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História Anticonformismo, Baixaria, Pleonasmo e Orgasmo - Os puritanos de South Park fariam um grande escândalo


Escrita por: ClotsQueen

Notas do Autor


Oieeee!!!

Eu deveria ter postado ontem, mas precisava entregar um presente de amigo secreto e acabei me embaralhando um pouco, NO ENTANTO, hoje é o Raven quem vai ser presenteado!

Tem uma playlist que pode ser ouvida para dar o clima que os personagens estão vivendo, vou deixar nas Notas Finais, mas se vocês não curtirem, não vai fazer diferença (gostos góticos são complicados, eu acho 🖤)

Resumo do capítulo:
Raven recebe uma surpresa e Kyley quer "guardar" isso com carinho...

BOA LEITURA!!

Capítulo 2 - Os puritanos de South Park fariam um grande escândalo


 

Raven cruzou os terrenos da Colorado State, deixando para trás o pinheiro que o camuflara durante a ligação que ele fizera para seu namorado, seu celular ainda pipocava mensagens dos seus conhecidos que estavam confirmando sua presença no sarau do dia seguinte.

O moreno ajeitou o gorro preto e mordeu a unha negra pensativo, ele tinha alguns poemas para ler, e mesmo que tivesse dito a Kyley que o ruivo não precisava vir, a verdade é que queria ler tudo o que escreveu olhando direto nos olhos esmeraldas do namorado, ele cobriu a boca para abafar a vontade de sorrir.

Então, uma mão tocou seu ombro e ele sufocou o sentimento que ameaçava transparecer, vestiu sua melhor expressão apática e seus olhos azuis encararam o recém-chegado.

— Hey, Raven, você vem ou não no sarau? — Pete apertou o ombro dele, Henrietta ao lado do meio-ruivo tingido tinha uma cigarrilha presa entre os dedos elegantes. — Ou vai foder como um coelho no cio com seu namorado mauricinho bombado?

— Se ele pudesse escolher... — Henrietta falou jogando fumaça para cima, ela brincou com as formas modelando espirais satisfatórios no ar. — Quer dizer, do jeito que o bad boy está de quatro pelo Raven, aposto que ele vem, nem que seja a nado pelo Pacífico pra dar o cu.

Raven ficou corado.

— Vocês dois calem a boca? — O moreno falou continuando a caminhar, estavam perto do prédio onde teriam aula e ele precisava achar o relatório sobre literatura gótica que fizera para entregar.

— Vamos lá, você está tão obscenamente apaixonado que escreveu aquele verso... como era mesmo...? — Pete instigou, ao lado dele os olhos de Henrietta brilharam.

“Mesmo que minha vida não tenha cores, te ofereceria a rosa mais vermelha, tingida com o sangue do meu coração, que apenas teu amor espelha.” — Henrietta recitou. — Tão conformista que eu não tenho nem por onde começar.

O sorriso dela era debochado, Raven deu de ombros embora o calor de suas bochechas já se espalhava para o pescoço.

— Você não tem um mural de pintura inspirada no Michael, não é Henrietta? — Raven disse despreocupadamente, em seguida jogou um olhar de lado para Pete. — E você não preencheu um caderno com poemas sensuais com conteúdo vampírico, para seu não-namorado Mike, certo Pete?

Os dois desviaram o olhar, Raven bufou.

— Tenho mais o que fazer do que escutar os dois hipócritas. — O moreno se afastou.

— Espera, Raven. — Pete chamou. — Só estamos torturando você um pouco, deveria nos agradecer.

Raven ergueu uma sobrancelha entediado e continuou seu caminho, mas seus amigos o seguiram, de qualquer forma.

 

 

 

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~

 

 

 

No dia seguinte, já era hora do entardecer quando Raven chegou ao bar gótico onde aconteceria o sarau de hoje, ele não vira Kyley e nem tivera notícias do namorado, exceto por uma mensagem rápida de “Feliz Aniversário” que recebera mais cedo.

O moreno rodou o anel de ouro cravejado de brilhantes, fora um presente que ele ganhara no dia que conhecera o ruivo, e se tornara um anel de compromisso, mas a ideia o chocava de uma forma nauseante e Raven evitava pensar, porém sentia a joia como algo que o ligava ao ruivo, Kyley já possuía os dois anéis antes de conhecer o moreno, e atualmente gravara as iniciais de Raven dentro da joia, o ruivo continuava dizendo que era o destino.

Raven entrou no recinto e foi recebido por cumprimentos nada entusiasmados de seus amigos góticos, ele perambulou através da névoa até achar seu grupinho e sentar com eles, apreciando a obscuridade dos recitais que se apresentavam e a música misteriosa que o excitava de uma forma estranha e bem-vinda.

Ele sentiu a falta de Kyley, talvez o ruivo não viesse afinal.

Raven sentiu um aperto ao pensar nisso, mas a dor da espera e da separação já era uma amiga dele e Raven a convidou para acomodar-se em seu peito e desfrutou do resto da noite com uma caneca de café frio e a companhia de seus amigos apáticos.

 

As horas passaram e Raven subiu ao palco para recitar seus próprios poemas, ele ainda olhou em volta quando a música gótica ambiental subiu para dar um plano de fundo ainda mais contundente a sua leitura, inevitavelmente procurou Kyley com os olhos, mas não o viu, então respirou calmamente e apanhou o microfone, o escuro do local aumentou e música baixou um pouco, enquanto ele puxava o ar.

 

Desde que te vi, sucumbi a prazerosa loucura do devasso amor em teus olhos estampado. E meus lábios no teu corpo aderidos, mãos em teus cabelos encaracolados, os sussurros viajaram no quarto, repletos de fervura.” — Raven ouviu aplausos e um longo assovio, não era uma prática normal de góticos, neste momento ele ergueu os olhos e deparou-se com o olhar esmeralda cravado nele, tentou não sorrir, mordeu os lábios cobertos de batom roxo e continuou. — “Neste instante descobri que é na noite mais escura e sombria que somos capazes de enxergar as estrelas.”

Ele ergueu os olhos e novamente enfrentou os verdes de Kyley, o ruivo vestia uma camiseta branca colada no peito, embaixo de seu braço musculoso havia um pacote que ele tentava equilibrar enquanto aplaudia desajeitadamente.

Raven leu mais dois pequenos poemas e desceu do palco, tentando se controlar para não correr em direção ao ruivo, quando seus pés tocaram o chão sujo do bar, a presença massiva de seu namorado se fez notada, Kyley tinha um sorriso ofuscante no rosto, além do cheiro de desodorante corporal e seu próprio aroma doce e picante, ele transpirava autoconfiança, parecia magnífico com suas correntes na cintura e esmeraldas brilhantes nas orelhas.

Antes que Raven pensasse, seus lábios já haviam sido reivindicados em um beijo lento e forte, o piercing da língua do ruivo brincou dentro da boca de Raven enquanto o moreno escorregava as mãos do peito do namorado para o traseiro perfeito oculto nas calças largas que o ruivo usava, o cheiro de Kyley fazendo com que Raven perdesse o equilíbrio enquanto agarrava seu namorado como se sua vida conformista dependesse disso.

Após um momento eles se separaram, outra pessoa lia poemas no palco quando os olhos azuis de Raven brilharam encarando os verdes de Kyley.

— Hey, gostosura! — O ruivo falou com a voz grave depois de apertá-lo em seus braços com força, Kyley esticou o pacote que trazia na direção de Raven.

O moreno olhou um pouco desconfiado, era um pacote de tamanho considerável, um arranjo bonito em preto e prata.

— Isso é grande demais para ter sido tão barato... — O moreno declarou desconfiado. — Que porra é essa, Kyley?

— É enorme, como o seu pau, fofura... — O ruivo falou com olhos encapuzados. — E não custou quase nada... vamos, abra!!

Um pouco contrariado, Raven começou a desamarrar o laço de fita preta, então ele puxou de dentro de um saco nada mais que um urso de pelúcia.

Seus olhos voltaram-se para o namorado outra vez, Kyley tinha todos os dentes ultra brancos expostos em um sorriso arrogante.

— Kyley, que porra? — Ele murmurou, seus olhos azuis faiscaram quando encararam o ruivo novamente. — Isso é um “Ursinho Carinhoso?”

— Nãããooo... esse é um “Ursinho Desdenhoso”! — O ruivo declarou animadamente. — E custou menos de cinco dólares... vamos, me felicite!!

O ruivo apanhou a mãozinha de pelúcia do brinquedo e fez um carinho no queixo do moreno, erguendo o rosto anguloso, Raven não pôde ignorar a atitude infantil de seu namorado, e apanhou o ursinho.

— Seja o que for. — O moreno declarou tentando forçar indiferença, o ruivo, no entanto empurrou o braço através da cintura dele. — Vamos sentar, preciso de uma xícara de café.

— Ainda não, amorzinho...

Kyley tinha um sorriso enigmático no rosto quando puxou o moreno em direção ao banheiro, Raven se deixou levar, sabendo que era impossível lutar contra a bola de energia que era seu namorado.

Eles atravessaram a porta e o ruivo empurrou o moreno dentro de uma cabine, Kyley encostou Raven contra a porta, o moreno sentiu a bochecha pressionar a superfície fria, ao mesmo tempo que o som da tampa da privada batendo.

As mãos rápidas de Kyley empurraram a calça jeans skinny do moreno através do quadril, pernas abaixo, parando logo antes dos joelhos.

— Ah, Stan... eu estava tão ansioso para estar com você... — O ruivo murmurou em sua orelha, mordendo de leve o lóbulo e puxando o brinco de cruz que o moreno usava. — Estou tão louco de saudades, meu pau precisa de você agora!

Raven gemeu ouvindo isso, um dos golpes mais baixos de Kyley era dizer seu nome real, o ruivo era o único que fazia isso, o único em toda a vida de Raven, e o moreno sentia-se tomado de uma luxúria sem fim quando Kyley fazia isso.

Atrás de si um som de plástico sendo rasado chegou aos ouvidos de Raven e ele tentou olhar por cima do ombro quando sentiu a mão de Kyley arregaçando suas nádegas e os dedos o tocaram, bem no centro, molhados, escorregadios.

— Oh... Kye... — Raven engasgou. — Não comece com enrolação.

A voz de Raven ainda era contida, coberta de sarcasmo quando os olhos azuis encontraram os verdes, e Kyley empurrou direto dois dedos dentro do moreno.

— Caralho, Stan... você está tão apertado... meus dedos estão sendo esmagados... como meu pau vai entrar aqui de novo?

— Você dá um jeito.

Raven falou mordendo os lábios e mancando os dentes de batom roxo enquanto os dedos de Kyley o abriam e o manipulavam, na posição que se encontrava Raven não podia abrir as pernas por conta da restrição que as calças promoviam prendendo seus joelhos, e Kyley o segurava com força contra a porta, o moreno se inclinou para trás, em busca dos lábios de seu namorado.

— Claro que vou dar um jeito...

Kyley o beijou e Raven sentiu a ponta de seu pênis tocar na superfície da porta, o ruivo percebeu isso, pois o moreno gemeu com a sensação, Kyley rodou uma mão através da cintura do moreno e apanhou o membro dele na mão áspera e assim Raven empurrou o quadril contra Kyley.

O ruivo manipulou o moreno, sussurros de incentivo cresceram conforme o terceiro dedo se juntou aos outros dois dentro de Raven, que rebolou ansioso, a ereção de Kyley era muito nítida cutucando-o mesmo com a aspereza do jeans folgado que o ruivo usava.

— Puta merda, você está tão quente, gostosura... tão quente pra caralho...  — Kyley murmurou no ouvido de Raven, distribuindo beijos. — Quer gozar agora?

Raven abriu os olhos e encarou Kyley, o ruivo estava tendo algum trabalho o segurando com três dedos dentro dele (ou quatro, Raven não sabia mais), e a mão manipulando seu pênis.

— Não... quero gozar com você dentro de mim, porra, Kye...

Um riso soprado rastejou no pescoço de Raven em seguida uma mordida amorosa seguiu um beijo, Kyley tirou os dedos e Raven estremeceu de antecipação, levou um momento então os dedos voltaram, espalhando mais lubrificante, Raven estava amando a sensação, ele estava tão pronto para receber Kyley que era excruciante.

— Tudo bem, agora você está pronto.

Raven sorriu, mas foi então que ele sentiu suas calças e cuecas voltando para o lugar certo, muito habilidosamente, Kyley o virou de frente e acertou o zíper do moreno, ajustando a camiseta preta acima do cós da calça, o vestindo totalmente, o ruivo ainda apanhou o ursinho que estava sentado indiferente na tampa da privada e o segurou embaixo do braço.

— Que porra é essa?

O moreno exigiu, frustração e raiva rompendo seu temperamento cínico, insatisfação imediatamente tomou o lugar da luxúria.

— Calma, fofura... — Kyley beijou

Ele puxou Raven em seu peito e beijou a orelha do moreno, em seguida abriu a porta e puxou o namorado para fora do banheiro, atravessando a multidão.

Calmamente Kyley olhou por cima das cabeças e da névoa do local, a música gótica tocava e o ruivo não poderia deixar de sentir um calafrio de inquietação, procurando freneticamente pelo grupo de amigos de Raven.

— Oh, lá estão seus amigos emos, gostosura... vamos lá!

Raven girou os olhos, mas se deixou puxar através da neblina falsa que rastejava pelo chão e o cheiro de nicotina, alguém lia um novo poema sobre trevas e sofrimento, e... alguma coisa bem gótica, mas Raven brevemente achou as estrofes mal estruturadas, porém ele não podia julgar agora, sua mente embaralhou um pouco com a sensação do lubrificante escorrendo lentamente entre suas nádegas.

— Quantas vezes vou ter que repetir: Eles são góticos, Kyley. Góticos!

O moreno tentou se concentrar quando seus amigos surgiram no seu campo de visão, Kyley os cumprimentou alegre, e sentou-se abrindo espaço entre Pete, que o encarou com desdém, e Michael, que mal reconheceu a presença do mauricinho musculoso de Jersey, Kyley se instalou bem junto a parede e olhou ansioso para Raven.

O moreno se acomodou ao lado do ruivo, mas quando foi sentar Kyley o puxou para que ficasse em seu colo, o moreno jogou um olhar questionador, sua sobrancelha subiu, mas Kyley apenas sorriu e lambeu os lábios.

A leitura no palco parou, então Michael esmagou um cigarro no cinzeiro em forma de caveira e se afastou, Henrietta o seguiu, mas Pete e Firkle apenas sentaram de frente para a apresentação, e aguardaram.

— O show vai começar, amor.

O moreno se remexeu e o traseiro pressionou a ereção crescente do namorado, os dedos ágeis de Kyley tocaram o contorno da ereção de Raven, as mãos contornaram a frente do corpo do moreno quando Kyley encheu a mão com o pênis ereto, imediatamente Raven reagiu rebolando, a mão livre de Kyley empurrou a calça mais e mais através das coxas.

— Por Abraão... sua bunda está tão deliciosa...

Kyley falou rente a orelha de Raven, o moreno sentiu um arrepio correndo em seu pescoço, ele olhou para as mãos do ruivo que escorregaram abrindo sua braguilha por baixo da mesa, a ereção do moreno pulou e Raven atirou um olhar incrédulo para o namorado.

— Você está louco?

Raven cuspiu, a música baixou um pouco e Michael começava a ler seu próprio texto, mas não foi pelas lindas e funestas palavras que o coração de Raven acelerou tão rapidamente e seu corpo todo estremeceu quando o traseiro dele se moldou ao pênis latejante de Kyley.

O ruivo colocou o ursinho no colo do namorado e assim todo o peito do moreno ficava escondido de olhares cobiçosos.

— Meu pau está tão ansioso para voltar para casa... eu quero te preencher tanto, amor...

Raven deu de ombros, ele ainda não era bom em lidar com os apelidinhos românticos e conformistas que Kyley dava para ele, mas não podia negar que seu corpo parecia gostar muito, ao menos se os arrepios que percorriam sua coluna agora queriam dizer alguma coisa.

A boca de Kyley fechou-se contra a orelha de Raven e o moreno se ergueu levemente, a bunda agora estava totalmente nua e tocando a superfície da ereção vestida de Kyley.

— Você vai tirar a merda que está atrapalhando...?

— Foda-se... eu vou...

Kyley gemeu quando sua ereção pulou do vão aberto nas calças largas dele, Raven olhou de lado analisando e sentiu a boca encher de água com vontade de chupar o pau lindo de seu namorado.

O ruivo rapidamente puxou uma embalagem do bolso frontal e abriu com os dentes, Raven se mexeu contorcendo-se um pouco quando as pernas de Kyley se afastaram.

— Só vou colocar isso aqui...

Os olhos verdes brilharam encarando Raven e eles trocaram um sorriso secreto.

Assim que o preservativo foi escorregado através da ereção do ruivo, ele puxou Raven para o seu colo e alinhou a cabeça do pênis com a entrada do moreno.

Raven mordeu os lábios e jogou a cabeça para trás, a nuca ficou ao alcance dos lábios de Kyley enquanto o ruivo se afundava no calor desesperador do moreno.

— Owww, poooorra...

— Ahhhhh... Kye... deus...

Kyley afastou as nádegas permitindo que seu pênis ultrapassasse todas as barreiras, o calor de Raven era esmagador, Kyley sabia que estava gemendo um pouco alto e se não se controlasse acabaria por chamar a atenção, em Seaside Park um casal transando no colo em uma boate à noite era visto como algo normal, mas aqui na cidadezinha de cu de mundo, os puritanos fariam um grande escândalo caso notassem, então ele mordeu os lábios e se deixou perder no aperto de Raven.

—Jesus, Kye...

A voz grave de Raven chegou como um catalisador nos ouvidos de Kyley e o ruivo lambeu o pescoço bonito, Raven ronronou.

Kyley empurrou para frente a parte de baixo das costas de Raven e tocou com seu membro já revestido na entrada do moreno, ele escorregou com extrema facilidade, ambos gemeram um pouco alto demais e Kyley estava prestes a deixar uma marca nele quando ouviu a voz sarcástica do amigo do moreno.

Pete lançou um olhar gelado para os dois.

— Sim, é doloroso e terrível, mas calem a boca, quero ouvir o que o Michael escreveu até o fim. — O gótico rodou a franja tingida e olhou para a frente outra vez.

Kyley terminou de se encaixar, Raven sentiu-se tão cheio dele que era uma tortura abismal, o ruivo então parou, ele não se moveu, Raven tentou girar os quadris, mas Kyley o segurou com força pela cintura.

— Não.

O ruivo falou contido, o sussurro rastejou como uma cera quente do pescoço para o corpo inteiro de Raven, Kyley o segurou novamente, evitando que o moreno se impulsionasse, parecia fazer uma força incomum.

— Kye...

Raven falou entredentes, ele estava longe de implorar por qualquer merda, se era isso que Kyley queria, não ia acontecer...

— Por Abraão, Stan... você está tão quente... tão apertado em torno de mim... eu estava com tantas saudades... sabe o quanto eu sonhei em estar aqui, dentro de você, apreciando a sua companhia, o seu corpo, seu calor... — O ruivo murmurou um pouco acima de um sussurro. — Sabe o quanto eu esperei para estar rodeado do seu amor?

A declaração afundou dentro do moreno e Raven apertou o ursinho em seu colo, tentando evitar a humilhação que seria se sua ereção tocasse o brinquedo.

— Kye... tem pessoas aqui, maldição.

— Mas estou desesperado...

Os lábios de Kyley desceram em seu pescoço, e Raven deixou um gemido trêmulo escapar, o membro de Kyley vibrou dentro dele.

Firkle lançou um olhar irritado para trás, mas de sua perspectiva só o que ele via eram dois posers repugnantemente apaixonados, agindo como dois personagens de séries adolescentes, se beijando e trocando segredinhos, o gótico mais novo achou a representação de afeto nojenta.

Ignorando o olhar de desprezo de Firkle, Kyley passou as mãos pela cintura de Raven, subindo pela barriga e peito dele, encontrando seus mamilos, ele os tocou e o moreno mordeu os lábios com força para não gritar, seu pênis sacudiu quando o ruivo o beijou no pescoço novamente.

A voz de Michael desapareceu e a música voltou a tocar mais alta, o escuro aumentou e Kyley começou a espalhar beijos e mordidas de forma mais desleixada no pescoço de Raven, mas sem mover um milímetro dentro do moreno, uma atividade lancinante que durou muitos minutos.

— Eu vou gozar se você continuar se contendo assim... Jesus, Kye...

— Ahhhh... é justamente o que eu quero, amor... Goze sem se tocar, Stan... goze enquanto eu te preencho com meu pau... sem me mover, só te preenchendo, só reivindicando tudo pra mim...

Raven apertou o ursinho com as mãos, seu pênis pulsava exigindo atenção, porém as mãos de Kyley estavam ocupadas apertando seus mamilos, a boca do ruivo mordeu-o com um pouco mais de vontade, e então Raven não resistiu e se empurrou só um pouco em busca de atrito.

A música em torno deles estava fazendo a mente de Raven ficar desbotada com desejo, o medo de alguém apanhá-los e a vergonha de estar com as calças arriadas até as canelas, a nudez da cintura para baixo escondida debaixo da mesa... tudo fazia a cabeça dele rodopiar, o coração batendo tão forte em seu peito que ele estava um pouco impressionado que ninguém estivesse ouvindo.

Eles não responderam nada quando Pete se afastou dizendo qualquer coisa, Michael e Henrietta voltaram, e sentaram-se também de costas para eles, Kyley estava tão ocupado se fartando do gosto e do calor de Raven que não viu quando Firkle saiu acompanhado de uma garota de cabelos roxos e dentes postiços.

Henrietta e Michael conversavam ao pé da orelha e Raven fincou as unhas negras no ursinho de pelúcia e afastou os joelhos, seus testículos a ponto de explodir, ele queria se inclinar contra a mesa, mas Kyley o segurou firme para que o moreno não se movesse, mesmo quando o corpo de Raven começou a convulsionar silenciosamente, cordas de esperma pulavam da ponta do pênis dele e caíam no chão, mas nenhum deles estava assistindo.

Kyley apertou com força um mamilo de Raven na ponta dos dedos, com a outra mão firmou a cintura do moreno, apenas com a força dos espasmos quietos de Raven Kyley começou a montar seu próprio orgasmo, ele apertou a pele debaixo da orelha do moreno com seus dentes muito brancos, até que seu corpo parasse de sacudir.

Eles ficaram em silêncio tentando acalmar os batimentos cardíacos, e não viram quando Michael ergueu uma peça de cetim na mão e mostrou a Henrietta.

 

 

 

~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~*~

 

 

 

Quando a noite chegou ao fim, Raven caminhava em direção a seu apartamento, ele girava a bengala na mão, estava estupidamente alerta depois de tomar café com energético, Kyley por sua vez, mesmo sem ter tomado nada além de um drink de bebida energética com gengibre e coca zero, parecia ainda mais alerta que o moreno.

Kyley jogou um olhar guloso para o Raven, o puxando para si apertando os peitos deles juntos, o ruivo não estava satisfeito ainda e queria tocar mais e mais seu namorado lindo.

— Eu vou te foder tão duro... — Kyley falou no ouvido de Raven, os dentes pairaram sobre a jugular do moreno, o cheiro de pinho que Raven exalava o embriagando.

Raven jogou um olhar faminto por cima do ombro quando Kyle rodou os braços em torno de sua cintura, o membro do ruivo latejou contra a ereção do namorado.

— Então você continua prometendo...

As luzes brilharam um pouco longe deles, os amigos de Raven estavam caminhando logo atrás deles, distraídos demais debatendo os poemas sobre escuridão e sofrimentos, e Kyley desceu os dedos pela lateral do corpo do moreno.

— Você está tão louco por mim, não está...? — Kyley brincou.

Raven sorriu, ele não ia implorar, mas mentir também era tão conformista.

— Ficar repetindo isso não vai me satisfazer.

Kyley entendeu isso como um desafio e alegremente teria respondido, mas Raven rodou os braços sobre seus ombros, e a boca deliciosa do moreno apertou-se contra a dele, eliminando a capacidade de pensar, seu peito tão cheio de amor que o ruivo achou que explodiria.

Quando Raven se afastou, Kyley o observou com ardentes olhos esmeraldas.

— Feliz aniversário, Stan...

Raven o beijou novamente, era estranho pensar que encontrou esse cara, que pertencia ao outro lado do país, ao acaso em sua cidadezinha das montanhas

— Você foi o meu melhor presente, Kye...                 


Notas Finais


Oieeeee!!!

Link da Playlist Gótica ~> https://www.youtube.com/watch?v=jYU6dPE84h8

Esta história tem uma prévia, que conta como Raven e KyleyB se conheceram ~> https://www.spiritfanfiction.com/historia/niilismo-cinismo-sarcasmo-e-orgasmo-13126134

Espero que tenham se divertido e que estejam gostando desse casal tanto quanto eu!!

E, se vocês querem conversar sobre South Park, a @Twecker criou um discord depois que eu enchi muito o saco dela, entrem lá e conheçam mais pessoas... vamos começar a reunir a fandom shipping de South Park e trocar ideias e fanarts!!

~> https://discord.gg/5248fj8


A todos que se interessam, vou postar uma oneshot bem curtinha inspirada em alguma coisa do último episódio... vai ser "Stan Centred" mas acho que não vai agradar ninguém... rs...
AGORA COMENTEM!!
Eu vivo para ler comentários!!

Mil Bjs,
Vivi


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