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História Animals - Parte I - Texas


Escrita por: _Melpomene

Notas do Autor


Hello, como prometido k estou eu, mais uma do Halloween, mas essa é TH.
Ahmm A fic é curtíssima, por isso os acontecimentos são mais rápidos e diretos. É isso, Happy Halloween e Boa Leitura :*

P.S: Não vai att de KOS, Nem HOD esse fim de semana por motivos de, estarei atualizando essa e B3 (cujo o link estará ali nas notas finais :v) Mas pretendo compensar com dois capítulos para cada uma das fics na semana que vem.

Capítulo 1 - Parte I - Texas


 

Texas 3:30 AM

 

As informações que chegavam até ele sobre bestas que estariam roubando os pobres maridos daquelas coitadas texanas era o seu passaporte. Uma viajem longa por um bom motivo, precisava de uma historia nova. Sua ultima matéria tinha rendendo uma boa grana “Vampiros de Nova York” que não passavam de um grupo de malucos que tomavam sangue num ritual patético. Os malucos foram presos e condenados a prisão perpetua, algo ligado a incapacidade mental. Mas Texas era um lugar de possibilidades maiores, parecia da cultura deles sempre ter uma boa historia.

“El Passo”, indicava a placa por onde o ônibus passou. Tom ficaria num motel qualquer, depois alugaria um carro para ir até as partes mais isoladas da cidade, onde os tais sumiços aconteceram. Seria um dia longo, precisava encontrar as pessoas certas. Isso incluía famílias dos ranchos, moradores de trailes. Ele também podia optar começar pelos bares, era uma boa opção, afinal quantos bêbados podem manter a boca fechada? O segredo era sempre ir aos lugares certos.

 xxx

Eram exatamente 23:05 quando o carro de Tom estacionou em frente a um bar de madeira. Era afastado da rodovia e aquela hora só era possível discernir o imenso nada ao seu redor. A fachada completamente rustica tinha um letreiro iluminado por tubos de neon azul formando a palavra Budweiser. O moreno subiu os dois degraus da entrada e atravessou o hall de madeira que rangia a cada passada. Era o terceiro naquela noite e começou a desejar profundamente que alguém encerrasse seu dia de modo proveitoso. Antes de entrar olhou novamente para o “estacionamento” concluindo que o lugar estaria lotado de motoqueiros bêbados, sorriu. Se tinha alguém que contava boas historias esse caras eram os motoqueiros. Pela primeira vez no dia sentiu que estava perto de encontrar o que queria.

Abriu a porta e entrou, sendo anunciado pelo sino na parte de cima do batente. Obviamente ninguém além do rapaz atrás do balcão o notou. O lugar estava cheio como ele pensou e cheirava a álcool e suor. Observou o lugar discretamente enquanto seguia para o bar. O lugar era um típico bar de beira de estrada, não tinha apenas uma fachada de madeira, era todo de madeira por dentro também e decorado como manda o figurino.

- Cerveja, vodka ou tequila? – perguntou o rapaz atrás do balcão, desviando a atenção de Tom.

- Ahm...Uma água?! – pediu, sem jeito, vendo um largo sorriso se formar no rosto do rapaz.

- Okay – disse, se afastando para retornar em seguida com um copo de água – aqui esta, só não deixa eles perceberem – falou, ainda com aquele sorriso nos lábios, deixando Tom minimamente sem graça por não conseguir disfarçar o olhar. O rapaz era realmente atraente, pelo menos no meio de tanto macho barbudo. Era dessas pessoas que você olha uma vez, olha duas só por instinto e uma terceira por não conseguir evitar. O cara era realmente lindo – Eles não gostam de ser observados assim – prosseguiu, vendo a expressão de confusão se formar no rosto de Tom – Mas, daqui algumas horas vão estar tão bêbados que falaram tudo que você procura saber – piscou, deixando Tom completamente sem graça.

- Ah, me desculpe...Eu – gaguejou, sem ter realmente o que falar. Como ia explicar algo do tipo “Sou um caçador de historias de horror, e quer saber você nem precisa me apresentar ao lobisomem basta me contar uma boa historia, com o resto eu me viro” , pensando assim, parecia ainda mais patético que a realidade.

- Ei, tudo bem. Não é como se um monte de malucos com você nunca tivessem batido aqui para saber como andam nossos “monstros” – riu, pronunciando ironicamente a ultima palavra – Georg Listing – se apresentou entendendo a mão para cumprimentar o rapaz do outro lado do balcão.

- Tom Kaulitz – disse, em meio ao aperto de mão – Ahmm, desculpa... Mas, o que um Alemão faz perdido no Texas? – questionou.

- Eu devia estar te fazendo essa pergunta, apesar de saber a resposta. O nome é só “herança” de família, assim como o bar. Eu nasci aqui – explicou, com aquele sorriso no rosto novamente, fazendo Tom respirar fundo. Definitivamente era um cara com quem ele transaria e pensou isso com um copo de água nas mãos. Isso era uma evolução.

- Uhm... E o que eu estaria fazendo aqui? – questionou Tom. Georg tinha uma expressão graciosa no rosto. Um misto de incredulidade gentil, se isso era possível. Ele riu, Tom se mexeu no banco “Puta que pariu, para com esse sorriso!”

Listing deixou o copo que secava sobre a bancada e caminhou até o freezer, tirando uma cerveja de lá. Caminhou de volta para Tom, abriu a garrafa e a colou em frente o copo de água.

- Olha, eu realmente não me importo que vocês venham aos montes aqui, todos tão curiosos pelas historias paranormais, ou, de demônios e bestas que vagam pelo deserto tragando suas vitimas nas regiões montanhosas- riu –É bom para os negócios e é melhor para elas. Qualquer historia é mais aceitável do que o fato de um belo dia ter sido trocada por uma loira peituda daqueles cassinos de Vegas, treze anos mais nova – concluiu, empurrando a cerveja para mais perto de Tom – É por conta da casa – sorriu, se afastando para servir outras pessoas. O moreno deixou a água e de lado e tomou o longo gole da cerveja gelada, pelo visto não sairia da estaca zero naquela noite.

Depois da terceira cerveja Tom decidiu que seria uma boa hora para ir. Era só o primeiro dia, amanhã tentaria outra coisa. Chamou Georg até o balcão e pagou pelas bebidas que consumiu, mas o rapaz lhe devolveu o dinheiro de uma.

- Por conta da casa, lembra? – falou gentilmente – É só para você saber que pode voltar sempre que quiser. Espero que tenha mais sorte com sua busca amanhã – disse, despedindo-se.

Tom assentiu educadamente, não conseguia disfarçar a frustração do dia improdutivo. Retornava para NY no fim de semana e sua nova historia precisava estar pronta quando colocasse os pés lá. Precisava vender uma nova historia, jogar mais um “conto” de terror na rede, para manter o capital girando.

Deixou o bar, olhando no relógio ao caminhar de volta para o carro. Duas da manhã. Voltaria para o motel e descansaria, teria um longo dia pela frente e esperava encontrar alguma coisa, qualquer coisa. Até mesmo uma idosa que confundiu o lençol no varal com uma alma penada. Ele não podia voltar de mãos vazias.

 


Notas Finais




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