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História Animals - Único


Escrita por: anylady

Notas do Autor


Atendendo o pedido da nenê @Hese que fez a capa 💕

E aproveitando...
Feliz aniversário, @clara_m 🥳 já dei parabéns antes, mas... hauhauahaua

Capítulo 1 - Único


Hiding away, turned into prey

Like we're animals

Yeah, we're loving like we're animals


 

A partir do momento em que cruzamos os olhares no bar, eu soube onde iríamos parar no fim da noite.

O jeito que Kento olha pra mim é diferente, me devorando mesmo que sua expressão permaneça neutra, me derretendo quando fala comigo e olha meus lábios quando respondo, me deixando com dificuldades para disfarçar o que se passa, já que não estamos sozinhos aqui.

Satoru e Iori estavam ao nosso lado, fingindo da mesma forma que nós que não vão se pegar depois daqui. Mas entendo a parte dela, eu também me esconderia se estivesse tendo encontros com essa criança presa em um corpo adulto. Mei não quis vir, ela chegou mais cansada do que os outros da missão que estavam, e parece haver algum problema com o irmão dela. Eu também trabalhei o dia todo, tentando descobrir a composição de um corpo estranho que me trouxeram.

Bom, não é hora pra falar de trabalho.

— Eu quero mais um drink! — Ergo meu corpo vazio para o barman.

— Mais um pra mim, também. 

A voz dele ativa várias coisas no meu corpo, e quando percebo estou presa nos flashbacks que aparecem na minha cabeça, as imagens que envolvem nós dois depois de uma boa bebedeira nesse mesmo bar, próximo ao nosso prédio. 

Eu gosto daqui por ser vazio, nós viemos porque o preço dos drinks é barato e temos privacidade, há risco de encontrarmos os alunos pelos bares mais conhecidos da cidade e a última coisa que queremos no momento de descanso, é ficar com as crianças. Já basta Satoru. 

— Eu vou ter que ir pra uma missão amanhã, vão me mandar longe pra caralho… — Satoru resmunga — Vou ter que ir pra casa logo.

— Eu vou também, estou cansada… — Iori coça os olhos, jurando que não percebemos os dois.

— Sabemos bem o que vocês vão fazer, não precisam esconder tanto. 

— Nanami! Não é nada disso…

— É sim. Relaxa, ninguém vai dizer nada.

— Mas vocês dois também, não?!

Tive a imensa satisfação de ver esse homem sorrindo sem mostrar os dentes, enquanto um riso discreto escapa pelas suas narinas. 

— Nós? Sério? — Me faço de desentendida — Acho que você bebeu muito…

— Nanami parece ter concordado em silêncio… 

— Ele bebeu muito.

— E você também! Bom, tanto faz. Nós vamos indo, então. 

Iori enfia a mão no bolso de Satoru e joga uma pequena pilha de dinheiro no balcão, acredito que suficiente para pagar a conta de nós quatro. Eu fico de sobrancelhas erguidas, surpresa por ele não dizer nada, porque todos sabemos que ele é uma vadia rica, mas  nunca mostra nada que seja condizente com isso. 

— Cortesia pra vocês! 

— Com o meu dinheiro…

— Sim, até porque um nível especial ganha mais do que deveria, agora vamos.

Satoru ficou calado quando foi puxado pelo braço para fora do banco do bar, quase sendo jogado no chão no ato. Acho incrível a paciência que ela deve ter para suportar ficar ao lado dele, a menos que ele seja realmente muito bom. E mesmo assim eu acredito que não seria suficiente pra aguentar essa infantilidade toda.

Os dois se foram, e Kento e eu ficamos em silêncio por alguns minutos. Nossos drinks chegaram e eu soube que aquele deveria ser meu último se eu quisesse chegar em casa com as minhas próprias pernas hoje.

Sem que ele me notasse, ou ao menos tentei que fosse dessa forma, fiquei reparando em suas roupas. Viemos logo após o trabalho, então eu só tirei o jaleco e entrei no bar, e ele estava de terno, tirou apenas o casaco e dobrou as mangas da camisa até o cotovelo, exibindo todos os músculos marcados no antebraço com o simples movimento de levar o copo até a boca.

A roupa social realmente deixa o homem muito diferente. Já o vi em roupas casuais e devo dizer que apesar de também ficar bom, não chega nem perto. 

O suspensório… céus, o suspensório. Eu devo ter algum fraco com esse tipo de roupa, mas a cada segundo observando, eu percebo que a minha fraqueza, na verdade, é ele mesmo.

Kento sabe que estou observando, ele permanece olhando para a frente e sendo gostoso apenas por existir, mas sabe exatamente tudo o que passa pela minha cabeça, e que eu estou o devorando com os olhos.

— Devemos ir? — pergunta, casualmente — Está ficando tarde.

Ele coloca o copo no balcão e se levanta, indo até o cabideiro próximo, buscar a parte faltante de sua roupa. Ele dobra tão cuidadosamente que dá gosto ver. Volta até onde estou, com a roupa pendurada no braço e a expressão tranquila e impossível de ler.

Eu apenas peguei minha bolsa e saí na frente, sabendo que ele vai estar encarando minha bunda, porque gosta quando uso saia. E eu sempre uso justamente por ele ter dito isso.

Estamos bêbados, é bem claro que nosso mundo está mais lento do que realmente é, e percebo porque nossa fala está arrastada e os olhos pesados enquanto fazemos piadas estúpidas andando pelo estacionamento do prédio. 

— Você deveria ter parado pelo menos dois drinks antes.

— De jeito nenhum, conheço meu limite!

Assim que entramos no elevador, eu me apoiei na barra e respirei fundo, exausta. Ele estava perto, perto demais. Suficiente para que eu sentisse o cheiro do perfume, álcool e cigarro que emanava dele.

Apertei o botão do meu andar e ficamos em silêncio. Eu estava ansiosa para ver se ele tomaria alguma atitude ou se eu deveria dizer ou fazer algo…

— Está ansiosa? — ele se aproxima do meu pescoço, apenas inclinando o corpo dele na minha direção — Não achei que precisássemos ser verbais.

— Normalmente não precisaria, se você não escondesse tanto o que quer…

Fechei os olhos quando ele me cheirou, ficando tonta com o movimento do elevador, sentindo realmente o efeito da bebida.

— E eu achando que estava tão claro…

A porta abriu e ele me desgrudou do apoio onde eu estava, me puxando para o corredor e me segurando pela cintura, aparentemente vendo que ele me deixou atordoada demais para andar sozinha.

Chegamos até a porta do meu apartamento e eu abri no instinto, totalmente consciente desse homem atrás de mim, me abraçando e segurando minha cintura com a posse de sempre.

Quando entramos, ele mesmo fechou a porta e passou os trincos, depois me puxou para perto e fechei os olhos, sabendo o que viria a seguir. 

Meu cabelo foi puxado com força, me fazendo olhar para cima, depois segurou meu queixo com a outra mão e me beijou com brusquidão. Nossa diferença de altura é agradável demais, sou pequena perto dele e gosto de me sentir assim, sentir seus braços fortes enquanto ele me deixa chupar sua língua inteira.

Sinto a ereção dele na minha barriga, acabo sorrindo no meio do beijo e mordendo forte o lábio inferior dele. 

— Essa sua saia… — desce a mão pelo meu quadril e aperta minha bunda — eu quis tirar tudo naquele bar.

Suas mãos são enormes, ele segura minhas nádegas e as cobre por inteiro, eu adoro sentir seus dedos longos se afundando na minha carne enquanto ele me pega no colo para que eu sinta seu pau onde mais quero: no meio das minhas pernas.

Estou com uma calcinha especialmente fina, soube o que vestir assim que vi o convite pro bar hoje. 

— Está molhando minha calça. 

— Ops?

— Por isso eu disse que deveria ter tomado dois drinks a menos… — ele mordeu e chupou meu lábio com força — Toda sensível, sabe que vai gozar fácil e querer dormir antes da hora.

Ele está certo, quando bebo nesse tanto, ele mal precisa tocar em mim pra arrancar um orgasmo e costuma sempre vir mais de em poucos intervalos, então fico realmente exausta. Que triste…

— Você sabe que eu aguento você… — me agarrei nele e mordi seu ombro, sentindo seus dedos se afundarem mais na minha bunda enquanto me agarro com mais força, enlaçando as pernas no quadril dele. 

Kento riu suave depois do que eu disse, sabendo exatamente do que eu estava falando. Estou me esfregando nele, querendo contato, aproveitando a textura de renda da minha calcinha que causa um atrito gostoso, me impulsionando pra continuar.

— Não vou deixar você gozar assim.

Ele me jogou no sofá e veio pra cima de mim na mesma hora, não tive nem tempo de reclamar pela interrupção porque ele se ajoelhou entre as minhas pernas e ergueu minha saia, hipnotizado com a calcinha.

— Já sabia que iríamos vir pra cá?

— Eu tinha uma ideia…

— Hn… — ele afastou o tecido grudado nas minhas dobras — E está molhada desde aquela hora, por que não me disse nada? Poderíamos ter vindo antes…

— Porque eu gosto de esperar… sempre vale a pena. 

Kento deslizou dois dedos nos lábios menores, evitando tocar no meu clitóris, por mais que eu me mexesse inteira, praticamente implorando pela atenção desse toque. Ele sorria enquanto me torturava, descendo os dedos para minha entrada e se divertindo com o quão molhada eu estou, me deixando ainda mais desesperada e sensível. 

Ele se inclina pra cima de mim, beijando meu decote e subindo pro pescoço enquanto um de seus dedos desliza suavemente para dentro de mim, e me sinto patética por me encolher inteira, por estar tão receptiva a ponto de gemer alto antes de ele me calar com um beijo.

Minhas paredes o apertam e ele insere mais um, fazendo movimentos curtos, sabendo precisamente onde tocar com mais pressão. Abro um pouco mais as pernas, querendo mais, sabendo que se ele ficar assim por mais alguns minutos, consigo gozar e aliviar essa sensação sufocante do desespero de estar quase de novo.

— Assim também não. 

Ele parou de novo. Tirou os dedos de dentro de mim e os trouxe para minha boca, esfregando-os nos meus lábios, me deixando sentir meu próprio gosto. Eu já estava frustrada, mas não disse nada. Kento estava subindo minha blusa até conseguir tirá-la do meu corpo, depois abaixou o sutiã o suficiente para que meus seios ficassem expostos e logo senti sua língua passear pela carne, mordendo meus mamilos e sugando com força, eu sabia que ele ia me marcar e tudo o que eu queria era pedir por favor para que ele não parasse.

Eu quero tanto sentir esse homem dentro de mim, beira a loucura.

Foi descendo mais, até sua cabeça estar no meio das minhas pernas. Como se eu precisasse ficar ainda mais molhada, como se eu já não estivesse pronta e desesperada por ele.

— Está pronta… — assoprou meu clitóris e eu me encolhi — Mas eu quero que você implore, por não ter dito nada antes.

— Mas… 

— Shh… — enfiou os dedos em mim de novo — É isso, ou não vou deixar você gozar. 

Não achei que ele estava falando sério, ainda mais quando senti sua língua em mim, me chupando com tanta vontade, molhando o rosto inteiro.

Segurei o cabelo dele, ousando a desarrumar tudo enquanto tento me esfregar em seu rosto, quase chorando entre os gemidos porque mais uma vez estou quase gozando.

— Não para… por favor… 

Ele geme contra a minha pele, seus dedos me preenchendo ficam parados dentro de mim, movimentando apenas as pontas e me deixando à beira de explodir quando sinto o orgasmo vindo. 

— Agora pode gozar nos meus dedos.

A voz dele e o fato de estar todo descabelado e melado com meus fluídos funcionaram feito mágica e eu consegui gozar, acabei colocando minhas mãos na boca porque quis gritar de tanto alívio, foi tão longo e gostoso que minhas pernas ficaram trêmulas e eu perdi o controle sobre elas por vários segundos. 

— Que obediente… — ele dá um tapa leve no meu clitóris depois de tirar os dedos de mim. 

Estou tão sensível que me contorci, não aguentando o toque dele. Ainda estou ofegante e fora da realidade, sentindo minhas contrações. Não achei que ele me deixaria gozar agora, estou realmente feliz que deixou.

Ele se levanta do sofá e ainda de joelhos começa a dar um jeito nas próprias roupas. Primeiro afrouxando a gravata, até deixá-la pendurada no colarinho da camisa. Abre os botões com calma, me dando um belo show sem nem fazer ideia do quão sexy ele é.

A camisa foi tirada e colocada ao lado do sofá, ele sempre cuidadoso com as próprias vestimentas. Abriu o cinto da calça e depois o botão e o zíper, a cueca azul escuro aparecendo e a mancha na calça bege que eu nem sabia mais de quem veio. Talvez seja dele mesmo…

Kento fica em pé e tira os sapatos, meias e a calça, ficando apenas de cueca antes de vir pra perto de mim de novo, mas sentou-se ao meu lado dessa vez. Eu acabei salivando quando vi sua ereção marcada na cueca, querendo demais sentir no fundo da minha garganta, mas no momento eu estava realmente necessidade de outra coisa.

— Passou? — ele toca o interior das minhas coxas, subindo aos poucos e me arrepiando, enquanto com a outra mão apertava seu pau por cima do tecido da roupa íntima — Ainda está sensível? 

— Um pouco… — tentei esticar meu braço para tocá-lo, mas ele não deixou. Eu estava toda torta no sofá, e ele sentado, tranquilo e longe demais pro meu gosto.

Mas esse homem não me dá tempo de reclamar de nada. Ele abaixou a cueca até que caísse em seus pés e depois se ajoelhou de novo, e eu abri as pernas para acomodá-lo entre elas, morrendo de ansiedade porque estava escorrendo, querendo ele bem fundo dentro de mim.

— Sabe que tem que abrir mais pra mim… — ele apoiou nas minhas coxas e empurrou uma para cada lado, me deixando bem aberta — desse jeito. O que mais?

Sem nem pensar, levei uma das mãos até o meio das minhas pernas e abri meus pequenos lábios pra ele, e logo já senti seu pau se esfregando em tudo, me deixando toda trêmula de novo. 

— Tão desesperada… — se posicionou na entrada e começou a empurrar devagar — Quero você olhando pra mim enquanto te fodo assim.

Mordi meu lábio inferior e não desviei o olhar. Ele é grosso demais e sabe disso, gosta de me ver sofrendo quando está penetrando, gosta de assistir minha expressão suplicando por ele, mesmo que eu sinta que ele ocupa um espaço que eu sequer tenho, é tão gostoso que faço tudo o que ele quer. 

— Tão boa… — segura meu queixo e continua penetrando devagar, da forma mais tortuosa possível.

— Me fode logo… — abro mais as pernas, tentando fazer com que ele venha mais para perto — Não aguento mais…

— Achei que gostasse de esperar, não foi o que disse? 

Sua mão desceu do queixo para meu pescoço, apertando as laterais sem muita força, mas ainda bem firme. Eu não tive tempo de responder, ele segurou a minha cintura e estocou com força, suficiente para que meu corpo inteiro se movesse no sofá. Tudo o que eu mais queria.

Abri as pernas e dobrei, deixando meus joelhos perto dos peitos, ainda com a saia que já estava toda enrolada na minha barriga e a calcinha afastada porque ele nem fez questão de tirar, e eu até que gosto desse jeito. 

Me inclinei pra poder assistir a cena deliciosa do quadril dele se movendo contra meu corpo, as entradas do abdômen e o jeito que ele me abre inteira toda vez que entra, não tendo nenhuma delicadeza. Estava desajeitada, porque ele me restringia bastante segurando no pescoço, mas ainda assim via o suficiente para me estimular mais.

A sensação de estar tão preenchida é gostosa demais para ser descrita, esse homem me desmonta inteira. 

Ele abusou bastante da posição, apertando meus seios com força, segurando meu pescoço, suas mãos passeando por todas as áreas alcançáveis e eu perdida, mal conseguindo gemer com a força que ele me fode, tendo minha voz cortada a cada vez que tento pedir mais.

Tentei levar uma das mãos até meu clitóris, querendo demais o segundo orgasmo que ele cortava toda vez que eu estava próxima, mas Kento se inclinou em cima de mim, impedindo minha ação.

— Por isso está tão apertada… quer gozar de novo? — ele torce meu mamilo e se deita em cima de mim pra me beijar.

Respondi com resmungos baixinhos e suplicantes, porque ele estava tão gostoso lá dentro, e eu me contraindo inteira ao redor dele, tão estimulada e mais uma vez ansiosa pra gozar logo.

Consigo parar o beijo e arranho as costas dele, cravando as unhas de um jeito que sei que vai machucar, suplicando em seu ouvido pra me foder mais forte porque estou perto e não quero que ele pare de novo.

Funciona.

Minhas pernas estão o abraçando e estou rebolando contra sua pelve, tocando todas as áreas sensíveis dentro de mim enquanto ele continua sem mudar o ritmo, e aos poucos eu vou perdendo a noção de tudo. 

Retraio o corpo todo quando meu orgasmo chega, abrindo a boca pra gritar e nada sai, estou perdida com a sensação. Extasiada enquanto ele reduz o ritmo, acompanhando perfeitamente as minhas contrações e os movimentos impulsivos do meu corpo que se contorce debaixo do dele.

Percebo que ele está parado dentro de mim, apenas me observando. Seu cabelo caído no rosto, o suor que vejo em sua testa e sinto em suas costas… tudo nele me deixa com vontade de mais. Eu já estou dolorida, marcada, exausta. Mas preciso dele.

— Consegue ficar de quatro pra mim, hn?

Ainda fora de órbita, porém presente, eu faço que sim com a cabeça e deixo escapar um sorriso bobo que só sai depois de um orgasmo desses.

Kento se ajoelha no sofá de novo e me puxa pelos braços pra me levantar, sabendo que estou temporariamente inválida. 

Vejo a sala girar por me levantar rápido, ajoelhada no sofá e ainda de sutiã, que tiro e jogo no chão. 

Minha calcinha está rasgada. Quando isso aconteceu?

Passo a mão no meio das minhas pernas e vejo que estou toda molhada, do monte de vênus até as coxas. É isso que ele faz comigo.

Viro o corpo para poder me apoiar no braço do sofá, e tem um espaço bom, então me empino inteira enquanto levo a cabeça até o apoio e me acomodo.

As mãos dele passearam pelas minhas nádegas, e eu já estava me perguntando por que ele ainda não está me comendo de novo. Balancei o quadril, tentando pedir de forma não verbal para que ele fosse logo, mas o tapa ardido me assustou e me fez parar com a brincadeira na mesma hora. Aparentemente estou sendo punida desde que falei que gosto de esperar.

— Pressa? — Alisou onde estava doendo do tapa e depois deslizou os dedos pelas minhas dobras, me provocando mais.

Eu ia erguer a cabeça e implorar, mas soube o que poderia fazer pra ele parar com isso logo. Separei mais as pernas e levei uma das mãos até minha entrada. Olhei para trás do jeito que consegui e usei os dedos para me abrir pra ele, sei que ele adora quando faço isso.

Kento estava se masturbando atrás de mim, sorriu de um jeito que me quebrou inteira depois do que fiz e  se aproximou, deslizando o pau pelos meus dedos até que eu o guiasse para dentro, agradecendo silenciosamente por ele ter me deixado fazer isso.

Não posso nem imaginar o quanto estou o apertando nessa posição, porque sinto a dificuldade para ele entrar por inteiro e essa parte é uma das que mais gosto.

Suas mãos separam minhas nádegas e sinto seu ritmo começar a aumentar de forma gradual. Aproveito minha mão que já estava ali e subo para meu clitóris, surpresa com a sensibilidade.

Ele geme baixo, o som da sua respiração pesada me hipnotiza. Eu evito fazer qualquer barulho apenas pra continuar ouvindo, e funciona tão bem como estimulante…

— Vai gozar? — ele segura minha saia e faz uma adaptação para que funcione como um cinto para me puxar para perto enquanto me fode.

Não preciso responder, pela primeira vez na noite eu estou com mais controle sobre meu orgasmo do que ele e não desperdiço. Deixo vir, rebolando desesperada contra ele, sentindo o aperto gostoso e a ardência de tanto atrito na mesma noite.

Ele fica mais duro no meio do meu orgasmo, e sei que está quase gozando pelo jeito que segura meu quadril, a força dos seus dedos na minha pele e as investidas mais instáveis. 

Sinto os jatos quentes e acabo gemendo junto com ele, aliviada e satisfeita, não querendo parar mas sabendo que por hoje já acabamos.

Fico na mesma posição mesmo após ele sair de dentro, ciente de que se eu me mexer vou sujar o sofá todinho. Ainda sinto um pouco escorrendo, e consigo conter com os dedos, espalho pelo meu clitóris e nem notei que ele estava assistindo até olhar pra trás.

— Essa é uma das imagens mais bonitas que podem existir.

— Você vai ficar admirando seu serviço ou vai me ajudar?

Ele levanta do sofá e me dá outro tapa na bunda, dessa vez do lado que ainda não estava marcado por ele. Tudo bem, eu gosto de simetria.

Kento pegou minha toalha e tomamos banho juntos, os dois surpresos por ainda estarmos de pé depois da bebedeira e da foda tão intensa. Assim que chegamos no quarto, nos jogamos na cama e dormimos ainda de toalha.

No fundo, eu torço pra acordar no meio da noite com sede e ir pra cima dele de novo, mas sei que provavelmente só amanhã bem cedo, antes de irmos trabalhar.




 



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