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História Any Colour You Like. (HIATUS) - Capítulo 46. Penúltimo.


Escrita por: expressionism

Notas do Autor


Calma, calma a fanfic ainda não vai acabar no próximo capítulo pois eu vou fazer um "extra + epílogo".
Ahh, eu também já estou começando a reescrever meus capítulos! Não vai mudar muita coisa, eu só estou lendo e arrumando uns erros gramaticais. (๑°꒵°๑)・*♡
*Os capítulos 47 e 48 tendem a ser grandinhos e demorados por conta que são os finais, né.*
Boa leituraaaa! (*’v`艸)゚+。.。+゚’゚+。.。+゚☆

Capítulo 47 - Capítulo 46. Penúltimo.


1 de novembro, Konoha. (04:55 a.m.)

Ela continua pulsando diretamente ao meu coração.

— Nirvana. Aneurysm.

***

A semana de provas quase me matou, foram praticamente duas semanas e isso explica o porquê de eu não ter relatado nada. Havíamos decidido várias coisas pra festa espetacular que aconteceria, mais de mil pessoas estariam convidadas para a festa que aconteceria na mansão de Pein, não mais na de Zetsu pois não caberiam mais de mil pessoas lá onde elas ficariam festejando, bebendo, gritando, vomitando e dentre outras coisas.

Hidan conseguiu recuperar suas notas e decidimos ir a uma lanchonete comemorar, sendo assim, todos nós havíamos passado – até mesmo Zetsu que ficava se drogando no banheiro e quase nunca aparecia nas aulas.

Depois da semana de provas senti que finalmente estava livre, um ciclo de minha vida se fechava ali, acabei saindo com Sasori também e ficamos desenhando um ao outro, eu acabei comprando materiais de pintura para fazer um retrato do ruivo. Em plena madrugada eu me encontrava na casa do ruivo, tendo apenas a luz da TV como claridade, ele se encontrava sentado numa cadeira e cabeça baixa.

— Já está ficando pronto? – Perguntou ao passar mais de meia hora sentado na mesma posição.

— Quer parar de ser impaciente? – Falei com desgosto, mas depois ri, era impossível ficar com raiva dele desde que ele era quem fazia com que meus dias ficassem mais coloridos.

Pintava seu rosto com algumas pinceladas misturando algumas cores frias, Sasori gostava de cores frias, eu poderia ter escolhido outro horário para pintá-lo mas nós dois havíamos percebido que ambos gostávamos de fazer praticamente tudo durante a noite. O ruivo se levantou e foi direto em minha direção, observando o quadro que já estava quase pronto, pegou gentilmente em meu rosto e nos beijamos.

— Sasori! Eu estou te pintando! – Disse rindo, mas ele não parou de distribuir selinhos em minhas bochechas, dei uma pincelada na real face dele e deixei o resto dos materiais caírem no chão que estava coberto por jornais para a tinta não cair e manchar.

O ruivo me pegou no colo e continuou a distribuir beijinhos em meu rosto, me deitou no sofá e nos beijamos repetidas vezes, passei minhas mãos no rosto do ruivo e o olhei com serenidade ao perceber sua total atenção sobre mim, ele me olhava nos olhos e se deitou em cima de mim.

— Danna! Tenho que terminar sua pintura, un!

— Você termina amanhã. – Falou roçando sua cabeça em meu peito e abraçando meu corpo, sua voz era sonolenta e percebi que ele estava realmente cansado, ele havia passado horas na mesma posição.

Passei minhas mãos no seu cabelo ruivo e fiquei brincando com seus fios lisos, ajeite meu corpo e deixei com que meu sono viesse à medida do tempo em que eu olhava Sasori dormindo com uma linda expressão de sono e serenidade, lembrei-me do começo do ano até aquele momento onde eu ficava confuso quanto o que eu sentia pelo ruivo, eram tantas coisas, coisas novas e indescritíveis.

Mas agora eu estava certo de que o que eu sentia por ele era nada mais, nada menos do que amor.

Seus toques, suas palavras, seu sorriso, tudo em si fazia com que meus dias se tornassem coloridos, ele era as cores vivas dos meus sentimentos mais profundos e também a melodia da minha alegria. Sasori era alguém incrível e era com ele quem eu queria passar o resto a minha vida, pegar em suas mãos e ouvir o doce som de sua voz me acordando todos os dias.

Meu amor sincero por ele fazia com que borboletas surgissem em meu estomago e as palavras que não saíam de meus frágeis lábios quando eu ia falar algo com ele, seus beijos magníficos que poderiam me levar para uma outra dimensão fazendo com que eu me desconectasse do mundo em meu redor e focasse apenas em ser feliz junto à ele.

Eu amava Sasori, eu o amava muito.

Sentia que ninguém poderia nos separar pelo nosso amor ser tão forte, pensar ter uma vida longe dele seria como um tipo de pesadelo para mim, o ferver do meu corpo ao ser esquentado pelo caloroso beijo que ele me dava e também dos calafrios, adrenalina que ele me dá. Seus olhos castanhos e seu cheiro adocicado ao mesmo tempo que era amadeirado e deixava com que meu mundo percorresse sobre suas mãos que me acolhiam e abraçavam meu espírito.

***

3 de novembro, Konoha. (15:15 p.m.)

Perguntei ao ruivo sobre o quê ele gostaria de ganhar de aniversário, porém, ele insistia em dizer que não queria nada, eu já era o presente que ele queria e tudo o quê ele mais podia desejar, bufei e revirei meus olhos. Percorríamos as ruas de Konoha enquanto eu dava uma olhada nas lojas, mesmo que Sasori não quisesse presentes era meio chato de minha parte deixar com que meu próprio namorado não ganhasse presentes.

Cheguei a questionar para Konan sobre o quê eu deveria dar para ele, ela me disse que ele não era materialista então qualquer coisa que eu desse para Sasori, o ruivo ficaria feliz e me agradeceria, continuávamos a nos falar por chat – mas sem o Akasuna perceber – pensei em comprar flores, uma camisa, mas nenhuma das ideias me agradou. A garota de cabelos azulados disse que quando eu menos esperasse as ideias iriam fluir e eu ia achar o presente perfeito para ele, mas eu continuava a duvidar de minhas próprias ideias.

Quem sabe também um perfume não fosse bom? Não. Eu queria dar meu coração para ele, minha alma talvez.

Ele passou dois dedos nos meus e foi lentamente pegando em minha mão, fazendo com que eu chegasse mais perto de si e pousasse minha cabeça em seu ombro enquanto andávamos, passou seu braço em minha cintura e nos beijamos novamente. Sasori falou que o pessoal da Akatsuki já estava cuidando de tudo que estava por vir na festa que seria mais homenageada ao ruivo, Pein estava fazendo total questão de que tudo se saísse bem.

Um tempo de meia hora depois que continuávamos na rua, fomos a uma sorveteria onde dividimos uma casquinha de baunilha com cobertura de chocolate, nos sentamos numa mesinha arredondada com um pano branco que a cobria, as cadeiras eram de cores neutras e a roupa de cor quente e vibrante de meu namorado contrastava bem, Sasori lambeu um pouco do sorvete que acidentalmente deixou pingar um pouco na mesa e depois devolveu a mim.

— Sabe, aquela pintura que você fez sexta não ficou ruim, eu gostei dela. Já é um bom presente para mim. – Disse Sasori ao perceber que eu continuava pensando no que dar.

— Hum... Não é presente se eu já terminei você já viu e ela já está na sua casa pendurada na parede de seu quarto, un.

— Daqui a pouco vamos ter um quarto apenas de nossas fotos e pinturas, quem sabe até mesmo não moramos juntos ano que vem, já praticamente terminamos a escola mesmo.  – Sugeriu com um sorriso, colocando minha franja para trás, dando uma visão de meus dois olhos azuis. — Eu adoro ver seus dois olhos, nunca me canso de olhar para você.  Como eu falo, você é meu presente e é o melhor presente que eu poderia ganhar, eu também já vou ganhar uma festa de aniversário! As coisas não podem estar melhores, então, agora melhore essa carinha emburrada.

Olhei para ele e sorri, o ruivo retribuiu um largo sorriso, voltei a lamber meu sorvete.

— Acabamos de nos beijar de língua indiretamente. – Brinquei sentindo minha face arder de vergonha.

— Para que se beijar de língua indiretamente sendo que podemos falar isso diretamente? – Perguntou puxando sua cadeira para perto da minha e me puxando para um beijo quente, passando sua língua na minha e fechei meus olhos para sentir cada vez mais o clima entre nós dois, o beijo era calmo e lento.

Nos separei pois estávamos em público, dava um pouco de vergonha, ele me olhou confuso mas logo o abracei e reclamei sobre possíveis olhares sobre nós, o ruivo achou minha atitude fofa e riu ao passar seu polegar em meus lábios em seguida retirando-os de lá e me dando um selinho.

— Danna... – Murmurei timidamente, recebendo seu olhar pelo canto dos olhos. — Eu te amo tanto, un.

Nos beijamos novamente e fomos embora para minha casa, dei um bocejo enquanto ele andava ao meu lado. Em certo momento o ruivo parou – o quê me chamou a atenção – e olhou para mim, fiz uma cara confusa me perguntando internamente o porquê dele ter parado no meio da calçada sendo que estávamos quase chegando em casa, que não era tão longe de onde estávamos.

— Eu adoro suas bochechinhas. – Disse apertando ambas com força e me olhando serenamente, com um sorriso largo mas aquilo estava doendo e acabei dando um “tapa” na cara dele. — Isso foi um tapa ou uma lambida das suas mãos? – Perguntou confuso.

— Um tapa! – Falei fazendo um beicinho, ele gargalhou até começar a chorar de rir.

— Até seus tapas são fofos. – Disse parando de rir, me dando um beijinho na testa. — São meio estranhos, mas continuam sendo fofos como você. – Apertou minha bochecha novamente. — Você me ama.

Corei e dei um selinho em sua bochecha, coloquei minha mão nos lábios dele como uma brincadeira, mas logo ele fez cócegas em mim e fez com que eu me separasse dele. Acho que as pessoas que passavam pela rua deveriam achar que éramos idiotas.

— O que foi isso? – Perguntou.

— Um beijinho de mão. Mua. – Falei fazendo mais um beicinho e dando mais beijinhos com minhas mãos e fazendo com que ele ficasse um pouco corado. — AHA! Você está corado, un.

— Deidara... – Disse roçando seu nariz no meu.

— Pare de ser fofo, Danna, você só me faz passar vergonha. – Voltamos a caminhar para minha casa como se nada tivesse acontecido.

(23:00 p.m.)

Acordei em minha cama e Sasori estava mexendo no celular, a luz do quarto estava um pouco fraca e senti o calor da coberta me consumir, abracei o ruivo e perguntei o que ele estava fazendo então ele respondeu um simples “nada” e fez um cafuné em minha cabeça, havíamos dormido o resto da tarde inteira e pela cara de meu namorado ele parecia ter acabado de acordar também, fiquei enrolado em metade da coberta até conseguir a atenção de Sasori sobre mim.

— Me dá amor, desgraça, un! – Falei irritado percebendo que ele não havia me notado, chutei sua canela e ele bufou.

— Eu não sou uma máquina de carinho. – Disse largando o celular e subindo em mim, olhando para meu rosto, mas continuei a ficar enrolado nas cobertas e desviei seu olhar.

— Você é um porre.

— Eu pensei que você me amasse, bem, isso não é problema. Eu posso virar lixeiro e passar a gostar de catar Sakura.

— Credo, un.

— Eu estou brincando, amor. – Falou me pegando em seus braços junto com a coberta quentinha e me levando até a sala de TV onde ficamos assistindo séries que estavam passando e continuávamos a dividir caricias.

Adorava ter a atenção dele sobre mim, ter sua confiança também, seu olhar fofo e sentir seu coração vibrar contra o meu, eram esses os momentos mais especiais do dia onde eu ficava falando para ele o quanto eu o amo. O Akasuna até brincou falando que do tanto eu digo que amo ele um dia vou ficar sem amor e esse seria o dia mais triste já vivido, mas respondi falando que seria impossível meu amor acabar por ele já que eu era inseparável dele, me aconcheguei em seu colo e nas cobertas ainda – quais eu dividi com ele e ficamos abraçados sentindo o amor um do outro ferver por nossos corpos como se nossos chakras estivessem conectados, como se fossemos um só. Eu pertencia à Sasori e ele a mim.

Nos comerciais ficávamos fazendo caretas um com o outro, tipo a careta que eu adoro que é quando eu puxo a ponta de seu nariz e ficamos imitando porquinhos, dava mais beijinhos nele com minhas mãos e ele olhava para mim e falava o quanto me ama e como sou importante para ele, o quanto ele sempre me quis.

***

7 de novembro, Konoha. (12:55 p.m.)

Cheguei a comprar um CD e passei minha manhã inteira gravando as músicas que me lembravam de Sasori para dar a ele de presente, misturando várias bandas e cantores, obviamente não era como dar um carro ou dar meu coração mas acho que ele já ia gostar bastante pois o que mais fazemos é escutar música, podíamos escutar por horas e ficar fazendo dancinhas bizarras em nossos quartos quando estávamos juntos ou até mesmo nos falando pelo Skype.

Ele chegou a me mandar uma mensagem perguntando o que eu estava fazendo e se eu já havia acordado, não respondi pois estava procurando ainda mais coisas para dar para ele e acabei achando algumas fotos que havíamos tirado quando fomos no parque de diversões, no momento eu estava imprimindo algumas fotos que Konan havia me mandado pelo celular onde eram mais momentos meus com Sasori.

 Estava me divertindo muito colecionando fotinhas, gravando músicas e achando até mesmo alguns bilhetinhos que nos mandávamos na sala de aula em aulas muito entediantes.

Sasori: “A aula está meio chata hoje, vai querer passar o dia com seu namorado?”

Eu: “Obvio que sim.”

Sasori: “Estou pensando em você e no quanto me faz feliz. :)”

Sasori: “Eu até faria o dever de química, mas eu prefiro estudar a nossa química.”

Adorava os bilhetinhos fofos dele, eu sempre respondia com sorriso ou ria, fazendo com que o objetivo dele fosse completado, me fazer feliz. Sabia que a minha felicidade importava mais para ele do que qualquer outra coisa, mas eu sempre ficava meio sem graça pois nunca sabia o quê responder, não era um namorado tão fofo quanto ele.

Sasori: “Toda vez que olho para você e te vejo sorrindo percebo que você é quem faz minha eternidade fazer mais sentido, você é a saída para a minha tristeza e eu te amo.”

Esse era o meu bilhete favorito porque me lembrava do quão especial eu sou para o Akasuna, eu lia ele quase todos os dias e também apreciava sua escrita.

Enquanto isso no grupo da Akatsuki, Itachi dizia algo sobre aulas pois ele iria alguns dias para ver se não teria matéria da faculdade ou coisa assim e eu obviamente recusei porque ficar na cama era mil vezes melhor do que ir para a aula – sem falar que eu também teria que ajudar na festa de Sasori.

(15:30 p.m.)

Cheguei na grandiosa mansão de Pein que me aguardava junto com o restante do pessoal, Sasori ia passar o resto do dia ajudando Chiyo em algumas coisas da casa dele mas estava de cinco em cinco minutos mantendo contato comigo, perguntei para sua avó o que ele ia ganhar de aniversário e ela disse que seria um carro – isso porque ele só usava o dela o tempo todo – e pediu para que eu guardasse segredo até o dia de amanhã, mal via a hora de ver a cara dele por ganhar tantos presentes especiais.

— Deidara, pode ajudar o Hidan a grudar na parede os balões? Eu preciso falar com os DJ's e também manter meus pais afastados de casa nesse fim de semana. – Pein perguntou se dirigindo ligo até Nagato.

Fui até Hidan que reclamava por tanto trabalho e ele tinha chego uns cinco minutos mais cedo que eu, Kakuzu tinha falado para ele ter vindo antes mas o albino tinha preguiça demais para fazer qualquer coisa.

— Seu celular está tocando, Deidara. – Disse o moreno trazendo o aparelho, Sasori estava me ligando.

— Oi. – Atendi rapidamente.

Oi, já acabei com tudo aqui em casa, Chiyo está me prendendo aqui por acaso, mas acho que vou para a sua casa, eu posso?

"Fodeu" Tentei pensar em algo o mais rápido possível.

— Não estou em casa.

Ah, não? Onde você está?

— Eu... – Pensa, Deidara. Pensa. — Estou no mercado, un.

Ah. Quer carona para casa? Podemos ficar juntinhos assistindo algum filme clichê dos anos 90 que você adora.

— Não, relaxa. Eu também tenho que limpar a casa, ela está bagunçada, un. – Menti havia limpado a casa ontem.

Tá bom, então. Nos vemos amanhã? – Sasori era um fofo com essas perguntinhas.

— Claro que sim, agora eu tenho que desligar porque vou entrar na fila.

Eu te amo.

— Eu também te amo. – Ri e desliguei, rapidamente voltando para o trabalho.

Lá meu amigo albino me encarava com um sorriso faceiro e cara fechada.

— Vocês são tão fofos juntos. Chega dar nojo. – Disse ele.

Itachi veio até nós carregando vários panos junto com Kisame, Hidan esticou sua perna fazendo o Uchiha cair não tão gravemente no chão justamente pela queda ter sido amortizada por uma almofada próxima ao chão, o albino ria alto enquanto o seu melhor amigo azulado ia a ajuda-lo a levantar.

Ficamos um bom tempo arrumando a casa toda, ouvindo as reclamações de Hidan e também as de Pein, Nagato quase explodiu em um momento por conta de tanta briga, houve uma hora em que o garoto albino e Tobi quase derrubaram o bolo, isso porque eles estavam brincando e tentando pegar um pedacinho mas Konan os impediu e Tobi deu a ideia de eu sair de dentro do bolo na hora do parabéns, encarei ele com cara de quem não iria fazer bosta nenhuma do que ele estava mandando eu fazer. Não sou obrigado.

Sentei-me na mesa da cozinha e fiquei observando a todos fazendo um restante do trabalho de que havia sobrado, Kisame entrou no local onde eu me encontrava e perguntou se eu não queria beber uma água, afirmei com a cabeça vendo-o abrir a geladeira e retirar um galão de água azul de lá onde seguiu até a mesa e pegou dois copos, puxou assunto comigo ao perguntar como ia minha relação com Sasori, fiz uma feição pensativa e disse que estava tudo bem ao ver que o garoto azulado seguia em minha direção me dando o líquido.

— Acha que ele vai gostar da festa que iremos dar para ele amanhã? – Perguntei um pouco inseguro.

— Claro que sim! Não seja bobo, Deidara. 

— Obrigado, Kisame. – Falei animado para o dia de amanhã.

Imaginando a reação do meu Akasuna.

***

Fui levado para casa de madrugada pelo carro de Kakuzu onde ele dava carona para mim e Itachi. Eu estava morrendo de cansaço, Hidan estava dormindo no banco do passageiro, ia observando os postes de luz da cidade de Konoha quando ia lentamente chegando em casa. Ao chegar em frente à minha casa, agradeci pela carona e fechei a porta do carro me dirigindo até a porta de casa, abrindo-a lentamente e indo direto até o banheiro, tomei um banho rápido e me joguei na cama.

Sasori

(Online)

"Oi"

"Que oi mais seco, amor"

"Você quase não entrou hoje!"

"Danna, eu disse para você que estaria ocupado."

"Não disse que ficaria tanto tempo ocupado."

"Vem passar a noite comigo.

Estou carente, unnn.

Daaaaaanna.

Miau miau."

"Kkkkk

Ok, ok.

Eu também queria ficar com você mesmo, passei meu dia pensando só em você.

Fiquei com saudades."

"Mas só ficamos uns dois dias sem se ver."

"É.

Mas eu quero te ter a todo momento, te beijar toda hora.

A eternidade é longa demais para passar ela sem ninguém."

"Acho que eu não sou o único carente.

Kkkkkkkk

Te amo."

"Disso eu sabia."

"Você vai vir aqui ou não?"

"Estou me arrumando, calma!

Já vou ver você e ouvir sua voz."

"Miau miau, Danna.

Neko Deidei te quer aqui

Ficar sentindo seu amorzinho no meu, miau."

Logo, ele saiu e fiquei um tempo deitado na cama, ouvindo música até o momento em que algo bateu em minha porta, fui até o primeiro andar da casa e abri a porta vendo o lindo ruivo.

A primeira coisa que ele fez foi me abraçar e logo me beijar, o guiei até minha cama onde ele pegou a mochila que havia trago e a colocou no chão, retirou sua camisa e colocou seu pijama em seguida retirando sua calça ficando de Box.

— Pelo visto não sou o único que tem um bumbum bonito, un. – Ri de maneira pervertida.

— Pare de olhar para minhas nádegas. – Falou terminando de colocar sua calça e se colocando em cima de mim.

— Isso me lembra do nariz de Kisame, un. – Rimos. — Haaaaa! A narina de Kisame é gigante! Deidara fala em italianoo! – Fiz um sotaque italiano nos fazendo gargalhar, ele me abraçou e rolamos nas cobertas, ficando bem quentinhos.

— O nariz de Kisame? – Perguntou confuso.

— Ele é grande e engraçado, un! E ele também não gosta que fiquem olhando para ser nariz, rá.

Ficou sussurrando no meu ouvido as coisas que ele queria ganhar de aniversário, ou seja, eu e mais eu. O sono apareceu em breve e dei um longo bocejo.

— Já tenho um presente para você, meu amor, un. – Rocei minha cabeça em seu peito, na posição de conchinha com ele.

— Tem, é? Um melhor que você? Um melhor que um Deidarinha sonolento com a feição mais fofa desse mundo?

— Tenho, talvez não melhor que eu, mas vem do meu coração, un.

— Eu vou amar. Sabe por quê?

— Por quê?

— Porquê eu amo você e tudo que vem de você. – Deu um beijo em minha testa, desligou a luz. — Esqueceu que é meu aniversário?

— Só vai receber feliz aniversário amanhã de manhã, un. – Distribui beijinhos em seu pescoço.

— Como você é do mal. Mas eu continuo te querendo do jeitinho que você é, quero cada pedacinho de você, minha perfeição.

Fiquei em silêncio por uns segundos.

— Eu te amo.

— Eu também te amo, meu amor. – Disse me abraçando ainda mais.

—.... Danna. Você está me esmagando.

— Quero fazer suquinho de Deidara. – Brincou me fazendo rir e agarrando-me nas cobertas, senti meu sono chegar lentamente ao sentir o ruivo suspirar e sussurrar meu nome.

8 de novembro, Konoha. (19:20 p.m.)

Nosso dia havia sido normal, acordei Danna com um lindo bom dia, ele recebeu várias mensagens de feliz aniversário, passamos nossa manhã na cama e assistindo filmes dos anos 90, ficamos mandando fotos e gravando vídeos para mandarmos para o grupo da Akatsuki que também desejavam uma boa manhã para ambos. E naquele momento nos preparávamos para irmos até a festa que estava para começar, Sasori estava bem vestido com uma camisa preta e alguns detalhes em azul, calça jeans clara e tênis claros enquanto eu ainda terminando de secar meu cabelo e só estava com uma calça vermelha.

— Deidara, eu já estou pronto, sabia né?

— É, eu sei, duh. – Dei uma pausa para ouvi-lo melhor e logo voltei a secar meu cabelo loiro.

Ficamos cantando "Miss You" do Rolling Stones enquanto eu terminava de colocar uma roupa e passar perfume, ficamos dançando no quarto e pulando, trocando beijinhos. Meu mundo girava em torno dele naquele momento e acredito que o seu também, sempre que estava com o ruivo tudo parecia ficar mais cintilante, meus olhos poderiam brilhar como as estrelas do céu aberto e estrelado da meia-noite. Do lado de Sasori eu me sentia seguro, ele era meu portal para coisas mágicas que ele trazia sempre que estava comigo.

(20:15 p.m.)

Ao chegarmos já havia mais de trezentas pessoas no lugar, algumas já estavam bebendo outras estavam fumando do lado de fora, estava parecendo um verdadeiro Woodstock dos anos 2000, naquela altura, tenho certeza que Zetsu já estava tendo uma overdose junto com os outros drogados.

Eu e Sasori fomos para a pista de dança onde Hidan estava soltando a sua quenga interior e enlouquecendo a festa, todos ficavam ainda mais animados com o albino bebendo e dançando junto com Kakuzu, nos entrosamos e ele deu um berro altíssimo.

— ESSE AQUI É O ANIVERSARIANTE VEADO. – Ele arrotou. — UHUUUUUUUL, MUITAS ROLAS PARA VOCÊ AAAHHHHHHH!

— Hidan! Não precisava espalhar! – Gritei por conta da altura da música.

— VEADO, É VEADOOOOO! TODO MUNDO AGORA! UHUUL. – Ele estava sobre o efeito do álcool e pareceu nem me escutar. — Ahn, Kakuzu, você é um gatão. – O albino se jogou no moreno. — Me pega.

Algumas várias pessoas começaram a fazer uma rodinha onde ambos entramos, o local estava com muitas pessoas e também havia aqueles globos de luz pendurado na parede iluminando o local que já era incrivelmente escuro.

Tocavam algumas músicas que Sasori e eu gostávamos, a playlist era exclusivamente nossa no momento pelo instante que a roda seguia e todos batiam palmas, eu e Sasori ficávamos pulando junto com os outros que formavam o círculo. A música estava alta o suficiente para eu senti-la rebatendo rebeldemente em meu corpo, mal sentindo as batidas de meu coração.

“Antes de você me conhecer

Eu estava bem mas

As coisas estavam pesadas

Você me trouxe à vida

Agora em todos os fevereiros

Você será meu namorado

 

Vamos percorrer todo o caminho esta noite

Sem remorsos, apenas amor

Nós podemos dançar, até morrer

Você e eu, seremos jovens para sempre

 

Você me faz sentir

Como se eu estivesse vivendo um

Sonho de adolescente

O jeito que você me excita

Eu não consigo dormir

Vamos fugir e

Nunca olhar para trás (2x)”

 

 – Teenage Dream. Katy Perry.

A cada segundo que se passava mais eu achava o restante do pessoal, Itachi estava no canto fazendo alguns passinhos porque ele tinha vergonha de dançar e ficava com a desculpa de que ele não sabe dançar, Kisame logo em seguida o puxou para o centro da pista e ficamos dançando nós três – porque Sasori ficou nos observando e rindo –, logo o Uchiha se libertou e Tobi puxou o ruivo para o centro da pista de novo, o Uchiha mais novo e mascarado pegou um microfone perto do DJ e começou a ditar.

— EU QUERO UM "A" – Todos repetiram. — EU QUERO UM "K", ISSO AÍ! EU QUERO MAIS UM "A"! EU QUERO UM "T"! BORA LÁ! ME DÁ UM "S"! AGORA QUERO UM "U"! VAMÔ LÁ PESSOAL! EU QUERO UM "K"! E PARA TERMINAR EU QUERO UM "I"!! AAAAAAAAKATSUKI! AKATSUKI! AKATUSKI! AKATSUKI! AKATUSKI! WOOOOOOHHHHOOOOOO. – Todos repetiram e comemoraram junto conosco, percebi que havia chego ainda mais pessoas, a cada minuto a casa ficava mais e mais cheia.

Eu tenho certeza que ficaria rouco no dia seguinte, mas as lembranças seriam ótimas, valeriam a pena. Muito a pena.

Uns quinze minutos depois todos se reuniram em volta de Sasori – inclusive eu – e cantamos um parabéns para ele, também gritaram que ele ia se casar comigo e o ruivo me pegou pela cintura no meio de todos, me beijando e mostrando nosso amor a todos que estavam a nossa volta – que deram berros de alegria. Eu me sentia bem como nunca, bebia com Hidan e dançava com Sasori, ficava brincando com Tobi e Itachi; cheguei até mesmo a pular na piscina da casa enquanto beijava o Akasuna, ficamos nadando juntos e nos beijando debaixo d’água.

Eu pulava, dançava, beijava, bebia, ria, rebolava o quadril e o ciclo se refazia, de novo e de novo.

Comecei a me sentir meio zonzo quando parei de dançar – como se as pessoas estivessem ficando mais devagar e até mesmo a música ficava com uma sonoridade diferente –, subi lentamente para o andar de cima onde alguns quartos estavam fechados, todas as portas eram brancas e no fim do corredor havia um grandioso espelho por onde eu andava até ele como se eu fosse nada além de uma alma caminhando até o largo e grandioso infinito, isso até eu ser interrompido por um barulho cujo me chamou muita atenção em um dos quartos. Fiz uma pausa antes de entrar, algo falava para eu não entrar mas fui teimoso demais e acabei desobedecendo minha consciência.

E eu realmente deveria ter obedecido.

Ao abrir a porta dei de cara com um quarto onde Konan estava nua e Pein em cima de si, fiquei muito envergonhado e falei um “desculpa” com a cara provavelmente corada para caralho, não estava esperando aquilo.

E com o decorrer da festa todos ficavam cada vez mais longe de si, alguns estavam se pegando nos banheiros, outros tragando, bebendo e dentre outras milhões de coisas, onde tais pensamentos estavam lotando todo aquele local me sentia tão pequeno diante de tantas pessoas, tão inferior até que me joguei num sofá – naquela altura eu não sabia mais onde eu estava, meus olhos estavam apenas vidrados no céu estrelado e meus olhos recaídos – minha mão se dirigiu até meu bolso de onde retirei meu celular lá marcava o horário de 03h20min da madrugada.

— Você bebeu. – Disse uma voz reconhecível, um ruivo borrado apareceu em minha frente.

— Sasori, un...

— Deidara, vamos para casa.

— É sua festa de aniversário, un. – Falei ainda um pouco consciente.

— Você está bêbado.

— Não muito, eu ainda consigo ver sua cara meio borrada. Eu vi Konan e Pein, quarto, transando. – Disse quando ele me levantou e me levou até algum lugar parecido com um carro.

As coisas se passavam devagar enquanto luzes muito brilhantes invadiam minha visão e machucavam minha vista, gemi de dor e de repente deixei-me falar algo que vinha em minha mente enquanto eu o observava dirigir um diferente carro, não sabia se era minha imaginação pregando peças em mim ou não. Apenas sabia que aquele era meu único desejo consciente naquele momento.

"Está ficando rápido, movendo-se mais rápido agora, está ficando fora de controle
No décimo andar, descendo as escadas, é uma terra de ninguém
Luzes estão piscando, carros estão colidindo, está ficando frequente agora
Eu peguei o espírito, perdi a sensibilidade, a abandonei de alguma forma
*
O que significa para você, o que significa para mim, e nós vamos nos encontrar novamente"


– Disorder. Joy Division.

 

— Sasori. – O chamei ele parou num semáforo vermelho e me olhou, estávamos numa região muito bonita de Konoha onde as luzes pareciam deixar o ruivo mais bonito, acho que o efeito do álcool também estava me atingindo. — Antes que eu me esqueça, eu quero você.

Ele me olhou sério.

— Eu estou pronto, un.

E tudo ficou mais claro.

Como se todas as estrelas estivessem me preenchendo.

Não haviam pensamentos.

Não havia nada.

Nada além de um dilema que eu carregava dentro de mim, um calor intenso crescente, amor, sentimentos e suor.

— Danna...


Notas Finais


Espero que tenham gostado e até o próximo capítulo! Um lindo e amado beijo de StarClan e Jashin. ♡✧。 (⋈◍>◡<◍)。✧♡
*
Acho que gosto de alguém.
Merda.
。゚(゚∩´﹏`∩゚)゚。


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