História Anônima - Para todas as mensagens ignoradas

Eu costumava acreditar no amor

Sonhava como o "felizes para sempre" antes mesmo do "era uma vez".

Achava que uma pessoa não precisaria mais nada depois que encontrava alguém para dividir metade de sua alma.

E para mim se duas pessoas se gostar era o suficiente para terem um relacionamento.

Valeu mesmo Ariel, por me fazer crescer acreditando em amor à primeira vista e que vale a pena mostrar que sente algo por aquele alguém.

Eu era tola... sou tão tola ainda.

Tudo que eu mais queria era me sentir amada pelo menos uma vez.

As borboletas no estômago são claramente um sinal de perigo, que algo está muito errado.

Mesmo assim, acho que eu vou arruinar a minha dignidade mais um pouquinho e ser idiota a ponto de escrever isso.

Não ligo se não damos certos

Se não conversamos 

Ou se nem deveriamos ter nada.

Eu ainda quero te beijar com os lábios de suco de morango ou qualquer outra coisa que esteja entre nós.

                                É tão lindo dizer "nós".

Me deixa acreditar em um final feliz

Quero ter as expectativas altas dos contos de fadas

Dos romances de época 

E dos cavaleiros medievais que lutava pela sua garota.

Eu não vou ficar implorando a sua atenção mais vezes e nem vou ficar esperando que sinta o mesmo.

Sei que não sente.

Talvez o único sentido de tudo isso é que queria te contar que foi você quem detonou a minha barreira.

Pensava que se não me importasse, não me apegaria e nem correria o risco de sentir algo.

Mas adivinha? Eu fracassei significadamente.

Porque sentir é o mesmo que estar vivo.

Não quero me arrepender de viver, assim como não vou me arrepender de submeter a dizer 

                    "Quero você"

      – Para todas as mensagens ignoradas.

P.s: Por favor não me deixa parar de acreditar no amor