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História Anything For You - Cards On The Table


Escrita por: CatharinaFontes

Notas do Autor


O capítulo que vocês esperavam chegou! Sem mais delongas, vamos conhecer a verdadeira face dos irmãos Dallas...
OBS: Pra quem não conhece, o moçoilo da imagem do capítulo é o Mr.John segundo a minha imaginação,
Comentem, favoritem, blá blá blá...
Amo vocês e Boa Leitura!

Capítulo 10 - Cards On The Table


Fanfic / Fanfiction Anything For You - Cards On The Table

 

Cameron POV

 

Voltei pra casa o mais rápido possível e me deparei com Bea sentada no sofá com os pés na mesinha de centro e os braços cruzados. Fodeu.

-Cam, onde você estava?- perguntou tranquila.

-Desde quando eu te devo satisfação?- respondi nervoso, me arrependendo logo depois de ter sido tão rude.

-Desde quando você some sem avisar e só aparece meia hora depois do combinado. Aliás o Nash deve estar querendo te matar agora, já que ele recebeu alta há trinta minutos atrás.

-Então vamos buscar ele.

-Não.- falou alto e num tom grosseiro.- Ele já está vindo...de taxi.- me fitava desconfiada e pensativa ao mesmo tempo.

-Olha, eu sinto muito...-tentei consertar o que tinha feito mas Beatrice me interrompeu.

-Cameron, eu não acho que você deixaria seu melhor amigo na mão, ainda mais depois de sumir desse jeito.- se levantou do sofá e me olhou nos olhos.- Então no meio dessa confusão, com esse tal de John querendo tirar satisfações com você por seja lá o que for, me diz Cam, o que eu deveria estar pensando agora?

-Você deveria estar pensando em como você vai fazer pra voltar pra casa, aliás, se você quiser eu te levo.- de burra Bea não tinha nada, e com essa tentativa esfarrapada de mudar de assunto com certeza ela não ia parar por aqui.

-Não estou muito preocupada com isso.- me olhava fundo nos olhos com o mesmo olhar desconfiado.- Sabe Cameron, eu estou começando a ter medo de você.- disse, me surpreendendo totalmente. Podia imaginar 1000 coisas que ela poderia dizer, menos isso.

-E eu vou ter que dizer de novo que não há do que se ter medo.- desta vez a encarei firmemente, a olhando nos olhos.

-Pela ultima vez Cameron, o que você deve ao John?- me olhava tentando me manipular.

-Pela última vez Beatrice, eu não vou te dizer, não é da sua conta.- eu a respondi aproximando-me mais dela.

-Valeu viu galera!- Nash entrou pela porta da sala inesperadamente.- Enquanto eu estava morrendo de tedio aquele hospital vocês estavam nesse joguinho de vocês.

-Que joguinho Nash? Deixa de ser retardado...- eu disse o ajudando com a mala que trouxe do hospital.

-Eu já tô sabendo da noite quente de vocês. Agora eu quero saber quando é o casamento...- Nash disse e nós rimos.

-Idiota!- Beatrice disse dando um tapa leve em seu braço.

-Mais fácil um meteoro cair na minha cabeça nesse exato momento do que eu me casar com a marrentinha aí...- eu disse a provocando.

-Concordo totalmente!-ela me respondeu com o mesmo tom provocativo, mas com uma expressão de "nem adianta tentar falar de outra coisa porque eu vou dar um jeito de terminar essa conversa".

-Nashyyyy!- Sky desceu as escadas correndo e foi abraça-lo.

-Bom, eu não quero estragar o momento família feliz mas agora eu realmente tenho que ir.- Bea falou indo em direção a sua mala, que ela já tinha deixado perto da porta.

-Pode deixar que eu te levo.- peguei a mala antes que Bea chegasse até ela, para evitar uma recusa.

-Não precisa, eu pego um taxi...- ela disse seca.

-Eu faço questão.- fui levando a mala até o meu carro, enquanto Bea se despedia de Sky e Nash.

...

-Então, como nós ficamos?- Beatrice perguntou entrando no carro.

-Como assim?

-Você não me conta, eu não te obedeço e o que acontece depois? Ele vem atrás de mim e corta minha garganta?- disse me fazendo rir, apesar de que o que ela estava falando é mais serio do que ela podia imaginar.

-Não é bem assim.

-Então como é?

-Bom, primeiro que você vai me obedecer, portanto não vai chegar perto dele. Segundo que eu vou tentar resolver logo o meu problema com ele e John vai sair da cidade o mais rápido possível.- eu disse e vi um carro atravessado no meio da pista, me forçando a frear bruscamente.

 Olhei para o lado e Bea estava desmaiada com o que parecia um corte fundo na testa, que fazia com que seu sangue escorresse pela lateral de seu rosto.

 Saí do carro e fui para o outro lado do mesmo, abrindo a porta do passageiro.

-Bea, você está bem?- preguntei segurando em seu queixo com uma mão e tentando estancar o sangue com um lenço com a outra.

-Cam.- Me respondeu com a voz totalmente atordoada. - Você está tentando me matar?- continuou, com um tom idêntico ao que usa quando está bêbada.

-Claro que não honey...

-Ninguém aqui quer te ver morta meu amor.- John disse atrás de mim me surpreendendo.

 

Beatrice POV

 

-John, você tá maluco? Você podia ter nos matado!-  Cameron se voltou para o homem gritando com raiva.

-Relaxa irmãozinho, quanto drama!

-John...- murmurei saindo do carro cambaleando e Cameron correu para me segurar.- Calma Cam, eu estou bem, só tô um pouco tonta... Espera, irmãozinho?- só então me dei conta do que acabara de ouvir.- John é seu irmão?- Olhei rapidamente para Cam, que permanecia me segurando.

-Bea, você está confusa...

-Não Cam, eu não estou confusa, eu sei muito bem o que ouvi!- o interrompi tentando me manter em pé sozinha, mas cambaleando novamente.

-O seu amiguinho não quer te contar o que ele faz não é meu amor?- John disse se aproximando de mim, enquanto Cam me apertava ainda mais em seus braços.- Talvez seja porque ele saiba que você vai odia-lo pra sempre por isso. Um anjinho como você, tão perto do meu querido irmão, um homem sem nenhum escrúpulo...- acariciou meu rosto com o mesmo olhar doentio de sempre enquanto Cameron o fitava como se fosse ataca-lo a qualquer momento.

-Diga logo, o que você quer de nós?- falei, ainda meio grogue.

-Depois que conheci você, não quero mais nada de Cameron...- John disse me olhando nos olhos, enquanto Cam me apertava contra seu corpo com ainda mais força.

-E o que você quer comigo?- perguntei com medo da resposta.

-Eu quero você...

-Oi? Eu acho que eu bati a cabeça com muita força... Como assim?

-Foi exatamente o que você ouviu, eu quero você pra mim.

-Por acaso eu sou um objeto, pra você querer...desse jeito.- fiquei pasma pelo que ele falava e pela forma que ele falava, me aconchegando ainda mais nos braços de Cam, como se aqueles braços fossem a muralha que me protegia daquele psicopata.

-Acho que quando você souber o que eu posso fazer com seu amiguinho, com você e com a sua vida, você vai perceber que não tem escolha...- ele disse frio, como se sua recém-revelada obsessão por mim não tivesse limites.

-E o que você tem de tão grave contra ele?- perguntei, mais uma vez morrendo de medo da resposta.

-Você realmente não sabe o que nós somos?- disse com uma risada cínica enquanto eu sentia que não conseguia mais reprimir as lágrimas que pesavam em meus olhos.- Vou dar uma dica...- continuou, sarcástico, como se sentisse prazer com a minha dor e a agonia do irmão.- Já destruímos a vida de centenas de garotinhas como você.

-Vocês são estupradores ou alguma coisa assim?- perguntei, temendo o que ele diria a seguir.

-Garota esperta! Mas esse seu mundinho cor de rosa te impede de ir mais longe... Eu diria que não é assim tão simples. Somos traficantes...de mulheres, geralmente de menos de 18 anos.- normalmente minha reação natural seria rir dessa história ridícula, mas a bica de sangue que jorrava em minha testa me lembrava que ninguém ali estava de brincadeira. Acabei ficando em estado de choque e tudo que consegui fazer foi afastar os braços de Cameron do meu corpo, enquanto chorava feito uma louca.- Desapontada?- disse com um cinismo que me enojava ainda mais.- Eu também ficaria muito aborrecido se tivesse confiado em alguém assim tão baixo...- sorria como se se divertisse cada vez mais com meu sofrimento.

-Cameron, o que ele está falando... É verdade?

-Nosso pai, começou com isso, e acabou nos forçando a cuidar dos "negócios da família".- disse cabisbaixo enquanto eu soluçava com uma dor enorme em meu peito.

-Como eu pude confiar em você? Como eu pude ser tão burra?- eu gritei em meio ao choro, e Cameron tentou se aproximar.- Sai de perto de mim.

-Beatrice, eu não gosto disso, e eu já tentei sair dessa história várias vezes, mas não tem jeito.- tentou se aproximar mais uma vez e eu o rejeitei.- Se eu quisesse te fazer mal já teria feito há muito tempo. Confia em mim, eu só quero te proteger. Ninguém é tão ruim que não mereça perdão, lembra?- ponderei por alguns segundos.

-Ok, eu estou numa estrada onde passam 2 carros por dia com dois traficantes doentes, mas em um deles eu acho que eu confio, e eu realmente acho que ele não é essa pessoa horrível que parece.- disse surpreendendo aos dois.- Cameron, eu estou disposta a te ouvir. Me leva pra casa e me fala o seu lado da história...


Notas Finais


O que vocês acharam? Eu sei que eu podia ter estendido o suspense por mais alguns capítulos, mas como esse mistério não é o tema central da fic eu precisava dizer logo para focar no que realmente será importante nisso tudo.
Beijinhos
COMENTEM! ME DEEM A HONRA DA NOBRE OPINIÃO DE VOCÊS!!!


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