droga tá manipulada. – Ele me mostrou todos os dentes ao rir.

– Parece que a sorte está a meu favor, Flor. – Pontua com um sorriso devasso.– Qual vai ser?

– Verdade. – Massageio minha têmporas esquerda com uma das mãos já temendo o que está por vir.

– É verdade que você já teve um sonho erótico comigo? – Por pouco a taça não caiu da minha mão direto para edredom. Mas, apesar de eu ter conseguido deixá-lo intacto, não consegui fazer meu rosto não ruborizar em total vergonha e incredulidade. – No dia em que fizemos a prova de biologia juntos, você mal conseguia olhar pra mim sem corar, exatamente como agora.

– Que tipo de pergunta é essa, seu tapado? – Não era possível que ele tinha sacado completamente meu embaraço aquele dia.

– Estou esperando, Flor. A menos que você queira pagar com consequência. – Fala arrastado, a voz macia parecendo acariciar minha pele.

Tremo na base e amaldiçoo o efeito que ele tem sobre mim.

– Eu... – Grunhi irritada. Foi só a droga de um sonho. Tento me convencer. – É verdade. – Em resposta, sua sobrancelha direita se arqueia ligeiramente e ele seca a taça, deixando-a sobre a mesinha. Sem se expressar de outra maneira com minha resposta, ele diz:

– Sua vez.

– E você não vai dizer nada? Acabei de confessar o que você queria.

– Você é tão impaciente, meu amor. – Ele belisca meu dedão do pé que está ao seu alcance por eu estar com uma das pernas esticadas. E eu nego com a cabeça.

– Você que é estranho. – Retalio, mas me dou por vencida. – Verdade ou desafio?

– Desafio, adoro um. – Meus olhos se estreitam.

– Sempre fugindo da verdade. – Jogo na cara logo e ele ri.

– Todos temos que usar nossos trunfos.

– Hmmm...– Murmuro, tentando pensar em algo rápido e vergonhoso pra ele fazer. E não evito sorri maléfica com a ideia. – Eu te desafio a dançar pra mim. – Ele morde a boca corada para prender o riso, e não se opõe quando levanta.

– Alguma música específica, Flor?

– Sem músicas. – Seco minha própria taça deixando-a ao lado da sua e me apoio em minhas próprias mãos atrás das costas para observá-lo. Jungkook meneia a cabeça para o lado, naquele tique que tem quando se sente desafiado e estica bem os braços, antes de começar a fazer uma dancinha ridícula. Explodo numa risada sufocada, porque esperava tudo, menos aquilo.

Gira os quadris e levanta os braços acima da cabeça, terminando sua dança ao virar as costas e me lançar uma piscadinha charmosa por cima destas.

Bato palmas para seu pequeno show.

– Você é ótimo.

– Obrigado, amorzinho. – Tento não me derreter com o apelido carinhoso saindo da sua boca, mas é impossível. – E então... – Ele se estica todo para pegar um cacho de uvas, e com isso seu moletom sobe, revelando uma cintura delineada e uma barriga marcada. Suspiro. – Verdade ou desafio? – O moreno divide as uvas comigo e eu agradeço o puxando para dar um beijinho na boca injustamente rosada.

Ele tenta me perseguir, mas, já estou de volta ao meu lugar, jogando uma uva para dentro da boca.

Me sentindo ousada pelo bico carente que ele faz, solto:

– Desafio.

– Te desafio a sentar no meu colo e me beijar. – Fogo me esquenta as bochechas e âmago. Seu desafio é direto e certeiro. Não só me instiga como me enche com uma determinação pungente.

Minha respiração se quebra sutilmente num primeiro momento. Tocá-lo com a intenção que temos para aquela noite causa uma sensação diferente sobre mim e acredito que sobre si também.

Vou até ele apoiada nos joelhos, e me encaixo em seu colo como já bem conheço. Gentilmente, ele guarda nossas uvas e nesse pequeno instante, seu pescoço fica visível pra mim.

Me sentindo mais livre do que nunca, eu não espero sua iniciativa para rastejar o nariz pela pele cheirosa. Ele se arrepia e surpreso segura minha cintura, não para me impedir, mas para se conter.

Deixo beijinhos delicados pela tez macia, tão hipnotizada pelas veias visíveis. Aperto seus fios com uma das mãos e não resisto em sentir seu gosto com minha língua.

Ouço nitidamente seu ofegar em resposta e meu íntimo se retorce em agonia e anseio.

– Flor... – Ele murmura baixinho. Talvez, em tom de aviso, talvez, apenas uma lamuria. Abocanho a pele com meus dentes, a machuco com meu querer, deixando-a irritada em tons de vermelho. Jungkook deslizou a mão direita diretamente para minha coxa, percorrendo-a com a mão grande. Um toque que soava como a premeditação de um ataque.

E é dito e feito. Sua outra mão faz o mesmo caminho para só então, as duas se juntarem em minhas nádegas e com um puxão nada delicado ele me trazer diretamente para cima do seu... Pau.

Aqui jaz ________ Rodrigues.

Gemi, com um dos seus piercings em minha boca. Abaixo de mim eu já sentia o início de uma ereção. 

– Rebola e me beija. – Dita, deixando um beijo rude em minha bochecha. Eu odiava gostar tanto de como ele era bom controlando tudo nesse quesito.

Era ridículo como isso preenchia todos os lugares dentro de mim com fogo.

– Isso não tava no jogo. – Constato, não me importando realmente com isso. Persigo seus olhos ébrios e sagazes. A profundidade neles sempre me deixariam embasbacada.

– Foda-se o jogo, Flor. – Mordeu meu queixo suavemente e eu ofego com o insulto e a mordida. Minha boca esbarra na sua e então, somos uma bagunça.

Jungkook chupa fortemente meu lábio inferior, molhando-o com sua saliva quente. Ele não espera um segundo a mais para deslizar a língua para dentro da minha boca e não resisto em gemer, porque é muito gostoso. Minhas pernas enfraquecem, mas sofrem espasmos, meu corpo derrete, mas, ainda assim se revigora em chamas e eu quero agarrar cada parte dele ao mesmo tempo.

Jungkook pressiona minha nuca com mais força e meus quadris também e vagamente, quase timidamente eu inicio um vai e vem em seu colo. O prazer é surreal, vai além do físico porque é Jungkook ali e é ele quem me faz orbitar mesmo de pés no chão.

E ainda que eu sinta a profundidade inexorável do seu desejo e paixão, aquele sentimento mais forte que agora sei que é amor, está em cada parte dele.

E percebo que sentir medo foi idiota.

Era ele ali.

O meu Jungkook.

E éramos nós dois testando uma forma de amor diferente, mais íntima.

Me entrego totalmente ao momento, sentindo suas mãos em minhas nádegas ditarem o ritmo o qual rebolo. Sua boca escorrega para minha bochecha, o ar quente de seu hálito batendo contra a pele corada. Aspiro-o mais uma vez, os olhos fechados em um deleite infindável. O sentimento que me abastatece é tão abrasador que por um momento penso que desmaiarei com a carga densa.

Jungkook” eu sussurro seu nome em exaspero, tateando o pescoço despido em busca de sentir mais da sua pele sem nenhum impedimento.

– Merda, Flor. – Ele pragueja, parecendo agoniado quando me segura de repente e me deita sobre o edredom, se pondo sobre mim. Antes que eu possa respirar direito, seus lábios macios estão sugando os meus avidamente e com intervalos longos que se intercalam com o barulho de sucções que enchem a sala e meus ouvidos. Voraz, ele me desbrava, o corpo ondulando sobre o meu e me mantendo refém da sua posse e sua força. Sua energia sempre irradiava um forte poder, intimidativo até, mas hoje extrapolava qualquer limite, era como se saísse de dentro dele. Seu cabelo macio escorregou entre meus dedos e eu o apertei em mim como se fosse possível fisicamente estar mais próximo que aquilo. A língua dele resvalou uma última vez em meu lábio inferior antes dele se afastar, erguendo o torso para levantar o moletom e expor a pele tropical para mim. Seus olhos estavam nublados em desejo, no tom mais obscuro de preto, as pupilas totalmente dilatadas.

Respiro, descompassada e o impeço de vir para cima de mim com um toque em seu peito. Instantaneamente ele para.

– Flor? – Não sei como explicar que quero explorá-lo com minhas mãos, decidindo agir em vez disso.

Me ponho de joelhos também, assim como ele que calado, me observa atentamente.

É como se eu o descobrisse pela primeira vez.

Com as mãos trêmulas toco seu rosto de cada lado, sinto a textura das bochechas macias, decoro cada pintinha mais uma vez, contorno a pequena e quase imperceptível cicatriz e que nunca havia notado. As sobrancelhas bonitas escondidas atrás dos cachos do seu cabelo meio longo. O nariz de ponte alta que orna perfeitamente com seu rosto e a boca rosada meio inchada e irresistível. Ali, me demoro mais, esfrego o polegar pela lábio inferior mais cheio e a textura me faz suspirar e Jungkook arfar.

– Flor... – Sussurra num fio quando minhas mãos acariciam por um momento a nuca gostosa de mexer por seu cabelo estar relativamente grande. E então, eu desço. Escorrendo pelo pescoço atrativo e as clavículas marcadas. Aperto os músculos em seus braços, sentindo a firmeza neles, aliso-os vendo sua pele se arrepiar.

Meus olhos acompanham minhas ações e hipnotizada descubro mais de si. Quando minhas mãos sentem a dureza em seu peito, vergonhosamente mordo a boca. As batidas do coração dele vibrando em minha palma esquerda.

Fecho os olhos.

E me deixo levar pela avalanche de sensações que gritam dentro de mim.

Aproximando meu rosto, meus lábios deixam um beijo no centro de seu peito e seguem roçando para baixo. As dobras em seu abdômen são surreais e me vejo escorregando a língua entre elas. Jungkook ofega mais uma vez, dessa vez mais ávido, posso sentir o quão explosiva são as sensações pra si e isso me esquenta inteira.

Mas, é só quando desço mais que posso ouvir como a respiração sempre tão controlada dele perde o ritmo.

– Flor... – Começa, rouco. – O que vai... Ah! – Sua pergunta se perde quando suavemente planto um beijo sobre seu pênis rijo por cima do jeans. Meus dedos tocam seus ombros quando me ergo outra vez e sutilmente o empurro para trás. Ele vai, mas, me trás junto pela cintura. Eu o sigo, montando em seu quadril para manter o controle.

Jungkook não tem nenhuma objeção, apenas sorrindo daquele jeito cafajeste que bem sei.

Segurando as laterais da minha blusa, ele me ajuda a tirá-la e jogá-la para o lado. Tenho que arrastar os dedos pela raiz do cabelo para levá-lo para trás, mesmo ele voltando para o mesmo lugar no instante seguinte.

Jungkook se apoia em apenas um cotovelo, me trazendo pela nuca para sussurrar rente aos meus lábios:

– Você é linda. – Não é como se eu nunca tivesse ouvido aquele tipo de elogio antes, mas com ele a sensação é diferente. E eu sei como isso é idiota e coisa de corno, mas arght... Ele me deixava toda tchubiraum daum daum, como já dizia o Cirilo.

– Você também. – Murmuro, sentindo as bochechas corarem. Eu já estava cansada de dizer o quão os olhos dele sempre seriam meu ponto mais fraco, era como se eu simplesmente adentrasse outra dimensão e antes que eu me policiasse solto: – Adoro seus olhos. – Ele sorri fechado, mas totalmente sincero. As bochechas dele estão naquele tom avermelhado irresistível que me dá uma imensa vontade de mordê-lo.

– E o dono deles? Você adora também? – As orbes escuras estão de lá para cá nas minhas, a atenção totalmente focada em mim.

– Sabe que sim. – Respondo, a voz baixa e acanhada. Ainda assim, não consigo não sorrir.

Seu nariz roça bem de leve no meu, quase como um beijinho de esquimó e eu me derreto inteira.

– Você é tudo pra mim, Flor. – Sua confissão faz meu peito se tornar uma britadeira e eu o seguro mais forte. – Tudo. – O beijo com uma vontade tão grande que me surpreendo, só não mais que sua resposta imediata cheia de fome e o romantismo apesar de presente fica um pouco para o lado, enquanto a ferocidade entre nós retorna. Deito sobre si quando sua cabeça pende no edredom outra vez. Minha língua toca a sua e tudo vira febre e eletricidade. As mãos ansiosas dele não sabem se deslizam por minhas costas, roçando contra o feixe do sutiã ou se entrelaçam em meu cabelo, pressionando mais forte as bocas juntas. Ofego, sua língua sobre a minha esfregando e lambendo.

Sem resistir mais nenhum segundo, quebro o beijo delicioso para levar os dedos até minha própria calça e desabotoá-la. Jungkook entendendo bem, me auxilia a deslizá-la por minhas pernas até que com certa dificuldade, eu esteja livre. Só aí, me sento em suas coxas e com seu sorriso devasso ele me observa inteira.

Passo os dedos por sua barriga, bem rente ao cós do jeans, vendo que seu abdômen se contrai com o toque.

– Flor, não me provoque. – É um aviso claro. Se ele soubesse o quão maravilhoso era o ver reagir a mim...

– Estou só te descobrindo um pouco. – Contraponho e apalpo a ereção. Ele está muito duro e confinado naquela maneira, aquilo devia machucar.

Por isso, eu desabotoo o botão de sua casa e desço o zíper pelo contorno. Seguro a calça pelas laterais para levá-la para baixo, o que era um sacrifício porque ela era justa, Jungkook tinha uma bunda maravilhosa e coxas fenomenais. Ele ergue o quadril para que eu o faça e bem... Eu sei que já tinha o visto daquela maneira uma vez, mas tinha sido no escuro e nossa... O que não era aquele homem de cueca box branca, excitado... As coxas marcadas e tão musculosas que... Tive até de conter meus pensamentos. E tudo aquilo pra mim.

– Nossa... – Solto sem querer e ele ri baixinho.

– Toque. É seu. – As mãos dele estão em minhas pernas, apertando a carne e me fazendo gotejar inteira em antecipação. Mas vislumbrando a curva bonita de sua boca e as obsidianas escuras de desejo, eu não resisti em rastejar sobre seu corpo e beijá-lo mais uma vez. Prendendo suas mãos nas minhas, eu as mantive imóveis sobre o edredom. Eu sabia que Jungkook poderia virar o jogo facilmente, mas, ele me deixou beijar sua boca molhada e deixá-lo indefeso ao me ter no controle.

Ao menos pelos 5 segundos que se seguiram, porque logo após fui virada habilmente para o lado e seu corpo já cobria o meu com possessão. Sua boca escorregando com força pela minha me fez gemer, o modo como ele pressionava meu pescoço com a mão grande fez meu íntimo pulsar fortemente em resposta. Não machucava, nem incomodava, mas eu estava me sentindo uma bratzinha que estava sendo punida pelo seu dominador e isso... Atacou meu âmago em brasas.

Seu membro pressionou o espaço úmido entre minhas pernas e nós dois gememos ao mesmo tempo. Sua pele quase inteiramente despida, quente e tentadora sobre a minha me fazia estremecer em pequenos intervalos de tempo. Minhas veias pareciam fios de eletricidade.

Aperto sua nuca com força para que ele me beijasse pelo resto da vida, mas os lábios molhados já estão descendo para meu pescoço. Jungkook me sorve com uma fome enlouquecedora, abocanhando cada canto de pele, molhando com saliva, aprisionando com os dentes e chupando com os lábios.

Me contorço inteira abaixo de si porque aquilo estava acabando comigo. Meu sangue parecia fogo.

Arfo, uma, duas, dez vezes. Seu nome escapa por meus lábios quando a boca atrevida desce para a curva dos meus seios e a língua traceja todo o contorno.

Sua mão desliza uma das alças para baixo por meu braço e sua boca continua avançando por cada centímetro de pele ali descoberta.

Observo a cena com os olhos pesados e uma vontade imensa de gritar de prazer.

Como quem sabe que está sendo observado, o sorriso que se espalha em seu rosto é sombriamente diabólico.

Então, ele desce a outra alça e minha tez se arrepia inteira quando me exponho pra si.

– Flor... – Sussurra, o hálito quente batendo contra meu mamilo esquerdo. Mordo os lábios para tentar me conter de alguma forma, assim que ele escorrega a mão cada vez mais para baixo, passando vagamente por minha barriga, umbigo e aí, entrando dentro da calcinha.

Engulo o gemido estrangulado, fitando o teto em busca de ajuda. Posso ouvir sua risada soprada, como ele gosta do que vê. Belisca meu mamilo com a outra mão e traceja meu clitóris, pressionando, sentindo o quão molhada estou.

– Olhe pra mim. – Apesar do tom falsamente condescendente, é uma ordem. E mesmo que eu não queira fazê-lo, não resisto. Fito suas orbes escuras repletas de malícia.

– Depois que eu te chupar, eu vou te foder do jeito que eu sempre quis e só vou parar quando você não aguentar mais. – Ofego auditivamente, o quadril tremendo de ansiedade. – Então, quero que abra bem suas pernas pra mim, Flor. Vou te provar inteira. – Sua promessa parece muito verídica, quando ele massageia meus dois seios com as mãos e me presenteia com beijos arrastados pela barriga. Molha meus mamilos com minha própria lubrificação, prendendo-o entre os dígitos e os esfrega por um curto período de tempo. Seu interesse é outro. Os dedos se engancham no cós da minha calcinha, a deslizando de um lado primeiramente, sua boca seguindo o curso. Jungkook desliza os lábios por ali, pelo ossinho saliente em meu quadril quase delicadamente, mas é só quando ele passa a língua por cima da minha intimidade que eu tenho que lutar para não gemer. Seu anseio visceral cresce sobre mim, seu desejo torpe é intenso demais, tenho que me concentrar para respirar. Pressiono os edredons entre meus próprios dedos e deixo que ele faça o que quiser de mim.

Mais pra baixo, a peça vai deslizando devagar e Jungkook deixa um beijinho em minha vulva me arrepiando, antes de retirá-la por minhas pernas.

Apoiado nos tornozelos, o observo alto e imponente. Seu sorriso oblíquo me faz ter vontade de fazer mil loucuras com ele. O toque dele envia muito mais que sensações físicas, porque em cada ação sinto sua própria libido.

É quase delicado como ele separa minhas pernas até onde minha flexibilidade permite e seu olhar se escureça obscuramente. Inicialmente, ele respira fundo, as narinas se expandem e seu rosto de move como uma naja que observa sua pequena presa. O queixo anguloso se ergue, petulante e bem desse jeito, ele leva uma das mãos pra dentro da box e tira o membro molhado para fora em um gesto rude. Corada como nunca estive antes, ainda tenho vontade de me esconder porque nunca estive tão exposta, mas se vê-lo tão descontrolado por mim não fosse o suficiente, eu podia sentir a voracidade do seu desejo imoral. Vertendo como fogo por seus músculos bem talhados, pelas veias proeminentes dos seus braços e do seu pau.

E falando nele...

Duro, rosado e molhado, a glande recheada apontando diretamente para meu rosto.

Engulo a bile, saliva instantaneamente se acumulando mais em minha boca.

– Flor... – Ele rosna, gira a mão no pênis teso e expõe a glande rosada a cada vez que bate uma enquanto me observa. – Eu poderia gozar só te vendo assim, toda molhada pra mim.

– Kook... – Uma lamuria se perde no ar. Nunca havia me sentindo tão desejada, tão completamente valorizada em todos os quesitos.

Ele molha os lábios antes de aproximá-los do meu joelho esquerdo, raspa e deixa todos os meus poros abertos. A antecipação faz minhas pernas tremerem e meu fôlego se tornar um sopro barulhento e descompassado. Ele larga o membro ereto para me segurar aberta para si, a medida que beija e deixa mordidinhas pequenas em minhas coxas, marcando por onde passa. Sinto o gosto metálico do sangue em minha boca, quando mordo meu lábio inferior com força. Seu olhar encontra o meu. Oblíquo, ele ri, antes de chupar de leve os pequenos lábios, rasteja a língua esponjosa por minha entrada e molha tudo com a saliva quente. Faz uma bagunça lá em baixo, enquanto eu me contorço em vão. Jungkook me mantém bem parada, enquanto suga o pequeno botão protuberante. Ele é cruelmente delicado, devora-me delicado. Olha nos meus olhos, mergulha a cabeça, lambuza o queixo e faz o líquido lubrificante jorrar com cada vez mais frequência.

Agradeço por estarmos distantes da civilização, em vista de que eu não estava conseguindo ser discreta. Meus seios endurecem e os mamilos entumecem, respirar passou a ser difícil. A sensação é tão desconcertante que a cada segundo minhas pernas sofriam espasmos e inconsciente eu queria fechá-las.

Cerro os dentes, os olhos lacrimejando e afundo as mãos nos cabelos cheios dele. O dou todo o crédito por me chupar tão gostoso. Sua boca faz pequenas sucções que ressoam por todo o cômodo e denúncia o que estamos fazendo.

Quando sua língua rompe minha entrada, meu corpo solavanca tão forte que ele tem de me segurar no lugar com força e o desgraçado ainda ri todo sacana.

– Você é deliciosa, Flor. Eu poderia passar a porra do resto da minha vida te chupando. – Ofegante, eu sinto o suor se acumular em minhas costas, têmporas e atrás dos joelhos. Minha intimidade pulsa periodicamente num prenúncio de que minha inexperiência e o oral estupendo de Jungkook vão me fazer gozar logo. Ainda em transe, é difícil achar o caminho de volta até minha voz.

– V-você... É realmente um safado. – Meneando a cabeça ele considera.

– Você me faz assim. – Seus dedos voltam a pressionar meu clitóris insuportavelmente inchado e molhado, e eu arfo inconstante e desejosa.

– Toda molhada. – Ele nega com a cabeça, cínico. Os dedos habilmente me provocando, o indicador circulando minha entrada numa brincadeira boba de me deixar ansiosa. Meus quadris se movem inconscientes em busca de mais do seu toque firme.

Sua presença masculina, sua virilidade, sua força, me causam um prazer primitivo.

– Quer tanto assim os meus dedos, Flor? – Seu questionamento despudorado faz minhas bochechas arderem, entretanto, sua beleza selvagem me emudece.

Fios da franja escura estão colados em sua testa e na lateral do rosto dele, e seus cachos emoldurados estão em total desalinho. Duas obsidianas ferventes e lábios vermelhos assim como as bochechas. Seu torso bem trabalhado é irresistível e sua ereção está aparentemente tão dura e avermelhada que me leva a pensar que aquela brincadeirinha também está o levando ao limite.

Incitada pela visão, pela confiança, por especialmente, ser ele ali, eu digo:

– Quero. Quero tudo que me é de direito. Seus dedos, seu pau, seu amor. Porque eu sou sua, Kook, e você é meu. – Apesar de haver uma evidente possessividade em minhas palavras, não era no sentido literal e abusivo da coisa toda. Era como eu me sentia. E ver Jungkook responder a isso, conflituosamente as emoções o fazem grunhir e deslizar um dedo para dentro de mim sem aviso nenhum. Não machuca, mas, a sensação é nova e me faz arquejar inteira. Jungkook o move com maestria, roçando a ponta em minhas paredes e fazendo meus olhos girarem em êxtase.

– Você é minha. Toda minha. – Diz, mas não consigo ver sua expressão em vista de que seu único dedo em meu interior ganha um ritmo. Eu nunca tinha provado de algo tão diferente como aquilo. O barulho de sua mão se chocando com minha intimidade me deixa fraca e em rebolo em seus dedos em busca de mais da sensação. Jungkook pressiona meu clitóris em círculos com o polegar, massageia minhas terminações nervosas enquanto enfia delicadamente mais um dedo. Dois me causam a sensação de que estou mais cheia, ainda assim não incomoda ao ponto de doer porque estou molhada o suficiente.

– Droga, Flor. Agora eu quero muito estar dentro de você. – Resmunga, metendo os dedos devagar e me proporcionando diferentes percepções e emoções.

– F-faz isso de uma vez, por favor. – Não me importo de parecer desesperada, não aguento mais nenhum segundo sem saber qual a sensação de tê-lo para mim.

– Flor... Eu preciso te preparar primeiro. – Solto um choramingo longo quando seus dedos voltam a acertar meu íntimo com mais velocidade. Eles escorregam com facilidade e quando consigo olhar para Jungkook, seu olhar está vidrado em mim. Ele engole em seco, o peito subindo e descendo com mais vigor, o pau tão duro que pré sêmen banha o topo.

– K-Kook... Por favor. – Agarro seu braço livre, e o puxo pra mim. Surpreendendo a mim, ele vem. Deixa de me estocar para lamber os dois dedos antes de vir para cima de mim. Seus dentes frontais aprisionam um dos meus mamilos e os lábios chupam a auréola, me estimulando de mais uma maneira. Sua outra mão aperta o outro seio intocado. Ele massageia e enche a mão, só aí a boca macia volta para a minha.

Jungkook está todo quente, sua temperatura corporal parecia ter subido uns dois graus a mais e sua fome parece ainda mais voraz e desesperadora. Ele me beija gemendo, o pênis pressionando entre minha barriga e a sua. Aquela parte do seu corpo irradia ainda mais calor e eu posso sentir sua pulsação frenética e isso... É tão... Gostoso. Abraço-o com todas as minhas forças existentes, bagunçando seu cabelo, arranhando suas costas e estremecendo em deleite com a sensação do seu corpo firme em cima do meu.

Sugo sua língua macia para mim, me delicio com seu gosto caro e perco minha respiração na sua. Um beijo seu naquelas circunstâncias deixa o que já está fervendo, quase insuportável.

É uma bagunça. Ele morde meus lábios com força, os deixa ardendo e doloridos. E mesmo assim, eu quero mais. Quase arranco seus fios quando também mordisco sua boca rosada de desenho delicado. Solto-a com um estalo e Jungkook geme baixinho. Seu nariz roça em minhas bochechas, queixo e suas mãos deixam marcas por onde passam. Seguram minhas pernas ao seu redor e apertam minhas nádegas fortemente.

Ofego, totalmente sem ar, fitando seu rosto tão de perto. Os cabelos ondulados que caem sobre seus olhos e fazem cócegas em minha testa. Acaricio seu rosto e deixo mais um longo selar em sua boca entreaberta.

– Você tá pronta? – Ele indaga baixo, um segredo apenas nosso.

– Sim. – Asseguro, não me sinto ansiosa. Apenas pronta. Porque tudo em mim confia nele, como se eu tivesse nascido inteiramente para aquilo. – Estou pronta pra você, Kook. – Não sei o que disse de tão impactante, mas aquilo parece mexer consigo. Jungkook assente, seu poder obscuro se espalhando sobre mim.

 Ele me olha por longos instantes, os lábios entreabertos. Então, assente mais uma vez e roça seu nariz carinhosamente no meu. Posso sentir em cada poro seu cuidado e certo... Medo. Antes que eu possa quebrar o clima e perguntá-lo, ele se afasta e busca no jeans jogado de lado sua carteira. De lá, tira um preservativo, mas posso ver que há outro lá dentro também.

De qualquer modo, Jungkook rasga a embalagem e desliza o plástico por todo o comprimento, mordendo o lábio inferior. Seu olhar comedido cai sobre mim e ele suspira lentamente, o peito se expandindo. Se põe entre minhas pernas novamente e sua testa se encosta a minha. Respiramos juntos o mesmo ar e eu observo de olhos fechados. Com o antebraço apoiado ao lado da minha cabeça, primeiramente ele posiciona o membro em minha entrada, roçando lentamente. Então, segura minha mão com a sua, as entrelaçando. Seus olhos se abrem de novo e ele umedece os lábios, antes de sussurrar:

– Flor, me fala se doer muito. – Assinto, segurando seu rosto com minha mão livre, sentindo sua temperatura, imergindo em seus sentimentos profundos. Há uma emoção distinta que não sei identificar, mas me eletriza. Cativa por sua essência eu me perco em seus detalhes e o sentimento que me abate é incomparável.

Aos poucos, ele toma espaço, depois do membro deslizar duas vezes para fora. Sua pressão masculina me faz ofegar, porque mesmo que eu estivesse preparada o suficiente ou achava que estava, me vi naquele instante descobrindo não estar.

Veio tudo ao mesmo tempo: a dor incômoda de ser preenchida pela primeira vez, a sensação de que uma epifania está a um passo de acontecer, a conexão que transcende todo o físico, seus olhos grudados nos meus tão atentos parecendo conhecer minha alma inteira.

Aperto minha mão na dele em reflexo e tento controlar minha respiração para não dificultar a penetração.

A cabeça dele pende na minha e ele geme rouco, sua voz de veludo resplandecendo em cada canto meu. Sua glande adentra finalmente inteira e meus olhos lacrimejam, uma compreensão muda à espreita.

– Tudo... Bem? – Questiona, seus cílios fazendo cócegas em minha bochecha, porque ele roça o rosto ali. Com minhas unhas cravadas em suas costas eu consinto, por mais que a dor naquele momento seja quase insuportável.

– S-sim.

– Flor... – Ele resmunga, raspando a boca por meu queixo ante que nossos olhos se entrecruzem outra vez. – Posso sentir que dói em você. – Nego com a cabeça, fitando sua face corada e olhos turvos.

– Vai passar. – Entrelaço meus tornozelos na altura das nádegas dele, o prendendo, o que ocasionalmente faz com que ele se aprofunde mais em mim sem querer. O membro grosso desliza até a metade e me alarga mais um pouco. Choramingo e Jungkook ofega forte, seus dedos apertando os meus com força. E eu não sei se a conexão entre nós está me deixando maluca, mas juro ver um brilho púrpura irradiar de sua pele. O brilho é tão lindo e transmite um sentimento tão inexprimível que meu corpo sofre um forte espasmo.

O rosto dele se afunda em meu pescoço, a respiração forte e descompassada se tornando fria por conta da fina camada de suor que já permeia minha pele.

– Meu amor... Posso te machucar assim. – Acaricio os cabelos ondulados e úmidos. Eu nunca havia me sentindo tão bem, tão inexplicavelmente ligada. Era como se eu sentisse sua energia dentro de mim e a sensação era como se eu tivesse adentrando dentro de um frenesi.

– Você nunca me machucaria. – Garanto e o sinto estremecer, o membro deslizando para dentro até que esteja totalmente imerso. – K-Kook... – Suspiro. Ele está tão profundamente dentro de mim que o sinto pulsar, a cada segundo um pouco mais e é tão estranhamente bom sentir aquilo que eu mal percebo quando a boca dele procura a minha. Ainda que o desejo seja verdadeiro e cru, há um sentimento diferente quando Jungkook escorrega os lábios quentes sobre os meus com uma força moderada. Engole meus suspiros e sorve-me como se eu o pertencesse. Seu beijo lento e intenso, prende todos os meus sentidos e me faz sua refém. E é tão diferente beijá-lo assim, quando estamos tão profundamente conectados. 

Sua mão acaricia uma das minhas coxas enroladas em si, aperta a carne com gana, mas me beija apaixonadamente lento e eu pulso inteiramente por si.

Ele sente, movendo minimamente o quadril, rastejando o pênis teso por minhas paredes internas. A dor ainda existe, mas, tê-lo dentro de mim supera qualquer incômodo, porque até mesmo essa dor se torna boa.

Eu não preciso dizer isso em voz alta, sei que de algum modo Jungkook sabe e é isso que o impulsiona a retirar o membro quase inteiro de mim para entrar de novo, ondulando o quadril de um jeito entorpecente, enquanto mete e me beija.

O ritmo é deliciosamente lento, ele testa minha resistência, deslizando com mais facilidade, cada vez mais profundo. A ponta sedosa do seu pau me acertando vagamente lá dentro, em algum ponto mágico que me faz gemer o tempo todo em sua língua.

Feroz, eu o mordo a boca, sentindo o gosto ferroso do seu sangue nela quando a feri sem querer. E nenhum de nós se importa. 

Ele volta a escorregar a língua pela minha, grunhindo ao segurar minha coxa na altura de suas costelas e experimentar chocar a pélvis contra meu íntimo.

O som molhado me faz perder o fôlego e sinto que vou morrer de prazer e mal começamos.

– D-deus... – Ofego em sua boca, incapaz de manter o beijo delicioso com ele começando a ser mais voraz nas estocadas.

Sinto seu sorriso em meus lábios exatamente quando ele choca nossos quadris com mias força e é tão gostoso que eu poderia morrer por isso.

– Minha Flor é tão gostosa. – Ele mia baixinho, a voz rouca e sacana. – Toda apertada e molhada. – Sinto um tapa seguido de um apertão em uma das nádegas e um grito surpreso me escapa. Abro os olhos torpes de desejo, sentindo sua boca raspar em minha garganta, lambendo e chupando, como se eu já não tivesse vergonhosamente perto do meu ápice.

– J-Jungkook... I-isso... Isso é t-tão... – Não consigo completar minha frase, seu quadril começa a me acertar com mais precisão, mais duro e isso me deixa a cada segundo mais molhada.

– Tão gostoso? O jeito que eu te fodo é gostoso, Flor? – Ele passeia a língua por meu queixo e sem ar, eu assinto freneticamente. – Meu amor já está tão perto. Posso sentir você me apertando o tempo todo. – Coro, ainda mais se possível, apertando seus bíceps. Quando seu olhar encontra o meu, ele sorri jocoso, parando de estocar de repente e se retirando. Resmungo sem mal perceber, mas ganho tempo para respirar. Meu corpo parece ter brasa dentro e mesmo após ele sair, instintivamente minha intimidade se contrai procurando por mais. – Vou dar o que você quer. – Ele diz, se pondo de joelhos entre minhas pernas.

E porra, eu poderia gozar só por vê-lo daquela maneira. Todo suado, gostoso e de pau duro por mim.

Ele afasta a franja para trás e sorri, me trazendo para si pela parte interna dos joelhos. Pincela a cabecinha por minha entrada só para me ver arfar e arquear os quadris em sua direção.

Soltando mais uma de suas risadinhas devassas, ele segura meus joelhos e se empala dentro de mim outra vez, jogando a cabeça para trás e soltando um gemido totalmente imoral.

Seu queixo anguloso apontado para o céu, o abdômen forte subindo e descendo com fulgor. Sua áurea deixou de irradiar púrpura para dar lugar a uma fome gritante e uma devassidade promíscua. E quando seu rosto torna a me fitar, a franja úmida cobrindo os olhos, eu posso ver e sentir o quanto ele me quer. E o sentimento é inexorável.

Mordendo o lábio inferior mais grosso, ele segura em minhas panturrilhas dobradas para começar a acertar o pau em mim. Mais forte, mais fundo e mais rápido. E eu não consigo mais fechar a boca e nem parar de grunhir e gemer seu nome e como aquilo era terrivelmente maravilhoso. Nada do que eu tivesse vivenciado se comparava a aquela sensação.

E assim descubro que Jungkook é sádico, ele testa a velocidade, a força e a profundidade em que se enfia em mim. Tortuosamente lento, para uma sequência de batidas de quadris impiedosas que me levam a tremer inteira, arquear as costas e apertar os lençóis.

Vislumbro-o em sua tarefa, tão obsceno, o torso suado se contraindo a cada vez que ele entra, os cabelos voando quando ele se delicia ao fitar o encontro entre nossos corpos. Seu pau surrando com força minha intimidade, entrando e saindo cada vez mais duro e molhado. O prazer se torna insustentável.

– I-isso... Kook... E-eu... – Ele assente, respirando forte pelo nariz e rebolando a cada vez que sua pélvis se encontrava com meu íntimo. A carícia forte me faz pulsar com mais força e meus quadris ficam elétricos.

– Goza no meu pau, Flor. – Ofego, estremecendo e minha cabeça bate no chão com mais força do que o aconselhável mesmo que esteja bastante fofo.

Seu pênis me toca lá no fundo, acariciando-me por dentro e eu não resisto, me entrego as sensações extasiantes do orgasmo. Cresce em meu ventre, mas atinge até a ponta dos meus pés. Meus olhos se reviram por trás das pálpebras e Jungkook geme tão sôfrego junto comigo que penso que ele gozou junto também. Densos choques de prazer e satisfação imensa se espalham por meu corpo e se estendem em endorfina pura quando relaxo sobre os edredons. Ainda assim, Jungkook continua me fodendo, ainda mais forte, ainda mais gostoso, mesmo que eu me contraia fortemente contra seu membro.

– F-Flor... Que delícia. – Arfo, pulsando e ardendo. Ele está ofegando, pressionando minhas pernas no limite e abrindo-me ao máximo enquanto fode tão forte que sinto seus testículos baterem contra minha bunda e é muito gostoso. A sensibilidade pós orgasmo me deixa ainda mais a flor da pele e a posição me deixa tão vulnerável que eu estou dentro de uma nova teia de tesão novamente.

– K-Kook.... Mais! – Imploro, meu corpo todo balança com a força que o dele exerce.

Ele soltou minhas pernas, para ficar por cima de mim, apertando meu seio com rudeza enquanto seu pau investia em carícias profundas. E o cheiro de sexo se espalhou pelo ar, uma mescla dos eflúvios masculinos de Jungkook, com seu perfume de nardos e meu próprio cheiro junto. Me mantenho aberta para si do jeito que ele pedira, recebendo-o e jogando meus quadris em direção aos dele.

– Você é tão gulosa. – Arfa, quando eu escorrego minhas mãos por suas costas suadas, até as nádegas que se contraem toda vez que ele se enterra deliciosamente até a base dentro de mim. Minha intimidade arde com suas batidas impiedosas e estamos tão suados e molhados que o atrito fica cada vez mais gostoso.

Ele morde meu queixo, arfando e sua boca paira sobre a minha. Meus gemidos curtos e esganiçados o satisfazem, já que ele aumenta o ritmo, fodendo rápido e deixando o som entre nossos quadris escandaloso. Em contrapartida, meus gemidos também. Ele está tão colado em mim que sua pélvis acaricia meu clitóris e eu chego a rápida conclusão de que vou gozar de novo.

– O-oh... J-Jungkook! – Seu nome sai como uma exclamação de mim. Porque preciso vocacionar, preciso gritar o quão ele tem me deixado maluca.

– G-geme pra mim, Flor. Me deixe saber o quanto você ama que eu coma você! – Ofego, as pernas tremendo quando uma nova onda de satisfação me acomete. Eu gozo ainda mais forte, me despejando em seu pênis e o sentindo pulsar violentamente dentro de mim. Jungkook grunhe surpreso e eu posso sentir quando ele pulsa mais e mais, estocando fundo dentro de mim e gozando dentro do preservativo. Ele pressiona-se contra mim, as costas musculosas se enrijecendo e o corpo atlético sofrendo espasmos até que ele desabe, as forças parecendo se extinguir quando os braços cedem e ele descansa sobre mim.

Eu não estou diferente, na verdade sinto que realmente morri e não tinha energia pra manter nem os olhos abertos. Seu coração pulsa forte assim como o meu e sua respiração faz cócegas em meu pescoço e o arrepia por minha temperatura estar alta.

Vagamente, ele se arrasta para fora de mim, e o vazio me faz gemer baixinho.

Abro os olhos pesados para vê-lo enrolar a camisinha e a colocar dentro da embalagem pra jogar fora depois.

Seus olhos bonitos se enternecem ao me flagrar já o fitando. Ele sorri, adoravelmente como se não fosse a mesma pessoa que havia acabado de me foder inteira. Literalmente.

– Ei, Flor, você tá viva? – Indaga baixinho, se achegando novamente enquanto eu ainda tô toda sem forças até para fechar as pernas.

– Acho... – Pigarreio, por estar rouca. – Acho que você me deixou paraplégica, eu não consigo sentir minhas pernas. – Ele ri, me puxando para si finalmente e me tirando daquela posição estranha. Deita minha cabeça em seu peito e acaricia meu cabelo úmido, o tirando do meu pescoço e rosto.

– Pode dormir se quiser. – Ah, mas eu ia mesmo. O êxtase que havia me acometido ainda estava ali, contido, mas estava. Sorrio, pousando a mão em seu peito. Eu me sentia tão em paz que o mundo poderia acabar naquele exato instante.

Me entrego ao cansaço que me acomete e deixo que as carícias de Jungkook e seu respirar que pouco a pouco ganham compasso sejam minha canção de ninar.

❦❦❦

Submergida dentro da inércia de um sono profundo, lentamente o mundo ao meu redor toma forma.

Inicialmente, um calor bom em minha pele que me faz ter vontade de permanecer ali para sempre. Logo após um afagar suave, como a carícia de uma pena, me faz ronronar.

A despeito do sono que ainda me ronda, minhas pálpebras tremem e eu tomo nota de onde estou. 

Acordar e me deparar com um par de olhos rasgados, cor de ônix observando-me de perto não estava no roteiro.

Seria romântico, se eu não estivesse de boca aberta.

– Ah, não, Jungkook. – Resmungo, sonolenta, enfiando meu rosto em seu peito. Ele ri baixinho, acariciando meu cabelo. – Você não dorme, inferno? – Eu queria morrer atolada de vergonha.

– Ver você dormir me soou mais interessante.

– Você é louco, isso sim.

– Hm. – Ele murmura. – Louco por você, sim. – Roço a ponta do nariz em sua pele. Impressionante como ele era cheiroso mesmo depois de ter suado ao transarmos. Sua confissão no entanto, me deixa corada. E lá vamos de cornisse.

– Para de falar essas coisas, eu nunca sei o que responder. – Retruco, só agora percebendo como minha garganta estava seca. Ele beija minha testa calidamente e nossos olhos se alinham.

– Pode falar que é louca por mim também, não seria uma mentira. – Reviro os olhos, dando um tapinha em seu braço.

– Convencido.

– Sincero, apenas. – Sorrio da cara do safado. Ele é muito cínico mesmo.

Me sento, segurando o lençol no lugar porque percebo agora também que ainda estamos nus. Também estou meio dolorida, o corpo não acostumado ao excesso de... Esforço físico.

– Hm, tô com sede. – O observo, deitado e despojado. Inevitável não mordiscar a boca com a visão: Os cabelos negros caídos sobre o edredom branco causam um contraste fenomenal, a pele cor de oliva, o olhar apesar de sensual é suave, as bochechas rosadas, boca corada. Eu já podia sentir aquele calor subir pela minha pele.

– Ainda tem espumante, serve? – Ele se senta também, passando a mão pelos fios ondulados em busca de alinhá-los.

E eles estavam tão cheios, tão.... Arght... Eu tive que recolher minhas mãos pra mim mesma pra resistir a enfiar a mão entre os fios grossos e macios.

– Serve sim. – Com o lençol cobrindo apenas as partes inferiores, tenho a nítida visão de suas costas musculosas e com algumas pintinhas aqui e ali.

Ele vem até mim com a taça cheia de novo e eu agradeço baixinho. Sorvo tudo tão rápido que acabo gemendo em alívio no final. Instantaneamente, minha garganta agradece e eu deixo a taça sobre a mesinha de novo.

– Tudo bem, Flor? – Jungkook, indaga, o olhar prestativo. Sua mão busca a minha e ele as entrelaça, antes de beijá-la e levá-la para sua nuca, nos fios cheios.

Ele só podia ler pensamentos, não era possível.

Timidamente, com a ponta dos dedos afago a nuca quente, sentindo meu rosto avermelhar-se só por causa disso.

– Uhum. – Murmuro, fascinada com seus detalhes. O simples toque em seus fios faz meu coração rodopiar em ondas mornas que a cada minuto vão esquentando. Respiro devagar para manter o ritmo, mas, sua simples aproximação faz com que o esforço seja em vão. Ele encaixa a palma quente em minha bochecha, o polegar acariciando meus lábios.

– Que carinha é essa? – Suspiro, roçando a boca em sua palma. Senti-lo é uma experiência etérea, não conseguiria colocar em palavras o demasiado deleite que me acometia, transcendendo o físico. Minha necessidade por si era sempre crescente, quanto mais eu tinha, mais eu queria.

Nego com a cabeça, apreciando o modo como seus sentimentos por mim se mesclam.

– Foi bom pra você, Flor? – Inquire, a voz bonita não passando de um sopro suave. Aquiesço, aspiro seu cheiro bom e persigo sua boca ao me aproximar.

Selando-a calidamente, eu lhe conto sobre meu desejo, apesar de desconfiar que ele já sabe.

– Eu quero mais. – Não sei o que ele faz comigo, como me sinto bêbada dentro do perigoso sentimento denominado amor. É como se eu me perdesse e me encontrasse nele. E eu soube naquele instante que Jungkook era a minha maior força, mas também minha pior fraqueza.

Seu ofegar se perde entre os hálitos que se chocam e aquela enxurrada em brasas volta a permear seu âmago.

– Pode ser demais pra você...

– Eu tô bem. – Garanto, mirando meus olhos nos dele. O gracejo entre eles me mantém refém.

Vagamente, ele sorri de leve, para só então constatar:

– Insaciável a minha Flor. – Não tenho tempo para retrucar, sua boca logo está abrindo espaço na minha, tecendo um caminho lento e gostoso com a língua de veludo para dentro.

Imersa, deixo uma lamuria escapar. Beijá-lo sempre me deixa sem órbita.

Ele segura meu rosto para firmá-lo e em reflexo eu largo o lençol para prender com as duas mãos seus fios sedosos.

Jungkook vem pra cima sem nenhuma hesitação, cobrindo meu corpo com o seu robusto e me fazendo sentir pela segunda vez na noite a pressão de toda a sua anatomia despida.

O contato me faz externar um arrepio.

Desenho todo o talhe do seu torso quente, a pele tão macia. Sua boca deslizando lentamente sobre a minha é o meu novo paraíso particular e entre minha pernas Jungkook está, sem precisar de qualquer convite. Mas, antes que eu possa me deleitar sobre isso, os lábios molhados desgrudam dos meus com um som estalado e ele dita sua ordem, apesar do tom enganosamente macio:

– De costas, Flor. – Apoiando-se nos braços ele da espaço para que eu o faça e engolindo a saliva, eu me viro, sentindo as bochechas queimarem.

Descanso a bochecha no edredom e respiro bem fundo, mas bem fundo, quando ele me cobre inteira com seu corpo. A percepção dos seus detalhes físicos na minhas costas é completamente diferente, de algum modo parece mais vívida e intensa.

Jungkook não apoia todo o peso em mim, apenas parcialmente, respirando em minha bochecha e roçando a ereção já rígida entre minhas nádegas. Mordo os lábios com o intuito de prender o gemido que me vem do fundo alma, mas é inútil. Seu coração bate forte em minhas costas e ele arfa baixo.

– Hmm... Você já tá toda molhada pra mim, Flor. – Sua constatação é uma óbvia provocação, já que ele era bem vocal quando o assunto era sexo. – É uma delícia te sentir assim, sabia? – Grunhi e ele ri... No meu ouvido. Aquela risadinha sacana.

Tento me roçar contra si do jeito que dá, sentindo o membro teso estimular deliciosamente meu clitóris.

– Jungkook... – Mio seu nome em reposta e ele ri outra vez.

– Quer que eu foda essa boceta gostosa de novo, Flor? Hm? – Sua pergunta, sacana e pervertida atiça todos os meus lados libidinosos e pervertidos. Seu nariz roça contra a cartilagem da minha orelha e ele sussurra nela, a voz raspando na garganta. – Diz pra mim. – Impaciente para tê-lo dentro de mim outra vez, eu assinto freneticamente.

– Eu quero. – Sussurro do mesmo modo e ganho um mordidinha na cartilagem da orelha, seguida de um chupão que me deixa em um estado...

– Gostosa. – Sinto um apertão rude em uma das minhas nádegas, seguido de um tapa ardido que faz meus quadris terem um espasmo surpreso e excitado.

Eu não acreditava que estava quase pingando por causa de um tapa na bunda. 

Jungkook se estica para pegar o outro preservativo no bolso da calça e o destaca. Ouço apenas o som de sua respiração ansiosa e o rasgar de um plástico. Dois segundos depois, sinto uma respiração na minha bunda e um grito esganiçado rasga minha garganta quando sinto a boca molhada de Jungkook na minha intimidade. Ele a molha inteira com a saliva, passando a língua entre os grandes lábios e os chupando suavemente.

Me contorço e estremeço, apertando o edredom em meus dedos com força.

As mãos dele estão em minha bunda, afastando as nádegas e apertando para que ele possa me chupar.

Pulso fortemente em sua língua, jogando o quadril contra seu rosto e choramingando porque aquilo ia além de gostoso. Sua língua me descobrindo inteira, adentrando meu íntimo e me fazendo enterrar o rosto entre o edredom.

Sugando meu clitóris vagamente para depois deixar a marca dos seus dentes em minha bunda quando ele me morde.

Ele sobe, encaixa o corpo quente atrás do meu, entrelaçando o braço ao redor dos meus ombros e segurando minha perna erguida com o outro.

Sinto seus beijos atrás da minha orelha, arrepiando minha pele porque sua respiração também bate lá.

Serpenteando a glande por minha entrada para então, pela segunda vez na noite escorregar para dentro de mim vagamente. Ele faz questão de gemer em meu ouvido, a voz melódica e rouca se assemelhava como uma carícia áspera em minha pele.

Tê-lo novamente dentro de mim é ensandecedor. Ele é quente, sua força e a grande extensão de sua ereção causam-me um derretimento primitivo e torpe.

Seu membro entra e sai de mim num ritmo gostoso e tudo que posso fazer para descontar um pouco daquilo é apalpar suas costas do jeito que consigo pela posição e agarrar-lhe o braço. A penetração daquele ângulo é incrivelmente gostosa e ele está tão duro que o atrito do seu pênis se arrastando dentro de mim é quase insuportável de tão bom.

– Porra Flor, eu poderia fazer isso o dia todo. – E ele não mente, o calor que flui de si não é apenas carnal, se energiza dentro de si em porções extensas e abrasadoras.

Seus gemidos mesclados com as estocadas são a combinação perfeita para que todo o meu corpo amoleça e lubrificada como estou sei que não durarei muito de novo.

– Você gosta assim? – Ele indaga, realmente perguntando sem malícia. E eu assinto freneticamente em concordância. Não bastasse isso, ele move a mão que estava na minha perna para meu clitóris e o massageia enquanto sua pélvis bate contra minha bunda e seu pau deslize com facilidade em minha entrada já dolorida. O som provindo da ligação de pele com pele é delicioso e indecente e antes que eu possa avisar eu me derreto em seu membro, contraindo fortemente.

– M-meu Deus, Jungkook. – Ele resmunga um palavrão e aumenta o ritmo em que seu pau entra e sai de mim.

– D-droga, eu vou gozar tanto. – Seus ofegos se intensificam e ele estoca duro e forte, antes de ejacular, mordendo meu pescoço e pressionando a mão grande em minha coxa.

Ele ri, achando graça da nossa bagunça.

– Acho que você é a minha alma gêmea, oficialmente. – Diz, arfando e ainda me abraçando, enchendo minha bochecha de beijos molhados que fazem cócegas.

– Definitivamente. – Concordo, exausta.

– Vem, a gente precisa de um banho. – Resmungo, quando ele se levanta todo disposto e sorrindo que nem um idiota.

– Ah não, eu quero dormir. – Como ele conseguia pensar em se movimentar depois de tudo o que... Fizemos? – Deita aqui, eu deixo até você me abraçar de conchinha. – Jungkook ri, seu rosto irradiando felicidade. Parecia uma criança. E que ódio, ele estava me deixando animada também.

– Nem vem. – Ele me puxa por as mãos, sorrindo da manha que faço. – Vou dormir de conchinha com você de qualquer jeito, Flor.

– Que saco, você é insistente. – Cedo e ele me ergue como uma boneca, me carregando no colo ao estilo noiva. Definitivamente cornos.

❦❦❦

– Jungkook, é sério. – Retruco, ainda que não consiga resistir as maravilhas que sua boca faz na minha.

O sol se esgueirava por trás das nuvens, fraco e frio, e mesmo sabendo que ainda estava cedo para o início das aulas, eu tinha o receio de que alguém nos flagrasse daquele jeito na frente da Stigma.

A noite havia passado rápida demais e logo, Jungkook teria que dar mais um de seus sumiços e eu tinha de fazer meu papel de boa estudante. Seu celular não parava de vibrar em seu bolso, mas, me beijar contra seu carro parecia ser sua prioridade.

– É o último. – Digo, apontando o dedo para seu rosto, sem realmente ter certeza da minha resistência. Mas, Lia teria alta hoje em vista de sua melhora milagrosa e eu queria estar lá quando acontecesse. Jungkook sorri, mordendo meu dedo como um garoto implicante.

Os olhos negros e sedutores pareciam inocentes e merda, a quem eu queria enganar? Eu não queria me desgrudar dele. Me tornei quem mais temia: Lia quando encontrava Hoseok.

Sua beleza aquela manhã era angelical, ainda que seu riso fosse travesso.

– Prometo voltar a noite, Flor. – Assinto, dedilhando casualmente sua bochecha.

– Se você não voltar saiba que eu vou te xingar muito.

– Eu sei. É por isso que eu te amo. – Rapidamente, ele acaba com qualquer argumento que eu ainda tenha e eu fico que nem uma idiota com a boca aberta. Sorrindo do meu encabulamento, Jungkook me beija, esmagando os lábios molhados aos meus e me deixando sentir o gostinho de chocolate quente que ele tomara antes de virmos embora. Eu me encolho em si por conta do frio, agarrando a gola de sua camisa com as duas mãos e deixando que ele leve toda aquela geada pra longe quando me inunda com seu calor fervente.

Cedo demais, ele me abandona, deixando um último beijo em minha têmpora.

– Vai, tá frio pra você ficar aqui fora. – Sussurra, suavemente e eu consinto, deslizando as mãos por seu peitoral firme até soltá-lo.

– Vou te esperar mais tarde. – Fico na ponta dos pés para deixar um selinho em seu queixo e ele sorri, leve. – Tchau, Kook.

– Tchau, Flor. – Ele me observa entrar pela passagem secreta e só aí ouço a porta bater e o barulho suave do carro ao ser ligado. Logo após, ele se vai e eu corro para dentro da Stigma fugindo do frio e fugindo da precoce saudade que já sinto. Bem ridiculamente apaixonada. Eu queria me dar um soco. 

Os corredores estão quase vazios aquela hora e eu sorrio, sem motivo algum para isso. Ainda dava tempo de trocar as roupas de ontem e arrumar o material, quem sabe encontrar Soojin no refeitório, eu já podia a ver surtando com as novidades.

– Com licença. – Uma voz masculina e suave me interrompe. E eu me viro rapidamente, em reflexo, a procura. Um garoto muito bonito se aproxima, ele tem um sorriso muito bonito também e uma pele branca de quem não toma muito sol. O cabelo escuro está jogado para trás e seus olhos são miúdos e rasgados. – Acho que você deixou cair. – Ele expõe, me mostrando uma chave prateada e eu rio, porque eu estava feliz mesmo e porque aquele garoto tinha me livrado de ter um surto.

– Eu não acredito que não percebi. – Me achego. – Você é novo aqui? Sou _______ Rodrigues. – Ele me entrega a chave, cuidadosamente sem que nos toquemos. Eu não me lembrava de ter o visto ali, na verdade, eu tinha certeza. As garotas da Stigma morreriam para chamar a atenção dele.

– Sim, é meu primeiro dia. – Sorri, charmoso e me estende a mão em cumprimento. – Park Jimin. – Aperto sua mão em resposta, mas, é um terrível erro. Uma forte dor de cabeça vinda da minha nuca se espalha até meus olhos e eu tonteio, tentando me livrar do aperto, entretanto, o garoto não deixa e seu sorriso perverso aumenta. Sinto medo, muito medo, frio, traição, maldade e tantas coisas de uma só vez que meus joelhos cedem ao meu próprio peso. – Sei quem você é, Lua. Tenho te observado por um longo tempo. – Sibila, se agachando junto a mim e a confusão de sentimentos dele continua se sobrepondo fortemente sobre as minhas. É como lutar contra uma avalanche. Sua energia é muito forte e suga minha própria força vital a cada segundo. 

– D-do que você tá falando? M-me solta! – Tento me afastar, mas, ele segura meu rosto com força, machucando. E quando tento gritar por socorro, minha voz simplesmente não sai.

Estremeço, a dor de cabeça pulsa forte e sinto algo quente escorrer por meu nariz.

– É hora de você saber a verdade, Flor. Não é assim que ele te chama? – O branco de seus olhos some totalmente, dando lugar a um preto brilhante e o medo que eu sinto faz meu coração pulsar forte e minhas mãos tremerem geladas. – Hora de saber toda a verdade que ele não te contou. – Meu corpo gela e meus olhos marejam em agonia. Sinto frio em meus ossos e a fraqueza me toma por completo. O mundo gira, e minha visão escurece e o nome dele sai como uma última súplica dos meus lábios.

“Jungkook”


Notas Finais


~ Vergonha

Então, ignorando minha vergonha depois desse hot... Vamos ao porquê de eu ter demorado tanto pra atualizar.
No começo, tava fluindo bem, mas, aconteceram coisas nesse meio tempo, como um familiar meu com problemas de saúde, meu orientador enchendo MUITO minha paciência e isso me sobrecarregou de modo que eu não consegui escrever e como o capítulo era muito longo, foi mais difícil pra mim também. Peço desculpas se não estiver tão bom, porque foi feito num período difícil. E bem, quero agradecer por todos vocês que vem me deixar mensagens incríveis no privado e que me incentivam nos comentários. Quando eu tô triste ou desanimada, sempre venho aqui e me encho de inspiração de novo. Muito obrigada, de verdade ❤️
E é isso, Park Jimin apareceu e já chegou, chegando, hein irraaaa

Obs: o povs do Jungkook tá quase vindo 👉👈


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