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História Anything but ordinary - Is This the End?


Escrita por: PandoraElag

Capítulo 27 - Is This the End?


Fanfic / Fanfiction Anything but ordinary - Is This the End?

20 de Janeiro de 2009 - Los Angeles, Califórnia

Ainda ontem, voltei de Nova York, onde passei alguns dias com minha família.

Me fiz de desentendida, mas no fundo sei que foi um pretexto da minha mãe para me afastar do Jared. Desde a festa ela vem agindo mais estranho que o normal, e agora Will também deu pra pegar no meu pé, fazendo perguntas estranhas tipo "como anda sua vida?" e "conheceu alguém diferente?"... Letícia não toca no assunto, mas seus olhares são exatamente como o daquele dia. Ela sabe de tudo e também sabe que eu sei que ela sabe. Mas todo mundo finge que não sabe de nada!

Jared, Jared... Porque tinha de ser você?

Apesar de tudo, estou tão ansiosa para vê-lo hoje que acordei logo cedo.

"- ... Venha para minha casa... Vamos passar um tempo juntos... Você vai gostar..."

Me lembro dele falando quando liguei, avisando que estava em LA. Parecia ansioso e animado, isso me deixou tão feliz.

- Aonde você vai? - pergunta Letícia me barrando na porta.

- Pra casa do Jared. Eu disse que iria lá...

- Mas a gente mal voltou de viagem. - ela pega em minha mão me arrastando para a sala. - Ele pode esperar.

- Não! - digo me desvencilhando dela. - Prometi que iria.

- Pra que? O que vai fazer de tão importante lá?

- Fiquei de ajuda-lo a compor. - falo e caminho de volta até a porta. - Volto a noite! Tchau.

- Amy? - ela me chama.

- O que? - começo a ficar irritada.

- Está me escondendo alguma coisa?

- Não.

- Amy, por favor...

- Não estou escondendo nada. Até por que, a senhora já sabe de tudo, não é?

Ela me olha assustada. Apenas encaro seus olhos azuis brilhantes e só então percebo o que acabei de dizer... Shit!

- Mãe, eu...

Ela levanta a mão me impedindo de continuar a falar.

- Só... Vá com calma. - diz preocupada.

- Hã?

- Não se faça de boba. - se aproxima. - Você sabe do que estou falando. Nós duas sabemos do que estamos falando... Então por favor, dê ouvidos a sua mãe pelo menos uma vez, meu bem.

Eu ia responder, mas papai chama por ela.

- Não me espere acordada! - digo logo antes de fechar a porta.

 

Caminho até a casa de Jared, pensando no que minha mãe disse. Será que estou indo rápido demais? Eu só quero me divertir. Eu posso, certo? Mas se a intenção era deixar-me confusa, ela conseguiu.

Assim que chego, abro o portão e entro... Ele sempre deixa o portão aberto.

Noto a porta do estúdio encostada, o que me indica que deva estar lá... E estou certa. O encontro tocando violão, com os fones de ouvido. Está gravando alguma coisa... Vou zoar!

Aperto um botão na mesa de som para que possa me ouvir.

- Não... Tudo errado! - digo. - Faz de novo!

Ele se assusta, mas acaba rindo quando percebe que sou eu.

Jared vem até mim e me abraça.

- Senti tanto sua falta! - digo.

- Eu também. - fala, me dando um beijo estalado na bochecha. - Bom te ter aqui.

Ele me solta quando seu celular toca.

- É importante. - diz olhando pra mim. - Se importa se eu...

- Jay, tudo bem... Vá resolver seus problemas. - digo compreensiva. - Na verdade, eu to cansada. Jet lag, sabe... Será que posso subir e me deitar um pouco?

- Claro, baby. Fica a vontade. - ele diz sorridente.

Dou um beijo em seu rosto e saio, deixando-o sozinho com seus problemas.

Me surpreendo quando chego em seu quarto... Ele parece ter arrumado tudo. Bom trabalho, Jay!

Tiro os sapatos e deito em sua cama. Abraço o travesseiro e inalo... Hmmmmm, Jared... Então deixo que as lembranças da primeira vez que dormi aqui, embalem meu sono.

 

Acordo durante a tarde... Perdi a manhã toda em sua cama, não era bem dessa forma que pretendia.

Desço as escadas devagar, Jared está ao piano, tocando o que parece ser uma nova canção... Ele nota minha presença e me olha, mas permanece em sua melodia:

- Te acordei? - questiona.

- Não... Perdi o sono. Música nova?

- Pode ser. - ele fala. - Fome?

Dou de ombros... Estou faminta, na verdade.

- Vou preparar alguma coisa pra gente, pode ser? - diz se levantando e me estendendo a mão. - Vamos?

Eu sento na pequena mesa da cozinha, enquanto ele separa alguns de seus produtos veganos e comenta como são mega saudáveis.

- Parece distante. - argumenta. - O que está havendo?

- Nada.

- Eu te conheço, baby... Sei quando está mentindo!

Ok, lá vamos nós.

- É minha mãe. - falo. - Ela sabe... Sobre a gente.

Ele para imediatamente.

- Você contou? - parece preocupado.

- Não... Mas ela é mãe e, bom, mãe é mãe. Elas sabem quando tem alguma coisa acontecendo.

- Corro o risco dela contar a mais alguém?

- Não... Quer dizer, eu acho que não. - meu coração aperta. - Penso que talvez não possa mais vir pra cá.

- Entendo. - ele fala colocando algumas coisas sobre a mesa. - Você quer parar?

Essa é uma boa pergunta.

Eu quero parar?

Quero?

Não, mas...

- Talvez seja melhor assim. - respondo. - Isso pode ser perigoso, principalmente pra você. Acho que é hora de nos afastarmos e continuar nossa simples e comum amizade de sempre.

Não acredito que disse isso.

- Ok. - ele fala. - O que você quiser, meu bem.

 

O vapor do chuveiro quente, embaça o box de vidro... Deixo a água cair sobre meu corpo, queimando ao toque de Jared.

"- ... Pela última vez...", juramos um ao outro.

Ele me beija com vontade e aperta meu corpo contra o seu.

- Que tal transformar seu sonho em realidade?

- Hã?

- Você sabe... - ele pega minha mão e a leva até seu membro.

OMG!

Agora não parece uma boa ideia ter lhe contado sobre meu sonho. É que enquanto dormia sonhei que estava... Chupando... Seu... Enfim...

Ele movimenta sua mão sobre a minha me "ensinando" como gosta.

- De joelhos, baby. - ordena, fechando o chuveiro, enquanto me ajoelho a seus pés.

Sem interromper aquele movimento, e sem pensar, diga-se de passagem, o coloco na boca... E quer saber? Não é tão ruim quanto imaginava, é como beijar sua pele.

- Oh, Amy... - geme meu nome.

Ele parece estar gostando... E isso é tão excitante. Saber que seu prazer é proveniente de mim... Acho que entendo como ele se sente.

Arranho de leve sua coxa, enquanto ele geme alto, jogando a cabeça para trás.

Jared enrosca sua mão em meus cabelos e começa a dar estocadas em minha boca, o que me faz engasgar um pouco, mas nada que não possa suportar... Eu até gosto... Espera! Eu disse mesmo isso?

- Chega! - fala me puxando pra cima. - Eu quero você!

Ele me pega no colo e eu entrelaço as pernas em seu quadril.

- Não se preocupe com a camisinha... - ele fala. - Não vou gozar dentro de você.

Ia perguntar "Onde então?", mas acho que a resposta está implícita.

Jared me penetra com força, de uma só vez e eu grito.

Ele sorri malicioso:

- Isso, baby... - fala. - Não tem ninguém além de nós dois aqui. Grite o quanto quiser!

Ele se movimenta apertando as mãos em minha bunda, enquanto arranho seus ombros,  gemendo em seu ouvido... Não demora muito e eu gozo em torno dele.

- Agora de joelhos outra vez... - ele fala com os dentes serrados, me colocando no chão.

De pé, na minha frente, ele se masturba:

- Vou gozar na sua boca, ok? - que papo é esse Jared? - Calma... Se não gostar... Cospe no chão

Não demora muito e ele se derrama em mim. Não queria decepcioná-lo, então antes de sentir seu gosto, simplesmente engoli tudo de uma vez.

- Boa garota! - fala.

Jay passa o dedo em meu rosto, onde ainda há um resquício sobre a minha bochecha e o coloca em minha boca... Eu o chupo, fazendo-o gemer uma vez mais:

- Estou te acostumando mal... - fala rindo.

 

- Tenho que voltar pra casa. - comento deitada sobre seu peito. - Já é quase noite e não quero despertar a ira da minha mãe.

- Ok, eu te levo. - ele se levanta e suspira. - É a última vez, certo?

Confirmo.

- Acho que já aprendi o suficiente. - digo.

Ele me olha, penso que queria dizer mais alguma coisa, mas desiste.

- Eu vou ao banheiro. Ali é meu closet... - aponta para uma porta. - Se precisar de alguma coisa, fique a vontade.

Me levanto logo em seguida e adentro seu armário... É tão bagunçado quanto o resto do quarto. Pelo menos encontrei o que precisava com facilidade... Sua cueca vai ter de me servir.

Antes de sair, tropeço em alguma coisa no chão:

- Meu pé... - resmungo com a dor que aquilo provocou.

É quando reparo nessa grande caixa preta, onde leio a palavra STUFF... Mas que tipo de coisa? Questiona minha imaginação fértil.

Sei que deveria ignorar, é coisa dele, mas a curiosidade é bem maior que eu, então levanto a tampa de devagar e...

- WTF?

- Amy? - ele aparece na porta. - O que pensa que está fazendo?


Notas Finais


👽


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