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História Apenas Colegas de trabalho(!?) - Revivendo um trauma


Escrita por: KimCherry

Notas do Autor


Eu volteeeeei
Espero que gostem desse capítulo

Capítulo 18 - Revivendo um trauma


"(Eu)- Até logo doutor.

(JB)- Até logo S/n."

Eu peguei o metrô de volta pra casa e acabei passando na farmácia para comprar um remédio antivertiginoso. Queria ficar boa logo para não faltar com minhas obrigações no hospital. Eu encontrei BamBam comprando pomada.

(Eu)- Bambam?- ele parou o que estava fazendo e se virou.

(BamBam)- Doutora S/N! Como vai?

(Eu)- Vou bem, obrigada. E você? Se recuperou completamente?

(BamBam)- Ah sim, estou recuperado. Vim comprar mais um pequeno tubo de pomada cicatrizante, como você sugeriu. E você, está realmente bem?- ele disse olhando para a caixinha de remédio na minha mão.

(Eu)- Eu estou tendo vertigens esporadicamente, tive uma síncope hoje, por isso não estou trabalhando. Mas está tudo bem, não se preocupe- eu sorri.

(Bambam)- Sendo assim, fique boa logo, por favor- ele retribuiu o sorriso.

(...)

Eu cheguei em casa e tomei um comprimido do remédio que havia comprado. Como o exame de sangue prescrevido por Jaebum precisava que eu estivesse em jejum para ser realizado, planejei ir na manhã do dia seguinte, antes de ir trabalhar. 
 Deitei no sofá e olhei as mensagens no celular. Tinha uma recente, era do Yugyeom.

(Mensagem On)

- E então doutora, foi ao médico?

- Sim.

- E então?

- Vou fazer um exame de sangue amanhã. Já acabou a cirurgia?

- Foi um procedimento rápido, já estou voltando pra casa.

- Aah...

- Não está mais enjoada?

- Não no momento, acho que vou dormir um pouco. Tomei um remédio antivertiginoso.

- Ok, então descanse.

(Mensagem Off)

 Eu fiquei encarando o teto e me lembrando de todo o episódio de hoje. De repente, as memórias que eu tinha do meu trauma de infância surgiram em minha memória.

 Eu entrando no elevador com minha mãe... era um dia de verão, quente como todos da estação.

(Mãe)- Eu só preciso conversar com a sua tia. Daqui a pouco tomamos sorvete, está bem? Vamos, a sala dela é lá em cima.

(Eu)- Eu vou querer um de... melão!

(Mãe)- Melão?- ela ria- está bem!

 Dentro do elevador lotado, eu não lembro o que ela queria falar com minha tia no escritório dela... algo sobre a documentação da nossa nova casa ou algo do tipo...
O elevador que tinha como limite cinco pessoas tinha quatro.
O elevador para. A energia acaba.
Eu não sabia o que estava acontecendo, estava tudo escuro, na época os celulares eram bem mais modestos, com certeza não havia sinal.
 Eu chorando e minha mãe tentando me acalmar... as pessoas suando desesperadas... todos nós nos sentando no chão. O resgate que não vinha e as providências que não eram tomadas. Eu chorando sem parar. A moça ao lado passando mal e chorando também, e a minha mãe tentando acalmar a mim e a ela mesmo estando desesperada igualmente. O homem que de tanto esperar socorro acabou dormindo. Minha mãe contando as horas que já estávamos alí. 
 Eu tinha dez anos na época, sabia bem o que era o poço de um elevador e eu o temia com todas as minhas forças naquele momento, temia tanto que chegava a ser irracional.
 Três horas se passaram. Eu havia parado de chorar, mas o desespero parecia tirar todo o oxigênio dalí de dentro, eu tinha falta de ar. Não tinha comido em casa, estava com fome. O sorvete prometido por minha mãe não me importava, eu só queria sair daquele elevador. Todos alí queriam.

Alguns trancos surgiram, o elevador balançava. Tudo o que eu lembro é de deitar no colo da minha mãe e pensar na morte.
 
Os trancos na verdade eram os técnicos de manutenção, que só conseguiram chegar depois que a energia havia voltado.

Depois daquilo fiquei traumatizada, sem querer entrar em elevadores até o dia em que comecei a namorar com Jaebum. Um dia fomos pegar um elevador de shopping e eu me recusei a entrar. E então eu tive que contar o motivo pra ele, que me ajudou a lidar com aquilo. 
 Algumas vezes eu sentia tontura ao sair dos elevadores, devido ao movimento do elevador e também pelas lembranças que surgiam na minha cabeça, gerando uma espécie de fobia. 

Eu havia aprendido a lidar com aquilo, até o momento em que a situação pareceu se repetir, hoje mais cedo no hospital. Mas acredito que não desmaiei só por causa disso, então quero descartar hipóteses de que possa ser algo mais grave.  

O barulho de mensagem no meu celular me tirou dos devaneios. Era só um SMS de operadora. Fui para o meu quarto e deitei na cama, onde acabei dormindo.

17:00

Acordei e fui direto para o banheiro tomar um banho. Quando desliguei o chuveiro, pude escutar a campainha tocar 3 vezes seguidas. Eu, ainda de toalha gritei de dentro do banheiro:

(Eu)- SÓ UM MINUTO!

Corri pro quarto e pus um vestido. Rapidamente peguei a chave e fui até o portão.

(Eu)- Yugyeom?

(Yugyeom)- S/N  desculpa te atrapalhar agora, mas eu te mandei várias mensagens, te liguei e você não visualizou nem atendeu. Tive que vir...

(Eu)- Eu estava dormindo e quando acordei fui tomar banho, aconteceu alguma coisa?

(Yugyeom)- Aconteceu. Houve um acidente na rodovia principal da cidade entre um ônibus e um carro. Não sei as circunstâncias, mas o diretor ligou pedindo reforços. Parece que várias pessoas estão em estado grave e algumas precisam ser operadas. Os médicos de plantão não estão dando conta. Estou indo pra lá agora.

(Eu)- Eu vou junto!

(Yugyeom)- Mas você está bem?

(Eu)- Eu to ótima, me dá só um minuto- eu saí correndo pra dentro de casa, me troquei, peguei o celular e o jaleco.

Pegamos o metrô e em alguns minutos estávamos em frente ao hospital. Ambulâncias chegavam e saíam a todo momento. 

(Eu)- eu vou ficar na emergência, tudo bem pra você?

(Yugyeom)- Ok. Vou auxiliar lá dentro e chamar sua equipe pra te acompanhar.


Notas Finais


Hum... será que esse capítulo foi um gancho para um novo clímax? Hahshshsw


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