História Anônimo Texting - Larry Stylinson - Exposto

Abro os olhos, a claridade do quarto incomodando, volto a fechar meus olhos, sinto alguém mexer do meu lado, e as lembranças da noite anterior voltam. Volto a abri meus olhos, tiro a mão dele do meu quadril. E saio da cama devagar pra que ele não acorde. Preciso de um tempo antes de encarar ele. Visto minha roupa e saio do quarto, são poucas as pessoas que ainda estão aqui, algumas ainda estão  bebendo e me chamam quando eu passo mais ignoro.

Caminho até em casa evitando olhar pras pessoas que passam por mim, me sinto ridículo com essa roupa do homem aranha. Entro em casa, vou direto pro banheiro e tomo um banho demorado, quando termino me Enxugo e visto uma roupa qualquer quer. Desço faço um sanduíche e um chá e pego minha mochila.

Me: cadê você vadia?

Me: a noite foi boa, sumiu né.

Espero a resposta do Zayn, essa vadia ainda deve esta dormindo. Saio de casa comendo meu sanduíche, caminho devagar afinal ainda tenho tempo.

Fofo: onde voce esta? - Leio a mensagem dele quando estou entrando no prédio da faculdade.

Me: Estou entrando na faculdade.

Fofo: Não entra na faculdade.

Me: por que o que foi?

Fofo: não entra faz qual quer coisa mais não entra na faculdade.

me: Já estou aqui.

Fofo: onde voce esta?

Me: no meu armário.

- Pego meu livro, sabe quando você tem a sensação que esta tudo mundo falando de voce. Olho em volta percebo que tem alguns alunos me olhando.

- Nossa Louis. Não sabia que você era tudo isso.

- Do que você está falando? - Ele vira o celular pra mim, congelo no lugar vendo uma foto minha e do Harry. Meus olhos enchem de lágrimas. ( Midia)

- onde você arrumou essas fotos? - Pergunto arrancando o celular da mão dele e apagando a foto.

- Ei não apaga, eu só recebi a foto. Não tenho nada a ver com isso.

- Nossa Louis não sabia que você era tão gostoso, e nem que saia fudendo com qual quer um em festas na próxima eu te procuro. - Um dos amigos dele diz, passando as fotos.

- De onde essas fotos saíram?

- Enviaram hoje de manhã pra todo mundo da faculdade. - Respiro fundo, calma Lou não pira. O que eu faço, o que eu faço. Viro de frente pro meu armário e fecho ele com força.

- você até que é gostosinho um deles fala e aperta minha bunda. - me afasto e empurro ele.

- Vai se fuder seu palhaço. - Falo com raiva.

- Louis. - Harry diz.

- Nunca mais chega perto de mim. - Saio correndo, deixo minha bolsa pra trás, quando estou longe o suficiente tento ligar pra o Zayn mas ele não atende, tento o Liam mas o celular dele só da desligado.

- Zayn pelo amor de Deus me ajuda, eu estou desesperado vazaram fotos minhas. - Enxugo minhas lagrimas. - Eu virei a puta da faculdade você tem noção da merda que isso vai da pra mim? Se meu pai ver essas fotos ele me mata. Por favor Zayn me liga assim que ouvir esse recado eu preciso de você. Eu não aguento mais Zayn, estou cansado de tudo.  - Encerro a ligação, Guardo meu celular. Meu corpo todo tremendo, minhas lagrimas caindo insistentemente  me fazendo soluçar alto. Limpo meu rosto com as costas das mãos e tento ligar para o Liam de novo. 

         Grupo da Faculdade.

Número desconhecido: Louis Tomlinson a vadia da faculdade.  - Olho pras fotos, deixo as lagrimas vir,  corro pra minha casa, vou pra o meu quarto.

Procuro a caixa, onde ela está, droga, minhas mãos tremem, meus olhos estão embaçados devido às lágrimas, a encontrou e vou pra o banheiro, olho pra caixa e sinto várias lagrimas cairem, respiro fundo, eu sei que vou fraquejar de novo, que quando eu sair daqui terei novas marcas.

                         ♾♾♾♾

Rastejo até minha cama sentindo meu corpo doer, me deito na cama e me enrolo, meu corpo todo treme, passo a mão pelas novas marcas e as sinto arder.

Fofo: Louis pelo amor de Deus me responde.

Fofo: onde voce esta ?

Fofo: você está com o Zayn?

Fofo: Louis fala comigo.

Fofo: me responde.

Fofo: pelo amor de Deus me responde.

Ignoro as mensagens, minha cabeça dói.

- Louis William Tomlinson, voce pode me explicar o que é isso? - Vejo meu pai entra no meu quarto e puxar o meu coberto.

- Pai.

- Você tem noção do que é chegar no trabalho e todos seus amigos estarem rindo da vagabunda que seu filho é, eu sabia que você andando com Zayn não ia da certo, virou viadinho igual a ele. - Ele fala com nojo.

- Pai, ninguém vira Gay, a pessoa nasce Gay.

- Como você pôde Louis, coloca essas fotos na Internet? Essa nojeira.  - Ele diz jogando o celular em cima de mim.

- Eu não coloquei nada. Alguem tirou... - Ele não me deixa terminar de falar, eu já sei o que vem a seguir, cada soco e cada chute que ele me da, me faz reza para que acabe logo,  para que um deles possa ser fatal, para que eu possa morrer finalmente, mas infelizmente as coisas nunca dão certo pra mim.

- Você vai aprender a vira homem, mais fora da minha casa. Longe do seu irmão pra que voce não passe pra ele essa doença sua bichinha.

Eu não tenho mais forças pra lutar, meu corpo está doendo mais nada comparado ou que sinto por dentro. Ele me puxa pelos cabelos e me joga na rua, Caio no chão, Eu não vou chorar, eu não vou mostra a ele que ele me atingiu.

- Esqueça que tem pai, por que pra mim eu prefiro ter um filho morto do que um filho viado.

Ele bate a porta e me deixa aqui, sem forças, sem vontade de me levantar, de viver. Não sei quanto tempo passo deitado no chão sujo, com meu corpo doendo, com muito esforço consigo me levantar. Olho em volta algumas pessoas estão observando mais nenhuma teve coragem de me ajudar.

Caminho pra longe da minha casa, pra longe de tudo isso, ando por horas, ou talvez tenha sido minutos não sei, meu corpo todo dói, minha cabeça dói. As palavras do meu pai não saem da minha cabeça. Seu olhar de decepção, de desprezo.

- Oi delicia. - Um cara diz, não o olho.

- Vem aqui, você está perdido?

Continuo andando, o mais rápido que o meu corpo dolorido permite, minhas pernas tremem e tenho que me apoiar em uma parede pra não cair.

- Oi filho, o que voce esta fazendo aqui vestido assim? - Uma senhora diz, ela passa o braço pelo meu e me ajuda a andar, percebo que o cara que vinha me seguindo volta. - Ei rapaz você não deveria andar assim na rua. - Ela diz, olho pra baixo percebendo que estou apenas com uma cueca.

- Eu não sabia que eu estava assim.

- Você esta bem? - Confirmo. - Você foi assaltado? - Nego.

- Estou bem obrigado. Obrigado pela ajuda. - Falo, Me afasto dela e continuou andando.

- Esta tarde pra onde você vai?

- não sei, nem sei onde eu tô. - Respondo baixando minha cabeça.

- Vem, vamos pra minha casa, você pode tomar um banho e comer alguma coisa.

- Obrigado.  - Ela volta a passar o braço no meu, não andamos muito até chegar na casa dela.

- O banheiro é ali. - É uma casa simples tem apenas dois quartos, a sala cozinha, e um banheiro pequeno, tomo um banho rápido, sentindo a minha pele arder na água fria.

Saio do banheiro com uma toalha, ela me da uma calça de moletom visto.

- Vem cá deixa eu limpa esses machucados. - Ela delicadamente limpa meus machucados,  faz um carinho no meu cabelo quando termina. - prontinho querido. Vamos comer.

- Obrigado. - Falo, comendo a sopa que ela colocou na minha frente.

- Você é tão fofo, parece um ursinho. - Forço um sorriso, quando termino me levanto pra lavra o prato, ela puxa o prato da minha mão e nega.

- Obrigado, eu não quero da mais trabalho, eu já vou indo.

- pode ficar, meus filhos não vem mais essa hora pra casa, vem deita aqui. Esta tarde pra você sair. - Ela senta em uma das camas e me puxa pra deitar com a cabeça no colo dela.  - Quem fez isso com você?

- Meu pai, eu sou Gay.  Ele acha que ser Gay é uma doença. - Respondo. As minhas lagrimas voltam, sinto ela mexer no meu cabelo e cantar uma canção de ninar.