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História Annoying Partner - Segunda temporada. Imagine Jihyo - Chapter twenty


Escrita por: itzCamZ

Notas do Autor


Oi amigos.

Olha que milagre, eu postando antes das onze.

Espero que tenham uma boa leitura.

Capítulo 21 - Chapter twenty


Mais um dia se iniciava para Jihyo, ainda mais monótono e escuro que o anterior.

Domingo era dia de passar o tempo com sua brasileira, ficar em seus braços enquanto a mais nova jogava com Daniel e Jackson. Mas agora, estava jogada em sua cama, completamente solitária. A dor de estar sozinha era dilacerante.

Não havia vontade para nada, queria apenas ficar em baixo dos lençóis pensando em alguma forma para se desculpar. Devia desculpas para todos, pois sabia que nenhuma de suas amigas simpatizam com Lee Hi, nem mesmo Rosé, que nunca havia conversado com a Lee.

Jihyo chorou pela madrugada inteira, era difícil não ter o corpo de sua namorada para abraçar e transmitir calor. Era incrível como apenas a presença da mais nova fazia cada célula do corpo de Jihyo se acalmar, era como mágica. A Park sentia seu sofrimento tomar proporções que nunca imaginou, até mesmo as pequenas plantas que decoravam sua casa estavam murchas, todo o ambiente era pesado e tenso.

Decidiu se levantar para pegar algo para beber, sua garganta estava seca e ardia. Quando chegou a cozinha, abriu o armário e sentiu seu peito contrair novamente, a xícara favorita de (S/n) estava em sua casa, se lembrou do vício da mais nova por achocolatados e sorriu tristemente, a saudade era imensa.

Ficou por alguns minutos na cozinha, apenas observando as paredes pintadas em um tom claro, quando a porta de entrada se abriu em um baque, dessa vez, quem passava era Nayeon e Tzuyu, diferente de Momo, estavam mais calmas e controladas, mas possuíam as expressões rígidas e julgadoras.

- Sabe o que estamos fazendo aqui, não é? - Tzuyu perguntou enquanto de sentava calmamente em uma cadeira a frente de Jihyo.

A coreana assentiu suspirando profundamente.

- Ótimo, posso ir direto ao ponto. - Nayeon se sentou ao lado da Chou. - Park Jihyo, você é uma imbecil. Por que cargas d'água você beijou a Lee Hi?! - Proferiu de forma incrédula. - Meu Deus! Isso é um absurdo, não consigo entender o que você tinha na cabeça! - Seus dente de coelho estavam a mostra com sua expressão de choque.

- Eu só espero, que você saiba o quanto a (S/n) está péssima, é uma verdadeira luta para fazer ela comer, e já fazem dois dias que ela não saí da cama. - Tzuyu manteve o tom calmo.

Jihyo mordeu os lábios fechando os olhos com força, não queria escutar essas coisas, saber que foi a culpada de tudo isso, era horrível. Conseguia perfeitamente entender a dor de sua brasileira, e se titulava como a pior pessoa do universo. Jihyo se sentia um monstro.

- Você tem que resolver tudo isso, você causou, você deixou Lee Hi te beijar, você está fazendo nossa pequena sofrer. - Nayeon frizava cada palavra apontando o dedo na direção da coreana. - Você sabe que é minha melhor amiga, e eu tenho um carinho enorme por você, Jihyo. Mas sinceramente, nessa situação, não tem como ficar ao seu lado.

- Eu entendo, Nayeon. - Disse de cabeça baixa. - É impossível me defender, eu dou toda a razão para vocês me odiarem... - Os olhos se desfocaram e se enxeram de lágrimas. - Mas... eu gostaria de uma chance para me explicar, eu sei que nada do que eu diga vai mudar o tempo ou minhas atitudes...

- Não é para nós que deve uma explicação, sabe disso. - A mais nova brincava com a toalha da mesa enquanto encarava a Park. - Eu esperava mais de você, Jihyo. Não sei o que aconteceu, mas sua atitude foi baixa, muito baixa. Se deixar levar pela pessoa que causou tantos danos a (S/n), não só ela, mas em Nayeon, Sana e Daniel. Não desviar do beijo foi covardia.

- É uma pessoa tão centrada e inteligente, para onde foi aquela Jihyo que só pensava em sustentar os país e ficar tranquila com a (S/n)? - Nayeon tomou a fala. - Sabe que atitudes machucam da mesma forma que palavras, e que a falta delas também, certo?

Jihyo concordou absorvendo cada palavra proferida.

- Pois então, você conseguiu machucar a Hirai com os dois casos. - Pela primeira vez, a Park ergueu seu olhar, e fitou Nayeon nos olhos. - Toda as vezes em que Lee Hi mandava (S/n) fazer coisas absurdas em tempos mínimos, todas as vezes em que rebaixou e ameaçou a (S/n), você não fez absolutamente nada, ficou quieta e depois ia sorrir como se nada tivesse acontecido, não só com a Hirai, mas comigo também. Era difícil ver você calada enquanto eu era praticamente humilhada em diversas vezes. - Nayeon sentia as lágrimas se acumularem nos cantos de seus olhos.

- M-Me desculpe. - Jihyo possuía a voz tremula e embargada, estava morrendo de vergonha e culpa. - Eu sei que errei, sei que fiz tudo errado. - Soluçou. - Mas eu tinha medo!

- Medo de que, Jihyo? - Tzuyu perguntou.

- Medo de perder minha única fonte de renda, medo de não poder mais ajudar meus pais... vocês não sabem o quanto dói ver seu pai e sua mãe deixando de comer para poder ter dinheiro e pagar as contas, deixando de tomar banho apenas para economizar luz e água... - As lágrimas desciam aceleradas.

Nayeon e Tzuyu ficaram em silêncio, estavam em um impasse, por um lado, sentiam raiva da coreana por ter feito algo tão absurdo, mas por outro, sabiam o quanto Jihyo se esforçava para deixar seus primogênitos em uma situação confortável e saudável.

- Olha, Thomas. - Jihyo sentiu um alívio gigantesco ao escutar o apelido. - Sei que tem suas metas e responsabilidades, mas mesmo assim, não justifica o que fez, você não iria perder o emprego por nos defender, muito menos por não corresponder o beijo.

- Eu não sei, Nay. Não duvido de Lee Hi. - Suapirou novamente. - Mas ainda devo desculpas a você, por não levar seus avisos a sério, por não te defender, por não estar ao seu lado e ser uma boa amiga. Me desculpe...

A esse ponto todas já estavam chorando, a situação era complicada para todos os lados, haviam muitos pontos e questionamentos para serem levados em consideração. Era um momento para Jihyo começar a repensar em suas ações e amadurecer como amiga e namorada, precisava evoluir e aprender com seus erros. Nunca mais iria magoar alguém de sua família novamente. Nunca mais.

- Tudo bem, Thomas. - Nayeon disse simples, se levantando e puxando a mais nova para um abraço. - Eu te perdoo, mas por favor, não faça mais isso, e prometa que vai resolver as coisas com (S/n).

- Eu vou. - Nunca havia dito uma frase com tanta convicção, quanto agora.

- Leve isso como uma meta de honra, é mais do que seu dever resolver tudo. - Tzuyu complementou enquanto se juntava ao abraço. - Mas sabe que só vai ter cem por cento do nosso perdão, quando deixar de ser amiga daquela víbora e reconquistar a Hirai, não é?

- Sim, Tzu. Eu sei.

- Quer nos contar o que aconteceu? Do seu ponto de vista? - Nayeon perguntou mais calma com a amiga.

- Por favor...

...

No apartamento da brasileira, o silêncio se fazia presente, todas estavam em seus respectivos quartos, fazendo algo ou descansando. (S/n) permanecia na cama por mais um dia, estava exausta mesmo não fazendo nenhum esforço físico, mas sua mente pedia por um momento de alívio.

Estava com fome e sede, mas a vontade de se levantar era mínima. Com muito custo, saiu de baixo das cobertas e se arrependeu no mesmo instante, estava tão alheia a tudo a sua volta, que não percebeu que vestia uma camiseta grande de Jihyo, que possuía o cheiro doce da mesma.

Com coragem, desceu as escadas, degrau por degrau. Sua visão estava turva pela grande iluminação, e sua barriga roncava cada vez mais alto. Fitou o relógio na parede, sete e meia da noite. Deu de ombros e rumou a geladeira para procurar algo.

Estava decidida em fazer um simples lámem, quando escutou batidas em sua porta, estranhou no mesmo momento. Ninguém batia em sua porta, pois suas amigas nunca se importaram e aos poucos Daniel e Jackson também pegavam a mania, apenas entravam de qualquer forma, nem mesmo eram anunciados na portaria do prédio.

Em passos calmos mas hesitantes, caminhou até a porta e abriu de forma lenta, se espantando ao ver a figura feminina que aguardava ao lado de fora, com certo receio estampado em seu rosto.

- Mãe?! - (S/n) esfregou os olhos para ter certeza de que estava vendo corretamente.

- Antes de tudo, eu sei que deve estar super chateada comigo, eu entendo, você tem todo direito. - Foi rápida ao falar. - Mas eu só preciso de dez minutos, é algo importante.

- Não vou sair da Coreia, se é isso que veio fazer. Minha família mora aqui agora, não vou abandona-lá. - A Hirai mais nova disse revirando os olhos.

- Não é sobre isso... - (S/n) ficou intrigada. - Será que poderia me deixar entrar? E me levar ao seu quarto? Precisamos de um lugar calmo e reservado. - Sua mãe estava tímida.

- Dez minutos. - Foi clara e permitiu a entrada da mais velha. - Posso chamar a Momo?

- Deve. - A mais nova guiou a mãe pelas escadas, até chegar em seu quarto.

- Espere aqui. - Foi em direção a porta do quarto de sua irmã e deu leves batidas. Imediatamente a porta se abriu, revelando uma Momo preocupada.

- Ah, finalmente saiu do quarto. - Disse aliviada. - Precisa de algo? Está com fome? Quer ficar aqui? - Disparou perguntas.

- Não, Momori. - Riu levemente. - Nossa mãe está no meu quarto, disse ter algo importante a falar.

- Não quero ver ela. - Momo foi ríspida.

- Também não queria, mas não custa nada ver o que ela tem a dizer. - Proferiu simples enquanto dava de ombros.

- Certo. - Caminharam até o cômodo onde a mais velha estava, encontraram a mesma sentada na cama de (S/n).

- O que você quer? - Momo foi a primeira a falar, já estava sem paciência.

- Primeiro eu queria pedir minhas mais sinceras desculpas, por ser uma péssima mãe e praticamente abandonar vocês durante todos esses anos, e por todas as coisas ruins que já falei e fiz para vocês. Eu sei que são muitas. - A mais velha demonstrava certa vergonha, mas sua voz não falhou em nenhum momento, parecia estar falando sério.

- Não é tão simples assim. - (S/n) respondeu após alguns segundos de silêncio. - Dezenove anos sem sua presença não são preenchidos com um simples "me desculpe".

- Sei disso, pode ter certeza. - Suspirou. - Mas eu realmente gostaria do perdão de vocês, não posso voltar no tempo, mas posso agir melhor de agora em diante.

- Isso ainda vai levar muito tempo. - Momo proferiu enquanto se sentava na cama da irmã. - Era só isso?

- Não. Eu só queria dizer... que já tive uma paixão como a de vocês. - As irmãs se entreolharam confusa. - Ela era linda.

- Ela?! - Disseram juntas e ao mesmo tempo, completamente espantadas.


Notas Finais


Me desculpem cortar o capítulo por aqui, mas eu vou precisar de muito mais desenvolvimento, então iria ficar muito grande e cansativo.

Obrigada por todos os comentários e carinho que vocês vem dando, eu fico até sem palavras para agradecer. ♡

Obrigada por ler, e nos vemos em breve.


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