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História Aos Olhos da Noite - Mais uma vez. Outra Vez. A Mesma Porta.


Escrita por: CaahSilverio

Notas do Autor


Oier pessoas,
Depois algum tempo... Óia eu aqui haushuahsuas
Sem mais demora,
Á todos... Uma ótima leitura e por favor, perdoem os erros :3

Capítulo 21 - Mais uma vez. Outra Vez. A Mesma Porta.


Fanfic / Fanfiction Aos Olhos da Noite - Mais uma vez. Outra Vez. A Mesma Porta.

Acordei com o despertador em minha cabeça. Parecia não ter dormido nem um minuto. Como cabia tanto sono em mim? Tropecei até o banheiro, e tomei um banho. Fiz um pouco do chocolate, e ajeitei as cobertas. Olhando rápido, Carmilla estava jogada na cama. A cabeça enfiada entre os braços, dormindo calmamente. Não acordaria antes das cinco da tarde. Lancei um último olhar a minha cama, e saí do quarto com a mochila no ombro. O que diabos estava faltando na minha cama? Aquilo me incomodou um tempo, mas depois… O sono amoleceu todo, e qualquer outro pensamento. Bocejei durante todas as aulas, a aula toda. Me sentia esgotada, quando saí da cafeteria com meu almoço na sacola. Não apenas o meu. Peguei o prato grande, porque sabia que seria roubada. Voltei para o dormitório. Carmilla ainda dormia, agarrada com o travesseiro. O travesseiro. Meu travesseiro. Dei um tapa na testa, quando percebi que era isso que faltava em minha cama. Franzi o cenho pra ela. Mas ela dormia tão agarrada a ele, que era até engraçado olhar. Me sentei na cama, e fiquei olhando. Depois de uns minutos, ela se mexeu e virou pra me encarar.

-Bom dia, Cupcake - disse se esticando.

-São quase cinco da tarde. Mas… Bom dia. - Respondi, sendo pega no flagra. - Quer comer? - Ela me sentou na cama e me encarou, através daquele cabelo bagunçado de forma tão sexy. Ela se levantou, e foi até mim. Olhou por cima de meu ombro, e acenou com a cabeça. Ela cheirava algo diferente. Ao mesmo tempo, selvagem e fresco. Mas também, exótico e envolvente. Os cabelos pretos caídos por trás do ombro, me deixavam com vontade de tocá-los. Respirei fundo e entreguei um garfo a ela. Acabamos dividindo a refeição, e falando sobre coisas banais. Entenda coisas banais...Como… O que ela fez, com o cachorro-lobo-monstro, que veio aqui ontem. Enquanto mordia um pedaço de frango, ouvi a frase “Nada demais. O alcancei e rasguei a garganta dele.” “Nada demais”, respondi, empurrando o restante do almoço pro lado. Não que eu seja fresca. Mas… Eu ainda me lembro do fedor daquela criatura. E acredite. Não era legal.

    As semanas transcorriam normalmente, Carm e eu estávamos… Bem. Muito bem. Algumas… Brincadeiras acabavam com meu pijama no chão, e uma Carm agitada, abrindo a geladeira, e tomando goles e goles de sangue. Desde o dia do ataque… Ela começou a tomar mais sangue. Imaginei que tomar sangue fresco, poderia ter algum efeito nela. E ficava feliz, em saber que era apenas isso. Ao invés de pensar, que ela andava por ai, mordendo pescoços, e causando aquelas sensações em outras garotas… Aquelas sensações… Aquelas… Meu Deus. Preciso parar de pensar nisso. Eu sempre acabo suando frio quando penso muito. Respirei fundo, e vesti meu pijama, ainda na cama de Carm.

    -Hey… Vai me fazer companhia, essa noite? - Ela veio e se sentou na beirada.

    -Sabe que sim. Gosto de te fazer companhia. Ainda mais… Em dias frios. - Me encolhi embaixo de sua coberta. Apesar… Haviam lugares ainda pegando fogo.

    -Cupcake… Você dormiu na minha cama… Pelos últimos dez, ou quinze dias. - Carm disse, apoiando o cotovelo no joelho, e me olhando com um sorriso fofo. Não iria perder a oportunidade de me aproveitar de seu bom humor.

    -Se não quer companhia, pode falar, eu volto pra minha cama - Fiz menção de sair de sua cama. Joguei as cobertas para longe, e me sentei. Carmilla passou a mão em minha cintura, e voamos na cama. Ela por baixo de mim, me segurando firme pela cintura.

    -Alguém aqui, por acaso, está reclamando? Foi apenas uma afirmação - Ela disse, roçando os lábios nos meus. Eu não encontrava palavras. Ficar por cima… Era… Diferente. Decidi entrar em seu jogo. Beijei os lábios, tão próximos aos meus e, num impulso, me sentei em sua cintura. O que estava acontecendo comigo? Desde quando fazia coisas assim? Essa mulher mexia com meu psicológico. Não parecia eu. Mas era divertido. O corpo dela sob o meu. As arfadas que deu, quando minha mão tocou sua barriga, por baixo da camiseta. As pernas esticadas sob meu corpo. Desci beijando por seu pescoço, e acabei mordendo. Nesse instante… Carmilla jogou o corpo sobre o meu. Viramos na cama. Não sei como, mas acabamos de conchinha. Ela me abraçando por trás, e acariciando minha mão. Eu juro, que antes dela inverter o jogo… Eu pude ouvir um gemido. O perfume dela, me acalmava. Não demorei a dormir com aquele corpo quente, junto ao meu.  

Acordei com o despertador tocando na cabeceira da cama. Me estiquei para desligá-lo, e me aconcheguei novamente, ficando de frente a mulher ao meu lado. Dormir com Carmilla… Era diferente de dormir com qualquer outra pessoa. Já dormi com outras pessoas. Não conseguiria explicar, nem se quisesse. Mas a presença dela, seu cheiro, seu toque… Não consigo encontrar uma única expressão para definir essa sensação. Uma proteção, um carinho tão grande. Eu me sentia protegida em seus braços, mesmo sabendo o monstro que habitava nela. Ela não era um monstro pra mim. Ela foi o que melhor aconteceu em minha vida, até agora.

-Cupcake… O que tanto pensa? - Ela perguntou, ainda com os olhos fechados. Eu toquei seu rosto, devagar. Ela entreabriu os olhos, e me encarou. Por mais escuros que eles fossem… Eles mostravam uma intensidade diferente, a cada dia.

-Em você. - Acariciei seu rosto, com a ponta dos dedos. - É tão bom ter você na minha vida - Ela abriu os olhos e me encarou.

-O que deu em você, Laura? - Ela se apoiou no cotovelo, e se ergueu.

-Não gostou do que disse? - Eu movi minha cabeça, para perto de seu pescoço.

-Claro que gostei. Era tudo que queria ouvir… Mas… De onde veio isso? - Ela se aproximou de mim.

-Que tal… De todo esse carinho, que tem me dado? - Minha voz saiu mais rouca do que devia. Mordi sua orelha devagar. O resultado foi instantâneo. Ela veio pra mim, e devorou minha boca. Carm… Eu preciso levantar - Tentei me afastar, mas a força dela não permitia. Ela desceu a boca por meu pescoço, e senti sua mão por cima de meus seios. Minha Deusa. Assim? Hoje? Agora? Eu to pronta? Eu… Essa boca em meu pescoço… Minha mão nesse cabelo… ALGUÉM BATENDO NA MERDA DA PORTA.

-AAAAAAAHHHHH ISSO É SÉRIO? - Carmilla pulou da cama, e abriu a porta gritando. LaF estava parado, com a mão erguida.

-Hora ruim? - Ele perguntou, sem graça.

-PÉSSIMA! - Carm bateu a porta, e voltou pra cama. Eu ri. Não conseguia ficar séria. Me levantei, e abri a porta. LaF estava no mesmo lugar. Os ombros encolhidos, como se pedisse desculpa.

-Vem, entra - Eu disse, vendo uma vampira irritadinha, se levantando da cama e indo ao banheiro. - Hey - Segurei seu braço. Ela se virou. A empurrei contra a porta do banheiro, e me aproximei dela. - Carm… Fica bravinha não. A noite… Eu posso te compensar - Eu mordi sua orelha, e ela fechou os olhos.

- Isso… Pode ser muito interessante - Ela me beijou, e colocou a mão em meu rosto. - Cupcake…

-Tome um banho, Carm. Precisamos ir pra aula - Disse me afastando. Ela me puxou, e abocanhou meus lábios. Tive que sair forçada de seus braços. LaF me encarava sem graça. - Bom dia. - Passei sorrindo e fui fazer meu chocolate quente.

-Er… Bom dia. Desculpe…

-Tudo bem. Carm tem o pavio meio… Curto - Eu ri.

-Eu sei. Devo começar a mandar mensagens, antes de bater na porta? - Ele se sentou em minha cama.

-Acho que não… Porque eu não pegaria meu celular - Eu respondi sorrindo, e me virei para encará-lo. Ele estava com a melhor cara de “Eita” que se pode imaginar. - Onde está a Perry?

-Ela saiu cedo hoje, passei aqui pra ter companhia pro caminho da aula - Ele disse encolhendo os ombros.

-Ok. Deixe-me tomar um banho e vamos - Carm saiu do banho, e foi terminar de se arrumar. Apesar da cara fechada, o assunto fluiu. Tomei um banho e saímos para a aula. O dia foi realmente tranquilo, apesar que LaF sumiu na parte da tarde, e eu acabei voltando sozinha para o dormitório. Carmilla saiu pra dar uma volta pela campus. Queria confirmar, ela mesma, a calmaria.

-Laura precisamos conversar! - LaF quase derrubou a porta quando entrou.

-O que está acontecendo? - Quando ele, muito mal, balbuciou o que havia acontecido, eu me sentei na cama e fiquei encarando seus joelhos - Carmilla precisa saber disso.

-O que preciso saber? - Carmilla entrou, indo direto a geladeira. LaF e eu nos encaramos. - Que tal contarem, ainda não aprendi a ler mentes. - Ela se sentou ao meu lado, e bebeu seu copo de sangue.

-Você tem tomado mais sangue ultimamente - Observei.

-Seu sangue desencadeou isso. Depois de provar ele, bem… Me sinto mais tentada. Então, me alimento mais frequentemente, e a sede queima menos minha garganta. Agora… O que preciso saber? - Insistiu levando o copo à boca.

-Perry foi chamada para trabalhar com a Reitora. - LaF disparou.


Notas Finais


Obrigada a quem leu até aqui. Espero que tenham gostado.

Até o próximo :3


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