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História Apaixonada? Por quem? - É... Difícil


Escrita por: Luna-Granger

Notas do Autor


Gente, vocês estão aí? Me respondam, pois acho que estou postando para as paredes. Olha, eu sei que disse que iria parar com isso, mas o ânimo que tenho para postar a segunda temporada esta ficando cada vez menor, nao tenho participação nenhuma praticamente nessa temporada, quem me garante que vou ter na segunda??? Estou realmente decepcionada.
Enfim, nesse capítulo o foco não vai ser totalmente o Harry e a Lise, mas o John e a Andy. Lembram do telefonema entre Andy e a Lise enquanto Lise ainda estava na praia com Harry? Então, ela tinha dito que eles dois tinham brigado e agora vou começar a desenrolar essa parte, acho legal não focar somente nos personagens principais.
Obrigada por todas que me acompanham e por todas que me apóiam e ajudam a continuar, vocês são show, sério, gosto muito de vocês. E queridas leitoras fantasmas, não se assustem, podem comentar. Boa leitura.💙

Capítulo 58 - É... Difícil


Fanfic / Fanfiction Apaixonada? Por quem? - É... Difícil


Harry subiu uma de suas mãos pelas minhas costas e alcançou a minha nuca. Tirou meu cabelo e colocou ele para trás. Cada toque que ele depositava sobre mim me deixava cada vez mais extasiada, fiquei arrepiada por inteiro e arqueei meu corpo com cada toque que sentia:
- Sabia que não iria negar. – Falou em meu ouvido após nos distanciarmos do beijo.
- Isso é golpe baixo. – Falei.
- Não, isso é porque eu te conheço muito bem distante e não resiste a mim. – Falou e riu.
- E eu também te conheço muito bem para dizer que é extremamente convencido. – Falei.
- Pode ser... – Assumiu. – Mas você gosta. – Sussurrou em meu ouvido e mordeu o lóbulo da minha orelha.
Suspirei fundo tentando me controlar, mas era praticamente impossível. Harry sabe meus pontos fracos, sabe o que sinto, sabe o que sou. Não adianta, eu sou completamente entregue a ele... e eu amo isso:
- Harry... Temos que... Temos que ir. – Falei com a maior dificuldade do mundo, pois cada palavra que saía de minha boca era um beijo ou uma mordida que Harry depositava em mim, isso me arranca suspiros profundamente insanos.
- Por que? – Perguntou e continuou me beijando.
- Porque estamos no banheiro feminino da escola onde alguém pode entrar a qualquer momento, sem contar que é horário de aula, devemos estar perdendo algo importante. – Empurrei Harry devagar e fiz ele ficar um pouco distante, ao contrário eu não conseguiria me controlar.
- Tudo bem, tudo bem. – Falou e me desceu da pia. 
- Vamos. – Falei indo em direção a porta.
- Mais tarde a gente termina lá na sua casa, ou na minha. – Falou e me abraçou por trás.
- Harry, a gente ficou juntos o fim de semana inteiro, desse jeito vai se cansar de mim. – Falei brincando.
- Isso jamais e por mim a gente fica juntos não só um fim de semana, mas o resto de nossas vidas. – Falou e não pude conter um sorriso.
- Vamos logo antes que eu desista. – Falei.
- Está vendo, ela ainda está lá dentro, podemos voltar ao que estávamos fazendo. – Harry disse baixo após sairmos do banheiro e ver que a professora ainda não tinha ido para a sala.
- Harry! – O repreendi. 
- Não custa nada tentar. – Falou dando ombros.
- Vamos. – O puxei, mas Harry não saiu do lugar.
- Olha, nós começamos a namorar agora e eu não quero que te pressionem por cauda disso, então sobe você sozinha e daqui a pouco eu subo. – Falou.
- Harry, eu não me importo com o que dizem, se me importasse não estaria tão certa de assumir para todos o que está acontecendo entre nós. – Falei, mas ele se manteve firme.
- Sei disso, também não me importo, mas não custa nada prevenir, não quero que lhe aconteça nada. 
- Tudo bem então, vou indo. – Falei e beijei sua bochecha.
Subi as escadas e fui para a sala, sabia que quando entrasse todos os olhares se voltariam para mim e sei também que vou enfrentar isso todos os dias por um bom tempo, mas quero me manter firme, vou me manter firme.
Cheguei na sala e entrei sem pensar duas vezes, fui para o meu lugar mesmo sentido a maioria dos olhares em mim. Sentei no meu lugar e Andy estava lá me esperando:
- Onde a senhorita estava? O sinal já tocou faz uns 10 minutos. – Falou.
- Fui ao banheiro na hora em que o sinal tocou, você sabe, tem muitas garotas lá se maquiando e tudo mais.. – Falei e me sentei.
- Sei... – Falou.
- Não vi o John hoje, aconteceu alguma coisa? – Perguntei mudando completamente de assunto.
- Eu te contei Lise, a gente brigou, não sei porque ele não veio para a escola hoje. – Falou cabisbaixa.
- Me Desculpe, eu esqueci do telefonema, deveria ter me lembrado, me desculpa. – Falei toda acelerada, eu não acredito que esqueci, não acredito.
- Não foi nada, não é culpa sua. – Falou.
- Não Andy, eu Falei que a gente iria conversar, mas acabei deixando isso de lado. – Falei irritada comigo mesma.
- Olha, não tem problema, foi só uma briguinhas boba. – Falou tentando me enganar, mas eu conheço essa garota, conheço a minha melhor amiga, sei que não é só uma briguinha boba.
- Eu te conheço, se fosse só uma briguinha boba você não estaria assim. – Falei tentando consola-la.
- Eu estou muito confusa Lise. – Andy pareceu desabar, ela precisava desabafar e eu queria muito ajuda-la, mas neste mesmo instante a professora chegou na sala e então tive que adiar meus planos.
- Quando as aulas acabarem a gente vai conversar. – Falei e ela assentiu.
Harry chegou logo atrás, a professora o encarou séria, mas logo soltou uma de suas piadinhas para alunos assim, ela sempre tinha uma:
- Eu não apreço na hora em que o sinal toca, demoro séculos para entrar na sala e mesmo assim ainda tenho que aguentar alunos chegando depois de mim. Isso só pode ser brincadeira, não é senhor Styles? – Falou sarcástica e Harry sorriu.
- Ora professora, pode admitir, sem mim a sua vida seria tão sem graça. – Falou e a sala riu.
- Claro senhor Styles, claro. – Falou sarcástica novamente e Harry foi para o seu lugar.
- Bom, alunos, Desculpem-me pelo atraso, mas estava em uma reunião com os diretores e os professores para decidir algo muito importante. - A professora falou e todos pareceram ficar apreensivos. – Não precisam ficar com essas caras de preocupação, dessa vez vocês não fizeram nada, pelo menos não que a gente saiba. Enfim, há alguns anos atrás a escola parou com uma de suas tradições mais antigas desde sua fundação. Muitas outras redes de ensino nos consideram bem antiquados em ainda fazer isso, mas por algum tempo tivemos que parar com essa ideia, pois ela não estava sendo muito apoiada.
- Do que está falando? – Alguém perguntou.
- Calma senhorita, já iremos chegar na questão. Bom, como sabem o final do ano está logo aí,  consequentemente temos o fim do ano letivo e para vocês é o fim definitivo do ensino médio, pelo menos para vocês que não forem retidos. – Falou e pude ouvir alguns risos abafados. – Então já que são uma turma muito dedicada e elogiada queremos retomar essa tradição que falei com vocês. Há algum tempo a escola tinha um baile de final de ano para os alunos que se formavam, quando o baile parou nos ficamos só com a colação de grau, mas agora queremos retomar, então, além da colação, decidimos que o baile vai voltar a partir desse ano.
Um alvoroço de cochichos começou por toda a sala. Todos pareciam animados com a ideia, principalmente as garotas. Parecia coisa dos filmes clichês que os amigos de Harry tinham falado no intervalo, mas, mesmo assim, achei interessante a ideia:
- Me deixem terminar. Bom, nós teremos esse ano como experiência, se tudo der certo continuaremos com o baile com a turma que se formar ano que vem. A escola já tem tudo planejado, vai ser aqui mesmo e a única coisa que precisam preocupar é em comparecer. Já que a colação também vai ser aqui acredito que ninguém terá problema em aparecer. – A professora falou animada. – A organização ainda não está 100% feita, temos uns detalhes para acertar e algumas coisas para ajeitar, mas o básico e mais importante já está ajeitado.
- Incrível. – Alguns cochichos começaram a ser audíveis. As pessoas estavam realmente animadas, a ideia já é definitivamente um sucesso.
- Mas professora, o final das aulas é daqui menos de um mês, não acham que estão fazendo isso muito em cima da hora? – Levantaram essa questão.
- Se a organização por inteiro tivesse começado agora definitivamente não daria tempo, mas estamos com essa ideia faz tempo e só divulgados agora porque queríamos que tudo o que é mais importante fosse resolvido e assim pudéssemos ter certeza que o evento irá acontecer. A única coisa que precisarão se preocupar é com a vestimenta de vocês e, claro, como todo e bom baile, com um ou uma acompanhante. – Respondeu confiante.
- Acompanhante? – Perguntaram.
- Sim, queremos algo extremamente tradicional, mas nada antiquado, se é que isso passou na cabeça de um de vocês. Queremos que vocês tenham acompanhante, pois o baile terá a tradicional dança dos formandos, depois disso vocês podem fazer o que quiserem, vai ser uma festa como qualquer outra que vocês frequentam, mas, claro, sem as bebidas que vocês costumam beber. – A professora enfatizou essa última parte e foi possível ouvir um “ah” vindo de alguns da sala.
- Professora, o traje é preciso ser formal? – Perguntaram.
- Obviamente, vocês saíram da colação de grau, não vão aparecer em um dos dias mais importantes da vida de vocês, academicamente falando, com um moletom e um chinelo, não é? – Perguntou irônica. - Bom, ainda nessa semana avisaremos vocês dos detalhes a mais, mas basicamente é isso. 
- Todos são obrigados a vir? – Perguntaram.
- Não, ninguém é obrigado a nada aqui, mas é um momento único para vocês, seria muito legal e interessante se todos participassem. Pensem que muitos nunca mais vão se ver após terminar essa fase, é um ótimo jeito de encerrar esse momento, não acha? – A professora comentou.
- Sei lá, é que isso é um pouco brega. – O mesmo que perguntou comentou.
- Brega? Sabia que teria alguém que diria algo do tipo. – A professora disse rindo. – Não, não é brega e não reclama porque cogitamos a ideia de, além da dança, escolhermos um rei e uma rainha do baile para dançarem primeiramente, mas achamos que só as garotas iriam gostar dessa ideia então deixamos de lado.
- Ainda bem... – Comentaram.
A sala virou um alvoroço de cochichos e comentários, muitos já estavam animados com a colação de grau e outros queriam organizar uma festa ou algo do tipo para não terminamos o ano em branco, mas nunca chegavam a uma ideia que todos concordassem. Agora, com o baile, a maioria da sala ficou animada e pareceu ter gostado muito da ideia. Acredito que isso tem tudo para dar certo, até eu gostei:
- O que achou disso? - Virei-me para Andy e Perguntei.
- Achei legal. – Ela falou como se não fosse nada de mais.
Naquele momento percebi que Andy estava pior do que eu imaginava. Se fosse a Andy que eu realmente conheço ela estaria animadíssima, começaria a contar os dias para isso acontecer e já estaria preocupada com a roupa que iria vestir, mas não foi isso o que aconteceu, Andy pareceu não ter dado a mínima para o baile, pareceu nem se quer ter escutado o que a professora acabou de falar. Ela estava aérea e não era por coisa boa:
- E você vai vir? – Perguntei.
- Acho que não... – Falou encarando o nada. Tentei saber mais sobre o que aconteceu, mas não obtive sucesso. 
As aulas passaram rapidamente e quando percebi já estava na hora de ir embora. Resolvi esperar Andy, sabia que se tentasse ir para casa dela ou chama-la para ir na minha acabaria fazendo com que ela perdesse a coragem ou a vontade de falar e a agente acabasse não conversando sobre o assunto, então resolvi que falaríamos ali mesmo:
- Pode começar. – Falei batendo na carteira ao meu lado indicando para ela se sentar.
- Lise... Eu... Eu... Não sei nem... Não sei nem por onde começar. – Falou pausadamente e por fim caiu em choro.
- O que foi Andy? – A abracei e esperei ela parar de chorar.
- John é muito ciumento Lise. Depois que Saímos do hospital eu fui dormir na casa dele, a gente assistiu um filme e depois quando fomos dormir eu percebi uma ligação. Era um primo meu, ele tinha ligado a pedido de sua mãe, minha tia e irmã de minha mãe. John tinha ido no banheiro um pouco antes e quando veio se deitar eu ainda estava falando no celular. Falei o nome do meu primo, agradeci por ele ter se preocupado e essas coisas. Quando desliguei John se levantou da cama, pegou um travesseiro e um lençol e foi para a sala, se deitou no sofá e dormiu lá. Eu não entendi, mas fui dormir no quarto e quando chegasse de manhã eu iria perguntar o porquê daquilo. No dia seguinte, quando acordei, John não estava em casa. Eu o esperei e quando ele voltou estava todo arrumado falando ao telefone com uma tal de Sophie. Eu Perguntei quem era e ele disse assim: que era uma amiga muito íntima. – Andy praticamente falou tudo em suspiros e soluços e ao final já estava chorando novamente.
- Calma Andy, você pode ter entendido errado. – Falei.
- Eu também achei que era precipitação demais minha achar que ele estava falando com outra garota nesse sentido, mas quando Perguntei quem era ela ele disse que não me interessava. – Falou muito abalada. – Perguntei porque ele estava desse jeito comigo e então ele pareceu dar um ataque, disse que se eu posso ter meus amigos ele também pode, se eu posso falar com outros garotos ele também pode falar com outras garotas, se eu não ligo para o nosso relacionamento ele também não iria ligar. Fiquei confusa, não sabia do que ele estava falando, então Perguntei o que ele queria dizer e ele me falou que tinha ouvido eu no telefone com um outro garoto, falando na maior intimidade do mundo. Ele disse que não acreditou como eu podia fazer algo desse tipo do jeito que fiz, sem ao menos ligar para o que ele sentia. Me chamou de falsa e falou que devolveria na mesma moeda, então saiu quando eu dormi e bebeu, ele estava cheirando muito forte a bebida e estava muito alterado, disse que viu uma garota saindo de uma festa e ela lhe deu o seu telefone. – Andy se pôs a chorar novamente. – Ninguém dá o telefone para alguém que não conhece Lise, ninguém! As pessoas conversam antes disso e algumas fazem até outras coisas. – Disse abalada.
- Calma Andy, eles podem ter conversado, mas pode ter sido só isso. Você falou que o garoto no telefone era seu primo? – Perguntei preocupada,  não acredito que um dos meus melhores amigos fez algo desse tipo com a pessoa que ele vivia dizendo que amava.
- Contei Lise, é óbvio que eu contei. – Falou frustrada. – Mas eu já estava irritada demais, ele tinha falado tanta coisa de mim, falado tanta coisa que ele tinha feito naquela madrugada que eu não aguentei. Quando eu estava praticamente farta Gritei que o garoto de quem ele estava falando era o meu primo, apenas meu primo. Nem dei mais atenção ao que ele fez ou deixou de fazer, subi correndo para seu quarto e peguei todas as minhas coisas. Sai da casa dele aos prantos Lise e a única coisa que ele fez foi ficar sentado no sofá de cabeça baixa enquanto eu saía da casa dele.
- Eu sinto muito Andy. – A abracei novamente e senti meu ombro molhar devido a suas lágrimas. – Eu tenho certeza que foi tudo da boca para fora, tenho certeza que ele não te traiu, mas a questão agora é você, não quero te ver triste, não quero te ver assim. A professora falou do baile e você é a pessoa que eu apostaria que ficaria animadíssima recebendo tal notícia e quando isso acontece você apenas diz que achou “legal”? Essa não é você, não é. Não quero te ver sofrer. – Falei e nos distanciamos do abraço.
- E o que eu faço Lise? – Perguntou entre soluços.
- Você comeu ou dormiu nesses últimos dias? – Perguntei.
- É... Sim. – Falou com a voz falha.
- Eu te conheço, não minta para mim, sei que não é verdade. – Falei mais preocupada ainda. – Você vai ir para casa e vai comer, e nada de pegar um pedacinho de chocolate e dizer que comeu, depois vai tomar um banho frio e descansar, não quero te ver com essas olheiras e descuidada desse jeito, eu sei que John não é essa pessoa horrível que ele mostrou ser, mas se eu estiver errada ele não merece que você fique desse jeito. – Falei a abraçando novamente. – Eu estou aqui, não quero te ver assim.
- Mas Lise...
- Mas nada. – A repreendi. – Agora vamos.
Saímos da sala depois de um bom tempo de conversa. Andy estava acabada, mas conversar pareceu ter ajudado, as vezes a gente só precisa de alguém que nos escute.


Notas Finais


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