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História Anjos Negros: A vida com um ser das sombras... - Há lembranças que precisam ser esquecidas...


Escrita por: LPP

Notas do Autor


Toda a vez que eu posto um capítulo novo vcs devem gritar um AMÉM né? kkkkkkkkkk

Capítulo 9 - Há lembranças que precisam ser esquecidas...


Logo após desligar o celular, não aguentei e chorei mais. Nesse momento agradeci pela minha mãe não estar em casa. Não teria como explicar minha reação.

Subi para o meu quarto, tomei um banho e me joguei na cama, continuei a chorar, não sei por quanto tempo eu chorei, só parei porque ouvi o barulho de um carro entrando na garagem, deve ser minha mãe. Estava tão mal que esqueci que era sexta e o meu pai estaria em casa. Vi a porta do meu quarto abrir e meu pai entrou, não escondi que estava chorando, dele não preciso esconder. Meu pai sentou na beirada da minha cama e perguntou preocupado.

- Alexia o que aconteceu? – Deitei minha cabeça no colo dele, meu pai passou a mão pelo meu cabelo, o que começou a me acalmar.

- Lembrei hoje o que eu passei com o Drake. – Disse ainda soluçando.

- Oh, meu bem. Não fica assim. Isso não vai acontecer de novo. Eu não vou deixar.

As lembranças do que eu passei com o Drake estavam me atormentando todos os meus pensamentos. Tudo aconteceu no dia em que eu descobri que ele me traia.

Lembrança:

Tinha sido convidada para uma festa, mas não estava muito a fim de ir, já tinha até dito ao Drake que não ia. Porém, algo me dizia para ir nessa festa, acabei acreditando nesse sentimento e fui.

Ao chegar na festa, vi o Drake agarrado a outra menina, o que me abalou um pouco, porém há algum tempo vinha querendo terminar com ele e não conseguia, porque ele sempre desconversava. Agora conseguiria termina.

Fui decidida até ele que continuava agarrado a menina. Parei perto deles e o chamei.

- Drake? – Ele olhou para mim assustado.

- O que você está fazendo aqui? Você ia ficar em casa! – Dei um sorriso sarcástico para ele e disse:

- Falou certo, ia. Resolvi vir a festa e olha o que eu encontro, você agarrado com outra. Não se preocupa, não tem problema, sabe por que? – Ele olhou para mim espantado e eu concluí. – Porque eu estou terminando com você. Já queria fazer isso a algum tempo mesmo. – Ele tentou balbuciar algo, mas eu o cortei. – Vai se fuder, Drake.

Quando terminei de falar deixei ele e sua acompanhante e fui aproveitar a festa. Isa chegou e eu lhe contei o que havia acontecido. Passamos a maior parte da festa juntas até que ela precisou ir ao banheiro.

Estava esperando por ela do lado de fora, quando Drake apareceu. Ele estava bêbado, e me agarrou. Tentei me soltar, mas não consegui.

- Drake me solta. – Rosnei.

- Ale, Ale você sempre gosta quando eu te agarro.

- Quando a gente NAMORAVA. Se você não percebeu, TERMINAMOS!

- Você terminou, eu não quero terminar.

Ele começou a descer a mão, e colocou embaixo do meu vestido. Comecei a entrar em pânico, com ele forçando essa situação comigo. Não sei de onde tirei forças, mas consegui empurrar ele para longe. Ele tentou me agarrar de novo e, antes que isso acontecesse, dei um chute no meio de suas pernas, ele caiu gemendo de dor no chão.

Isa saiu do banheiro nesse momento e me encontrando em pânico. Ela tentou me acalmar, mas não conseguiu então ligou para os seus pais virem nos buscar logo.

Quando chegamos a sua casa os pais dela ficaram preocupados comigo e ligaram para os meus, que em 10 min estavam lá.

- Rosane, desculpa te ligar, mas eu fiquei preocupada com ela.

- Que isso, tinha que ter ligado para a gente mesmo Carmem. - Meu pai veio até mim e começou a conversar comigo para me acalmar.

- Agora Ale, me fala o que aconteceu. – Ele disse após eu ficar mais calma.

Contei tudo aos meus pais, minha mãe respirava fundo para manter a calma, já o meu pai estourou de raiva.

- Roger, calma. – Pedia a minha mãe a ele.

- Como você quer que eu tenha calma, Rosane?! Eu vou arrebentar esse moleque. – Disse meu pai a minha mãe.

- O melhor a fazer é levar a Ale para casa e amanhã, com mais calma, pensar o que fazer. Ok, Roger?

Meu pai concordou de malgrado querendo ir atrás do Drake. Me despedi da Isa e do seus pais, e fomos para casa.

Acabei dormindo com os meus pais, mas isso não impediu que eu tivesse pesadelos.

No dia seguinte, meus pais ligaram para os pais do Drake e cotaram sobre o ocorrido. Se algo não fosse feito meus pais prestariam queixa.

Fim da Lembrança.

- Ale, o que te fez lembrar disso?

- Uma música. A mesma música que estava tocando no dia que aquilo aconteceu. – Disse em meio a lagrimas.

- Mas por que agora? Isso nunca aconteceu antes.

- Não sei. – Na verdade eu sabia, mas não queria falar.

- Alexia, se você não quiser falar o motivo eu entendo, mas saiba que eu estou aqui para você desabafar quando quiser. – Ele olhou no fundo dos meus olhos o que sempre me transmiti calma. Após ele concluir essa frase eu levantei e dei um abraço no meu pai.

Ele perguntou da minha mãe e eu disse que ela estava na casa da minha tia. Meu pai foi tomar banho, depois preparou um brigadeiro para mim e sentamos no sofá para comer e ver algo na TV. Após alguns filmes, acabo dormindo. Tive um sono pesado, sem sonhos, muito bem-vindo causado pelo meu cansaço e choro. Horas depois, acordei com a garganta seca e os olhos pesados. Decidi descer para beber água e, com muito esforço me levantei da cama. Provavelmente, meu pai me colocou lá.

Quando chego na metade da escada, percebo a luz da cozinha acesa e vozes que reconheço como a da minha mãe e a do meu pai.

-...Ela anda estranha, Roger. Estou preocupada. Ela não fala comigo então espero que ela aproveite que você está aqui e te conte o que está acontecendo. – Disse minha mãe.

- Ela não me disse nada. Eu a encontrei chorando e ela não me disse nada além de que tinha lembrado do Drake e do que ele fez.

- Eu tento falar com ela, mas ela desconversa. O que está acontecendo com a nossa filha?

- Não sei, Ro, não sei. – Meu pai suspirou. – Amanhã, vou tentar tirar algo dela. Ela deve estar mais calma e pronta para falar.

- Faça isso temos que ajuda-la antes que algo ruim aconteça.

Minha garganta parecia fechada pela culpa por deixá-los preocupados assim. Subi, sem beber água e tentei voltar a dormir. Rolei na cama tentando não pensar nos meus pais ou no Drake. Acabei adormecendo, mas tive um sonho que ... me perturbou o resto da noite. A cada vez que eu despertava via uma sombra de um anjo perto da minha cama, porém quando eu acendia a luz a sombra sumia. Já não estava conseguindo dormir por causa dos sonhos, quando senti algo subir na cama, senti um braço ao meu redor. Me virei para ver quem era, me assustei.

- Castiel! – Não consegui distinguir se estava sonhando ou acordada.

- Dorme, você precisa descansar. Não vou deixar nada de ruim acontecer.

Adormeci nos braços dele e senti suas asas me cobrirem, asas?...

Senti algo se aproximar de mim, quando abri os olhos vi Castiel. Ele estava me chamando, desperto depressa, assusto minha mãe que tentava me despertar. Provavelmente ainda estava sonhando.

- Oh! Calma, Ale. Que susto. – Ela põe a mão no peito rindo. – Bom dia, Ale. Vamos tomar café? Seu pai fez waffle’s para nós.

Respondi um sim meio enrolado por ainda está com sono e confusa com o que aconteceu ontem a noite tanto pelo sonho, como por ter visto Castiel. Minha mãe saiu do meu quarto, me deixando sozinha para terminar de acordar.

Antes de sair da cama, olhei para onde Castiel tinha deitado ontem à noite, só havia um travesseiro que provavelmente eu teria dormido agarrada, tudo não passou de um sonho.

Fui ao banheiro fazer minha higiene e desci para tomar meu café. Assim que coloquei meus pés na cozinha para sentar no balcão meus pais falaram.

- Você não dormiu bem! – Apenas confirmei com a cabeça. Meu pai olhou para mim e disse. – Já sei o que vai te alegrar.

Meu pai botou uma caneca de chocolate quente e uma pilha de waffle’s com chocolate e morangos na minha frente. No mesmo momento me alegrei.

Meus pais não tocaram no assunto do meu estado emocional dos últimos tempos, mas eu sabia que esta hora ia chegar.

Depois do almoço, minha mãe inventou que ia sair com a tia Carmem (mãe da Isa), eu sabia muito bem porque ela estava fazendo isso. Ela pensa que assim meu pai conseguiria tirar algo de mim.

Subi para o meu quarto para jogar vídeo game, já que eu estava sem cabeça para ler. Passou uns 10 min e meu pai bateu na porta do quarto, falei para ele entrar.

- Oi pai! – Disse sem tirar os olhos do jogo.

- Meu bem, a gente pode conversar? – Dei stop no jogo para dar atenção a ele.

- Podemos sim. – Disse me virando para ele.

- Ale, eu e sua mãe estamos preocupados com você. Ela disse que você está estranha e que você não se abre com ela. – Antes dele completar a frase eu falei.

- Como você quer que eu me abra com ela, sendo que ela não me entende? Se você me der uma solução eu agradeço.

- Ale eu te entendo e sei que sua mãe pode ser um pouco difícil de lidar de vez em quando, você puxou a ela nisso, não é à toa que você tem um gênio difícil. – Olhei para ele, só com o meu olhar ele entendeu o meu recado. – Ok, não é só sua mãe que é difícil de lidar, eu também sou, você puxou isso da gente. Mas Ale, eu e sua mãe reparamos que você está estranha, está mais fechada e você não era assim. O que está acontecendo?

- Está acontecendo tanta coisa. – Disse quase em um desabafo. Ele me olhou esperando que eu continuasse a falar. – Pai, eu passei duas semanas sem você, minha mãe não me consultou sobre isso, só me avisou, eu precisava de você aqui, eu só te vejo três dias na semana, como você quer que eu não me feche? Estou a o que? Um mês no colégio novo? Não conheço quase ninguém. – Falei o que estava guardando para mim a algum tempo.

- Ale, eu sei que isso é só a ponta do Ice Berg, mas se você não quiser falar eu vou respeitar, você já falou o suficiente, só com isso eu consigo entender parte do seu problema. – Olhei para ele e agradeci em silêncio. – Vou tentar voltar todos os finais de semana para casa. OK? – Assenti com a cabeça, meu pai veio até mim e me deu um abraço.

Passamos o resto do dia jogando vídeo game, acho que tranquilizei um pouco meu pai.

***

Quando fui dormir, esperei um tempo então levantei desci as escadas em silêncio, parei quando consegui ouvi a conversa deles.

- Rosane, conversei com a Ale hoje. – Ouvi meu pai dizer a minha mãe.

- E aí? O que ela disse? – Minha mãe perguntou animada.

- Ela disse que está sentindo minha falta, disse que você não consultou ela sobre eu não voltar no final de semana passado. Ela ficou chateada.

- Eu percebi isso no dia que eu dei a notícia para ela, a Alexia nesse dia não quis que eu a levasse para o colégio.

- É compreensível Rosane, ela ficou muito chateada. – Meu pai dizia a minha mãe.

- Roger, eu acho que não é só isso. Eu acho que tem um menino envolvido. Ela mencionou ele no primeiro dia de aula e depois eu ouvi ela mencionar um nome em uma conversa com a Isa.

- Qual o nome do menino?

- Castiel. – Gelei ao ouvir minha mãe falar sobre o Castiel com o meu pai, ela prestou mais atenção nos meus comentários do que eu pensava.

Não queria ficar ali ouvindo isso, subi para o quarto para dormir, afinal amanhã eu tenho aula.

Levantei ao toque do despertador, tomei meu banho e desci para tomar café.

- Bom dia, princesa! – Meu pai disse ao me ver descendo a escada.

- Bom dia pai.

Conversamos um pouco durante o café, assim que terminei subi para escovar os dentes e pegar minha mochila. Desci as escadas até a sala.

- Pronta princesa?

- Sim!

- Então vamos? – Meu pai percebeu minha surpresa e disse. – Hoje quem vai te levar sou eu. - Fiquei feliz, normalmente as segundas estou um pouco mais triste pois, meu pai viaja.

Conversamos o caminho todo, o trajeto que todos os dias parece longo, hoje se tornou curto. Chegando ao colégio me despedi do meu pai e entrei.

Fui até o meu armário para pegar minha apostila, assim que abri o armário Castiel encostou ao meu lado. O meu dia que havia começado bem acabou de ficar ruim. Ainda estava abalada pelo o que havia acontecido e por ter que me afastar dele.

- Você quer me explicar o que aconteceu na sexta? – Olhei para ele e me arrependi de ter o feito. Respirei fundo para me acalmar.

- Eu não deveria ter deixado chegar aquele ponto, foi isso que aconteceu. Pedi para a gente ir mais devagar e não foi possível.

- Eu sei que não foi isso. – Ele disse chegando mais perto e olhando no fundo dos meus olhos, toda vez que ele faz isso eu perco o controle sobre as minhas ações. Antes que isso acontece-se, alguém me chamou a realidade era a Isa com o meu pai. Puta que pariu.

- Ale, olha quem estava te procurando. – Olhei para o meu pai com a melhor expressão que pude por no rosto e percebi sua confusão, eu sabia muito bem o motivo.

- Oi pai. – Ele mudou rapidamente a feição, para mais leve.

- Você esqueceu o casaco no carro. Só não esquece a cabeça porque está grudada no corpo. – Comecei a rir junto com a Isa.

- Graças a Deus né? – Disse pegando o casaco.

Meu pai me olhou e direcionou seu olhar para o Castiel. Gelei dos pés a cabeça, tentei não transparecer minha reação.

- Acho que esse é um dos seus amigos que eu ainda não conheço. – Percebi o seu tom de voz de curiosidade, provavelmente ele suspeita que é o Castiel.

- Ops, esqueci de te apresentar. Pai esse aqui é o Castiel, Castiel esse é o meu pai, Roger. – Por um milagre consegui não gaguejar. Meu pai e o Castiel trocaram um aperto de mão.

- É um prazer conhecer o Senhor.

- Também é um prazer conhece-lo Castiel. – Meu pai olhou para mim, provavelmente lembrou do que a minha mãe havia dito e deve ter percebido minha reação ao perguntar sobre o Castiel.

- A Ale fala muito do senhor.

- Sério? – Meu pai olhou para mim, era a minha deixa para interrompe-lo.

- Pai, agradeço por ter trazido o casaco para mim, mas o senhor vai chegar tarde para atender o cliente. – Dessa vez há preocupação na minha voz.

- Tem vídeo conferência hoje, por isso pude te trazer. Em falar nisso eu tenho que ir, porque daqui a pouco ela começa. – Dei um abraço no meu pai e um beijo. – Tchau Isa. – Papai também deu um abraço nela.

- Tchau, tio Roger.

- Castiel. – Ele disse e foi embora.

Antes que eu pudesse falar qualquer coisa a Isa já havia desaparecido. Traidora, tirou o seu da reta.

Fechei o meu armário e fui em direção a sala, sem prestar muita atenção no Castiel. Isso não queria dizer que, ele não estava prestando atenção em mim.

- Entende porque você estava feliz quando chegou. – Eu não pude evitar um sorriso, que logo se desfez. – Ale, eu ainda quero uma explicação. – Respirei fundo e disse.

- Só...esquece Castiel. - Entramos na sala e ao invés de sentar lá atrás como sempre, sentei na frente com a Duda.

Evitei o quanto pude o Castiel. Porém, evitando o Castiel dei de cara com o Drake. Ainda estou abalada pela lembrança, e dar de cara com o Drake não ajuda.

Ele parou na minha frente travando o meu caminho, respirei fundo para não entrar em pânico.

- Licença?! – Pedi.

- Ale...desculpa! Alexia posso falar... – Não deixei ele completar a frase.

- Não! – Antes que eu pudesse passar por ele, Drake me segurou pelo braço. O pânico que estava sobre controle me dominou.

Tudo que vinha a minha cabeça era a sena daquela noite horrível. Ouvi alguém falar com o Drake, reconheci de imediato, Castiel.

- Solta ela. – Drake continuou me segurando, senti uma lagrima descer pela minha bochecha. Castiel respirou fundo. – SOLTA ela! Isso é o último aviso.

Drake me soltou e sem pensar duas vezes me joguei nos braços do Castiel. O Drake se afastou da gente. Eu chorava sem parar, Castiel em nenhum momento me soltou.

- Vou te levar para um lugar mais calmo. Ok? – Apenas confirmei com a cabeça.

Castiel me levou para a escada de incêndio, eu ainda estava chorando. Sentei no chão, Castiel sentou do meu lado deixando um espaço entre a gente. Eu não queria esse espaço, queria ficar segura em nos braços dele. Me aproximei, ele entendeu que eu queria ficar perto dele, estendeu os braços em minha direção, eu o abracei, chorei mais em seus braços. Não ouvi o sinal do termino do intervalo. Antes que eu pudesse perguntar sobre, Castiel disse.

- Acho melhor você matar essa aula, você não está bem. – No mesmo momento o medo me consumiu.

- Não quero ficar sozinha. – Disse baixando a cabeça em direção ao seu peito.

No mesmo momento ele levantou minha cabeça me fazendo olhar em seus olhos.

- Não vou te deixar sozinha. – Juro que eu ouvi um nunca no final da sua frase, mas como eu estava mal, poderia ter ouvido errado.

A hora passou relativamente devagar e o segundo intervalo começou.

- Castiel? – Esperei ele olhar para mim. – Me leva para a sala? – Ele olhou para mim com uma certa dúvida.

- Você não prefere ir para casa? Eu te levo. – Até queria ir para casa, mas não ia ajudar muito.

- Não, prefiro ficar no colégio, é só eu não encontrar com o Drake de novo.

Castiel concordou e não disse mais nada. Então eu perguntei.

- Por que você não me perguntou o que aconteceu?

- Porque eu percebi que para você isso é uma ferida, se eu ficar perguntando só vou te machucar mais. – Ele tinha razão.

Quando entrei em sala, vi a Duda olhando para mim preocupada. Acabei indo sentar no fundo da sala, perto do Castiel.

Reparei que ele parou para falar com a Duda e pegar as minhas coisas.

***

Acabei não prestando atenção na aula, quando o sinal anunciando a hora da saída bateu, peguei a mochila – estava tão mal que nem tirei o meu material da mochila – mas fiquei com um pouco de medo de sair.

- Ale? – Era o Castiel, me virei para ele.

- Oi.

- Você vai embora de metro? – Nem tinha pensado nisso.

- Acho que sim. – Disse meio sem ânimo.

- Você quer que eu te leve para casa? – Queria sair do colégio o mais rápido o possível.

- Sim, obrigado.

Fui com o Castiel em direção a saída, quando estávamos quase na saída, vi o meu pai me esperando.

- Acho que você já tem carona, fico mais tranquilo de saber que você vai embora com o seu pai.  - Eu me virei para o Castiel e dei um abraço nele.

- Obrigado pelo o que você fez por mim hoje. – Disse dando um abraço nele.

- Já disse que você pode contar comigo, sempre. – Ele me soltou e antes de ir, me deu um beijo na bochecha. – Tchau Ale.

- Tchau.

Fui em direção ao meu pai, dei um abraço nele e entrei no carro. Assim que o meu pai entrou no carro, ele virou para mim e perguntou.

- Ale? – Eu olhei para ele, já sabia sobre o que ele ia falar.

- Você está tendo alguma coisa em esse rapaz? – Olhei para o meu pai e tentei ser o mais sincera.

- Não, ele é só um amigo. – Nesse momento, Castiel saiu da escola na sua Harley – Davidson. Meu pai olhou para mim, e disse.

- Se você está dizendo. – Ele falou ligando o carro. – Ele tem 18 anos? – Confirmei para meu pai.

Chegando em casa, almocei e subi para o meu quarto, no qual passei quase que o dia inteiro. Saí apenas para comer.

Acabei indo dormir cedo, porém sabendo que meu pai comentaria com a minha mãe sobre o Castiel, desci e fiquei ouvindo a conversa deles.

- Rosane, hoje eu conheci o tal menino. – Ouvi meu pai dizer.

- O Castiel? E como ele é? – Minha mãe perguntou ansiosa.

- Uma forma de descrever ele, é dizer que ele é o oposto do Drake. – Realmente meu pai tinha razão. – A Ale parece gostar ele.

- O que te fez pensar isso?

- Na saída do colégio eles se abraçaram, e ele deu um beijo no rosto dela. Ela disse que não tem nada entre eles só amizade, mas...

- Não sei, Roger. É uma incógnita. – Depois dessa frase de mamis, fui dormir.

No dia seguinte, meu pai viajou e minha rotina voltou ao normal, agora além evitar o Castiel, evitava o Drake também.

Passei a falar com o Castiel só quando necessário, ele entendeu que eu preferia me afastar. Não voltou a insistir sobre o ocorrido na sua casa.



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