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História Anonymous - Limantha. - Lei de Murphy


Escrita por: LetSay

Notas do Autor


Era pra ter att ontem, mas tá valendo rs
espero que gostem, qualquer erro ou sugestão avisem! Boa leitura!

Capítulo 8 - Lei de Murphy


Fanfic / Fanfiction Anonymous - Limantha. - Lei de Murphy

Lei de Murphy : “Tudo o que puder dar errado dará”. Ou seja, de lei, a lei de Murphy não tem nada é apenas um comentário ácido e pessimista sobre o Universo : não se trata de um conceito matemático, e sim de uma máxima sobre a “perversidade do Universo”, um conceito que existe há pelo menos dois séculos.

 

Samantha Lambertini Pont Of View

 

– Acho que precisamos conversa não?

Assim que olho pra ver quem era a pessoa que pegava em meu braço me deparo com o Felipe junto com a coisa irritante que apenas olhava pra minha cara esperando eu dizer algo.

– Felipe, o que você quer tanto conversar de tão importante que não pode falar depois do intervalo e de preferência sem a presença dessa coisa ai - digo apontando para Lica que estava ainda parada nos olhando.

– Para de falar assim da garota como se ela não estivesse aqui com a gente Sam - o rapaz falar defendendo-a. – Além do mais, viemos aqui pra ver como faremos o trabalho de História velho, cê acha melhor fazermos onde? no colégio, na sua casa, na minha ou da Lica?

– Até parece que vou fazer trabalho na casa desse serzinho ai. – Suspirei – Felipe, eu sendo plena como só eu mesmo, vou me meter em qualquer buraco?

– Engraçado que ninguém reclamava de dormir na minha casa a tempos atrás.. - disse quase inaudível.

– Como é que é garota? – Que garotinha petulante

– Ih, gente sem grilo por favor, chega disso.. Oh, quando você decidir Sam, me avisa tá? Vamos Lica, bora comer algo! - pega na mão da garota a levando pra fora da sala.

                É.. hoje o dia não poderia ficar pior! Ou poderia?

É sempre bom não fazer essa pergunta ao universo, porque existe uma coisinha chamada Lei de Murphy, ela é famosa, mas poderia não existir né? Ela simplesmente explica que se as coisas já estão ruins, a probabilidade de ela piorar é grande. Queria que fosse apenas uma questão de percepção. Suspirei pesadamente.

O intervalo e o resto das aulas iriam se arrastar mais do que o corpo da Lica que fica se arrastando pelo colégio depois de se bater comigo ou depois que jogo os cachorros em cima dela. Aonde foi que eu aprendi a ser tão amarga? Nem eu mesma sei as vezes.

A ideia de fazer esse trabalho com a Lica e com o Felipe não me agradava nem um pouco, não porque eles eram alunos ruins na matéria ou algo do tipo, inclusive dou até o meu braço a torcer porque eles eram páreo a páreo comigo em relação a notas, principalmente em história, mas por favor, ninguém me supera.

Eu estava empolgada com o projeto, toda a proposta era incrível e eu iria arrasar de várias maneiras, até se eu fizesse sozinha! O projeto consiste em uma parte escrita e todo aquele mimimi de trabalho, mas a maior parte dos pontos estava dividia na exposição que faríamos, na forma que ornamentaríamos a sala e óbvio, na criatividade de expor o tema. Um show de casa lotada para a Samantha aqui tirar de letra, sem dúvidas!

Enquanto estávamos reunidos e as pessoas falavam de coisas aleatórias que só servia para deixar minha mente mais barulhenta. Fiquei observando a Lica e o Felipe conversando animadamente do outro lado do pátio, como se sempre tivessem sido amiguinhos e anotavam milhares de coisas no caderno, provavelmente algo sobre o projeto. Em alguns momentos, meu olhar e o de Lica se cruzavam, mas logo ela virava o rosto como se fugisse do meu olhar.

Pode olhar, baby, porque olhar não tira pedaço e eu sei que sou um pecado – Pensei

Sorri de canto com o meu próprio pensamento, nesse momento, o MB me encarou e depois olhou para a Lica

– Hummmmmmm, parece que alguém está secando o amor – Ele falou, atraindo minha atenção e lançando a atenção de todos sobre mim

– MB, sabe aquela nova bebida chamada cu? Não? Você deveria tomar bastante – Mostrei o dedo do meio para ele e sai balançando o cabelo até o banheiro para retocar a maquiagem enquanto restava alguns minutos do intervalo, nem esperei para ver sua reação

Percebi que Clara me seguia

– Amiga? – Ela me chamou assim que entrávamos no banheiro

– O que? – Falei impaciente enquanto arrumava meus cabelos

– Você tá na TPM? – Ela perguntou meio recuada, acho que ela estava com medo de que eu a mandasse para o mesmo lugar que mandei o MB ou coisa pior

- Você veio me encher também? – Suspirei fundo e a encarei pelo espelho

Ela balançou a cabeça freneticamente de forma negativa

– Eu só me preocupo com você, Samy, você é minha amiga

– Apenas não dormi direito e me manter linda assim o dia todo me cansa também

Ela riu e logo ouvimos o sinal bater, teríamos mais algumas aulas antes do horário da liberdade e eu só queria ir para casa e dormir, deixar a vida passar e tentar digerir essa ideia de trio e até essas mensagens malucas do tal do "anonymous".

Seguimos para a sala e como eu imaginava, as aulas se arrastaram tanto que estava depressivo, estava tipo o show da Marília Mendonça, todo mundo sofrendo no metrô quadrado. Duas aulas de álgebra e uma de artes faziam com que meu juízo quisesse ser espremido igual a um bagaço de laranja.

O sinal informando que era hora da saída soou por todos os cantos do colégio e eu suspirei aliviada. Enquanto eu arrumava as coisas na minha mochila, senti o olhar de alguém em mim, olhei por cima do ombro e encarei a esquisita, revirei os olhos e bufei irritada m um som alto o suficiente para ela perceber que até de longe ela me irritava

– Vamos ao shopping mais tarde? – Ouvi Clara perguntar enquanto se aproximava de mim, segurando as alças da mochila

– Acho ótimo, estou doida para comprar umas roupas novas da coleção para o outono – Ela riu – Preciso me segurar nessa moda

– Pois é, amiga, inclusive... – Ela se aproximou para falar comigo como se fosse um segredo – O costureiro da minha mãe vai passar lá em casa, ele trouxe alguns conceitos de Milão, você deveria marcar um horário com ele

– Sério? Já me passa o contato porque você sabe, né? Exclusividade, babado e confusão é comigo mesmo – Disse e joguei os cabelos para trás

Fomos caminhando e conversando sobre moda, porque a gente ditava no colégio, nada mais justo que mandar em todos os âmbitos possíveis.

Marcamos de nos encontrar no shopping no final da tarde, para ver roupas ou até mesmo assistir um filme, apesar de eu não estar muito no clima para nada, permiti que a Clara me convencesse de me arrastar para rodar no shopping. As vezes é bom arejar as ideias e mudar a rotina, era quase sempre a mesma coisa de escola, ensaio, uma baladinha ou ficar em casa perdida no catálogo da Netflix. Deprimente né? Ainda mais para mim.

Quando cheguei na porta do colégio, passei a catraca e vi a imagem do José, motorista da empresa do meu pai, escorado no carro com o seu paletó alinhado impecavelmente. Será que meu pai fazia todos os seus empregados, miniaturas cruéis e subordinadas dele mesmo? É bom nem pensar nisso, do jeito que aquele lá é, se oferecer a Terra, vai querer o sistema solar todo

– Senhorita Lambertini? – José falou assim que me aproximei – Vim te buscar a mando do senhor Lambertini, ele te quer em casa o mais rápido possível e me delegou essa missão

– Se o chefe falou, quem sou eu para não acatar? – Falei e ele abriu a porta do carro para mim

Entrei no carro e coloquei meus fones de ouvido enquanto mexia no celular, eu tinha que revisar o repertório do show dos lagostosos para o festival Jangada. Ai, só de pensar nesse festival eu já fico com vontade de explodir de tanto nervoso. Ou é ansiedade? O que quer que seja, seria a glória dos Lagostins.

Eu estava tão entretida nas cifras e versos das músicas que começaríamos a ensaiar, quem bem percebi quando cheguei em casa. Confesso que a viagem pareceu apenas uma fração de segundos.Abri a porta do carro e entrei em casa sentindo o cheiro de massa sendo preparada.

Tem comidas que só são preparadas nessa casa quando há um acontecimento milenar para acontecer e foi enquanto eu dava passos para adentrar a casa que toda a tradução da lei de Murphy gritava na minha cabeça. Ao invés de ir para a sala, peguei o corredor até a cozinha

– Maria? – Chamei a sua atenção enquanto pegava um copo para poder beber água

– Oi menina – Ela disse virando para mim e depois voltando para a panela

– Qual a bomba atômica que me espera hoje? – Perguntei enquanto bebia o líquido em meu copo, Maria me olhou de soslaio e deu de ombros

– Seu pai está em casa – Ela se limitou a dizer

– Tão cedo? – Ela afirmou com a cabeça – Já vi que essa bomba vai explodir numa magnitude maior do que eu posso esperar

Minha mente estava em alerta enquanto eu caminhava pela casa, algo dentro de mim me dizia que não era para eu relaxar, que vinha chumbo grosso por aí. Coloquei os pés na sala e ouvi risadas, vi meu pai sentado no sofá sorrindo com um copo de whisky na mão.

Espera ai, ele tá sorrindo? Eu nem imaginava mais que ele sabia sorrir

Foi o bastante para disparar o alarme do meu alerta.

A cada passo lento, comecei a enxergar uma silhueta feminina escorada na estante onde ficava minhas fotos e alguns troféus. Eu não a conhecia, nunca tinha visto aqueles cabelos loiros e volumosos, aquele corpo esbelto esculpido em um vestido tubinho. A mulher era um escândalo e parecia ter saído direto de uma revista de moda. Ela parecia se insinuar para o meu pai a todo tempo. Eu encarava toda aquela cena confusa. Meu pai percebeu a minha presença e se levantou da poltrona

– Minha filha! – Ele exclamou animado

Minha filha? Que? Quem era aquele homem na minha frente?

– Oi pai... – Falei receosa

– Estava ansioso com a sua chegada – Ele disse e virou a dose do seu copo

– Estava? – Perguntei confusa e arqueei uma sobrancelha

– Óbvio que sim, minha filha –Ele caminha para perto da mulher e a abraça pela cintura

EU NÃO ESTOU ACREDITANDO NO QUE EU ESTOU VENDO

– Então, né... – Falei, mas não passou de um sussurro

– Essa é a Valéria, minha namorada, ou melhor, sua madrasta

– Minha o que? – Perguntei incrédula

– Madrasta, bobinha – Ela disse se aproximando de mim –Seu pai fala muito de você, sabia? – Ela me abraça mesmo eu estando em estado de choque e cola os lábios no meu ouvido - Prepare-se que eu sou o próprio diabo e vim para deixar sua vida em labaredas vivas como o inferno

Engoli em seco

Ela se afastou sorrindo e eu estava estatelada no meio da sala encanto os dois, logo em seguida, ela deu um selinho nele e esse ato fez meu estômago embrulhar.

Torno a dizer, se está ruim, pode ter certeza que vai piorar!

 

"Se alguma coisa tem chances de sair errado certamente sairá, e da pior maneira possível!"

Lei de Murphy.


Notas Finais


Queria me desculpar com a minha Parça Thamires por não ter postado ontem aqui e FOI SEU LINDO E CHEIROSO ANIVERSÁRIO, PERDON Goxtosa, realmente não deu!
Feliz aniversário por aqui atrasado.. e considere isso como um presente!
e sobre o twitter fé no pai que sai! ainda farei respira ai mulher! hahahah
AMO VOCÊ PARÇA <3

Pra quem quiser ler a fic da Thamis ta ai > https://www.spiritfanfiction.com/historia/closer-12326299
não é limantha, mas é maravilhosa <3

Besos é até a próxima!

Say M.


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