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História Antes da Escuridão - Depois do ano novo


Escrita por: Urano_

Capítulo 23 - Depois do ano novo


Janeiro

Primeira semana



Donghyuck estava em completo choque encarando Jeno até se levantar devagar, sentindo o ar faltar.


— Eu perdi? - falava mais para si mesmo que pro outro. 

Sua cabeça estava cheia de repente, era como se um milhão de vozes falassem ao mesmo tempo e sentiu a necessidade de cobrir os ouvidos, sentindo a garganta fechar. 

Não podia perder. O que seria do seu mundo? O que seria das pessoas que amava, o que seria de tudo pelo o que a sua mãe lutou e literalmente deu a vida? Seu pai!

Estava tremendo e estava chorando e por isso, estava perdendo o controle.

Não via a escuridão avançando em escuridão, mas estava lá, avançando pelas sombras, fazendo o tempo fechar, caminhando pelos cantos como fumaça tóxica.

— Hyuck. - Jeno tentou chamar, saindo da banheira sem se importar em como molhava tudo.

— Eu perdi. Eu não posso perder.

— Donghyuck, me escuta.

— O que vai acontecer se eu perder? Eu não posso perder. Eu preciso tentar mais, eu preciso lutar mais. Eu preciso entregar minha escuridão pra ele.

— Donghyuck! 

Jeno chamou dando um passo para trás, de costas pro bruxo ao ouvir a escuridão quebrando os vidros onde tocava. Então aquela era a escuridão, aquela era a diferença das sombras, era aquilo que estava dentro de Donghyuck, aquilo era o que ele controlava e que Hyunjae queria.

A escuridão que quebrava queimava coisas por onde passava. A mesma escuridão que o pegou quando entrou sem ser convidado na casa de Donghyuck. A escuridão que sussurrou seu nome e tirou seu ar.

Aquele era Donghyuck perdendo o controle.

— Eu não posso perder.

— Donghyuck. - Jeno tocou o ombro do outro, querendo chamar sua atenção e em um momento de descontrole, o bruxo que tinha olhos brancos e uma profunda voz demoníaca, o empurrou, gritando.

— Não encosta em mim!

Jeno foi lançado há metros de distância e seu corpo se chocou com força contra uma estante, o fazendo apagar instantaneamente ao cair no chão.

Apenas dessa forma Donghyuck recuperou seu controle.

— Jeno.

— O que está havendo?! - o senhor Lee entrou na sala com Ningning ao seu lado, vendo a escuridão recuar enquanto Jeno jazia apagado no chão.

A familiar correu na direção do garoto para ajudar com ajuda das sombras e Donghyuck passou a chorar ao ver o que fez, encarando as próprias mãos.

— Donghyuck. - seu avô chamou baixo e o garoto apenas negou, correndo pra fora da sala e da casa, para longe dali, em direção à mata.

Precisava ficar sozinho.





Ningning ajeitava Jeno na cama com a ajuda das sombras que o trocaram e colocaram roupas secas e limpas.

O cobria melhor com os cobertores e checava se ele estava bem. Fora o susto, Jeno tinha batido a cabeça, mas não foi o suficiente para nada grave, a familiar havia garantido. Sondou Jeno o máximo que podia depois de o fazer engolir uma poção que ajudaria a se recuperar.


O senhor Lee encarava o jardim pela janela em silêncio durante todo o tempo.


— Vovô, não acha que deveríamos contar a eles? - Ningning perguntou ao se aproximar, olhando o mais velho que negou, suspirando.

— É a profecia. Donghyuck tem que descobrir sozinho quando chegar a hora, do contrário, vai se repetir de novo e de novo. Se ele descobrir agora, vai tentar impedir.

— Por isso, devemos deixá-los morrer?

— Assim como tive que deixar seus pais. - Soonjae deu as costas saindo do quarto devagar, se apoiando na bengala ao mancar.

A dor ficava maior com a culpa.

Ningning suspirou, encarando as sombras que estavam sentadas ao lado da cama em seu reflexo na parede, velando o sono de Jeno.

— Vocês me chamam se ele acordar? - elas concordaram e a garota saiu do quarto, fechando a porta.





Donghyuck chorava encarando o lago congelado enquanto se encolhia no casaco.

Estava frio e estava sentado numa pedra, abraçando as próprias pernas enquanto tremia levemente. Não havia se preocupado em pegar um casaco mais quente ou sequer pensar nisso enquanto corria para fora de casa. Sabia que Jeno estava bem, sabia que Ningning cuidaria dele, mas isso não diminuía sua culpa ou seu medo de si. Era um monstro, um monstro sem controle que poderia machucar quem gostava. Sua escuridão era uma arma nas suas mãos e as suas mãos não eram mais suas quando elas chegavam. Por isso Donghyuck não podia perder o controle, pois quando fazia, deixava de ser ele e era apenas o veículo que a escuridão usava para espalhar o caos, a destruição. Nunca venceria Hyunjae.

A visão que Jeno teve estava certa, não poderia vencer dele. Donghyuck perderia.

Ele deveria entregar a escuridão para Mark.


Donghyuck ainda abraçava seu corpo quando fechou os olhos e deixou sua mente viajar para perto de Jeno. Se lembrou de quando se conheceram, se lembrou das primeiras palavras trocadas, das implicâncias na escola e até o momento que o deixou se aproximar o suficiente para ser um amigo.

Se lembrou daquela manhã quando acordou nos braços dele, do calor confortável que ele tinha e do cheiro que se desprendia de sua pele. Lembrou do abraço que o deu quando chorou, assim como o abraço de minutos antes, quando foi a vez de Jeno chorar. Quando parecia tão desesperado, quando parecia ter medo de perder Donghyuck.

Hyuck também tinha medo de perder Jeno e percebeu que tinha mais medo do que imaginava. Se lembrou do cristal explodindo, dos sorrisos e risadas, das implicâncias e noites de filme e por fim, se lembrou da colina, da primeira neve da estação, do seu globo de neve e do quase beijo que trocaram.

Donghyuck sorriu, de repente o frio tinha sumido.

Abriu os olhos assustado ao ouvir um uivo  e notou que o lago antes congelado à sua frente, havia derretido, assim como a neve na pedra onde sentava e onde em volta dela era gelado e branco, cresciam grandes e coloridas flores do campo.

Encarou sua volta exasperado, arfando e levantando os olhos, vendo do outro lado do lago, a raposa vermelha sentada e o encarando.


— Quem é você? - sussurrou, mas antes que pudesse ter qualquer dica, ouviu outra voz no ambiente.

— Hyuck!

— Jeno.


Donghyuck levantou às pressas, procurando pelo outro e vendo Jeno andar na sua direção com pressa e não precisou pensar duas vezes antes de correr pra ele e pular nos seus braços.

Foi o suficiente para ouvir a risada que aprendeu a amar.

— Ei, você tá bem? - Jeno perguntou e Donghyuck concordou.

— Me desculpa, eu machuquei você. Eu que deveria perguntar se está bem.

— Eu estou. A Ning me deu um chá com gosto de mato velho e fiquei melhor.

O bruxo sorriu mesmo que Jeno não pudesse ver e concordou novamente com a cabeça.

— Que bom.

— O que aconteceu? Por que está assim?

— Assim como?

— Carinhoso. - Donghyuck beliscou a barriga de Jeno com força, o fazendo reclamar de dor antes de rir. — Retiro o que eu disse. Que mau humor.

— É só porque to com frio, idiota.

— Eu sei. - Jeno falou e afastou um pouco Donghyuck que só então notou que ele tinha uma manta sobre os ombros. Manta que ele estendeu, cobrindo Donghyuck de forma que o puxasse para dentro de seu abraço, numa espécie de casulo só dos dois. Foi o suficiente para que se aproximasse, encarando os olhos do outro, mas de forma quase descarada, encaravam as bocas e desviavam os olhares.

— É melhor assim. - Donghyuck falou baixo e Jeno sorriu, concordando.

— Sim, é melhor assim. - ainda encarava Donghyuck enquanto os dois mantinham a conversa baixa. — Eu acordei e não te vi, então as sombras me disseram que estava aqui fora e com frio, então eu trouxe a manta.

— Vocês têm ficado muito amigos, não acha?

— O que posso dizer, agora fazemos fofoca juntos. Elas me disseram que sua governanta outro dia limpou o canto da boca do seu avô com um guardanapo e ele travou. - Donghyuck riu, negando enquanto o encarava.

— Elas são bem fofoqueiras. - o silêncio seguinte era calmo, sem pressão, estavam apenas encarando o outro quando Donghyuck perguntou baixo. — Quer… ir pra dentro assistir alguma coisa?

— Quero. O que vamos assistir?

— Qualquer coisa. - falou, fazendo Jeno balançar a cabeça sorrindo.

— Qualquer coisa pra mim ta bom.

Donghyuck aumentou o sorriso ao ouvir a frase. Seu coração estava batendo forte no peito num misto estranho de euforia e ansiedade.

Jeno soltou Donghyuck, se ajeitando ao seu lado com a manta enquanto os dois andavam em direção a casa novamente.

— Ei, viu aquelas flores ali no meio da neve?

Donghyuck apenas sorriu, rindo soprado ao olhar para trás vendo as flores, concordando e voltando a andar sem olhar para trás.

— Sim, eu vi.



Já estava anoitecendo quando os dois entraram pra assistir alguma coisa e Jeno fez Donghyuck assistir quatro episódios de Sabrina enquanto o bruxo apontava e dizia coisas como "eu nunca conheci Satanás", "realmente temos um júri", "as pessoas realmente acreditam nessa coisa de vassoura?". Jeno ria com cada observação feita e negava enquanto os dois comiam porcaria.

Não lembrava a última vez que havia passado um ano novo sem encher a cara com os amigos até ver fogos que eles mesmos soltavam no céu. Lembrou de uma vez em que acabaram incendiando sem querer parte da mata perto da represa e fugiram antes que os pegassem. Os bombeiros apagaram o fogo a tempo, por sorte a represa ficava ao lado, mas Jeno sentia vergonha sempre que se lembrava daquilo.

Pensou que aquele ano não teriam fogos e suspirou.

— O que foi? - havia chamado a atenção de Donghyuck que o encarou, mas negou, sorrindo.

— Nada, é só… acho que é a primeira vez que tenho um ano novo assim. Sem bebedeira ou fogos.

— Bem, eu encheria a cara com você se pudesse, mas eu não posso, desculpa.

— Não pode beber? - Donghyuck negou. — Por que?

— Te machuquei hoje porque perdi o controle por entrar em pânico. Imagina o que eu não faria se estivesse bêbado.

Jeno concordou, encarando a tela sem prestar muita atenção no que passava, mas o bruxo chamou a atenção dele outra vez.

— Vem.

— O que? Pra onde? - perguntou enquanto Donghyuck sorri, o puxando para fora do quarto e pra fora da casa, em direção aos jardins do fundo, onde Jeno nunca havia ido.

— Você disse que vê os fogos todo ano, então vamos fazer isso do seu jeito.

— O que, você tem fogos em casa?

— Claro que tenho.


Ele falou e se afastou de Jeno, o mandando ficar parado ao andar para o meio do jardim e o encarar sorrindo, então Jeno viu.

O cabelo de Donghyuck passou a balançar como se o vento estivesse batendo, seus olhos ficaram violeta incandescente e se podia ver a energia saindo de seu corpo como uma aura roxa e brilhante. Donghyuck moveu as mãos e falou algumas palavras e então, uma esfera de luz brilhou em sua mão e Donghyuck a jogou para cima.

Jeno acompanhou a esfera subir cada vez mais alto até atingir o céu explodindo numa grande queima de fogos brilhante. Era roxo e prateado e completamente lindo. O garoto sorriu abertamente enquanto observava, fazendo o próprio Donghyuck sorrir e se aproximar, parando ao seu lado e observando a queima de fogos.

— Como faz isso?

— Sou um bruxo, lembra? - falou sorrindo e encarou Jeno que fez o mesmo.

— Feliz ano novo, Hyuck.

— Feliz ano novo, Jeno. 


Os dois se encaravam como fizeram mais cedo e como fizeram também na colina dias antes, mas diferente das outras vezes, daquela vez Jeno tocou o rosto de Donghyuck e não pensou muito antes de se aproximar dele e tocar seus lábios com os próprios. Pela primeira vez, Jeno estava beijando Donghyuck.

Se sentiu suar mesmo com o frio, se sentiu eufórico e ansioso, mas se sentiu finalmente em paz.

Deveria ter sido assim pra Donghyuck, queria que fosse, queria ficar naquele beijo para sempre, mas ao invés disso, Donghyuck o afastou levemente, segurando seu casaco e desviando os olhos.

— Eu não posso fazer isso.

— Por que?

— Eu tenho namorado, Jeno, eu não posso. Eu gosto do Mark.

— Não gosta.

— Claro que gosto.

— Está mentindo pra qual de nós três? Eu sei que gosta de mim e sei que você sabe que eu sinto o mesmo. Acha que não sei o significado do cristal ter ficado rosa? Eu sei que gosto de você e você se sente do mesmo jeito.

— Para.

— Sei que gosta quando eu tô por perto, foi até a minha casa quando estava desesperado e me pediu pra não te deixar enquanto dormia. Sabe que sente o mesmo por mim.

— Eu… Mark me fez uma proposta.

— Que proposta?

— Ele… - suspirou, se virando para encarar Jeno. — Ele propôs que eu passasse a escuridão pra ele por vontade própria. Ele tem mais chances de vencer o avô que eu e mais treinamento que eu. Ele pode fazer isso.

— Não pode fazer isso.

— Eu me livraria dessa maldição.

— Donghyuck, não. A profecia, lembra? O filho da luz tem que vencer as trevas, você é o filho da luz, não Mark. Ele tem mais chances de ser enganado pelo avô do que você. Isso se ele não estiver enganando você!

— Você não sabe nada sobre ele! Ele tá fazendo isso porque me ama!

— É sobre isso que se trata?! Então vai escolher a ele por conveniência, porque acha que ele pode tirar a escuridão de você?

— Eu estou com ele porque o amo!

— O que eu tô fazendo aqui então, droga?! - Jeno perguntou sentindo o peito subir e descer cerrando os punhos. — Pensa, por favor. Por que ele tentaria tirar a escuridão de você? Ela não é uma ameaça para você, Donghyuck. Se lembra do que disse a mim? Você é a escuridão.

— Eu não quero ser! Eu sei que ele quer me ajudar!

— Ele está mentindo pra você!

— Você não o conhece como eu conheço! Mark esteve lá a minha vida toda!

— E eu estou aqui agora! - Jeno gritou, se aproximando e segurando o rosto de Donghyuck, sentindo os olhos marejarem ao encarar o bruxo. — Eu conheço você! Não precisa dizer adeus pra escuridão, eu não tenho medo do escuro, lembra?

Donghyuck encarou Jeno sentindo as lágrimas rolarem pelo seu rosto enquanto segurava as mãos dele sobre o seu rosto, sentindo o aperto no peito.

— Mas eu tenho medo da luz. - Donghyuck sussurrou baixinho e Jeno negou, falando no mesmo tom.

— Me escolhe.

— Eu não posso.


Jeno então soltou seu rosto, se afastando enquanto passava a chorar também. Os fogos ainda estavam no céu, mas para Jeno, o que antes era tão bonito, agora parecia triste.


— Se está tão certo de que ele te ama, deveria dar um cristal daquele pra ele. 

Foi o que Jeno disse antes de sair dali, apertando as mãos em punhos, deixando Donghyuck e os fogos para trás.





Jaemin estava na varanda de sua casa, com uma grande caneca de chocolate quente e uma manta sobre os ombros enquanto assistia aos fogos.

Ao seu lado, sua irmã caçula fazia o mesmo enquanto apoiava a cabeça no seu ombro.

— Nana, você não vai mesmo aceitar a Sooyeon de volta?

— Eu a amo, mais que qualquer coisa. Só que eu também me amo e eu amo o Jeno. Ele nunca mais vai falar comigo e ela me humilhou publicamente implorando pra ele ficar. Eu me amo demais pra passar por isso tudo.

— Mas vocês outro dia…

— Foi uma despedida. Eu sempre vou estar aqui por ela e agora mais que nunca. Nós conversamos muito, ela disse que vai procurar ajuda profissional e eu prometi não deixá-la sozinha. Eu a perdoei, mas eu não posso ficar. Machuca e vai machucar todo dia, mas eu não posso mais.

Jaemin secou a bochecha e Haeun o abraçou de lado, beijando seu rosto.

— Acha que Jeno não vai perdoar você?

— Você perdoaria?

— Mas… você já era apaixonado pela Soo antes. Ele tinha que entender isso.

— Ele pode entender, mas não é isso que machuca o Jeno. Ele me chamou de irmão e eu o traí da forma mais baixa possível. Eu quero que ele me perdoe, mas não posso obrigar ele a fazer isso.

— Não gosto de te ver triste.

— Eu vou ficar bem, baixinha. - sorriu, beijando o rosto da irmã enquanto voltava a olhar pro céu.





Já tinha uma semana que Donghyuck não tinha notícias de Jeno. 

Encarava o celular o tempo todo pra ver se não tinha qualquer mensagem do outro e passava seu dia na sala de treino.


Tinha dito pras sombras avisarem pro caso de Jeno aparecer por ali, mas sempre que elas entravam no cômodo, Donghyuck recebia apenas um aceno negativo por parte delas.

Estava tentando segurar a onda, estava tentando pensar que não era nada demais e que ele só precisava de um tempo, mas sabia a verdade e ficava com vontade de se estapear ao lembrar de ter dito a ele que sentia medo da luz. Foi o mesmo que dizer que sentia medo de Jeno.


Passou toda a madrugada do dia primeiro em lágrimas. Estava confuso com seus sentimentos, estava confuso com suas escolhas. Queria dizer a Jeno que sentia muito, queria dizer que na verdade a culpa era de Jeno e então queria dizer que a culpa era só sua. Sabia que Jeno gostava de si, mas tinha Mark e precisou ponderar seus sentimentos pelo namorado.

Não sabia mais o quanto gostava dele e para falar a verdade, não queria saber. Queria que tudo voltasse a ser como era antes. Nunca deveria ter entrado naquela escola, nunca deveria ter deixado Jeno se aproximar tanto porque agora tudo era uma bagunça.


Recebeu um cutucão no ombro e olhou pra parede, vendo as sombras dizerem que alguém estava na porta.

Donghyuck largou o que fazia e saiu da sala apressadamente, correndo para descer dois andares e esperando encontrar Jeno quando abriu, mas perdendo o sorriso por ver que não ele ali.


— Uau. Eu passo duas semanas fora e essa é minha recepção? - Shotaro perguntou ao encarar o amigo, rindo, mas parou de rir quando viu Donghyuck fungar ao passar a chorar.

— Desculpa.

— O que aconteceu?

Shotaro entrou na casa, levando Donghyuck consigo e indo pro sofá perto da lareira. O bruxo soluçava ao tentar falar com o amigo que tentava o acalmar para que algo saísse dele.

— Eu tô tão ferrado!

— Ferrado? Por que, o que houve?

— Eu tô apaixonado pelo Jeno!


Shotaro arregalou os olhos antes de cair na gargalhada, levando um tapa por parte do outro.


— Parece que muita coisa aconteceu nessas últimas semanas e tá na hora de você explicar tudinho.



Notas Finais


Sim, tudo isso que rolou se passou em menos de vinte dias
Vou responder os comentários de vcs no último capítulo

Xoxo
*3*


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