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História Angels Like You; - Painful Day;


Escrita por: marico0k

Notas do Autor


Espero que gostem..

Capítulo 7 - Painful Day;


Fanfic / Fanfiction Angels Like You; - Painful Day;

“Porque dizem que o sofrimento adora companhia.”

Ficaram naquela praia por mais uma semana, depois de aquilo tudo, entre Zoro e Sanji, não rolou mais nada que carinhos e abraços. O esverdeado não sabia se isso era ruim, ou bom, o loiro nunca havia se pronunciado sobre aquele momento intimo, nem sobre tudo que estava acontecendo, e achava que nem isso ele iria revelar tão cedo. Suspirava olhando o corpo adormecido em seu colo, os braços finos agarravam seu tronco, e a cabeça loira estava deitada sobre o seu peito, o menor respirava pesadamente, cansado demais para se manter acordado.

Logo o carro estaciona na casa do Marimo, que se despede dos amigos, e com Sanji no colo, e segurando a sacola pela boca, entra dentro da casa, suspirando de alívio, poe o homem da sobrancelha em cima do sofá, e sobe para tomar um banho. Enquanto isso, depois de uns minutos o Ero-Cook, acorda, coçando os olhos azuis, e pega o celular, ainda acostumando, meio sonolento, vendo que estava na casa do amigo. Ligou para a irmã, para avisar que chegou, e bom, desabafar um pouco. Ouviu a respiração calma da mulher.

— Olá meu anjo. Como fora a viaja? —Perguntara, a de cabelos rosas.— Aproveitara muito?

— Oi meu bem. Sim, fora ótimo. Bem legal... —deixou a frase pairar no ar, coçando os cabelos.—

— Ok. O que houve lá, senhor Sanji? —perguntou, e ouviu o suspiro do outro.— Nem adianta mentir para mim, conheço muito bem sua voz, mocinho.

— Ah, Reiju. Estou tão confuso. Primeiro começou no dia antes do pai vir me buscar...quase nos beijamos... —murmura, deitando sobre o sofá novamente, pousando a mão sobre os cabelos.— Ele estava tão perto de mim, eu estava...nossa.. —murmura.—

— E....? —questionou, curiosa.—

— E eu o beijei, quando voltei daí, um simples selinho. Eu me senti tão...bem, tão seguro. E na praia...sério...Zoro é muito...nossa, bonito. Incrível, eu não sei o que dizer, maninha. Me sinto nas nuvens quando estou com ele. E no quarto, eu fiquei....excitado. —murmurou, sentindo as bochechas corando.— Ele me pagou um boquete. Foi...mágico. Nunca tinha sido algo parecido, e de repente, perdeu o controle, me tomou em seus braços, e me beijou...de língua.

— O QUE?ELE FEZ O QUE? —gritou, a rosada do outro lado.— Caramba!MEU DEUS! —ela dizia, estranhamente animada.—

— Eu não sei o que sentir, meu coração fica louco perto dele. Não sei se deveria me sentir assim. —murmura.—

— Sanji, acho que está gostando dele. —disse, a irmã.— Você está apaixonado, meu pequeno.

Bem nessa hora, o esverdeado chegou, parando, se escondendo, ouvindo tudo.

— Por Zoro?Ah..acho que não, não é possível. Ele sempre foi meu amigo!Não é. E sempre será. —disse, pensativo.—

Mas a sua fala saiu como uma firmeza, uma afirmação, isso quebrou o coração do musculoso, que apenas suspirou. Talvez seja essa hora de desistir de Vinsmoke de vez. Nada daquilo significou algo para ele. Saiu para a cozinha.

— Sanji, me escute. Ser gay, ou bi, enfim, não é um problema. Se você sente tudo isso, está apaixonado!Não tem um porém, ou porquê. Não importa o passado. —suspirou, profundamente.— Não o deixe ir, meu amor. Persista, admita, você está apaixonado por ele. Não se negue, isso vai doer mais depois, acredite em mim.

— Eu...eu vou tentar, ok?Vou tentar me aproximar mais, e colocar tudo isso na minha cabeça. —fechou os olhos, brincando com os cabelos em sua testa.— Vou tomar banho e descansar, tudo bem?Até, Reiju. —despediu-se, ouvindo a irmã fazer o mesmo.

O louro levantou sentindo-se dolorido, e subiu as escadas indo para o banheiro, fora tomar seu banho, fresco e demorado para se libertar da dor e do cansaço. Pensava em tudo aquilo que estava acontecendo esse a tempos, mal tivera tempo em pensar na Pudding. Seu coração mal doía mais, por mencionar aquela garota, só em sua mente, habitava nela, a palavra "Marimo, Marimo.." Deu um breve suspiro, ao lembrar daquele dia do quarto, quando o bronzeado o tocou daquela forma, sorriu e encostou-se sobre a parede. Tinha que admitir de uma vez que estava apaixonado, não podia mais esconder nada. Ouviu a campainha tocar, a porta abrir, e conversas, desligou o chuveiro, fora para o quarto se trocando, e quando desceu, secando seus cabelos.

— Quem é?Zoro- —parou ao ver uma garota de cabelos azuis, grudada no pescoço do maior, e o pior era que...—

Os dois estavam se beijando. Ou melhor se engolindo, Zoro mantinha as mãos fortes que um dia agarram Sanji, no traseiro da garota, enquanto a outra se esfregava nele, apertando seus cabelos, com os braços enrolados no seu pescoço. O menor não sabia o que sentir com aquilo, seu coração se quebrou em mil pedacinhos, havia acabado de admitir que estava apaixonado, e de repente, o esverdeado engolia uma garota a sua frente, sentiu a cabeça doer, e uma dor se apossar em seu peito, tudo se apertou, quis chorar, mas não tinha o porquê chorar. Não tinham nada, absolutamente nada. Mordeu os lábios, e fingiu uma tosse, dando um sorriso torto.

— Ah, Ero-Cook?Desculpe. —se solta, da garota ainda desconhecida.— Essa é Hiyori. —sorriu.—

Pela primeira vez o pálido não teve vontade alguma de cantar a garota, que o sorriu de maneira maliciosa, estendendo-lhe a mão. Queria era simplesmente meter a mão na cara dos dois e ir embora, mas não podia voltar para casa, e nem tinha outro lugar para ir. Não queria atrapalhar seus amigos com seus problemas.

Apertou a mão da mulher, e se afastou rapidamente, seus olhos ainda cravados no sorriso amarelo do bronzeado, queria o matar, dizendo que ele era um belo de um mentiroso, e que o odiava por mil vezes em infinito.

— Eu não sabia que você gostava de alguém, Marimo. Ou estava com alguém. —disse, sarcástico.—

— Pois é. Foi logo quando chegamos que liguei para ela. Nos pegamos as vezes, é bem divertido. —murmurou, sorrindo.—

O loiro sentia cada vez mais as veias saltarem, e o snague ferver em si. Queria o esmurrar, queria chorar, e ir procurar outro colo para se abrigar, mas como se o homem tinha o melhor colo do mundo?

— Vou fazer uma janta. Trate bem a dama, Marimo. —Falou, de maneira sarcástica, dando um sorriso forçado.—

Fora até a cozinha, respirando fundo, e quando teve a certeza de que os dois não o seguiriam, deixou que as lágrimas rolassem por seu rosto. Agora que finalmente estava ficando feliz, que estava esquecendo tudo o que aconteceu. Acreditando que alguem o amava de verdade pelo que ele era. Tudo isso desmorona sem previsão, queria sumir, queria desaparecer daquela casa, mas não tinha para onde ir, estava perdido, sem ninguém. Se apoiou no fogão, e se deixou chorar silenciosamente, como odiava aquele Marimo de merda, como queria que aquela garota sumisse, como queria novamente sentir seu beijo de novo. Soltou um pequeno soluço, e seu coração novamente se apertou, apenas foi tentando se recompor. Precisava superar isso. Zoro ainda era seu amigo. Apesar de tudo. Começou a cozinhar, mesmo se sentindo um verdadeiro lixo.

Quando acabara, nem comera, deixou que os dois se alimentassem, fora para fora, colocando o cigarro nos lábios, começando a fumar, novamente uma lágrima escorreu de seu olho. Era mesmo um tolo.

— Ero-Cook. Lavei a louça, você deve estar cansado. Vá descansar hein? —sorriu.—

Apenas apagou o cigarro, se virando para ele. Não iria dizer nada, apenas fingir que nada havia acontecido. O esverdeado, sorriu ao ver a bela face do rapaz quando se virou, mesmo que estivesse tentando o superar, ninguém iria realmente superar a beleza de Sanji. O puxou para um abraço quentinho, percebeu que o menor se tornara mais carente ainda ao abraçar com força, e enfiar o rosto em seu peito, murmurando palavras desconhecidas, acariciou os cabelos loiros, sorrindo, nada se comparava a ele, nada. Porque o mesmo era insubstituível. O cozinheiro se sentia um merda, mas aquele colo, aqueles braços, eram tudo que precisava no momento, mesmo que fosse de um tolo e egoísta Marimo. Apenas soltou-lhe.

— Boa noite, Marimo. —sorriu fraco, e saiu, o deixando para trás.—

Subiu e quando passou viu Hyori no corredor, a bela menina, o parou, mascando um chiclete, o olhou de forma debochada.

— Espero que saiba que ele é meu. Viu, gracinha? —sorriu, confiante.—

— Do que está falando?Roronoa é só meu amigo, nada mais. —disse baixo.—

— Não seja bobo, querido. Eu sei que você o ama, dá para ver em seus olhos, mas você não vai ganhar. Olhe para mim, sou uma modelo, uma garota lindíssima e inteligente. Vou proporcionar para ele, tudo que ele quiser. —riu, segurando o queixo do homem loiro, enficando as unhas grandes em seu queixo.— Espero que sabia com quem está se metendo, Vinsmoke.

— Não se preocupe, não vou atrapalhar vocês. —murmurou, os lábios tremendo.— Sejam felizes, é o que ele merece.

A garota deu uma risadinha, e soltando o loiro se virou entrando no quarto, tirou a blusa, e fechou a porta com um sorrisinho de lado. Aquilo quebrou o pobre garoto, não sentindo mais nada em seu peito, fechou os olhos, deixando mais uma lágrima solitária cair, precisou morder os lábios com força, ao sentir a vontade de se entregar ao choro. Os machucados em seu queixo, agora vermelho doía profundamente, mas não mais que seu pequeno coração. Fora para um quarto que sobrava, se sentindo inconsolável. Ouvia os barulhos da cama do quarto de Zoro, os gemidos, os gritos, os nomes pronunciados. Cada vez mais se sentia, mais e mais machucados, chorou a noite inteira, mal dormira. E naquela noite, o homem sabia que não existia mais qualquer esperança. A que tivera, roubaram-lhe de ti, e não, não devolveriam.


Notas Finais


Eu mudei o jeito das ações, espero que gostem!Se tiver um erro me desculpem. E sim, podem sentir um pouco de raiva do Zoro. Mas bem, ele ouviu apenas o que deu, tirou conclusões erradas, e resolveu seguir seu caminho. Mesmoa assim, espero que gostem...


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