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História Angels like you... Fillie - It was good while it lasted, but I wanted to go home!


Escrita por: One_loverof_moon

Notas do Autor


Oi gente... Consegui um tempo para publicar para vocês!

Capítulo 26 - It was good while it lasted, but I wanted to go home!


Finn's Point of view.

     Finalmente esse casamento estava acabando. Estávamos indo em direção a festa agora, que ficava a alguns metros de distância da cerimônia. 

      Eu não me importava com nada para ser sincero, somente com Millie que estava linda naquele vestido verde. Acho que aquela era a minha cor favorita a partir de hoje. 

— Posso ser sincera? — Millie pergunta e eu assinto. — Eu estou detestando esse casamento! É chato! 

— Eu sei que é, mas mesmo assim foi para isso que viemos! Na verdade viemos para que eu pudesse te exibir para todo mundo e mostrar o quão linda é a minha mulher! — eu falo. 

— Não somos casados ainda... 

— Falou bem, ainda, porque daqui a pouco, vai ser você em um vestido branco entrando no altar com o seu pai. 

    Eu tinha uma surpresa para Millie que não contei a ninguém ainda e não contaria se desse errado, mas se desse certo, ela teria a resposta para tudo aquilo que sempre teve dúvidas. 

      Quando chegamos a festa a primeira coisa que fizemos foi nos sentar em uma mesa afastada. Eu estava com fome e estava torcendo para que Rosa tivesse ajudado com os preparos de cozinha. 

— O que você diria para o seus pais se pudesse ter eles por perto? — eu pergunto a ela. 

— Ah, acho que a primeira coisa que perguntaria era por que eles me abandonam? Eu gostaria de saber da verdade! — ela fala. — Mas por que a pergunta? 

— Curiosidade! — eu digo.

     Naquela noite nós comemos muito do bufê de casamento. Não posso negar que por mais brega e entediante que fosse aquele evento, eles estavam servindo comidas ótimas. 

      Logo uma música lenta começou a tocar e eu olhei para a minha namorada que estava comendo uma das sobremesas. 

— Quer dançar? — eu pergunto me levantando.  

— Eu não sei dançar... — ela fala. 

— Eu também não, mas podemos aprender juntos! — eu falo. 

     Estendo a minha mão para ela que aceita e se levanta para vir dançar comigo. A levo até a pista de dança e ela coloca suas mãos no meu pescoço enquanto eu segurava a sua cintura. 

— Você é a mulher que eu esperei em toda a minha vida! Como eu consegui você? Eu não te mereço! — eu falo.

— Eu gosto de pensar que antes que pudéssemos desejar alguém, Deus já tinha nos feito um para o outro! — ela fala. 

     Eu não me importava com quem olhava, não me importava com quem estava escutando a nossa conversa, porque eu amava essa mulher. Não queria mais nada além dela, queria que os meus filhos fossem com ela, que o resto da minha vida fosse ao lado dela. 

Millie's Point of view.

Na manhã seguinte...

     Acordei abraçada a Finn mais uma vez. Eu sentiria falta disso enquanto estivéssemos em San Francisco. Olhei para o relógio ao lado da cama e ainda eram oito horas, mas tínhamos que levantar e começar a arrumar as coisas para irmos embora.

— Amor, vamos acordar? — eu falo a Finn mexendo nos cachinhos dele. 

— Vamos dormir mais um pouquinho? — ele pede e eu rio. — Por favor? 

— Não, temos que levantar, daqui a pouco temos que pegar um vôo para casa! — eu digo. 

— Bom dia, amor! — ele fala abrindo os olhos finalmente. — Como dormiu, minha linda? 

— Bem, estava abraçada com você! 

     A obviedade do momento poderia ser notada na minha voz, Finn sorriu calmamente enquanto me abraçou um pouco mais forte, me aproximando dele. Tínhamos chegado tarde para a cama ontem a noite, por isso ele estava tão cansado dessa forma.  

— Escute, vou te deixar dormir um pouco mais enquanto me arrumo, mas só durante esse tempinho! — eu falo acariciando seu rosto. 

— Mas eu quero dormir com você! — ele fala. — Eu acho que nunca mais vou conseguir dormir sem você! 


— Vai ter que se acostumar meu amor, porque meu pai não vai deixar enquanto não casarmos! — eu digo. 


— Eu sei que não, mas eu posso invadir seu quarto durante a noite e dormir com você, sair antes do seu pai acordar e ele nem mesmo vai saber que eu estive por lá! 


     Eu dei risada de seu plano mirabolante. Meu pai perceberia qualquer movimentação suspeita naquela casa, por mais furtiva que pudesse ser. Dei um beijo em sua bochecha antes de me levantar. 


— Seu pai ficaria muito bravo se nós perdêssemos o vôo propositalmente para que eu aproveite mais um tempinho com você? — ele pergunta se sentando na cama enquanto eu pegava minha roupa na mala.


— Amor, você me ama? — eu pergunto.


— Claro! 


— Quer casar comigo? E ter filhinhos? 


— Sim, obviamente! 


— Então não brinque com a morte meu amor, vamos voltar no horário que prometemos ao meu pai, se não ele vai matar você! 


     




        Quando era por volta de onze e vinte da manhã, já estávamos prontos para ir. As malas estavam feitas, estávamos arrumados, tínhamos comido e o carro que nos levaria estava pronto. Só tínhamos que nos despedir. 


— Bem, Millie e eu vamos voltar para casa, saibam que estão convidados a nos visitar sempre que quiserem! — Finn fala. 


    Nesse momento agradeço internamente por não morar na mesma casa que o Finn ainda, não sei se suportaria passar mais alguns dias com a família mal educada do Finn. 


— Foi um prazer conhecer todos vocês! — eu falo. — Espero vê-los em breve. 


— Está pronta, meu amor? — ele pergunta e eu assinto. — Então vamos!


     Andamos até o carro juntamente a família de Finn. Meu namorado colocava a bagagem no porta malas e eu estava mexendo no celular quando ouvi alguém me chamar. 


— Mocinha? — a avó de Finn me chama. — Venha até aqui um momento! 


     Eu me aproximo da senhora e guardo o celular no bolo de trás da calça. Ela não pare ia mais tão rude quanto na primeira vez que nos vimos. Embora não tenhamos conversado muito, eu gostava da sinceridade com que ela falava das coisas. 


— Sim, senhora? — eu falo. 


— Obrigada por trazer o meu menino para casa, embora Finn esteja apenas a seis meses em San Francisco, ele não estava se sentindo em casa há anos! E você o trouxe para cá novamente! — ela fala. — Embora eu seja meio rude, até mesmo má se preferir, eu amo o meu neto, assim como amava o meu filho e Finn é um cópia do pai, mas em uma versão melhorada. 


       Eu sorri ao ouvir ela falar daquela forma do neto. Pela primeira vez, eu não a vi insulta-lo, nem o oprimir, mas a vi declarar o seu amor, embora ela tivesse uma forma estranha de demonstrar.


— Sempre que eu puder, lembrarei ele do quanto vocês são importantes, antes mesmo de mim e da Natália, vocês são a família dele! — eu falo. — Agradeço pela hospedagem e hospitalidade da senhora. 


— Por nada menina! — ela fala e pega em minha mão. 


     Senti algo gelado ser colocado na minha mão, mas não olhei de imediato. Os olhos da senhora demonstrava a sua calma e a sua tranquilidade, que pela primeira vez eu tinha dela.


— Amor, temos que ir! — Finn fala. 


— Obrigada! — eu falo antes mesmo de olhar o presente. 


— Apenas, vá antes que eu mude de ideia! — ela fala com um sorriso zombeteiro nos lábios. 


      Eu me viro e sigo em direção ao carro, onde meu namorado me esperava com a porta aberta. Entrei no carro e me acomodei no banco de trás, Finn fez o mesmo segundos depois. 


        Não abri a minha mão com o presente que ela havia me dado. O carro foi ligado e andou alguns metros, então eu eu abri a mão e vi um anel fino que possuía uma rosa como pingente. Ele parecia tão especial. 


— Onde achou isso? — Finn pergunta. 


— Sua avó acabou de me entregar! — eu falo. — Por que? 


— Segundo a minha vó, essa é a única jóia que ela possue... Meu avô deu isso a ela enquanto estava vivo, foi anel de namoro dele, ela guardava até os dias de hoje! 


— Ele morreu a muito tempo? 


— Meu pai dizia que ele tinha falecido quando eu tinha dois anos, mas não me lembro muito dessa época, só tenho lembranças desde os meus quarto anos! 


      Aquele anel já me parecia especial, agora ele era muito mais do que especial, era excepcional. Coloquei no meu dedo anelar da mão esquerda. Agora eu tinha dois anéis, o meu com o Finn e o da vó do Finn. 


— Fica lindo na sua mão! Tem um ar inocente, eu gosto disso! — Finn fala pegando na minha mão. 


     Ele se aproxima um pouco e deixa um beijo na minha bochecha. Depois outro mais perto da minha boca e mais outro onde chegou aos meus lábios. No entanto o motorista pigarreou, simulando uma tosse. 


         Finn riu discretamente, embora eu não entendesse o que aquilo significasse achei que era alguma espécie de piada interna entre eles. 


— Millie não é como elas... — Finn fala. 


— Por isso mesmo! Não corrompa a menina, ela é uma boa moça! — o senhor no banco da frente fala. 


— O senhor está certo, eu não vou fazer isso... Não agora... 


— Do que vocês dois estão falando? — eu pergunto. — Eu não entendi metade da conversa de vocês. 


— Bem, não é nada demais, é só que eu tinha o péssimo costume de beijar as minhas ex namoradas nesse carro! — Finn fala. — Mas você é especial, você merece algo melhor! 


      Eu sorri. Eu gostava de ser diferente das outras mulheres com quem o Finn já esteve, me sentia especial. Sentia que seria a mulher mais importante da vida dele e isso para mim era mais do que perfeito. 


















       Finalmente chegamos a San Francisco novamente. Foi bom enquanto durou, mas eu queria voltar para casa. Não posso deixar de me sentir extremamente feliz por voltar ao lugar onde vivi a minha vida toda. 


— Lar doce, lar! — Finn fala. 


— Pensei que gostaria mais de ir do que de voltar! — eu falo. 


— Eu amo Vancouver, mas prefiro a nossa casa! 


     O sorriso novo foi inevitável. Ele já chamava esse lugar de lar, já gostava tanto dele quando eu. Andamos um pouco pelo aeroporto até ver nossos amigos correndo em nossa direção.


— Vocês voltaram! — Sadie fala me abraçando intensamente. 


— Sim, eu voltei, não poderia te deixar sozinha! — eu falo. — Nem você, Lizzy! Eu senti tanto a sua falta! 


    Eu abracei a mulher de cabelos morenos que era mais delicada que a minha outra melhor amiga. Não posso negar que amava essa atenção. Saber que eu fazia falta para as pessoas me fazia me sentir importante. 


— Antes de qualquer coisa, temos que contar a vocês, que o Caleb e eu vamos casar em um mês! — Sadie fala. 


— Um mês? — Finn e eu comentamos espantados. — Amor, quanto tempo passamos em Vancouver? Tem certeza que foram apenas cinco dias? 


— Eu tinha, agora eu não tenho mais tanta certeza! — eu falo. 


— Parem de ser bobos, já estava mais do que na hora, da ruiva e eu casarmos, fomos os primeiros a ter um relacionamento! — Caleb comenta abraçando a noiva. 


— Acho justo! — Finn fala. — Mas eu estou muitíssimo cansado, podemos ir para casa agora? 


— Sim, mas vocês vão em carros separados, as meninas vão no meu carro e você, eu e Gaten vamos no carro dele! — Caleb cometa. 


— Então me dá um beijo, antes que você vá? — Finn pede e eu o beijo. 


     Eu estava na ponta dos pés para o alcançar, mas mesmo assim ele teve que se abaixar um pouco para alcançar a minha boca. Assim que conseguiu, me puxou pela cintura para me trazer para perto. 


       Depois de alguns segundos, nos separamos e eu sorri. Finn beijou a minha bochecha antes de me soltar devagar e com cuidado. 


— Quando eu for dormir, eu te mando uma mensagem! — Finn fala. — Te vejo amanhã, meu amor! 


— Te vejo amanhã, eu te amo! — eu falo.


— Eu também te amo!


— Ok casal chiclete, vocês são tão doces que chegam a dar diabetes! — Gaten fala. — Vamos! 










Finn's Point of view.

      Chegar em casa era muito bom, estar no meu próprio lar, com as minhas coisas, meus móveis, minha decoração e tudo mais. Confesso que sentiria falta da paisagem da praia que estava tendo em Vancouver, mas eu gostava de estar de volta. 


— Agora me contem de uma vez, porque vocês quiseram me tirar de perto da Millie! — eu falo me sentando no sofá. 


— Queríamos saber como foi a viagem! — Caleb fala. 


— Você parecia mais íntimo da Millie, aconteceu alguma coisa? — Gaten pergunta com certa malícia no olhar se sentando ao meu lado.


      A pergunta me fazia querer rir escandalosamente. Millie não era esse tipo de mulher, era tão pura e inocente, as vezes penso que ela seria incapaz de fazer alguma coisa como essa. 


— Deixe-me perguntar uma coisa ainda estamos falando da mesma mulher com quem eu estava no aeroporto? — eu pergunto ironicamente. 


— Claro, por que teria outra? — Caleb fala. 


— É claro que não, mas o fato de vocês pensarem que aquilo aconteceu, me deixa confuso! — ouso dizer.


— Por que? — Matarazzo indaga. 


— Millie nem ao menos sabe o que é sexo, eu não pretendo contar a ela tão cedo, gosto do jeito fofo dela de entender as coisas! — digo.


— Mesmo? — Caleb fala. — Eu sempre achei que ela soubesse...


— Eu também! — Gaten diz. 


     Eu nego com a cabeça, eles não conhecem a minha mulher tão bem quanto eu. Logo mudamos de assunto e conversamos sobre outras coisas. 


— Mas, me diz, por que você e a ruiva resolveram casar tão repentinamente? — pergunto a Caleb. 


— Ela quis, eu não sei direito o porquê, mas ela decidiu assim, eu não questionei, temos que falar com os meus pais ainda, porém eles são bem tranquilos! — ele fala. 


— Mulheres são confusas! — eu falo. 


— Não discordo! — Gaten diz. 


— Queremos que vocês sejam as nossas testemunhas, não vai ser um casamento religioso porque a minha noiva não quer coisas grandes! 


— Eu ainda acho muito repentino... Tem certeza que ela está bem? — questiono.


— Acredite, foi exatamente para isso que eu reuni vocês aqui, ela está muito estranha... Eu não sei e se ela estiver grávida? E estiver se sentindo pressionada para casar? E aí? — Caleb fala. 


     Aquela era uma boa teoria, mas e se todos nós estivéssemos errados? E se ela estivesse cansada de namorar e  apenas quisesse ser a esposa dele? 


— Eu não estou preparado para ser pai... Eu não consigo, ainda não estou pronto para ter um filho! — Caleb fala. 


— Fica calmo, talvez não seja nada, apenas converse com ela, questione o motivo da decisão! — Gaten fala. 


— Mas sendo como for, acho que falo pelos dois quando digo que ficaremos felizes em ser suas testemunhas! — eu digo. 


Sadie's Point of view.

— Tudo bem, por que escolheu casar tão de repente? — Lizzy pergunta. — Foi muito estranho! 


— Eu estou grávida! — eu falo. 


    Vejo a cara de surpresas das mulheres a minha frente e sou risada. Claro que aquilo não era verdade, eu tomava meus remédios e o Caleb se protegia. 


— É brincadeira, mas eu escolhi casar porque estamos juntos a dois anos, estamos morando juntos e eu não me vejo mais sem ele! — eu digo. 


— Isso é fofo, muito fofo! — Millie fala. 


— E você e o Finn? Quando pretendem casar? — Lizzy pergunta. 


— Estamos namorando a apenas quatro meses, daqui a pouco casamos, só precisamos nos conhecer direito, apenas isso! — ela conta. 


      Era incrível como todos nós, embora muito amigos estávamos direcionando o rumo da nossa vida. Não éramos mais  crianças, éramos adultos e tínhamos de agir como tais. 


      Logo todos estaríamos casados e formando uma família a nossa maneira e não nego que eu gostava dessa ideia, porque ainda iríamos continuar amigos independente do que pudesse acontecer. 


Notas Finais


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