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História Another - Nightmares cause drunk


Escrita por: olahoseok

Notas do Autor


SOCORRO
DESCOBRI QUE TEM VERSÃO DE "PARTING GLASS" DO ED SHEERAN!
QUE LINDO PESSOAL
O LINK DA MUSICA VAI ESTAR NAS NOTAS FINAIS PRA QUEM QUISER OUVIR ENQUANTO VAI LENDO, OKAY?

BESSOS E OBRIGADO POR TODO O APOIO DE VOCÊS ATÉ AQUI!!!!
AMO VOCÊS

Capítulo 7 - Nightmares cause drunk


Fanfic / Fanfiction Another - Nightmares cause drunk

De todo o dinheiro que eu tinha, eu gastei em boa companhia

e todo o mal que eu cometi, foi para ninguém além de mim

E tudo o que eu fiz por falta de juízo, agora não consigo recordar

Então encha o copo de despedida.

Boa noite e foi bom estar com vocês todos.

 

                                                       - The Parting Glass

 

 

 

No meio de toda a comemoração, pessoas sumiram.

 

— Bob, Carol e Daryl. – Disse Carl quando perguntei sobre o acontecido. – Eu só queria poder dizer que não estou preocupado.

 

— Somos dois.

 

A grande porta da frente se abriu, era Rick, Sasha e Tyreese.

 

A morena chegou ao padre e começou o acusar.

 

— Você. – Parou. – O que está fazendo? – O homem olhou confuso e novamente insistiu. – O que está fazendo? Está tudo ligado. Você apareceu, começava á nos observar, e agora três dos nossos sumiram.

 

— Eu...– O homem estava confuso. – Eu não... Eu não tenho nada a ver com isso.

 

Sasha tirou uma faca de sua cintura, fazendo o padre recuar.

 

— Sasha, guarde isto. – Seu irmão repreendeu.

 

— Quem está lá fora? – Sasha insistiu, ignorando seu irmão.

 

— Eu não tenho nada a ver com isso.

 

— Onde estão nossos amigos?

 

— Eu não tenho nada a ver com isso.

 

— Onde estão eles? – Desta vez gritou.

 

— Eu não tenho nada a ver com isso. – O padre insistia, parecia dizer a verdade. Porém, pelo o que sabia Sasha era namorada de Bob, então eu podia dar razões para ela.

 

Rick se aproximou a repreendendo pelo golpe da faca, que por pouco foi executado.

 

— Porque nos trouxe aqui? – Rick perguntou. – Está trabalhando para alguém?

 

— Eu estou sozinho. Eu sempre estive sozinho.

 

— E aquela mulher no depósito de comida, Gabriel? O que você fez com ela? 'Você vai queimar por isso.' Aquilo era para você, porque? Pelo o que você vai queimar, Gabriel? – Rick avançou em Gabriel, segurou forte na gola de sua camiseta. – O que você fez?

 

Gabriel o soltou, e logo depois começou á falar em tom de choro. Olhei para Carl e ele mantia o olhar congelado para a cena, não piscava, parecia que até não respirava. Aquilo podia até ser normal para ele, ver seu pai ameaçando pessoas.

 

— Eu tranco as portas. – O padre se explicou. – Eu tranco as portas todas as noites. – Parecia que ia chorar. – Eles começaram a vir. A minha congregação... Uma noite antes bombardearam Atlanta e eles estavam com medo, eles estavam procurando um lugar seguro para se sentir a salvo... Era tão cedo, tão cedo... As portas ainda estavam trancadas. Sabe... Foi minha escolha. Eles eram muitos, muitos tentaram abrir as janelas e os mortos vieram atrás deles também. Mulheres, crianças. – Direcionou seu olhar para mim e para Carl, com certeza podia ver o espanto em nossos rostos. – Famílias inteiras me chamando, eles estavam acabados implorando misericórdia. – Ele já estava em prantos. – Eu vou para o inferno.

 

Todos ficaram em silêncio por alguns segundos, até o padre começar á falar novamente.

 

— E Deus mandou vocês aqui para me punir. – Caiu no chão. – Eu estou condenado. Já estava condenado antes... Eu tranco as portas. Eu sempre tranco as portas.

 

Agora mais parecia uma criança chorando. Eu queria me levantar e ir até ele, ajoelhar junto ao seu corpo e explicar que todos cometemos erros. Porém eu duvido que eu realmente faria isso, provavelmente meu máximo seria um soco bem instalado em sua bochecha.

 

Ouvimos um assovio vindo de fora da igreja, todos se viraram.

 

— Tem alguma coisa. – Disse Glenn. – Tem alguém lá fora deitado na grama.

 

A morena imediatamente foi até a porta, os outros foram atrás. Carl se levantou também, porém imediatamente o segurei pelo braço.

 

— Fique. Eles sabem se cuidar.

 

Assentiu com a cabeça e sentou-se no banco novamente.

 

Os outros apareceram de novo, porém dessa vez carregando Bob, o homem que havia desaparecido tempos atrás. O deitaram no chão da igreja, Carl se levantou rapidamente do meu lado indo até o homem, o segui e quando olhei para Bob...

 

— Eu estava no cemitério. – Disse fraco. – Alguém me acertou, acordei do lado de fora de um lugar... Parecia uma escola. Foi aquele cara, Gareth e mais cinco outros. Ficaram comendo a minha perna na minha frente como se não fosse nada, todos se gabando achando que pensaram em tudo...

 

Aquela imagem veio em minha cabeça e um líquido voltou para minha boca, coloquei a mão imediatamente na mesma impedindo que o vômido caísse na cabeça de Carl, que provavelmente ouviu o barulho e virou-se para mim mais assustado do que antes.

 

— Você precisa de ajuda? – Perguntou enquanto se levantada.

 

Fiz um sinal negativo com o indicativo e fui para longe do grupo, que ainda continuavam vidrados em Bob. Carl me seguiu. Fui até o canto da igreja, me curvei e soltei tudo o que tinha comido anteriormente. Senti a mão fria de Carl em minhas costas, talvez tentando me ajudar. Segurei meus cabelos para o lado e continuei. Tossi um pouco e limpei minha boca suja com a barra de minha blusa, me levantei e me virei para Carl que soltou um sorriso simples e despreocupado, eu retribuí.

 

— Obrigada.

 

Judith começou á chorar, fomos até ela e Carl pegou a cesta onde a bebê estava e a levamos para a pequena sala onde estávamos dormindo.

 

Mimamos um pouco a pequena garota, pouco tempo depois adormeci no chão frio do cômodo.

 

•••·•••

 

Carl me chacoalhou me fazendo despertar.

 

— Georgia, acorde. – Sussurou. – Tem pessoas lá fora.

 

Peguei meu taco que estava apoiado na parede imediatamente e me levantei. O padre, que estava no mesmo quarto de nós e Judith se encolheu num canto e pegou seu terço.

 

Carl pegou sua arma, aquilo me fez estremecer, não era confortável para mim ficar perto dele com isso em suas mãos, porém era uma emergência e vomitar novamente não iria ajudar em nada. Então respirei fundo e apertei minhas mãos no taco, torci meus braços e vidrei meu olhar na porta, pronta para amassar a cabeça de alguém na parede.

 

Vozes e palavras ameaçadoras ecoavam do lado de fora.

 

— ... Temos observado vocês... Sabemos que está aqui. Tem o Bob, se ainda não acabaram com o sofrimento dele... O Eugene, a Rosita, o Tyreese amiguinho do Martin, o Carl... – Fez um pequeno intervalo. – A Judith… Também tem uma garotinha nova no grupo, não é?

 

Logo depois continuou falando, eu não conseguia distinguir mais nenhuma palavra. Minhas mãos suavam frio e minha respiração ofegava. Carl virou seu olhar para mim e me olhou de cima para baixo, perguntou se estava tudo bem e assenti minha cabeça positivamente, mentindo de novo.

 

Gabriel parecia estar muito pior que eu.

 

— ... E enquanto ao padre... – A voz chamou minha atenção. – ... Você nos ajudou nessa então vamos deixar você sair. É só abrir a porta e ir embora, pode levar a bebê. O que é que você acha?

 

Judith começou á chorar.

 

Carl soltou sua arma e foi até a garota, eu congelei, minhas pernas não se moviam e meus dedos ficavam vermelhos de tanto os apertar no taco.

 

— Não Judith, não. – Carl disse enquanto pegava a garota no colo. – Calma.

 

— Porra Carl, faz ela ficar quieta. – Falei sem pensar. O garoto me olhou confuso. – Desculpa. Eu só... estou nervosa.

 

Depois de um tempo, parecia que tudo tinha acabado.

Alguns gritos de piedade, e coisas do tipo.

 

•••·•••

 

Eu corria, corria muito.

 

Minhas pernas doíam,e a floresta escura e a falta de nitidez não ajudavam.

 

Eu chorava, eu chorava muito.

 

Minha cabeça latejava, e a minha visão embaçada não ajudava em nada.

 

— Eu vou te achar. – Uma voz rouca sussurrava para mim ao longe. – Você sabe que eu sou mais forte que você... Você já viu que eu sou mais forte que você.

 

Olhei para trás, e não pude ver mais nada. Bati em algo e caí no chão, algo me pegou pelo braço e me levantou. Senti o perfume de minha mãe em minha roupa, o perfume que ela sempre deixava depois de lavar minhas peças. Logo depois senti seu abraço e o ambiente ficou mais claro e pude ver, não era seu rosto em si, mas sim seus traços. Eu sorri, e não pude negar que uma lágrima de saudade escorreu em minha bochecha.

 

— Tudo vai ficar bem... – Era sua voz. – As mordidas não doem.

 

Abri meus olhos, agora era um errante em minha frente, cara á cara, porém não me mordia.

 

Uma arma apareceu em minha mão, uma força me fez puxar o gatilho, então, esse errante se transformou em minha mãe. Imediatamente, instantaneamente.

 

Cheguei perto do mesmo, agora no chão. Então ele acordou, esticou sua mão e agarrou meus cabelos, me puxou para perto de si, não podia fazer nada. Algo me paralizava e não deixava me mexer. O errante cravou sua boca em meu pescoço e uma dor infinita, ardente invadiu meu corpo me fazendo gritar o mais alto que pude, porém nenhum som saiu de minha boca. O errante se soltou de mim e sorriu.

 

— Eu disse que não doía, querida.

 

Finalmente acordei.

 

Suava frio e minhas mãos tremiam, estava um pouco zonza por conta de me levantar rapidamente do chão. Me encostei na parede na esperança de que a tontura parasse, funcionou. Peguei meu taco que estava em cima da escrivaninha e saí do escritório.

 

Eu precisava descontar.

 

Meu medo e minha aflição estavam tomando conta da minha mente, eu precisava esquecer. Então a primeira coisa que vi foi a garrafa de vinho em cima do banco onde eu e Carl estávamos sentados. Fui até lá e peguei o litro rapidamente, analisei a garrafa e me sentei no chão.

 

— Eu preciso.

 

Aquela podia ter sido a coisa mais idiota e tosca que eu já podia ter feito em minha vida, mas eu estava inconsciente.

 

Tudo por culpa daquela mulher.







 


Notas Finais


LINK DE PARTING GLASS DO ED SHAVOSO :::
https://www.youtube.com/watch?v=3kVVn80pFOc

brigadaão pelos comentários do ultimo capítulo!!! Vejo vocês aqui em baixo novamente <3
kissus


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